Forja de Lume
quinta-feira, 7 de novembro de 2013 Forja de Lume
Nábia
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Normalmente considerada como uma Deidade fluvial, fruto da etimologia que faz derivar este
teónimo da raiz indo-europeia, que traduz a ideia de algo que escorre, desliza, flui. O facto de o seu
► 2014 (15)
nome surgir em inscrições localizadas nos cimos dos montes, longe de rios, leva a que seja posta em ▼ 2013 (33)
dúvida o seu carácter aquático. Poderia, mesmo assim, estar relacionada com a ideia de humidade,
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Traduz-se como:
"À Excelente Virgem Protectora e Ninfa dos Danigos NABIA CORONA uma vaca um boi
A NABIA um cordeiro
A IUPITER um cordeiro um vitelo
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01/09/2018 Forja de Lume: Nábia
A ...URGUS um cordeiro
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A ...DA uma cornuda
Procederam-se aos sacrifícios para ao ano e no santuário no quinto dia dos idos de Abril sob os
cônsules Largus e Messalinus sendo ordenantes Lucretius Vitalinus, Lucretius Sabinus, Postumius Selecionar idioma
Peregrinus"
Tecnologia do Tradutor
Esta é uma das inscrições nas quais se pode observar o rito indo-europeu do suovetaurilia - Su,
suíno, Ove, ovino, Taur, taurino: sacrifício triplo de um suíno, um ovino e um bovino a três Deidades Acerca de Visualizações
representativas das três funções indo-europeias, que são, respectivamente e por ordem crescente na mim
hierarquia:
- a Fertilidade;
- a Guerra; 34,675
- a Espiritualidade propriamente dita (Sabedoria, Magia e Justiça).
Endovélico
Ao que parece, NABIA CORONA representa neste sacrifício a primeira função indo-europeia, uma
Ver o meu
vez que os animais que se lhe oferecem são bovinos; os adjectivos que lhe são aplicados – como perfil completo
«Excelente», que é «Optimus», associado no ritual romano a JÚPITER – e o facto de aparecer à
cabeça do texto contribuem para que se torne sólida a possibilidade de NABIA CORONA ser uma
Deidade da Soberania.
O epíteto CORONA pode significar Coroada, o que se coaduna bem com uma Deidade Soberana, ou Visitors
pode por outro lado relacionar-se com o teónimo CORONUS.
CORONUS, a quem é consagrado um voto registado numa epígrafe de Serzedelo, Guimarães, onde
teria existido uma cidade de nome Pedrauca, pode ser ou um Deus do Trovão, segundo a etimologia
que deriva este teónimo do Celta Bretão Curun, ou então um Deus Guerreiro inspirador das hordas Lusitaniae Castrum
de combatentes, isto com base na etimologia.
De qualquer modo, não pode deixar de causar alguma perplexidade o facto de parecerem existir aqui
duas NABIAS, uma da primeira função, outra da segunda, já que uma delas, a que tem o epíteto de
CORONA, recebe uma vaca e um boi, enquanto à outra, sem epíteto, é-lhe oferecido um ovino,
vítima normalmente ofertada às Deidades da segunda função indo-europeia. Podemos, por isso, pôr
a hipótese de NABIA ser como BAND, mais um tipo de Entidade do que uma Entidade particular
propriamente dita. Assim, se explicaria a designação de Ninfa aplicada a esta potência, talvez como
noutros casos se aplica o termo Deus a certos Numes paleo-hispânicos.
Entretanto, a propósito desta última hipótese apresentada, Nava parece ser o termo que os Eslavos
pagãos aplicam ao mundo dos Deuses e das almas.
Origines Art
O urso poderia ser um dos símbolos de Nábia, representando a realeza.
Fontes: Wikipédia
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