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01.

* Eclesiologia

I. A IGREJA É A REUNIÃO TOTAL OU PARCIAL DOS FILHOS DE DEUS AO REDOR DE JESUS


CRISTO.

1. O significado do vocábulo “igreja”- paralelo ao vocábulo grego ekklesia, composta de ek = de, de


dentro de; mais klesia = chamados, que ganhou o sentido de “chamados para fora”.

2. O significado do conceito grego – assembléia. As cidades nos tempos bíblicos antigos tinham uma
vida autônoma sendo governadas por um rei seu, e eram cercadas por muros. Quando havia algum
assunto de interesse geral da cidade, negócios, guerras, moral, etc., convocava-se à porta da cidade
(Rt.4:6) os responsáveis por essa, e assim decidiam o que haveriam de fazer. Era uma reunião,
assembléia de convocados para tratar de determinados conceitos ou negócios.

3. O significado cristão da palavra – Jesus está reunindo à porta do mundo aqueles que se submetem a
Ele para fazerem cumprir o Seu propósito. São os crentes que vão cuidar da causa de Cristo e que vão
influenciar os outros no mundo. Neste sentido, o crente é líder no mundo. Nós somos a assembléia de
Deus – o grupo que Jesus convocou para decidir as coisas deste mundo. Conforme Mt. 16:18 a
assembléia do diabo (seus líderes) não vai prevalecer contra Deus.
A declaração de que “as portas do inferno (gr. Hades) não prevalecerão contra ela” tem seu
fundamento no fato de que esta comunidade vincula-se ao Cristo ressurreto, como vencedor da morte.
A igreja é a causa de Deus por intermédio da qual vence o mundo. A igreja é fundamentada numa
convocação que só Deus pode revelar. É uma entidade que o mundo não pode apalpar pois é espiritual,
é o Corpo de Cristo. Só aqueles que são nascidos de novo é que podem pertencer a esta entidade. É
uma entidade intocável; é a Noiva, a plenitude de Cristo (Ef. 1:23).

A. A IGREJA É A REUNIÃO DE CRENTES

A palavra reunião anula vários conceitos errados de igreja:

(1) Igreja não é prédio, nem templo.


(2) Igreja não é denominação.
(3) Igreja não é individualizada. Anula qualquer conceito de isolamento, pois é um grupo de pelo
menos dois. Portanto, um indivíduo não é uma igreja.

02. * A Igreja é a reunião total ou parcial dos filhos de Deus ao redor de Cristo

Em Atos, como em Paulo, ekklesia indica em primeiro lugar a totalidade dos cristãos que vivem e
se encontram num lugar específico: a comunidade primitiva em Jerusalém (At.5:11; 8:1; 11:22; 12:1,5), a
igreja em Antioquia (At.13:1), e outros lugares que Paulo visitou a fim de nomear presbíteros, ou, como
pastor, oferecer encorajamento (At.14:22,23 ; 15:41; 16:5). Atos 20:28 caracteriza a ekklesia como ekklesia
tou theou, “a igreja de Deus”, uma idéia que pode ser subentendida no livro inteiro. Ela vem a ser isto, através
do Espírito, que incorpora na igreja os membros individuais. É o Espírito quem move a igreja, quem a equipa
(At.1:5,8; 2:4 e segs.; cf. 4:31 e segs.), e pôr amor de quem ela é atacada e perseguida (7:55 e segs.).
Em Atos, também a igreja é uma só, em última análise, muito embora somente aparece conforme se
reúne em lugares específicos (cf.14:27). Isto, porém, sempre subentende a totalidade. Como no AT (cf. 7:38,
que se refere a Israel no período do deserto), a ekklesia se compõe daqueles que seguem a chamada de Deus,
que se reúnem (cf. o synagein de 14:27) e, mesmo assim, ainda depois da reunião, continuam a reter a sua
qualidade de ekklesia. É uma só, em todo o mundo, e, ao mesmo tempo, é plenamente presente em todas as
assembléias individuais. Há identidade qualitativa entre o sing. e o plural. Lucas, portanto, pode falar no sing.
igualmente da igreja em geral (At.8:3) e da ekklesia “por toda a Judéia, Galiléia e Samaria (9:31). O emprego
da palavra em At.19:32, 39-40, para a assembléia tumultuosa em Éfeso demonstra que Lucas tem pleno
conhecimento, ao mesmo tempo, do sentido grego da palavra.

A igreja como reunião exige três compromissos:

a. Exige um compromisso coletivo com a Pessoa de Jesus Cristo. Forma um Corpo onde Jesus é
o Cabeça. Um grupo de pessoas que se colocam debaixo do Senhorio de Cristo.
b. Exige um compromisso de interdependência com o Corpo de Cristo. A Igreja é um grupo de
pessoas que dependem uns dos outros. Sou guardador de meu irmão. Ninguém vai a Igreja
somente ou apenas para dar alguma coisa para Jesus, mas também para dar aos outros.
c. Exige um compromisso coletivo com o conjunto de ordens de Cristo. A Igreja local é a única
possibilidade no mundo para cumprir os mandamentos de Jesus Cristo.

B. A IGREJA É SÓ E TÃO SOMENTE DE CRENTES.

É uma convocação só para crentes.

Não há na igreja lugar para o incrédulo (2 Co.6:14-18). Não há lugar na igreja para quem não se
submete a Deus. Há o perigo do incrédulo se sentir bem na igreja (cantar junto, gostar do coro, etc...) e até sair
aliviado.

03. * Eclesiologia

Quando há santidade na igreja, o pecado é naturalmente expelido, mas quando a santidade é menor,
suporta o pecado. Portanto, se o incrédulo sente-se bem na igreja, revela menos santidade do grupo. A estratégia
de Satanás é aproximar cada vez mais a Igreja dos padrões do mundo ( música, roupas, linguagem, etc...)
Não há lugar na igreja para a evangelização – existe a responsabilidade de evangelizar. Partindo-se
do princípio que a igreja é a reunião de crentes, não há motivo para evangelizar-se nela, pois nem há nela, a
igreja, lugar para o incrédulo.
Igreja é uma reunião privativa – pode ser vista por qualquer pessoa, mas nào é aberta ao público
basicamente. A assembléia não era para quem quisesse, mas só aos convocados que cumpriam os requisitos.

C. A IGREJA É A REUNIÃO EM QUALQUER LUGAR DE QUALQUER NÚMERO DE


CRENTES (Mt.18:20).

Onde - pode ser em qualquer lugar, contanto que seja um lugar definido, visível.
Dois ou três - com qualquer número de pessoas, mas exige um compromisso mútuo.
Jesus - devem estar reunidos em função de Jesus.

D. A IGREJA É CONSTITUÍDA TÃO SOMENTE DE CRENTES EM FUNÇÃO DE JESUS


CRISTO.

A Igreja se reúne para tratar das coisas do Senhor e volta para o mundo para evangelizar. Se surgir
problemas, volta para o Senhor, fortalece-se e volta para o mundo.
a. Adoração: reúne para adorar o seu Senhor. Prostra-se diante dEle.
b. Confissão: a Igreja sai para ministrar no mundo e fracassa; deve voltar e suplicar o perdão do
Senhor. O acúmulo de pecados tira o poder da Igreja e a ceia é própria para isso (1 Jo.1:7).
c. Direção: Ele é o Cabeça e tem que nos dirigir. Deus Se preocupa com a Igreja e quer dirigi-la.
d. Instrução: além de mostrar o caminho, diz como proceder.

04. * Eclesiologia

CONCLUSÕES PRÁTICAS

Devemos ser uma benção na Igreja local. Antes de criticá-la devemos perguntar a nós mesmos:
“Quantas pessoas já levei a Cristo que estão batizadas e estão crescendo?”
Culto é adoração ao Senhor e não deve concentrar-se no incrédulo (hinos para ele, mensagem para
ele, etc...) Está havendo reunião evangelística na Igreja porque os membros não estão evangelizando.
Pessoas podem se converter com qualquer tipo de sermão, pois salvação é revelação.
Ceia – deve ser dada àquelas pessoas (salvas) que têm compromisso uns com os outros quando há
vivências. Para aqueles que têm laços, atitudes e relações uns com os outros. Deve ser com confissão de pecados
e reflexão.
Falar que é do Corpo de Cristo e não se dar à Igreja local não adianta.

Quando você for à Igreja leve duas coisas:

a. Leve um conceito (título) de Deus. Ex.: Deus bondoso, disciplinador, misericordioso,


soberano, etc... e adore esse Deus.
b. Leve um sacrifício espiritual (de louvor). Leve um coração cheio de gratidão (por todas as
coisas). Leve algo que custe alguma coisa (pode ser dinheiro).
05. Igreja, Entidade Espiritual

II. A IGREJA, SENDO UMA ENTIDADE ESPIRITUAL, ESPELHA EM UMA DETERMINADA


LOCALIDADE O PRÓPRIO DEUS E SEUS PROPÓSITOS.

A Igreja é basicamente uma entidade espiritual e consequentemente está diretamente ligada a Deus. É o
veículo de comunicação de Deus. É o sacerdócio do mundo (intercede). A Igreja é o Corpo visível de Cristo no
mundo. O grupo de pessoas que formam a Igreja deve refletir o próprio Deus.

1. A Igreja tem Origem Divina

“Eu (Jesus) edificarei a minha Igreja”. - Mt.16:18

EU - a base da Igreja é a Pessoa de Cristo.


EDIFICAREI - de pedra, alicerce. Pedra de convocação – “desta pedra eu edificarei a minha
Igreja”.
A – única.
MINHA - dEle (Jesus). A Igreja pertence e existe para Jesus.
IGREJA – convocação. A Igreja partiu de uma iniciativa divina e não de homens.

Por ter a sua origem no coração de Deus, deve refletir o Seu plano.

2. A Igreja tem uma Natureza Divina (2Pe.1:4 ; Ef.3:19)

É co-participante da própria natureza de Deus. É a própria Natureza de Deus comunicando-se


ao mundo. Pode ser tomada de toda a plenitude de Deus. A Igreja é o reflexo de Deus no mundo.

3. A Igreja tem um Ministério Divino (Ef.3:1-12 ; 6:12 )

a. A Igreja é o instrumento que Deus está usando.


b. É testemunha da sabedoria de Deus agora, diante dos principados e potestades.
c. É o testemunho que Deus é verdadeiro. A Igreja deve assumir este papel conscientemente, deve
ser guerreira. É o braço direito de Deus na luta contra o mal.

4. A Igreja tem uma Constituição Divina (Ef.1:22-23)

a. A Igreja é a complementação da obra - nós somos o despojo.


b. A Igreja é a recompensa do Seu sacrifício (Is.53:11). É o presente de Deus. A Igreja é a coroa e
o galardão de Jesus.
c. A Igreja é a forma de Deus colocar todas as coisas sujeitas a Cristo.

06. Eclesiologia

5. A Igreja tem um Destino Divino (Ap.21)

Há uma identificação entre a Igreja e a Nova Jerusalém.

a. A Igreja é o Corpo de Cristo.


b. Está em pleno gozo nEle.

A. A IGREJA REFLETE A UNIDADE DE DEUS (Jo.17:18-26)

É impossível a Igreja universal atuar no mundo, mas a Igreja local é o instrumento que Deus está usando
para efetuar a Sua obra. Não podemos contribuir para a Igreja universal sem passar pela Igreja local.. Os
mandamentos de Jesus são todos mandamentos visíveis.
Em Jo.17:18-26 – a oração de Jesus é que os membros da Igreja sejam um no Senhor para que o mundo
creia. O mundo nem sabe que existe a Igreja universal, mas vê a maneira como os crentes se tratam uns aos
outros hoje.
A Igreja local deve refletir no mundo o que é verdadeiro na Igreja invisível. Qualquer mandamento de
Jesus Cristo no Novo Testamento não pode ser cumprido por esta Igreja. Tudo o que Deus falou no sentido
absoluto é verdadeiro na Igreja universal. O fato do reflexo estar embaçado não muda a Deus.

B. A IGREJA REFLETE UM DEUS ATUANTE (Rm.12:4,5 ; 1Co.12:12-27 ; Cl.1:18 ; 2:18,19)

Uma igreja se move pelos impulsos do Senhor. Reside nEle toda a capacidade de ordem, de controle,
todo o direito de orientação e suprimento. A Igreja deve refletir um Deus que trabalha. A Igreja deve mostrar ao
mundo que Deus está atuando nela.
A obra de Deus que faz é Deus, só podemos cooperar com Ele se fizermos o que Ele mandar. Se
tirássemos Deus de todas as atividades da Igreja, mudaria alguma coisa? Todo o programa deveria ser um
impulso de Deus (Ex.: coral, pregação, etc....) Se a Igreja é de Deus, o desenvolvimento deve ser obra dEle. Deve
existir na Igreja coisas que o mundo não pode explicar.
Consideração pelos demais membros do corpo. Posso não concordar doutrinariamente com irmãos no
corpo de Cristo, mas isto não me dá o direito de deixar de amá-lo. É impossível romper o vínculo. O amor não
exclui a doutrina. Ex.: mesmo que o meu irmão ( na carne) me envergonhe, ele não deixa de ser meu irmão.
Temos o direito de discordar, mas não deixar de amar.

C. A IGREJA REFLETE UM DEUS APAIXONADO (Ef.5:22-32 ; Ap.22:17)

Cristo = o Noivo ; A Igreja = a Noiva.


A maior lição do texto de Ef.5:22-32 é Cristo e a Igreja. Jesus deu tudo e fez tudo pôr Sua noiva. Suporta
o próprio desleixo da noiva, mas a ama apesar disso. O mundo não sabe que Deus o ama. O mundo tem que
verificar o amor de Deus por meio do amor da Igreja. Nós somos testemunhas, reflexo, espelho do amor de Deus.
07. A Igreja como Corpo de Cristo é indivisível

Ap.22:17 – as nossas reuniões e cultos deveriam ser um “namoro” com o noivo. As carícias que Ele
deseja é o nosso sacrifício de louvor. Estamos na época da preparação para o casamento (noivado). Devemos
como noiva, desejá-Lo, adorá-Lo, alegrá-Lo, tratando de tudo sobre o casamento.

III. A IGREJA COMO CORPO DE CRISTO É INDIVISÍVEL

A. Na sua composição final, nada pode afetar a Igreja universal

A Igreja como corpo é indivisível. Corpo que ultrapassa as duas barreiras: tempo e espaço. Em qualquer
tempo e espaço em que a pessoa se converte, ela passa a pertencer ao Corpo de Cristo. Ninguém pode colocá-la
nem tampouco tirá-la, pois é obra unicamente de Deus. Nada pode afetar esta unidade do Corpo de Cristo. O
problema do ecumenismo é tentar trazer esta união para a terra.
Nada pode afetar o Corpo de Cristo no sentido universal (1Co.12:12,13 ; Rm.6:3-5). O Senhor conhece os
que Lhe pertencem.
A crítica de que as denominações dividem o Corpo de Cristo é inverídica, pois na esfera universal, mesmo
que queiram, as denominações não podem dividir o Corpo de Cristo.
O excluir no tratamento crentes de outros grupos evangélicos é uma atitude condenável (1Co.11:20-26).
Mas, mesmo o não reconhecimento de outro como irmão em Cristo não causa divisão na Igreja universal.

B. Em caráter determinante, nada pode justificar divisão na Igreja local (1Co.1:10-13 ; 3:3-9).

Aqui quando Paulo fala de divisão, está falando de uma Igreja local (Corinto). Uma Igreja local pressupõe
uma união. Na igreja local não pode haver divisão, mas mesmo neste sentido as denominações não dividem o
Corpo de Cristo. Na Igreja universal não deve e não pode haver divisão. Basicamente, as denominações não
causam mal ao Corpo de Cristo, tanto no aspecto espiritual como material. A crítica às denominações vêm de
pessoas que não querem compromisso com ninguém. As denominações não foram originadas para brigarem entre
si ou serem contra os que pensam de outras maneiras. Mesmo no caso de exclusão, não afeta a Igreja universal;
simplesmente o que se faz é separar aquele que não é parte do Corpo de Cristo (considerar gentio e publicano).
Toda a disciplina da Igreja é temporal, porque visa ganhar o membro, e não perdê-lo. Neste caso não houve
divisão, mas disciplina.

C. Admite-se que existe separação em grupos de crentes para a realização de obras diferentes.

Serviço de caráter diferente (At.6:4) – Escolheram alguns que iam servir às mesas e outros que iriam se dedicar
à oração.

08. Eclesiologia

Serviço de objetivos diferentes (Gl.2:7,8) – O Senhor separou Pedro para os judeus e Paulo para os gentios.
Serviço com os dons diferentes (Rm.12:4-8 ; 1Pe.4:10) – Deus dá capacidades diferentes para as pessoas.
Serviço de opiniões (critérios) diferentes (At.15:36-41) – Esse rompimento não foi maléfico. Eles tinham
opiniões diferentes, mas um não ficou contra o outro.
Procedimentos diferentes (Gl.2:9-14) – Pedro teve uma atitude reprovada por Paulo.

CONCLUSÕES PRÁTICAS

Só podemos justificar nossa retirada de um determinado grupo de crentes (local ou


denominacional) quando o mesmo impede a enunciação e/ou a prática de nossas convicções, ficando evidente
que não podemos mais contribuir para a edificação deles.
Partindo do princípio bíblico de comunhão, temos de chegar ao critério de separação. O que une: a
salvação e senhorio de Cristo. Isto nos dá comunhão. Separação: 1) disciplina temporária; 2) serviço, trabalhar
juntos: o critério de serviço não é de aproveitar da denominação, mas de servi-la. Não em buscar, mas me dar.
Como é que posso servir à minha Igreja? Procure todas as maneiras possíveis de cooperar com a denominação
sem ferir as convicções. Ex.: Jesus foi rabino, mas isso não quer dizer que Ele concordava com eles.
O critério não é onde eu recebo mais, mas onde eu posso contribuir mais.

As denominações existem para concentrar forças.

A preservação de doutrinas específicas – Ex.: os valdenses, o ajuntamento deles eram simplesmente


para preservar as doutrinas, e até hoje essas doutrinas foram preservadas.
O agrupamento dos que concordam em pontos básicos e secundários – Eu não sou juiz de ninguém.
Há lugar para diferentes opiniões, mas é inevitável uma separação. Não estão se separando por discordarem em
pontos básicos. Há, portanto, a possibilidade de diferentes opiniões.
A identificação com grupos étnicos, sociais e psicológicos de tendências semelhantes – Cada
denominação tem um acesso diferente a grupos diferentes socialmente.
A história das denominações por si mesmo justifica a sua existência – Processo cíclico pelo qual
toda a obra de Deus passa uma ou mais vezes.
Deus chama um homem para ser fiel a Ele para começar um movimento. Temos que tomar cuidado
para que este movimento não se torne uma máquina (uma organização, apenas), pois, sendo assim, com o passar
do tempo, sem a visão atual, fazendo só porque sempre se fez, torna-se então um movimento.
Homens trabalhando sem ter a mesma visão de quem a iniciou. Ex.: A.C.M., não passa de um
movimento com muita atividade, mas não com aquela visão com que Moody começou. Sua idéia foi totalmente
deturpada.
As denominações clássicas começaram com homens que deram as suas vidas. É inevitável que
hajam as denominações. O cuidado é para que a coisa não deturpe. Devemos presevar o que é certo, reformar o
que é errado e dar algo novo.
09. Eclesiologia

IV. A IGREJA OCUPA NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE UM LUGAR TODO ESPECIAL


(Peculiar).

A Igreja é o vértice do plano de Deus, o auge. É o propósito mais elevado de Deus. É o meio pelo
qual Deus fará convergir em Cristo todas as coisas, portanto a Igreja é o ideal no plano de Deus ( Ef.1:22 ; 9-10 ).

A. A IGREJA IDEALIZADA (antes dos tempos eternos)

A Igreja foi pré-concebida antes dos tempos eternos (Rm.16:25-27 ; 2Tm.1:8-12 ; Tt.1:2,3 ;
1Pe.1:10-12 ; 19-20 ; Gl.4:4 ). O mistério que estava guardado e que agora se manifesta através das Escrituras.
Fomos recuperados pela graça antes dos tempos eternos. Deus já havia planejado e na hora enviou Seu Filho.

B. A IGREJA TIPIFICADA NO ANTIGO TESTAMENTO

1. Na graça (Gn.6:8,9 cf. Tt.3:4-7 ). Acontecido com Noé. Ato imerecido culminado na época da
Igreja.
2. Na promessa (Gn.22:17 ; 15:6 cf. Gl.3:6-9,29 ). Menção da pessoa de Abraão, a fé. Sem fé é
impossível agradar a Deus. Precisamos apenas ter fé. Antes os judeus tinham que sacrificar e crer,
hoje, somente crer.
3. Na lei ( Gl.5:14 ; Mt.5 ). Para mostrar que a lei foi elementar, “Eu porém vos digo” não anula a lei
de Moisés, mas ultrapassa-a. É impossível querer seguir a Cristo e não os Seus mandamentos.
Todas as verdades concernentes à Igreja, Deus estava tentando incutir na mente do povo.
4. Nos profetas (Is.65:1,2 ; 2Sm.22:50 ; Sl.18:59 ; Dt.32:21,43 ; Sl.117:1 ; Is.11:10 e muitos outros).
As verdades estavam sendo ensinadas no AT, mas chegam ao auge no tempo da Igreja. A própria
revelação escrita de Deus termina com a Igreja. A própria Bíblia encontra a sua complementação
no tempo da graça, da Igreja.

C. A IGREJA FOI GERADA NO NOVO TESTAMENTO

1. Concebida por Jesus (Mt.16:18). Diante dessa promessa fica claro que Jesus é quem edificaria a
Sua Igreja.
2. Formada pelo Espírito Santo (At.2).
3. Nascida como Corpo (desde Atos 2). A partir daí que a Igreja cumpriu todos os requisitos devidos à
uma Igreja, ou seja:
um grupo de pessoas salvas comprometidas a alcançar o mundo com o
evangelho de Cristo. Uma Igreja que não assume esse compromisso é uma Igreja aleijada.
um grupo de pessoas salvas comprometidas a observar as ordenanças deixadas por Jesus Cristo,
que são: batismo e ceia.
10. A Igreja na História da Humanidade

um grupo de pessoas salvas comprometidas a praticar a comunhão.


Quando um grupo de pessoas salvas preenchem esses requisitos então é uma Igreja.

D. A IGREJA FOI EDIFICADA NO TEMPO PRESENTE (Ef.2:19-22 ; Cl.2:7 ; 1Pe.2:1-5).

1. Critérios para a edificação:

2Co.5:10 - para recebermos, segundo o bem e o mal que tivermos feito por meio do corpo ( isto é
o julgamento).
Rm.14:10 – julgar ou desprezar (1Co.4:5). Não devemos julgar, porque quando Jesus vier julgará
os intentos e propósitos do coração. Ele julgará, e não nós.
Lc.14:14 - Liberalidade. Convidar pessoas que não podem recompensar.
1Co.3:10-15 – Qualidade da contribuição. Como você está contribuindo para a edificação da
Igreja? Se sua participação na Igreja não custa nada, é palha, madeira e feno. Porém,
se está edificando com coisas que custem, então é ouro, pedras preciosas. Se estou
procurando edificar com coisas que não custam, com sobras, não vale nada. Com o
que custa mais para mim é que desejo edificar a Igreja?

2. Critérios para galardão:

1Co.9:25-27 - coroa incorruptível, para aqueles que têm domínio próprio.


1Ts.2:19-20; Fl.4:1 - coroa da alegria, para o ganhador de almas.
2Tm.4:7-8 - coroa da justiça, para os que aguardam a Sua vinda.
Ap.2:10; 22:12 - coroa da vida, para os que são fiéis.
Hb.2:9; 1Pe.5:4 - coroa da glória, para os que pastoreiam os irmãos.

E. A IGREJA GLORIFICADA (futuro)

1. Entronizada - No Milênio, glorificada no sentido de ser a esposa de Jesus (Ap.20:6; 5:9,10)


Rei – Jesus
Rainha – Igreja
Corte – Judeus
Súditos – Gentios

2. Adornada

Com pureza (2Co.11:1-3).- Paulo: eu dei a minha vida, faço tudo que posso para apresentar uma
Igreja virgem, imaculada.

11. Eclesiologia

Com santidade (Ef.5:25-27). Jesus se entregou para receber uma Igreja santa, imaculada.
Com justiça (Ap.19:7,8). O que fazemos hoje determina o que vai ser a Igreja no futuro. O que
fazemos afetará na eternidade. O que é o linho finíssimo? Os atos de justiça dos santos. Estou contribuindo para
que este linho seja finíssimo?

3. Avaliada – vamos receber o elogio, ou teremos vergonha na Sua presença.


Louvor (1Co.4:5) - vergonha (1Jo.2:28).

CONCLUSÕES PRÁTICAS
Quanto nós temos nos dado aos nossos irmãos? (Jo.3:16 cf. 1Jo.3:16)
Que tipo de vestido temos confeccionado para a Igreja? Tenho participação nisto? Tenho buscado o Senhor
em primeiro lugar?
Mãos vazias (Ap.4:9-11). O nosso galardão é o presente de casamento para Jesus. O galardão não é para
mim, é tão somente para o Senhor!

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