soluções
09/07/2017
Esta opção deve ser solicitada quando se ensaiar óleos lubrificantes utilizados na
lubrificação de engrenagens devido à natureza do aditivo antiespumante comumente
utilizado nestes produtos. A comparação da tendência à formação da espuma e
estabilidade da espuma pode indicar se a causa da espuma é um problema de origem
mecânica, se o problema é devido à contaminação do óleo lubrificante ou é referente à
aditivação.
Com vistas a verificar se está ocorrendo contaminação cruzada, analise uma amostra de
óleo lubrificante novo retirada do tambor, balde ou tanque de armazenamento em granel
referente aos elementos originais constituintes e compare com amostra de óleo
lubrificante em uso.
Os elementos que constituem o óleo lubrificante em uso devem ser similares aos do
óleo lubrificante novo ainda que, pequenas diferenças possam ocorrer em função da
depleção de aditivos. É bom atentar para elementos ( cálcio, magnésio, boro,
molibdênio, fósforo, enxofre etc ) que se encontram presentes na aditivação do óleo
lubrificante em uso mas que não se evidenciam no óleo lubrificante novo. É interessante
verificar-se, também, a presença de elementos que possam indicar contaminação com
graxa, se houver esta possibilidade.
Por isto, é de fundamental importância que, antes de se efetuar esta operação, seja
investigada com bastante propriedade a causa-raiz da formação de espuma na carga de
óleo lubrificante com vistas a evitar-se esforços e gastos desnecessários.
Figuras 9/10 – A readitivação com antiespumante não será procedimento bem sucedido
se a causa-raiz da formação de espuma for mecânica