. INTRODUÇÃO
No atual estagio do desenvolvimento da educação brasileira muito foi acrescentado
nos quesitos legislação, fundamentação e procedimento da educação básica posto
que o controle educacional seja feito pelas instituições publicas instituídas.
Com o passar dos períodos ditos sócio históricos, muito se tem produzido em
educação, um amalgama de teorias e ideias permeia este ramo do conhecimento.
Assim compreender e conhecer estas teorias são fundamentais. Tanto para o
cidadão enquanto membro de um determinado grupo, ainda mais para profissionais
ou futuros profissionais.
Não há que se construir algo sólido e duradouro apenas com leis instituídas, mas
sim com trabalho e estudo.
curriculo
Isto sendo posto para apreciação descobre-se que quando o currículo caminha
concernente dos anseios e questionamentos do educando e da sociedade em que
este está inserido ele se torna mais que uma ferramenta, se torna um subsidio
indispensável. Currículo não é apenas um documento que contemplam as
disciplinas e sim toda a ação, todo o percurso percorrido por todos os envolvidos
no sistema educacional, família, comunidade, professores, alunos, governo
federal, governo estadual e também os representantes municipais, todas as pessoas
envolvidas no processo educacional, de certa forma elabora, organiza e legitima.
Todos os saberes e conhecimentos estão ligados a politica e a cultura, trabalhando
o currículo, trabalha-se o saber do cotidiano onde se transforma em saber
cientifico.
Ele hoje possui a opção de flexibilidade sendo ele de adaptação grande porte, e a
adaptação de pequeno porte. Grande porte seria, quando a escola precisa fazer
alguma manutenção, construir alguma coisa, reformar algo, enfim algo que não
depende do professor em sala de aula, mais sim de uma estrutura ampla. Adaptação
de pequeno porte significa, quando o professor poderá fazer suas próprias
adaptações curriculares no contexto e no cotidiano de sala de aula.
A composição do currículo “traz uma base nacional comum, onde garante uma
unidade nacional, para que todos os alunos possam ter acesso aos conhecimentos
mínimos”. Quer dizer, todos os alunos independentemente de qual cidade, venham
a ter os mínimos conhecimentos. E a parte diversificada é a opção a qual possa ser
implantada a realidade regional e local.
Resumo xii DINIZ, Sirley Nogueira de Faria. O uso das novas tecnologias em sala de Aula Belo
Horizonte, 2001, 162 f. Dissertação( Mestrado em Engenharia de Produção)- Programa de pós-
graduação em Engenharia de Produção. UFSC, 2001. Essa dissertação, caracteriza-se por uma
abordagem conceituai a respeito dos diversos recursos de ensino utilizados nas salas de aula e
da inclusão das novas tecnologias, como mais uma ferramenta a ser implementada no
processo ensinoaprendizagem. É muito importante que os educadores possam visualizar quais
são as reais tendências para o futuro e estejam conscientes para participarem desse processo
ensino-aprendizagem, numa sociedade globalizada e informatizada. Não oferecer acesso aos
novos recursos tecnológicos é omitir o contexto histórico, sóciocultural e econômico,
vivenciado pelos profissionais da educação e educandos. Demonstra e analisa, através de uma
extensa, minuciosa e cuidadosa pesquisa, o impacto que as novas tecnologias tem
revolucionado no mundo escolar e de como elas estão modificando o modo de pensar e agir
das pessoas envolvidas no processo .
desenvolvimento
O uso do computador como de qualquer outra tecnologia, exige do educador uma reflexão
crítica sobre o valor pedagógico da informática, bem como sobre as transformações no futuro
da educação. Assim, os professores vêem-se forçados a confrontar suas idéias e verdades com
uma nova realidade, iniciando um processo de profunda mudança em seu fazer pedagógico,
processo este que não é, de forma alguma, isento de contradições, de idas e vindas. O aluno,
por sua vez, tem de fazer suas próprias mudanças de paradigmas concernentes ao uso dessas
novas tecnologias, pois, sabe-se que o ensino tradicional da transferência de conhecimento
como prontos, como pacotes, terá de ser substituído. O aluno passa a ser o responsável pela
aquisição e produção do seu próprio conhecimento. O estudante passa a ser o protagonista ao
invés de simples assistente ou expectador. Ele se confronta, se desafia. O prazer da descoberta
por meio da aprendizagem é mais motivador e a tarefa mais agradável, prazerosa e eficaz. Os
alunos passam a pensadores e pessoas capazes de resolverem problemas. Para exemplificar,
podemos citar como a tecnologia lhes oferece um ambiente conceituai no qual eles podem
coletar informações, organizá-las, visualizá-las, ligar e descobrir relações entre fatos e eventos.
Podem ainda usar tecnologia para comunicar suas idéias a outros, para discutir e criticar suas
perspectivas, persuadir e ensinar outras pessoas e para acrescentar níveis maiores de
compreensão a seu conhecimento em expansão. Quando os alunos se comunicam com
pessoas de lugares estranhos e distantes deles, eles começam entender, apreciar e respeitar as
diferenças e similaridades culturais, lingüísticas, políticas, ambientais, geográficas. Sua visão de
mundo e de seu lugar no mundo mudam e o conteúdo do currículo torna-se atual, relevante e
integrado a partir de uma perspectiva multidisciplinar e global. 41 A adogão -da nova-
tecnologia não é fáciLao„professor que viveu a infânr.ia ^ adolescência dentro de quatro
paredes de uma sala de aula, recebendo os conteúdos através de um professor autoritário que
transfere os conhecimentos baseados apenas em sua óptica, mas, para os alunos de hoje, a
coisa é diferente e se torna mais fácil, pois, ela está acontecendo na sua geração, na sua era./
Cabe à escola, então, preocupar-se com o conteúdo de ensino, para atender a esta desafiadora
evolução de informática, dessa nova tecnologia. A escola deve e precisa mudar
continuadamente para ajustar-se à sociedade na qual está inserida. Como a tecnologia da
informação é atualmente a força direcionadora da nova economia e cultura, faz-se necessário
que ela seja incorporada aos currículos, através de uma forma bem significativa. Os
professores sabem que toda a filosofia do aprendizado mudou muito e a maneira como os
alunos são ensinados, os tipos de habilidades adquiridos em sala de aula, hoje, são bem
diferentes da metodologia e do currículo de anos atrás. A preocupação maior porém, deve ser
de como a tecnologia se enquadra na estrutura curricular e instrucional de uma maneira
enfática como demonstra os PCN(parâmetros curriculares nacionais). A tecnologia é mais
poderosa, quando utilizada com abordagens construtivistas de ensino, que enfatizam mais a
solução de problemas, o desenvolvimento de conceitos e o raciocínio crítico do que a simples
aquisição de conhecimento factual.