Uma observação pertinente sobre este ponto diz respeito ao fato de que
até maio de 2008 o STF entendia que se a lei ou o ato normativo fosse de
efeito concreto, não era possível se valer da ADI em virtude da falta de
generalidade e abstração. Entretanto, tal entendimento foi modificado com o
julgamento, em sede liminar, das ADI’s nº 4.048 e 4.049. Assim, atualmente o
STF admite ADI contra espécies normativas primárias, ainda que estas tenham
efeitos concretos.