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Patamares

(F. A. Romanelli)

Espalhado no patamar da entrada. Como o transbordo de água da rega, que vaza, no canto
escuro do alpendre, do prato sob o vaso de espadas de São Jorge e Comigo ninguém pode.
Contorna degraus. Atravessa em silêncio a fresta do portão. Passa pela calçada. Corre pelo meio-
fio e cintila à luz do poste. Filete líquido, desapercebido. Não fosse pelo fato de ser viscoso,
vermelho-quase-negro. E brotasse da faca encravada no peito do homem estirado à porta.

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