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Universidade como diversidade: identidade, atores e agendas

A Universidade Federal do Pará – UFPA, comprometida com os valores


éticos e políticos da democracia, da cidadania, da justiça e da inclusão social,
promove este seminário com o objetivo de aprimorar a política de assistência
estudantil e, ao mesmo tempo, elaborar uma agenda de atenção ao estudante,
comprometida com o bem-estar das diferentes identidades socioculturais com
presença nos seus espaços institucionais. Neste sentido, os compromissos com
a inclusão social, envolvem: i - o ingresso na universidade preferencialmente por
meio de processos que valorizam as ações afirmativas, sem prejuízo à outras
modalidades; ii – desenvolvimento de programas de estímulos à permanência do
discente na universidade, por meio da oferta de bolsas e outros recursos
indispensáveis ao apoio estudantil e, iii - adoção de uma política de
pertencimento universitário capaz de ampliar os espaços de participação e de
melhorar os circuitos de convivência social.
Em uma quadra histórica marcada por ataques à democracia, por
desrespeito a dignidade humana, por uma onda de violência insana e pelo culto
à intolerância, a Universidade precisa desfraldar suas bandeiras históricas para
se erguer como um arrimo contra essa vaga conservadora que pretende impor
ao povo brasileiro uma agenda econômica, social e política que atenta contra os
fundamentos da nossa república.

- A igualdade de direitos é uma importante conquista civilizatória, organiza uma


comunidade cívica mais solidária e equilibrada. Todavia, precisamos reconhecer
que a padronização uniforme de direitos penaliza mais aqueles que
historicamente foram tratados como desiguais, como diferentes, como não
pertencentes.

- A igualdade perante a lei não é suficiente para assegurar a apropriada proteção


e a adequada justiça para todos. É necessário adotar o princípio da equidade
como parâmetro para assegurar a justiça, reconhecendo as diferenças e as
particularidades.

- As ações afirmativas são políticas estratégicas de inclusão social e de


pertencimento. Cumprem uma função instauradora de direitos e de combate as
discriminações. Institui e reconhece, sobretudo, o direito de oportunidade e de
identidade.

A luta pelo direito a diversidade e à convivência plural não está dissociada


da defesa do Brasil e do pacto social consignado em nossa Constituição Federal
em vigor. Somos uma pátria soberana e livre que tem no seu povo a fonte
suprema do poder político. A UFPA não declina desse compromisso e por isso
defende:
1. A revogação da emenda Constitucional nº 95/2016 que ao instituir o
novo regime fiscal, proíbe o investimento público em demandas da
sociedade ao mesmo tempo, que reserva facilidades para os agentes
do capital financeiro;
2. Respeito a autonomia das universidades e a recomposição
orçamentária para que estas instituições cumpram a missão social
constitucionalmente atribuída;
3. Adoção das diretrizes da ação afirmativa para os processos de
distribuição das bolsas no âmbito do ensino, da pesquisa e da
extensão;
4. Correção dos valores das bolsas para 70% do Salário Mínimo;
5. Construção de espaços reservados ao lazer, ao descanso e ao bem
estar dos alunos;

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