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IMPUNIDADE

Impunidade é a qualidade ou particularidade de impune ou algo que admite a tolerância


ao crime1. É uma realidade que se enquadra em direito penal e estuda-se num âmbito ou
numa posição oposta que é punibilidade que passamos a descrever abaixo o que é.

PUNIBILIDADE
Introdução
Esta última categoria analítica do facto punível pode ser vista em duas perspectivas.
Punibilidade em sentido amplo que são todas as condições que concorrem para
fundamentar uma responsabilidade jurídico-penal do agente. Por isso é que se diz que
acção, tipicidade, ilicitude e culpa são categorias analíticas da punibilidade.
E depois, punibilidade em sentido estrito ou condições de punibilidade. Dentro das
condições de punibilidade, vê-se que elas só têm um elemento comum, embora surjam
com várias designações e com várias fundamentações, elas estão ligadas por um elemento
comum, que é uma ideia negativa: são condições que se verificam mas que se situam fora,
para além destas categorias de tipicidade, de ilicitude e de culpa. É algo exterior a essas
categorias. Mas são condições de punibilidade que concorrem para fundamentar
concretamente uma responsabilidade jurídico-penal do agente.

Condições objectivas de punibilidade

Estas condições dividem-se em dois grupos:


1) Condições positivas de punibilidade: são aquelas que se têm de verificar, que têm de
existir para que o agente seja punido;
2) Condições negativas de punibilidade: são aquelas que não se podem verificar para que
o agente seja punido.

Condições positivas de punibilidade


Uma condição objectiva de punibilidade é a propósito da punibilidade do facto tentado,
ou sejam, a tentativa regra geral, só é punível se ao facto consumado corresponder uma
pena superior a três anos de prisão.

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Dicionário online de português
Portanto, pode haver tipicidade do facto tentado e essa tentativa ser ilícita e culposa; mas
faltar a condição objectiva de punibilidade que é o crime consumado ter uma moldura
penal superior a três anos.
É condição objectiva de punibilidade por facto tentado que o crime, a ter sido consumado,
tivesse uma pena superior a três anos, a não ser que a lei diga expressamente o contrário.
Ainda se tem dentro das condições positivas de punibilidade que se refere à aplicação da
lei portuguesa a factos praticados no estrangeiro, em sede de algumas alíneas, é condição
de aplicabilidade da lei penal portuguesa o facto de o agente ser encontrado em Portugal.
Outra condição é o crime de participação em rixa, em que o tipo do ponto de vista
objectivo e subjectivo está preenchido a partir do momento em que uma pessoa toma parte
numa rixa de duas ou mais pessoas, contudo, esse facto típico poderá não ser punível,
para o ser, é necessário que dessa rixa resulte a tal ofensa corporal grave ou a morte, isso
é uma condição objectiva de punibilidade.

Condições negativas de punibilidade

São aquelas condições ou circunstâncias que não podem verificar-se sem que o agente
seja punido não obstante o agente ter praticado uma acção típica, ilícita e culposa.
1) Causas de isenção da pena

Têm diferentes fundamentos e podem ser causas de isenção pessoais ou materiais:


- São causas de isenção pessoais, aquelas que se ligam à própria pessoa do agente;
- E materiais as que se ligam ao facto praticado.

Para alguns autores a desistência é uma causa pessoal de isenção de pena. Para outros, a
desistência não é vista na pessoalidade e portanto não será uma causa pessoal, mas tem a
ver com o próprio facto, portanto uma causa material de isenção.

Qual é o fundamento da desistência?


Alguns autores, nomeadamente Roxin não Vêem a desistência uma causa de isenção de
pena, portanto fazendo parte da punibilidade em sentido estrito, mas vêem-na como uma
causa de exclusão de culpa.
Mas há autores que dizem que o que fundamenta este regime da desistência da tentativa
e de ficar impune dessa tentativa de que o agente voluntariamente desistiu é algo
diferente.
Existem várias teorias, desde logo a teoria primial que diz que por uma razão de política
penal (ou criminal) o facto de o agente saber que desistindo voluntariamente da tentativa
do crime que decidiu cometer não será punido, isso funciona em relação a ele como um
prémio e leva-o a auto-suspender a execução do crime, logo, fará diminuir a
criminalidade, ou fará diminuir o número de crimes.
De qualquer forma, e por uma razão da teoria dos fins das penas, justifica-se a não punição
da desistência voluntária da tentativa, porque quer da óptica da prevenção geral, quer da
óptica da prevenção especial, não existem razões para responsabilizar criminalmente
alguém que acabou por voluntariamente desistir da prática de um crime.
Portanto, do ponto de vista da prevenção geral e mesmo da prevenção especial, se a pessoa
por si própria, voluntariamente, desistiu de prosseguir na execução criminosa, não há
fundamento para se responsabilizar criminalmente o agente.

Quanto à desistência e dentro dos autores que consideram que a desistência se filia em
sede de punibilidade em sentido estrito como causa de isenção da pena:
Uns autores, vêem a desistência com um enfoque objectivo no facto praticado, ou seja, o
agente já está a praticar actos de execução de um crime que decidiu cometer, mas auto-
suspende a execução, ou evita a consumação, e neste sentido a valoração é o aspecto
positivo da actuação fáctica, ou seja, o não desenvolvimento, a não prossecução de actos
lesivos do bem jurídico tutelado pela norma penal, e nesse sentido fazem entroncar a
desistência como uma causa de isenção material.
Outros autores, mediante o carácter voluntário da desistência, dizem que é relativamente
à pessoa, o mérito da pessoa que de alguma forma resolve auto-suspender a execução; ou
tendo já desenvolvido toda a execução evita a consumação típica. Consequentemente
atiram a desistência para uma causa de isenção pessoal da pena.
2) Causas de extinção da responsabilidade jurídico-penal
Uma causa de extinção da responsabilidade jurídico-penal é a morte do autor do facto.
Neste sentido, como a responsabilidade penal é pessoal e intransmissível, não há
possibilidade de fazer um incidente de habilitação de herdeiros, e, consequentemente,
morto o autor do facto, cessa a responsabilidade jurídico-penal, ela não é transmissível
por morte.
Para além da morte do autor (do agente da infracção) existem outras causas de extinção
da responsabilidade jurídico-penal:
- Prescrição do prazo do procedimento criminal;
- Caducidade do exercício do direito de queixa, no âmbito dos crimes semi-públicos e
particulares;
- Prescrição da pena.

3) Condições de procedibilidade (ou procedência) criminal


No âmbito das condições de procedibilidade também relevam alguma irresponsabilidade
do agente em sede de punibilidade em sentido estrito, ou seja, tudo aquilo que está para
além da prática, pelo agente, de uma acção típica, ilícita e culposa.
Em processo penal, ao distinguir a natureza dos crimes, entre crimes semi-públicos e
particulares, que nestes dois últimos é necessário para o desenvolvimento e prossecução
do processo criminal:
- Nos casos dos crimes particulares, queixa e acusação;
- Nos casos dos crimes semi-públicos, a queixa.

São estas as condições de procedibilidade do processo criminal, que culmina com a


prática de uma efectiva punição. Assim, se quem é titular do direito de queixa não quer
exercer esse direito, então não é pelo facto de o agente ter praticado um facto típico, ilícito
e culposo que ele vai ser punido, porque efectivamente falta uma condição de
procedibilidade.
Posto até aqui podemos afirmar que existem aquelas situações que excluem ou alimentam
a impunidade tais como: anomalias psíquicas, menoridade e amnistia (indulto).
Bibliografia
Apontamentos de Direito Penal português sem fronteiras
Constituição da República de Angola de 2010
Dicionário online de português

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