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RACIOCÍNIO LÓGICO

RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo
1. LÓGICA PROPORCIONAL.
Uma sala tem 18 m2. Um tapete que ocupar o centro dessa
sala mede 384 dm2. Vamos calcular a razão entre a área do tapete
e a área da sala.
Primeiro, devemos transformar as duas grandezas em uma
Razão mesma unidade:
Área da sala: 18 m2 = 1 800 dm2
Sejam dois números reais a e b, com b ≠ 0. Chama-se razão Área do tapete: 384 dm2
entre a e b (nessa ordem) o quociente a b, ou . Estando as duas áreas na mesma unidade, podemos escrever
a razão:
A razão é representada por um número racional, mas é lida de
modo diferente. 384dm 2 384 16
= =
1800dm 2
1800 75
Exemplos

a) A fração
3
lê-se: “três quintos”. Razão entre grandezas de espécies diferentes
5
Exemplo 1
b) A razão 3 lê-se: “3 para 5”.
5
Considere um carro que às 9 horas passa pelo quilômetro 30
Os termos da razão recebem nomes especiais. de uma estrada e, às 11 horas, pelo quilômetro 170.

Distância percorrida: 170 km – 30 km = 140 km


O número 3 é numerador Tempo gasto: 11h – 9h = 2h
3
a) Na fração Calculamos a razão entre a distância percorrida e o tempo
5
O número 5 é denominador gasto para isso:

O número 3 é antecedente 140km


= 70km / h
2h
a) Na razão 3
5 O número 5 é consequente A esse tipo de razão dá-se o nome de velocidade média.

Observe que:
- as grandezas “quilômetro e hora” são de naturezas diferentes;
Exemplo 1 - a notação km/h (lê-se: “quilômetros por hora”) deve
acompanhar a razão.
A razão entre 20 e 50 é 20 = 2 ; já a razão entre 50 e 20 é
50 5 . 50 5
= Exemplo 2
20 2
A Região Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de
Exemplo 2 Janeiro e São Paulo) tem uma área aproximada de 927 286 km2
e uma população de 66 288 000 habitantes, aproximadamente,
Numa classe de 42 alunos há 18 rapazes e 24 moças. A razão segundo estimativas projetadas pelo Instituto Brasileiro de
entre o número de rapazes e o número de moças é 18 = 3 , o que Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 1995.
24 4
significa que para “cada 3 rapazes há 4 moças”. Por outro lado,
Dividindo-se o número de habitantes pela área, obteremos o
a razão entre o número de rapazes e o total de alunos é dada por
18 3 número de habitantes por km2 (hab./km2):
= , o que equivale a dizer que “de cada 7 alunos na classe, 3
42 7
são rapazes”. 6628000
≅ 71,5hab. / km 2
927286
Razão entre grandezas de mesma espécie
A esse tipo de razão dá-se o nome de densidade demográfica.
A razão entre duas grandezas de mesma espécie é o quociente
dos números que expressam as medidas dessas grandezas numa A notação hab./km2 (lê-se: ”habitantes por quilômetro
mesma unidade. quadrado”) deve acompanhar a razão.

Didatismo e Conhecimento 1
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo 3 Propriedades da Proporção

Um carro percorreu, na cidade, 83,76 km com 8 L de gasolina. O produto dos extremos é igual ao produto dos meios: essa
Dividindo-se o número de quilômetros percorridos pelo número propriedade possibilita reconhecer quando duas razões formam ou
de litros de combustível consumidos, teremos o número de não uma proporção.
quilômetros que esse carro percorre com um litro de gasolina:
4 12
e formam uma proporção, pois
83, 76km 3 9
≅ 10, 47km / l
8l Produtos dos extremos ← 4.9
 = 3.12
 → Produtos dos meios.
A esse tipo de razão dá-se o nome de consumo médio. 36 36

A notação km/l (lê-se: “quilômetro por litro”) deve A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro (ou
acompanhar a razão. para o segundo termo) assim como a soma dos dois últimos está
para o terceiro (ou para o quarto termo).
Exemplo 4
Uma sala tem 8 m de comprimento. Esse comprimento é 5 10 ⎧ 5 + 2 10 + 4 7 14
= ⇒⎨ = ⇒ =
representado num desenho por 20 cm. Qual é a escala do desenho? 2 4 ⎩ 5 10 5 10
comprimento i no i desenho 20cm 20cm 1
Escala = = = = ou1: 40
comprimento i real 8m 800cm 40 ou
5 10 ⎧ 5 + 2 10 + 4 7 14
= ⇒⎨ = ⇒ =
A razão entre um comprimento no desenho e o correspondente 2 4 ⎩ 2 4 2 4
comprimento real, chama-se Escala.
A diferença entre os dois primeiros termos está para o primeiro
Proporção (ou para o segundo termo) assim como a diferença entre os dois
últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
A igualdade entre duas razões recebe o nome de proporção.
3 6 4 8
Na proporção 5 = 10 (lê-se: “3 está para 5 assim como 6 está 4 − 3 8 − 6 1 2
= ⇒ = ⇒ =
para 10”), os números 3 e 10 são chamados extremos, e os números 3 6  4 8 4 8
5 e 6 são chamados meios.
Observemos que o produto 3 x 10 = 30 é igual ao produto 5 x 6
ou
= 30, o que caracteriza a propriedade fundamental das proporções:
4 8 4 − 3 8 − 6 1 2
= ⇒ = ⇒ =
“Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao 3 6  3 6 3 6
produto dos extremos”.

Exemplo 1 A soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes


assim como cada antecedente está para o seu consequente.
2 6
Na proporção = , temos 2 x 9 = 3 x 6 = 18; 12 3 ⎧12 + 3 12 15 12
3 9 = ⇒⎨ = ⇒ =
8 2 ⎩ 8+2 8 10 8
e em 1 = 4 , temos 4 x 4 = 1 x 16 = 16.
4 16
ou
Exemplo 2 12 3 ⎧12 + 3 3 15 3
= ⇒⎨ = ⇒ =
8 2 ⎩ 8 + 2 2 10 2
Na bula de um remédio pediátrico recomenda-se a seguinte
dosagem: 5 gotas para cada 2 kg do “peso” da criança.
A diferença dos antecedentes está para a diferença dos
Se uma criança tem 12 kg, a dosagem correta x é dada por: consequentes assim como cada antecedente está para o seu
consequente.
5gotas x
= → x = 30gotas 3 1 ⎧ 3−1 3 2 3
2kg 12kg = ⇒⎨ = ⇒ =
15 5 ⎩15 − 5 15 10 15
Por outro lado, se soubermos que foram corretamente
ministradas 20 gotas a uma criança, podemos concluir que seu
“peso” é 8 kg, pois: ou
5gotas 3 1 ⎧ 3−1 1 2 1
= 20gotas / p → p = 8kg = ⇒⎨ = ⇒ =
2kg 15 5 ⎩15 − 5 5 10 5
(nota: o procedimento utilizado nesse exemplo é comumente
chamado de regra de três simples.)

Didatismo e Conhecimento 2
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exercícios 2) Resposta “1: 7 000 000”.
Solução: Dados:
1. Em um mapa verifica-se que a escala é 1 : 22 000 000. Duas Comprimento do desenho: 10 cm
cidades estão distantes de São Paulo, respectivamente, 4 e 6 cm. Se Comprimento no real: 700 km = (700 . 100 000) cm = 70 000
fosse feita uma estrada ligando as três cidades, qual seria o mínimo 000 cm
de extensão que ela teria?
comprimentododesenho 10 1
Escala = = = ou1 : 7000000
2. Em um mapa, a distância em linha reta entre Brasília e comprimentoreal 70000000 7000000
Palmas, no Tocantins é de 10 cm. Sabendo que a distância real
entre as duas cidades é de 700 km, qual a escala utilizada na
confecção do mapa? A escala de 1: 7 000 000 significa que:
- 1 cm no desenho corresponde a 7 000 000 cm no real;
3. Uma estátua de bronze tem 140 kg de massa e seu volume - 1 cm no desenho corresponde a 70 000 m no real;
é de 16 dm³. Qual é a sua densidade? - 1 cm no desenho corresponde a 70 km no real.

4. Um trem percorreu 453 km em 6 horas. Qual a velocidade 3) Resposta “8,75 kg/dm³”.


média do trem nesse percurso? Solução: De acordo com os dados do problema, temos:
5. O estado de Tocantins ocupada uma área aproximada de 140kg
densidade = = 8, 75kg / dm 3
278 500 km². De acordo com o Censo/2000 o Tocantins tinha uma 16dm 3
população de aproximadamente 1 156 000 habitantes. Qual é a
densidade demográfica do estado de Tocantins? Logo, a densidade da estátua é de 8,75 kg/dm³, que lemos
como: 8,75 quilogramas por decímetro cúbico.
6. A diferença entre a idade de Ângela e a idade de Vera é 12
anos. Sabendo-se que suas idades estão uma para a outra assim 4) Resposta “75,5 km/h”.
como 5 , determine a idade de cada uma.
2 Solução: De acordo com que o enunciado nos oferece, temos:
7. Um segmento de 78 cm de comprimento é dividido em duas 453km
partes na razão de 4 . Determine o comprimento de cada uma das velocidademédia = = 75,5km / h
partes. 9 6h

Logo, a velocidade média do trem, nesse percurso, foi de 75,5


8. Sabe-se que as casas do braço de um violão diminuem de
largura seguindo uma mesma proporção. Se a primeira casa do km/h, que lemos: 75,5 quilômetros por hora.
braço de um violão tem 4 cm de largura e a segunda casa, 3 cm,
calcule a largura da quarta casa. 5) Resposta “4,15 hab./km²

9. Água e tinta estão misturadas na razão de 9 para 5. Sabendo- Solução: O problema nos oferece os seguintes dados:
se que há 81 litros de água na mistura, o volume total em litros é 1156000hab.
de: Densidadedemográfica = = 4,15hab. / km 2
a) 45 278500km 2
b) 81 6) Resposta “Ângela 20; Vera 8”.
c) 85
d) 181
Solução:
e) 126
A – V = 12 anos
10. A diferença entre dois números é 65. Sabe-se que o A = 12 + V
primeiro está para 9 assim como o segundo está para 4. Calcule A 5 12 + V 5
esses números. = → =
V 2 V 2
Respostas 2 (12+V) = 5V
24 + 2V = 5V
1) Resposta “1320 km”. 5V – 2V = 24
Solução: 1cm (no mapa) = 22.000.000cm (na realidade) 3V = 24
V = 24
*SP ---------------------- cidade A ------------------------ cidade B
4cm 6cm
3
V (Vera) = 8
O mínimo de extensão será a da cidade mais longe (6cm) A – 8 = 12
22.000.000 x 6 = 132.000.000 cm = 1320 km. A = 12 + 8
A (Ângela) = 20
Logo, o mínimo de extensão que ela teria corresponde à 1320 km.

Didatismo e Conhecimento 3
RACIOCÍNIO LÓGICO
7) Resposta “24 cm; 54 cm”. 10) Resposta “117 e 52”.
Solução:
Solução: x – y = 65
x + y = 78 cm x = 65 + y
x = 78 - y
x 4 78 − y 4 x 9 65 + y 9
= → = = → =
y 9 y 9 y 4 y 4
9 (78 - y) = 4y
702 – 9y = 4y 9y = 4 (65 + y)
702 = 4y + 9y 9y = 260 + 4y
13y = 702 9y – 4y = 260
y = 702 5y = 260
13 y=
y = 54cm
y = 52
x + 54 = 78
x = 78 - 54 x – 52 = 65
x = 24 cm x = 65 + 52
x = 117
8) Resposta “ 27 ”.
cm
16 Divisão Proporcional
Solução: Caso a proporção entre a 2ª e a 1ª casa se mantenha
constante nas demais, é só determinar qual é esta proporção
Divisão em duas partes diretamente proporcionais
existente entre elas: no caso, = 0,75, ou seja, a largura da 2ª casa
é 75% a largura da 1ª; Portanto a largura da 3ª casa é (3 . 0,75) =
2,25 cm. Para decompor um número M em duas partes A e B diretamente
Logo, a largura da 4ª casa é de (2,25 . 0,75) = 1,69 cm. proporcionais a p e q, montamos um sistema com duas equações e
duas incógnitas, de modo que a soma das partes seja A+B=M, mas
Portanto a sequência seria: (4...3... ... ...) e assim por diante.

Onde a razão de proporção é ... e pode ser representada pela


expressão:
Ti . P elevado à (n - 1)
A solução segue das propriedades das proporções:
Onde:
Ti = termo inicial, neste caso: 4
P = proporção entre Ti e o seguinte (razão), neste caso:
n = número sequencial do termo que se busca, neste caso: 4

Teremos: O valor de K é que proporciona a solução pois: A = K p  e  B


=Kq
(Ti = 4; P = ; n – 1 = 3) Exemplo: Para decompor o número 100 em duas partes A e B
diretamente proporcionais a 2 e 3, montaremos o sistema de modo
4. = que A+B=100, cuja solução segue de:

9) Resposta “E”.
Solução:
A = 81 litros
A 9 81 9 Segue que A=40 e B=60.
= → =
T 5 T 5
Exemplo: Determinar números A e B diretamente
9T = 405 proporcionais a 8 e 3, sabendo-se que a diferença entre eles é 60.
T= Para resolver este problema basta tomar A-B=60 e escrever:

T = 45
A+T=?
81 + 45 = 126 litros
Segue que A=96 e B=36.

Didatismo e Conhecimento 4
RACIOCÍNIO LÓGICO
Divisão em várias partes diretamente proporcionais Divisão em várias partes inversamente proporcionais

Para decompor um número M em partes X1, X2, ..., Xn Para decompor um número M em n partes X1, X2, ..., Xn
diretamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, deve-se montar um sistema inversamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, basta decompor este
com n equações e n incógnitas, sendo as somas X1+X2+...+Xn=M número M em n partes X1, X2, ..., Xn diretamente proporcionais a
e p1+p2+...+pn= P. 1/p1, 1/p2, ..., 1/pn.
A montagem do sistema com n equações e n incógnitas,
assume que X1+X2+...+ Xn=M e além disso
A solução segue das propriedades das proporções:

cuja solução segue das propriedades das proporções:


Exemplo: Para decompor o número 120 em três partes A, B e
C diretamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-se montar um sistema
com 3 equações e 3 incógnitas tal que A+B+C=120 e 2+4+6=P.
Assim:
Exemplo: Para decompor o número 220 em três partes A, B
e C inversamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-se montar um
sistema com 3 equações e 3 incógnitas, de modo que A+B+C=220.
logo A=20, B=40 e C=60.
Desse modo:
Exemplo: Determinar números A, B e C diretamente
proporcionais a 2, 4 e 6, de modo que 2A+3B-4C=120.
A solução segue das propriedades das proporções:

A solução é A=120, B=60 e C=40.


Exemplo: Para obter números A, B e C inversamente
proporcionais a 2, 4 e 6, de modo que 2A+3B-4C=10, devemos
montar as proporções:
logo A=-30, B=-60 e C=-90. Também existem proporções
com números negativos.

Divisão em duas partes inversamente proporcionais

Para decompor um número M em duas partes A e B logo A=60/13, B=30/13 e C=20/13.


inversamente proporcionais a p e q, deve-se decompor este número
M em duas partes A e B diretamente proporcionais a 1/p e 1/q, que Existem proporções com números fracionários!
são, respectivamente, os inversos de p e q.
Assim basta montar o sistema com duas equações e duas Divisão em duas partes direta e inversamente proporcionais
incógnitas tal que A+B=M. Desse modo:
Para decompor um número M em duas partes A e B diretamente
proporcionais a c e d e inversamente proporcionais a p e q, deve-
se decompor este número M em duas partes A e B diretamente
proporcionais a c/q e d/q, basta montar um sistema com duas
O valor de K proporciona a solução pois: A=K/p e B=K/q. equações e duas incógnitas de forma que A+B=M e além disso:
Exemplo: Para decompor o número 120 em duas partes A e B
inversamente proporcionais a 2 e 3, deve-se montar o sistema tal
que A+B=120, de modo que:

O valor de K proporciona a solução pois: A=Kc/p e B=Kd/q.


Assim A=72 e B=48.
Exemplo: Determinar números A e B inversamente Exemplo: Para decompor o número 58 em duas partes A e B
proporcionais a 6 e 8, sabendo-se que a diferença entre eles é 10. diretamente proporcionais a 2 e 3, e, inversamente proporcionais a
Para resolver este problema, tomamos A-B=10. Assim: 5 e 7, deve-se montar as proporções:

Assim A=40 e B=30.


Assim A=(2/5).70=28 e B=(3/7).70=30.

Didatismo e Conhecimento 5
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo: Para obter números A e B diretamente proporcionais p1
a 4 e 3 e inversamente proporcionais a 6 e 8, sabendo-se que a p2
diferença entre eles é 21. Para resolver este problema basta p3
escrever que A-B=21 resolver as proporções: .
.
.
pn
q
Assim A=(4/6).72=48 e B=(3/8).72=27.
Exemplos:
Divisão em n partes direta e inversamente proporcionais
01.
Para decompor um número M em n partes X1, X2, ..., Se eu passar no concurso, então irei trabalhar.
Xn diretamente proporcionais a p1, p2, ..., pn e inversamente Passei no concurso
proporcionais a q1, q2, ..., qn, basta decompor este número M em ________________________
n partes X1, X2, ..., Xn diretamente proporcionais a p1/q1, p2/q2, ...,  Irei trabalhar
pn/qn.
A montagem do sistema com n equações e n incógnitas exige 02.
que X1+X2+...+Xn=M e além disso Se ele me ama então casa comigo.
Ele me ama.
__________________________
 Ele casa comigo.
A solução segue das propriedades das proporções: 03.
Todos os brasileiros são humanos.
Todos os paulistas são brasileiros.
__________________________
 Todos os paulistas são humanos.
Exemplo: Para decompor o número 115 em três partes A, B e C
diretamente proporcionais a 1, 2 e 3 e inversamente proporcionais a
4, 5 e 6, deve-se montar um sistema com 3 equações e 3 incógnitas 04.
de forma de A+B+C=115 e tal que: Se o Palmeiras ganhar o jogo, todos os jogadores receberão
o bicho.
Se o Palmeiras não ganhar o jogo, todos os jogadores
receberão o bicho.
__________________________
logo A=(1/4)100=25, B=(2/5)100=40 e C=(3/6)100=50.  Todos os jogadores receberão o bicho.
Exemplo: Determinar números A, B e C diretamente
proporcionais a 1, 10 e 2 e inversamente proporcionais a 2, 4 e 5, Observação: No caso geral representamos os argumentos
de modo que 2A+3B-4C=10. escrevendo as premissas e separando por uma barra horizontal
seguida da conclusão com três pontos antes. Veja exemplo:
A montagem do problema fica na forma:
Premissa: Todos os sais de sódio são substâncias solúveis
em água.
Todos os sabões são sais de sódio.
____________________________________
A solução é A=50/69, B=250/69 e C=40/69. Conclusão:  Todos os sabões são substâncias solúveis em
água.

Os argumentos, em lógica, possuem dois componentes


2. ARGUMENTAÇÃO LÓGICA. básicos: suas premissas e sua conclusão. Por exemplo, em: “Todos
os times brasileiros são bons e estão entre os melhores times do
mundo. O Brasiliense é um time brasileiro. Logo, o Brasiliense
está entre os melhores times do mundo”, temos um argumento com
Um argumento é “uma série concatenada de afirmações com duas premissas e a conclusão.
o fim de estabelecer uma proposição definida”. É um conjunto de Evidentemente, pode-se construir um argumento válido a
proposições com uma estrutura lógica de maneira tal que algumas partir de premissas verdadeiras, chegando a uma conclusão também
delas acarretam ou tem como consequência outra proposição. Isto verdadeira. Mas também é possível construir argumentos válidos a
é, o conjunto de proposições p1,...,pn que tem como consequência partir de premissas falsas, chegando a conclusões falsas. O detalhe
outra proposição q. Chamaremos as proposições p1,p2,p3,...,pn é que podemos partir de premissas falsas, proceder por meio de
de premissas do argumento, e a proposição q de conclusão do uma inferência válida e chegar a uma conclusão verdadeira. Por
argumento. Podemos representar por: exemplo:

Didatismo e Conhecimento 6
RACIOCÍNIO LÓGICO
Premissa: Todos os peixes vivem no oceano. a partir das premissas do argumento; ao longo da argumentação,
Premissa: Lontras são peixes. entretanto, o número de afirmações que podem ser utilizadas
Conclusão: Logo, focas vivem no oceano. aumenta. Há vários tipos de inferência válidos, mas também alguns
inválidos. O processo de inferência é comumente identificado
Há, no entanto, uma coisa que não pode ser feita: a partir de pelas frases “Consequentemente...” ou “isso implica que...”.
premissas verdadeiras, inferirem de modo correto e chegar a uma
conclusão falsa. Podemos resumir esses resultados numa tabela Conclusão: Finalmente se chegará a uma proposição que
de regras de implicação. O símbolo A denota implicação; A é a consiste na conclusão, ou seja, no que se está tentando provar.
premissa, B é a conclusão. Ela é o resultado final do processo de inferência e só pode ser
classificada como conclusão no contexto de um argumento em
particular. A conclusão respalda-se nas premissas e é inferida a
Regras de Implicação
partir delas.
Premissas Conclusão Inferência
A B AàB A seguir está exemplificado um argumento válido, mas que
pode ou não ser “consistente”.
Falsas Falsa Verdadeira 1. Premissa: Todo evento tem uma causa.
Falsas Verdadeira Verdadeira 2. Premissa: O universo teve um começo.
Verdadeiras Falsa Falsa 3. Premissa: Começar envolve um evento.
4. Inferência: Isso implica que o começo do universo envolveu
Verdadeiras Verdadeira Verdadeira um evento.
5. Inferência: Logo, o começo do universo teve uma causa.
- Se as premissas são falsas e a inferência é válida, a conclusão 6. Conclusão: O universo teve uma causa.
pode ser verdadeira ou falsa (linhas 1 e 2).
- Se as premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa, a A proposição do item 4 foi inferida dos itens 2 e 3. O item 1,
inferência é inválida (linha 3). então, é usado em conjunto com proposição 4 para inferir uma
- Se as premissas e a inferência são válidas, a conclusão é nova proposição (item 5). O resultado dessa inferência é reafirmado
verdadeira (linha 4). (numa forma levemente simplificada) como sendo a conclusão.

Desse modo, o fato de um argumento ser válido não significa Validade de um Argumento
necessariamente que sua conclusão seja verdadeira, pois pode ter
partido de premissas falsas. Um argumento válido que foi derivado Conforme citamos anteriormente, uma proposição é verdadeira
de premissas verdadeiras é chamado de argumento consistente. ou falsa. No caso de um argumento diremos que ele é válido ou não
Esses, obrigatoriamente, chegam a conclusões verdadeiras. válido. A validade de uma propriedade dos argumentos dedutivos
que depende da forma (estrutura) lógica das suas proposições
Premissas: Argumentos dedutíveis sempre requerem certo (premissas e conclusões) e não do conteúdo delas. Sendo assim
número de “assunções-base”. São as chamadas premissas. É a podemos ter as seguintes combinações para os argumentos válidos
partir delas que os argumentos são construídos ou, dizendo de outro dedutivos:
modo, é as razões para se aceitar o argumento. Entretanto, algo que
é uma premissa no contexto de um argumento em particular pode a) Premissas verdadeiras e conclusão verdadeira. Exemplo:
ser a conclusão de outro, por exemplo. As premissas do argumento
sempre devem ser explicitadas. A omissão das premissas é Todos os apartamentos são pequenos. (V)
comumente encarada como algo suspeito, e provavelmente Todos os apartamentos são residências. (V)
reduzirá as chances de aceitação do argumento. __________________________________
A apresentação das premissas de um argumento geralmente  Algumas residências são pequenas. (V)
é precedida pelas palavras “admitindo que...”, “já que...”,
“obviamente se...” e “porque...”. É imprescindível que seu oponente b) Algumas ou todas as premissas falsas e uma conclusão
concorde com suas premissas antes de proceder à argumentação. verdadeira. Exemplo:
Usar a palavra “obviamente” pode gerar desconfiança. Ela
ocasionalmente faz algumas pessoas aceitarem afirmações falsas Todos os peixes têm asas. (F)
em vez de admitir que não entenda por que algo é “óbvio”. Não Todos os pássaros são peixes. (F)
se deve hesitar em questionar afirmações supostamente “óbvias”. __________________________________
 Todos os pássaros têm asas. (V)
Inferência: Uma vez que haja concordância sobre as
premissas, o argumento procede passo a passo por meio do c) Algumas ou todas as premissas falsas e uma conclusão
processo chamado “inferência”. Na inferência, parte-se de uma ou falsa. Exemplo:
mais proposições aceitas (premissas) para chegar a outras novas.
Se a inferência for válida, a nova proposição também deverá ser Todos os peixes têm asas. (F)
aceita. Posteriormente, essa proposição poderá ser empregada em Todos os cães são peixes. (F)
novas inferências. Assim, inicialmente, apenas se pode inferir algo __________________________________
 Todos os cães têm asas. (F)

Didatismo e Conhecimento 7
RACIOCÍNIO LÓGICO
Todos os argumentos acima são válidos, pois se suas premissas Argumentos Dedutivos Válidos
fossem verdadeiras então as conclusões também as seriam.
Podemos dizer que um argumento é válido quando todas as suas Vimos então que a noção de argumentos válidos ou não
premissas são verdadeiras, acarreta que sua conclusão também é válidos aplica-se apenas aos argumentos dedutivos, e também
verdadeira. Portanto, um argumento será não válido se existir a que a validade depende apenas da forma do argumento e não dos
possibilidade de suas premissas serem verdadeiras e sua conclusão respectivos valores verdades das premissas. Vimos também que
falsa. Observe que a validade do argumento depende apenas da não podemos ter um argumento válido com premissas verdadeiras
estrutura dos enunciados. Exemplo: e conclusão falsa. A seguir exemplificaremos alguns argumentos
dedutivos válidos importantes.
Todas as mulheres são bonitas.
Todas as princesas são mulheres. Afirmação do Antecedente: O primeiro argumento dedutivo
__________________________ válido que discutiremos chama-se “afirmação do antecedente”,
 Todas as princesas são bonitas. também conhecido como modus ponens. Exemplo:

Observe que não precisamos de nenhum conhecimento Se José for reprovado no concurso, então será demitido do
aprofundado sobre o assunto para concluir que o argumento é serviço.
válido. Vamos substituir mulheres bonitas e princesas por A, B e C José foi aprovado no concurso.
respectivamente e teremos: ___________________________
 José será demitido do serviço.
Todos os A são B.
Todos os C são A. Este argumento é evidentemente válido e sua forma pode ser
________________ escrita da seguinte forma:
 Todos os C são B.
Se p, então q, p→q
Logo, o que é importante é a forma do argumento e não o p. ou p
conhecimento de A, B e C, isto é, este argumento é válido para ∴ q. ∴q
quaisquer A, B e C, portanto, a validade é consequência da forma
do argumento. O atributo validade aplica-se apenas aos argumentos
dedutivos. Outro argumento dedutivo válido é a “negação do
consequente” (também conhecido como modus tollens). Obs.:
Argumentos Dedutivos e Indutivos ( ) ( )
p → q é equivalente a ¬q → ¬p . Esta equivalência é
chamada de contra positiva. Exemplo:
O argumento será dedutivo quando suas premissas fornecerem
prova conclusiva da veracidade da conclusão, isto é, o argumento “Se ele me ama, então casa comigo” é equivalente a “Se ele
é dedutivo quando a conclusão é completamente derivada das não casa comigo, então ele não me ama”;
premissas. Exemplo:
Então vejamos o exemplo do modus tollens. Exemplo:
Todo ser humano tem mãe.
Todos os homens são humanos. Se aumentarmos os meios de pagamentos, então haverá
__________________________ inflação.
 Todos os homens têm mãe. Não há inflação.
______________________________
O argumento será indutivo quando suas premissas não  Não aumentamos os meios de pagamentos.
fornecerem o apoio completo para retificar as conclusões.
Exemplo: Este argumento é evidentemente válido e sua forma pode ser
escrita da seguinte maneira:
O Flamengo é um bom time de futebol.
O Palmeiras é um bom time de futebol. Se p, então q, p→q
O Vasco é um bom time de futebol.
O Cruzeiro é um bom time de futebol. Não q. ou ¬q
______________________________ ∴ Não p. ∴ ¬p
 Todos os times brasileiros de futebol são bons.

Portanto, nos argumentos indutivos a conclusão possui


informações que ultrapassam as fornecidas nas premissas. Sendo Existe também um tipo de argumento válido conhecido pelo
assim, não se aplica, então, a definição de argumentos válidos ou nome de dilena. Geralmente este argumento ocorre quando alguém
não válidos para argumentos indutivos. é forçado a escolher entre duas alternativas indesejáveis. Exemplo:

Didatismo e Conhecimento 8
RACIOCÍNIO LÓGICO
João se inscreve no concurso de MS, porém não gostaria de Este argumento é uma falácia, podemos ter as premissas
sair de São Paulo, e seus colegas de trabalho estão torcendo por verdadeiras e a conclusão falsa.
ele.Eis o dilema de João:
Outra falácia que corre com frequência é a conhecida por
Ou João passa ou não passa no concurso. “falácia da negação do antecedente”. Exemplo:
Se João passar no concurso vai ter que ir embora de São Paulo.
Se João não passar no concurso ficará com vergonha diante Se João parar de fumar ele engordará.
dos colegas de trabalho. João não parou de fumar.
_________________________ ________________________
 Ou João vai embora de São Paulo ou João ficará com  João não engordará.
vergonha dos colegas de trabalho.
Observe que temos a forma:
Este argumento é evidentemente válido e sua forma pode ser
escrita da seguinte maneira: Se p, então q, p→q

Não p. ou ¬p
p ou q. p∨ q
∴ Não q. ∴ ¬q
Se p então r p→ r
ou
q→s
Se p então s. Este argumento é uma falácia, pois podemos ter as premissas
∴r ∨ s
∴ r ou s verdadeiras e a conclusão falsa.

Os argumentos dedutivos não válidos podem combinar


verdade ou falsidade das premissas de qualquer maneira com a
Argumentos Dedutivos Não Válidos verdade ou falsidade da conclusão. Assim, podemos ter, por
exemplo, argumentos não válidos com premissas e conclusões
Existe certa quantidade de artimanhas que devem ser evitadas verdadeiras, porém, as premissas não sustentam a conclusão.
quando se está construindo um argumento dedutivo. Elas são Exemplo:
conhecidas como falácias. Na linguagem do dia a dia, nós
denominamos muitas crenças equivocadas como falácias, mas, na Todos os mamíferos são mortais. (V)
lógica, o termo possui significado mais específico: falácia é uma Todos os gatos são mortais. (V)
falha técnica que torna o argumento inconsistente ou inválido ___________________________
(além da consistência do argumento, também se podem criticar as  Todos os gatos são mamíferos. (V)
intenções por detrás da argumentação).
Argumentos contentores de falácias são denominados Este argumento tem a forma:
falaciosos. Frequentemente, parecem válidos e convincentes,
às vezes, apenas uma análise pormenorizada é capaz de revelar Todos os A são B.
a falha lógica. Com as premissas verdadeiras e a conclusão falsa Todos os C são B.
nunca teremos um argumento válido, então este argumento é não _____________________
válido, chamaremos os argumentos não válidos de falácias. A  Todos os C são A.
seguir, examinaremos algumas falácias conhecidas que ocorrem
Podemos facilmente mostrar que esse argumento é não válido,
com muita frequência. O primeiro caso de argumento dedutivo não
pois as premissas não sustentam a conclusão, e veremos então que
válido que veremos é o que chamamos de “falácia da afirmação do
podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão falsa, nesta
consequente”. Exemplo:
forma, bastando substituir A por mamífero, B por mortais e C por
cobra.
Se ele me ama então ele casa comigo.
Ele casa comigo. Todos os mamíferos são mortais. (V)
_______________________ Todas as cobras são mortais. (V)
 Ele me ama. __________________________
 Todas as cobras são mamíferas. (F)
Podemos escrever esse argumento como:
Podemos usar as tabelas-verdade, definidas nas estruturas
Se p, então q, p→ q lógicas, para demonstrarmos se um argumento é válido ou falso.
Outra maneira de verificar se um dado argumento P1, P2, P3,
q ou q ...Pn é válido ou não, por meio das tabelas-verdade, é construir
∴p ∴p a condicional associada: (P1 ∧ P2 ∧ P3 ...Pn) e reconhecer se
essa condicional é ou não uma tautologia. Se essa condicional
associada é tautologia, o argumento é válido. Não sendo tautologia,
o argumento dado é um sofisma (ou uma falácia).

Didatismo e Conhecimento 9
RACIOCÍNIO LÓGICO
Tautologia: Quando uma proposição composta é 03. Ou Lógica é fácil, ou Artur não gosta de Lógica. Por outro
sempre verdadeira, então teremos uma tautologia. Ex: lado, se Geografia não é difícil, então Lógica é difícil. Daí segue-se
P (p,q) = ( p ∧ q) ↔ (p V q) . Numa tautologia, que, se Artur gosta de Lógica, então:
o valor lógico da proposição composta P (p,q,s) = a) Se Geografia é difícil, então Lógica é difícil.
{(p ∧ q) V (p V s) V [p ∧ (q ∧ s)]} → p será sempre verdadeiro. b) Lógica é fácil e Geografia é difícil.
c) Lógica é fácil e Geografia é fácil.
Há argumentos válidos com conclusões falsas, da mesma d) Lógica é difícil e Geografia é difícil.
forma que há argumentos não válidos com conclusões verdadeiras. e) Lógica é difícil ou Geografia é fácil.
Logo, a verdade ou falsidade de sua conclusão não determinam a
validade ou não validade de um argumento. O reconhecimento de 04. Três suspeitos de haver roubado o colar da rainha foram
argumentos é mais difícil que o das premissas ou da conclusão. levados à presença de um velho e sábio professor de Lógica. Um
Muitas pessoas abarrotam textos de asserções sem sequer dos suspeitos estava de camisa azul, outro de camisa branca e o
produzirem algo que possa ser chamado de argumento. Às vezes, outro de camisa preta. Sabe-se que um e apenas um dos suspeitos é
os argumentos não seguem os padrões descritos acima. Por culpado e que o culpado às vezes fala a verdade e às vezes mente.
exemplo, alguém pode dizer quais são suas conclusões e depois Sabe-se, também, que dos outros dois (isto é, dos suspeitos que
justificá-las. Isso é válido, mas pode ser um pouco confuso. são inocentes), um sempre diz a verdade e o outro sempre mente.
Para complicar, algumas afirmações parecem argumentos, O velho e sábio professor perguntou, a cada um dos suspeitos,
mas não são. Por exemplo: “Se a Bíblia é verdadeira, Jesus foi qual entre eles era o culpado. Disse o de camisa azul: “Eu sou o
ou um louco, ou um mentiroso, ou o Filho de Deus”. Isso não culpado”. Disse o de camisa branca, apontando para o de camisa
é um argumento, é uma afirmação condicional. Não explicita as azul: “Sim, ele é o culpado”. Disse, por fim, o de camisa preta:
premissas necessárias para embasar as conclusões, sem mencionar “Eu roubei o colar da rainha; o culpado sou eu”. O velho e sábio
que possui outras falhas. professor de Lógica, então, sorriu e concluiu corretamente que:
Um argumento não equivale a uma explicação. Suponha a) O culpado é o de camisa azul e o de camisa preta sempre
que, tentando provar que Albert Einstein cria em Deus, alguém mente.
dissesse: “Einstein afirmou que ‘Deus não joga dados’ porque
b) O culpado é o de camisa branca e o de camisa preta sempre
acreditava em Deus”. Isso pode parecer um argumento relevante,
mente.
mas não é. Trata-se de uma explicação da afirmação de Einstein.
c) O culpado é o de camisa preta e o de camisa azul sempre
Para perceber isso, deve-se lembrar que uma afirmação da forma
mente.
“X porque Y” pode ser reescrita na forma “Y logo X”. O que
d) O culpado é o de camisa preta e o de camisa azul sempre
resultaria em: “Einstein acreditava em Deus, por isso afirmou que
diz a verdade.
‘Deus não joga dados’”. Agora fica claro que a afirmação, que
parecia um argumento, está admitindo a conclusão que deveria e) O culpado é o de camisa azul e o de camisa azul sempre
estar provando. Ademais, Einstein não cria num Deus pessoal diz a verdade.
preocupado com assuntos humanos.
05. O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair
QUESTÕES do castelo, e é condição suficiente para a duquesa ir ao jardim.
Por outro lado, o conde encontrar a princesa é condição necessária
01. Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão. Se Iara fala e suficiente para o barão sorrir e é condição necessária para a
italiano, então ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês. duquesa ir ao jardim. O barão não sorriu. Logo:
Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala a) A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou a princesa.
espanhol se e somente se não for verdade que Francisco não fala b) Se o duque não saiu do castelo, então o conde encontrou a
francês. Ora, Francisco não fala francês e Ching não fala chinês. princesa.
Logo, c) O rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa.
a) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês. d) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim.
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês. e) O duque saiu do castelo e o rei não foi à caça.
c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano. 06. (FUNIVERSA - 2012 - PC-DF - Perito Criminal) Parte
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês. superior do formulário
Cinco amigos encontraram-se em um bar e, depois de algumas
02. Sabe-se que todo o número inteiro n maior do que 1 horas de muita conversa, dividiram igualmente a conta, a qual
admite pelo menos um divisor (ou fator) primo.Se n é primo, então fora de, exatos, R$ 200,00, já com a gorjeta incluída. Como se
tem somente dois divisores, a saber, 1 e n. Se n é uma potência encontravam ligeiramente alterados pelo álcool ingerido, ocorreu
de um primo p, ou seja, é da forma ps, então 1, p, p2, ..., ps são os uma dificuldade no fechamento da conta. Depois que todos
divisores positivos de n. Segue-se daí que a soma dos números julgaram ter contribuído com sua parte na despesa, o total colocado
inteiros positivos menores do que 100, que têm exatamente três sobre a mesa era de R$ 160,00, apenas, formados por uma nota de
divisores positivos, é igual a: R$ 100,00, uma de R$ 20,00 e quatro de R$ 10,00. Seguiram-se,
a) 25 então, as seguintes declarações, todas verdadeiras:
b) 87
c) 112 Antônio: — Basílio pagou. Eu vi quando ele pagou.
d) 121 Danton: — Carlos também pagou, mas do Basílio não sei
e) 169 dizer.

Didatismo e Conhecimento 10
RACIOCÍNIO LÓGICO
Eduardo: — Só sei que alguém pagou com quatro notas de (A) é terça, ou quinta ou sexta-feira, ou Jane não fez o almoço.
R$ 10,00. (B) Pedro não teve aula de natação e não é segunda-feira.
Basílio: — Aquela nota de R$ 100,00 ali foi o Antônio quem (C) Carlos levou Pedro até a escolinha para Jane fazer o
colocou, eu vi quando ele pegou seus R$ 60,00 de troco. almoço.
Carlos: — Sim, e nos R$ 60,00 que ele retirou, estava a nota (D) não é segunda, nem quarta, mas Pedro teve aula de apenas
de R$ 50,00 que o Eduardo colocou na mesa. uma das modalidades esportivas.
(E) não é segunda, Pedro não teve aulas, e Jane não fez o
Imediatamente após essas falas, o garçom, que ouvira almoço.
atentamente o que fora dito e conhecia todos do grupo, dirigiu-se
exatamente àquele que ainda não havia contribuído para a despesa 10. (VUNESP - 2011 - TJM-SP) Parte superior do formulário
e disse: — O senhor pretende usar seu cartão e ficar com o troco Se afino as cordas, então o instrumento soa bem. Se o
em espécie? Com base nas informações do texto, o garçom fez a instrumento soa bem, então toco muito bem. Ou não toco muito
pergunta a bem ou sonho acordado. Afirmo ser verdadeira a frase: não sonho
(A) Antônio. acordado. Dessa forma, conclui-se que
(B) Basílio. (A) sonho dormindo.
(C) Carlos. (B) o instrumento afinado não soa bem.
(D) Danton. (C) as cordas não foram afinadas.
(E) Eduardo. (D) mesmo afinado o instrumento não soa bem.
(E) toco bem acordado e dormindo.
07. (ESAF - 2012 - Auditor Fiscal da Receita Federal) Parte
superior do formulário Respostas
Caso ou compro uma bicicleta. Viajo ou não caso. Vou morar
em Passárgada ou não compro uma bicicleta. Ora, não vou morar 01.
em Passárgada. Assim, (P1) Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão.
(P2) Se Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês ou
(A) não viajo e caso.
Débora fala dinamarquês.
(B) viajo e caso.
(P3) Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol.
(C) não vou morar em Passárgada e não viajo.
(P4) Mas Elton fala espanhol se e somente se não for verdade
(D) compro uma bicicleta e não viajo.
que Francisco não fala francês.
(E) compro uma bicicleta e viajo.
(P5) Ora, Francisco não fala francês e Ching não fala chinês.
08. (FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário) Parte superior do
Ao todo são cinco premissas, formadas pelos mais diversos
formulário
conectivos (Se então, Ou, Se e somente se, E). Mas o que importa
A declaração abaixo foi feita pelo gerente de recursos humanos para resolver este tipo de argumento lógico é que ele só será válido
da empresa X durante uma feira de recrutamento em uma faculdade: quando todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão também
“Todo funcionário de nossa empresa possui plano de saúde e for verdadeira. Uma boa dica é sempre começar pela premissa
ganha mais de R$ 3.000,00 por mês”. Mais tarde, consultando formada com o conectivo e.
seus arquivos, o diretor percebeu que havia se enganado em sua
declaração. Dessa forma, conclui-se que, necessariamente, Na premissa 5 tem-se: Francisco não fala francês e Ching não
(A) dentre todos os funcionários da empresa X, há um grupo fala chinês. Logo para esta proposição composta pelo conectivo
que não possui plano de saúde. e ser verdadeira as premissas simples que a compõe deverão ser
(B) o funcionário com o maior salário da empresa X ganha, no verdadeiras, ou seja, sabemos que:
máximo, R$ 3.000,00 por mês.
(C) um funcionário da empresa X não tem plano de saúde ou Francisco não fala francês
ganha até R$ 3.000,00 por mês. Ching não fala chinês
(D) nenhum funcionário da empresa X tem plano de saúde ou
todos ganham até R$ 3.000,00 por mês. Na premissa 4 temos: Elton fala espanhol se e somente se não
(E) alguns funcionários da empresa X não têm plano de saúde for verdade que Francisco não fala francês. Temos uma proposição
e ganham, no máximo, R$ 3.000,00 por mês. composta formada pelo se e somente se, neste caso, esta premissa
será verdadeira se as proposições que a formarem forem de mesmo
09. (CESGRANRIO - 2012 - Chesf - Analista de Sistemas) valor lógico, ou ambas verdadeiras ou ambas falsas, ou seja, como
Parte superior do formulário se deseja que não seja verdade que Francisco não fala francês e ele
Se hoje for uma segunda ou uma quarta-feira, Pedro terá fala, isto já é falso e o antecedente do se e somente se também terá
aula de futebol ou natação. Quando Pedro tem aula de futebol ou que ser falso, ou seja: Elton não fala espanhol.
natação, Jane o leva até a escolinha esportiva. Ao levar Pedro até
a escolinha, Jane deixa de fazer o almoço e, se Jane não faz o Da premissa 3 tem-se: Se Débora fala dinamarquês, Elton
almoço, Carlos não almoça em casa. Considerando-se a sequência fala espanhol. Uma premissa composta formada por outras duas
de implicações lógicas acima apresentadas textualmente, se Carlos simples conectadas pelo se então (veja que a vírgula subentende
almoçou em casa hoje, então hoje que existe o então), pois é, a regra do se então é que ele só vai ser

Didatismo e Conhecimento 11
RACIOCÍNIO LÓGICO
falso se o seu antecedente for verdadeiro e o seu consequente for 03. Resposta “B”.
falso, da premissa 4 sabemos que Elton não fala espanhol, logo, O Argumento é uma sequência finita de proposições lógicas
para que a premissa seja verdadeira só poderemos aceitar um valor iniciais (Premissas) e uma proposição final (conclusão). A validade
lógico possível para o antecedente, ou seja, ele deverá ser falso, de um argumento independe se a premissa é verdadeira ou falsa,
pois F Î F = V, logo: Débora não fala dinamarquês. observe a seguir:

Da premissa 2 temos: Se Iara fala italiano, então ou Ching fala Todo cavalo tem 4 patas (P1)
chinês ou Débora fala dinamarquês. Vamos analisar o consequente Todo animal de 4 patas tem asas (P2)
do se então, observe: ou Ching fala chinês ou Débora fala Logo: Todo cavalo tem asas (C)
dinamarquês. (temos um ou exclusivo, cuja regra é, o ou exclusivo,
só vai ser falso se ambas forem verdadeiras, ou ambas falsas), no Observe que se tem um argumento com duas premissas,
caso como Ching não fala chinês e Débora não fala dinamarquês, P1 (verdadeira) e P2 (falsa) e uma conclusão C. Veja que este
argumento é válido, pois se as premissas se verificarem a conclusão
temos: F ou exclusivo F = F. Se o consequente deu falso, então
também se verifica: (P1) Todo cavalo tem 4 patas. Indica que se
o antecedente também deverá ser falso para que a premissa seja
é cavalo então tem 4 patas, ou seja, posso afirmar que o conjunto
verdadeira, logo: Iara não fala italiano.
dos cavalos é um subconjunto do conjunto de animais de 4 patas.
Da premissa 1 tem-se: Se Iara não fala italiano, então Ana
fala alemão. Ora ocorreu o antecedente, vamos reparar no
consequente... Só será verdadeiro quando V Î V = V pois se o
primeiro ocorrer e o segundo não teremos o Falso na premissa que
é indesejado, desse modo: Ana fala alemão. (P2) Todo animal de 4 patas tem asas. Indica que se tem 4 patas
então o animal tem asas, ou seja, posso afirmar que o conjunto dos
Observe que ao analisar todas as premissas, e tornarmos todas animais de 4 patas é um subconjunto do conjunto de animais que
verdadeiras obtivemos as seguintes afirmações: tem asas.

Francisco não fala francês


Ching não fala chinês
Elton não fala espanhol
Débora não fala dinamarquês
Iara não fala italiano (C) Todo cavalo tem asas. Indica que se é cavalo então tem
Ana fala alemão. asas, ou seja, posso afirmar que o conjunto de cavalos é um
subconjunto do conjunto de animais que tem asas.
A única conclusão verdadeira quando todas as premissas
foram verdadeiras é a da alternativa (A), resposta do problema.

02. Resposta “B”.


O número que não é primo é denominado número composto.
O número 4 é um número composto. Todo número composto pode Observe que ao unir as premissas, a conclusão sempre se
ser escrito como uma combinação de números primos, veja: 70 é verifica. Toda vez que fizermos as premissas serem verdadeiras,
um número composto formado pela combinação: 2 x 5 x 7, onde 2, a conclusão também for verdadeira, estaremos diante de um
argumento válido. Observe:
5 e 7 são números primos. O problema informou que um número
primo tem com certeza 3 divisores quando puder ser escrito da
forma: 1 p p2, onde p é um número primo.

Observe os seguintes números:


1 2 22 (4)
1 3 3² (9) Desse modo, o conjunto de cavalos é subconjunto do conjunto
1 5 5² (25) dos animais de 4 patas e este por sua vez é subconjunto dos
1 7 7² (49) animais que tem asas. Dessa forma, a conclusão se verifica, ou
1 11 11² (121) seja, todo cavalo tem asas. Agora na questão temos duas premissas
e a conclusão é uma das alternativas, logo temos um argumento.
Veja que 4 têm apenas três divisores (1, 2 e ele mesmo) e o O que se pergunta é qual das conclusões possíveis sempre será
mesmo ocorre com os demais números 9, 25, 49 e 121 (mas este verdadeira dadas as premissas sendo verdadeiras, ou seja, qual a
último já é maior que 100) portanto a soma dos números inteiros conclusão que torna o argumento válido. Vejamos:
positivos menores do que 100, que têm exatamente três divisores Ou Lógica é fácil, ou Artur não gosta de Lógica (P1)
positivos é dada por: 4 + 9 + 25 + 49 = 87. Se Geografia não é difícil, então Lógica é difícil. (P2)
Artur gosta de Lógica (P3)

Didatismo e Conhecimento 12
RACIOCÍNIO LÓGICO
Observe que deveremos fazer as três premissas serem c) Lógica é fácil e Geografia é fácil. (V ^ F = F)
verdadeiras, inicie sua análise pela premissa mais fácil, ou seja, d) Lógica é difícil e Geografia é difícil. (F ^ V = F)
aquela que já vai lhe informar algo que deseja, observe a premissa e) Lógica é difícil ou Geografia é fácil. (F v F = F) a regra
três, veja que para ela ser verdadeira, Artur gosta de Lógica. Com do “ou” é que só é falso quando as proposições que o formarem
esta informação vamos até a premissa um, onde temos a presença forem falsas.
do “ou exclusivo” um ou especial que não aceita ao mesmo tempo
que as duas premissas sejam verdadeiras ou falsas. Observe a 04. Alternativa “A”.
tabela verdade do “ou exclusivo” abaixo: Com os dados fazemos a tabela:

p q pVq Camisa azul Camisa Branca Camisa Preta


V V F “sim, ele (de “Eu roubei o colar
V F V “eu sou culpado” camisa azul) é o da rainha; o culpado
culpado” sou eu”
F V V
F F F Sabe-se que um e apenas um dos suspeitos é culpado e que o
culpado às vezes fala a verdade e às vezes mente. Sabe-se, também,
Sendo as proposições: que dos outros dois (isto é, dos suspeitos que são inocentes), um
p: Lógica é fácil sempre diz a verdade e o outro sempre mente.
q: Artur não gosta de Lógica
p v q = Ou Lógica é fácil, ou Artur não gosta de Lógica (P1) I) Primeira hipótese: Se o inocente que fala verdade é o de
camisa azul, não teríamos resposta, pois o de azul fala que é
Observe que só nos interessa os resultados que possam tornar culpado e então estaria mentindo.
a premissa verdadeira, ou seja, as linhas 2 e 3 da tabela verdade.
Mas já sabemos que Artur gosta de Lógica, ou seja, a premissa II) Segunda hipótese: Se o inocente que fala a verdade é o de
q é falsa, só nos restando a linha 2, quer dizer que para P1 ser camisa preta, também não teríamos resposta, observem: Se ele fala
verdadeira, p também será verdadeira, ou seja, Lógica é fácil. a verdade e declara que roubou ele é o culpado e não inocente.
Sabendo que Lógica é fácil, vamos para a P2, temos um se então.
III) Terceira hipótese: Se o inocente que fala a verdade é o
Se Geografia não é difícil, então Lógica é difícil. Do se então de camisa branca achamos a resposta, observem: Ele é inocente
já sabemos que:
e afirma que o de camisa branca é culpado, ele é o inocente que
Geografia não é difícil - é o antecedente do se então.
sempre fala a verdade. O de camisa branca é o culpado que ora fala
Lógica é difícil - é o consequente do se então.
a verdade e ora mente (no problema ele está dizendo a verdade).
O de camisa preta é inocente e afirma que roubou, logo ele é o
Chamando:
inocente que está sempre mentindo.
r: Geografia é difícil
~r: Geografia não é difícil (ou Geografia é fácil)
O resultado obtido pelo sábio aluno deverá ser: O culpado é o
p: Lógica é fácil
(não p) ~p: Lógica é difícil de camisa azul e o de camisa preta sempre mente (Alternativa A).

~r → ~p (lê-se se não r então não p) sempre que se verificar 05. Resposta “C”.
o se então tem-se também que a negação do consequente gera a Uma questão de lógica argumentativa, que trata do uso do
negação do antecedente, ou seja: ~(~p) → ~(~r), ou seja, p → r ou conectivo “se então” também representado por “→”. Vamos a um
Se Lógica é fácil então Geografia é difícil. exemplo:
Se o duque sair do castelo então o rei foi à caça. Aqui estamos
De todo o encadeamento lógico (dada as premissas tratando de uma proposição composta (Se o duque sair do castelo
verdadeiras) sabemos que: então o rei foi à caça) formada por duas proposições simples (duque
Artur gosta de Lógica sair do castelo) (rei ir à caça), ligadas pela presença do conectivo
Lógica é fácil (→) “se então”. O conectivo “se então” liga duas proposições
Geografia é difícil simples da seguinte forma: Se p então q, ou seja:
→ p será uma proposição simples que por estar antes do então
Vamos agora analisar as alternativas, em qual delas a é também conhecida como antecedente.
conclusão é verdadeira: → q será uma proposição simples que por estar depois do
a) Se Geografia é difícil, então Lógica é difícil. (V → F = F) a então é também conhecida como consequente.
regra do “se então” é só ser falso se o antecedente for verdadeiro e → Se p então q também pode ser lido como p implica em q.
o consequente for falso, nas demais possibilidades ele será sempre → p é conhecida como condição suficiente para que q ocorra,
verdadeiro. ou seja, basta que p ocorra para q ocorrer.
b) Lógica é fácil e Geografia é difícil. (V ^ V = V) a regra do → q é conhecida como condição necessária para que p ocorra,
“e” é que só será verdadeiro se as proposições que o formarem ou seja, se q não ocorrer então p também não irá ocorrer.
forem verdadeiras.

Didatismo e Conhecimento 13
RACIOCÍNIO LÓGICO
Vamos às informações do problema: Eduardo: - Só sei que alguém pagou com quatro notas de R$
1) O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair do 10,00. Restam A, D, e E.
castelo. Chamando A (proposição rei ir à caça) e B (proposição Basílio: - Aquela nota de R$ 100,00 ali foi o Antônio. Restam
duque sair do castelo) podemos escrever que se B então A ou B → D, e E.
A. Lembre-se de que ser condição necessária é ser consequente no Carlos: - Sim, e nos R$ 60,00 que ele retirou, estava a nota
“se então”. de R$ 50,00 que o Eduardo colocou. Resta somente D (Dalton) a
2) O rei ir à caça é condição suficiente para a duquesa ir ao pagar.
jardim. Chamando A (proposição rei ir à caça) e C (proposição
duquesa ir ao jardim) podemos escrever que se A então C ou A → 07. Resposta “B”.
C. Lembre-se de que ser condição suficiente é ser antecedente no
“se então”. 1°: separar a informação que a questão forneceu: “não vou
3) O conde encontrar a princesa é condição necessária e morar em passárgada”.
suficiente para o barão sorrir. Chamando D (proposição conde 2°: lembrando-se que a regra do ou diz que: para ser verdadeiro
encontrar a princesa) e E (proposição barão sorrir) podemos tem de haver pelo menos uma proposição verdadeira.
escrever que D se e somente se E ou D ↔ E (conhecemos este 3°: destacando-se as informações seguintes:
conectivo como um bicondicional, um conectivo onde tanto o - caso ou compro uma bicicleta.
antecedente quanto o consequente são condição necessária e - viajo ou não caso.
suficiente ao mesmo tempo), onde poderíamos também escrever E - vou morar em passárgada ou não compro uma bicicleta.
se e somente se D ou E → D.
4) O conde encontrar a princesa é condição necessária para a Logo:
duquesa ir ao jardim. Chamando D (proposição conde encontrar a - vou morar em pasárgada (F)
princesa) e C (proposição duquesa ir ao jardim) podemos escrever - não compro uma bicicleta (V)
que se C então D ou C → D. Lembre-se de que ser condição - caso (V)
necessária é ser consequente no “se então”. - compro uma bicicleta (F)
A única informação claramente dada é que o barão não sorriu, - viajo (V)
ora chamamos de E (proposição barão sorriu). Logo barão não - não caso (F)
sorriu = ~E (lê-se não E).
Dado que ~E se verifica e D ↔ E, ao negar a condição Conclusão: viajo, caso, não compro uma bicicleta.
necessária nego a condição suficiente: esse modo ~E → ~D (então
o conde não encontrou a princesa).
Se ~D se verifica e C → D, ao negar a condição necessária Outra forma:
nego a condição suficiente: ~D → ~C (a duquesa não foi ao jardim).
Se ~C se verifica e A → C, ao negar a condição necessária c = casar
nego a condição suficiente: ~C → ~A (então o rei não foi à caça). b = comprar bicicleta
Se ~A se verifica e B → A, ao negar a condição necessária v = viajar
nego a condição suficiente: ~A → ~B (então o duque não saiu do p = morar em Passárgada
castelo).
Temos as verdades:
Observe entre as alternativas, que a única que afirma uma c ou b
proposição logicamente correta é a alternativa C, pois realmente v ou ~c
deduziu-se que o rei não foi à caça e o conde não encontrou a p ou ~b
princesa.
Transformando em implicações:
06. Resposta “D”. ~c → b = ~b → c
Como todas as informações dadas são verdadeiras, então ~v → ~c = c → v
podemos concluir que: ~p → ~b
1 - Basílio pagou;
2 - Carlos pagou; Assim:
3 - Antônio pagou, justamente, com os R$ 100,00 e pegou ~p → ~b
os R$ 60,00 de troco que, segundo Carlos, estavam os R$ 50,00 ~b → c
pagos por Eduardo, então... c→v
4 - Eduardo pagou com a nota de R$ 50,00.
Por transitividade:
O único que escapa das afirmações é o Danton. ~p → c
~p → v
Outra forma: 5 amigos: A,B,C,D, e E.
Não morar em passárgada implica casar. Não morar em
Antônio: - Basílio pagou. Restam A, D, C e E. passárgada implica viajar.
Danton: - Carlos também pagou. Restam A, D, e E.

Didatismo e Conhecimento 14
RACIOCÍNIO LÓGICO
08. Resposta “C”. Sendo Je = Jane leva Pedro para a escolinha e ~Je = a negação,
ou seja Jane não leva Pedro a escolinha. Ainda temos que ~Ja =
A declaração dizia: Jane deixa de fazer o almoço e C = Carlos almoça em Casa e ~C =
“Todo funcionário de nossa empresa possui plano de saúde e Carlos não almoça em casa, temos:
ganha mais de R$ 3.000,00 por mês”. Porém, o diretor percebeu
que havia se enganado, portanto, basta que um funcionário não PF V PN → Je
tenha plano de saúde ou ganhe até R$ 3.000,00 para invalidar, Je → ~Ja
negar a declaração, tornando-a desse modo FALSA. Logo, ~Ja → ~C
necessariamente, um funcionário da empresa X não tem plano de
Em questões de raciocínio lógico devemos admitir que todas
saúde ou ganha até R$ 3.000,00 por mês.
as proposições compostas são verdadeiras. Ora, o enunciado diz
que Carlos almoçou em casa, logo a proposição ~C é Falsa.
Proposição composta no conectivo “e” - “Todo funcionário de
nossa empresa possui plano de saúde e ganha mais de R$ 3.000,00 ~Ja → ~C
por mês”. Logo: basta que uma das proposições seja falsa para a
declaração ser falsa. Para a proposição composta ~Ja → ~C ser verdadeira, então
~Ja também é falsa.
1ª Proposição: Todo funcionário de nossa empresa possui ~Ja → ~C
plano de saúde.
2ª Proposição: ganha mais de R$ 3.000,00 por mês. Na proposição acima desta temos que Je → ~Ja, contudo
já sabemos que ~Ja é falsa. Pela mesma regra do conectivo Se,
Lembre-se que no enunciado não fala onde foi o erro da ... então, temos que admitir que Je também é falsa para que a
declaração do gerente, ou seja, pode ser na primeira proposição e proposição composta seja verdadeira.
não na segunda ou na segunda e não na primeira ou nas duas que Na proposição acima temos que PF V PN → Je, tratando PF
o resultado será falso. V PN como uma proposição individual e sabendo que Je é falsa,
Na alternativa C a banca fez a negação da primeira proposição para esta proposição composta ser verdadeira PF V PN tem que
e fez a da segunda e as ligaram no conectivo “ou”, pois no ser falsa.
Ora, na primeira proposição composta da questão, temos
conectivo “ou” tanto faz a primeira ser verdadeira ou a segunda
que S V Q → PF V PN e pela mesma regra já citada, para esta
ser verdadeira, desde que haja uma verdadeira para o resultado ser
ser verdadeira S V Q tem que ser falsa. Bem, agora analisando
verdadeiro. individualmente S V Q como falsa, esta só pode ser falsa se as duas
Atenção: A alternativa “E” está igualzinha, só muda o premissas simples forem falsas. E da mesma maneira tratamos PF
conectivo que é o “e”, que obrigaria que o erro da declaração fosse V PN.
nas duas.
Representação lógica de todas as proposições:
A questão pede a negação da afirmação: Todo funcionário
de nossa empresa possui plano de saúde “e” ganha mais de R$ S V Q → PF V PN
3.000,00 por mês. (f) (f) (f) (f)
Essa fica assim ~(p ^ q). F F
A negação dela ~pv~q
PF V PN → Je
~(p^q) ↔ ~pv~q (negação todas “e” vira “ou”) F F

A 1ª proposição tem um Todo que é quantificador universal, Je → ~Ja


para negá-lo utilizamos um quantificador existencial. Pode ser: F F
um, existe um, pelo menos, existem...
~Ja → ~C
No caso da questão ficou assim: Um funcionário da empresa
F F
não possui plano de saúde “ou” ganha até R$ 3.000,00 por mês. A
negação de ganha mais de 3.000,00 por mês, é ganha até 3.000,00. Conclusão: Carlos almoçou em casa hoje, Jane fez o almoço
e não levou Pedro à escolinha esportiva, Pedro não teve aula de
09. Resposta “B”. futebol nem de natação e também não é segunda nem quarta. Agora
é só marcar a questão cuja alternativa se encaixa nesse esquema.
Sendo:
Segunda = S e Quarta = Q, 10. Resposta “C”.
Pedro tem aula de Natação = PN e
Pedro tem aula de Futebol = PF. Dê nome:
A = AFINO as cordas;
V = conectivo ou e → = conectivo Se, ... então, temos: I = INSTRUMENTO soa bem;
S V Q → PF V PN T = TOCO bem;
S = SONHO acordado.

Didatismo e Conhecimento 15
RACIOCÍNIO LÓGICO
Montando as proposições:
1° - A → I 3. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL.
2° - I → T
3° - ~T V S (ou exclusivo)

Como S = FALSO; ~T = VERDADEIRO, pois um dos termos


deve ser verdadeiro (equivale ao nosso “ou isso ou aquilo, escolha O Raciocínio é uma operação lógica, discursiva e mental. Neste,
UM”). o intelecto humano utiliza uma ou mais proposições, para concluir
~T = V através de mecanismos de comparações e abstrações, quais são
T=F os dados que levam às respostas verdadeiras, falsas ou prováveis.
I→T Foi pelo processo do raciocínio que ocorreu o desenvolvimento
(F) do método matemático, este considerado instrumento puramente
teórico e dedutivo, que prescinde de dados empíricos. Logo,
resumidamente o raciocínio pode ser considerado também um dos
Em muitos casos, é um macete que funciona nos exercícios
integrantes dos mecanismos dos processos cognitivos superiores
“lotados de condicionais”, sendo assim o F passa para trás.
da formação de conceitos e da solução de problemas, sendo parte
Assim: I = F
do pensamento.
Novamente: A → I
(F) Sequências Lógicas

O FALSO passa para trás. Com isso, A = FALSO. ~A = As sequências podem ser formadas por números, letras,
Verdadeiro = As cordas não foram afinadas. pessoas, figuras, etc. Existem várias formas de se estabelecer uma
sequência, o importante é que existam pelo menos três elementos
Outra forma: partimos da premissa afirmativa ou de conclusão; que caracterize a lógica de sua formação, entretanto algumas séries
última frase: necessitam de mais elementos para definir sua lógica. Algumas
Não sonho acordado será VERDADE sequências são bastante conhecidas e todo aluno que estuda
Admita todas as frases como VERDADE lógica deve conhecê-las, tais como as progressões aritméticas
Ficando assim de baixo para cima e geométricas, a série de Fibonacci, os números primos e os
quadrados perfeitos.
Ou não toco muito bem (V) ou sonho acordado (F) = V
Se o instrumento soa bem (F) então toco muito bem (F) = V Sequência de Números
Se afino as cordas (F), então o instrumento soa bem (F) = V
Progressão Aritmética: Soma-se constantemente um mesmo
A dica é trabalhar com as exceções: na condicional só dá número.
falso quando a primeira V e a segunda F. Na disjunção exclusiva
(ou... ou) as divergentes se atraem o que dá verdade. Extraindo as
conclusões temos que:
Não toco muito bem, não sonho acordado como verdade.
Se afino as corda deu falso, então não afino as cordas. Progressão Geométrica: Multiplica-se constantemente um
Se o instrumento soa bem deu falso, então o instrumento não mesmo número.
soa bem.

Joga nas alternativas:

(A) sonho dormindo (você não tem garantia de que sonha


Incremento em Progressão: O valor somado é que está em
dormindo, só temos como verdade que não sonho acordado, pode
progressão.
ser que você nem sonhe).
(B) o instrumento afinado não soa bem deu que: Não afino as
cordas.
(C) Verdadeira: as cordas não foram afinadas.
(D) mesmo afinado (Falso deu que não afino as cordas) o
instrumento não soa bem. Série de Fibonacci: Cada termo é igual a soma dos dois
(E) toco bem acordado e dormindo, absurdo. Deu não toco anteriores.
muito bem e não sonho acordado.
1 1 2 3 5 8 13

Didatismo e Conhecimento 16
RACIOCÍNIO LÓGICO
Números Primos: Naturais que possuem apenas dois divisores Sequência de Fibonacci
naturais.
O matemático Leonardo Pisa, conhecido como Fibonacci,
2 3 5 7 11 13 17 propôs no século XIII, a sequência numérica: (1, 1, 2, 3, 5, 8,
13, 21, 34, 55, 89, …). Essa sequência tem uma lei de formação
Quadrados Perfeitos: Números naturais cujas raízes são simples: cada elemento, a partir do terceiro, é obtido somando-
naturais. se os dois anteriores. Veja: 1 + 1 = 2, 2 + 1 = 3, 3 + 2 = 5 e
assim por diante. Desde o século XIII, muitos matemáticos, além
1 4 9 16 25 36 49 do próprio Fibonacci, dedicaram-se ao estudo da sequência que
foi proposta, e foram encontradas inúmeras aplicações para ela no
Sequência de Letras desenvolvimento de modelos explicativos de fenômenos naturais.
Veja alguns exemplos das aplicações da sequência de
As sequências de letras podem estar associadas a uma série Fibonacci e entenda porque ela é conhecida como uma das
de números ou não. Em geral, devemos escrever todo o alfabeto maravilhas da Matemática. A partir de dois quadrados de lado 1,
(observando se deve, ou não, contar com k, y e w) e circular as podemos obter um retângulo de lados 2 e 1. Se adicionarmos a esse
letras dadas para entender a lógica proposta. retângulo um quadrado de lado 2, obtemos um novo retângulo 3
x 2. Se adicionarmos agora um quadrado de lado 3, obtemos um
ACFJOU retângulo 5 x 3. Observe a figura a seguir e veja que os lados dos
quadrados que adicionamos para determinar os retângulos formam
Observe que foram saltadas 1, 2, 3, 4 e 5 letras e esses números a sequência de Fibonacci.
estão em progressão.

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTU

B1 2F H4 8L N16 32R T64

Nesse caso, associou-se letras e números (potências de 2),


alternando a ordem. As letras saltam 1, 3, 1, 3, 1, 3 e 1 posições.

ABCDEFGHIJKLMNOPQRST

Sequência de Pessoas

Na série a seguir, temos sempre um homem seguido de duas Se utilizarmos um compasso e traçarmos o quarto de
mulheres, ou seja, aqueles que estão em uma posição múltipla de circunferência inscrito em cada quadrado, encontraremos uma
três (3º, 6º, 9º, 12º,...) serão mulheres e a posição dos braços sempre espiral formada pela concordância de arcos cujos raios são os
alterna, ficando para cima em uma posição múltipla de dois (2º, 4º, elementos da sequência de Fibonacci.
6º, 8º,...). Sendo assim, a sequência se repete a cada seis termos,
tornando possível determinar quem estará em qualquer posição.

Sequência de Figuras

Esse tipo de sequência pode seguir o mesmo padrão visto na


sequência de pessoas ou simplesmente sofrer rotações, como nos
exemplos a seguir.

O Partenon que foi construído em Atenas pelo célebre


arquiteto grego Fidias. A fachada principal do edifício, hoje em
ruínas, era um retângulo que continha um quadrado de lado igual à
altura. Essa forma sempre foi considerada satisfatória do ponto de
vista estético por suas proporções sendo chamada retângulo áureo
ou retângulo de ouro.

Didatismo e Conhecimento 17
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo 2

A diferença entre os números vai aumentando 1 unidade.


Como os dois retângulos indicados na figura são semelhantes 13 – 10 = 3
temos: (1). 17 – 13 = 4
22 – 17 = 5
Como: b = y – a (2). 28 – 22 = 6
Substituindo (2) em (1) temos: y2 – ay – a2 = 0. 35 – 28 = 7
Resolvendo a equação:
Exemplo 3
em que não convém.

Logo:

Esse número é conhecido como número de ouro e pode ser


representado por:

Todo retângulo e que a razão entre o maior e o menor lado


for igual a é chamado retângulo áureo como o caso da fachada do
Partenon.

As figuras a seguir possuem números que representam uma Multiplicar os números sempre por 3.
sequência lógica. Veja os exemplos: 1x3=3
3x3=9
Exemplo 1 9 x 3 = 27
27 x 3 = 81
81 x 3 = 243
243 x 3 = 729
729 x 3 = 2187

Exemplo 4

A sequência numérica proposta envolve multiplicações por 4.


6 x 4 = 24
24 x 4 = 96
96 x 4 = 384
384 x 4 = 1536

Didatismo e Conhecimento 18
RACIOCÍNIO LÓGICO
A diferença entre os números vai aumentando 2 unidades. Se tal critério for mantido, para obter as figuras subsequentes,
24 – 22 = 2 o total de pontos da figura de número 15 deverá ser:
28 – 24 = 4 (A) 69
34 – 28 = 6 (B) 67
42 – 34 = 8 (C) 65
52 – 42 = 10 (D) 63
64 – 52 = 12 (E) 61
78 – 64 = 14
03. O próximo número dessa sequência lógica é: 1000, 990,
QUESTÕES 970, 940, 900, 850, ...

01. Observe atentamente a disposição das cartas em cada linha (A) 800
do esquema seguinte: (B) 790
(C) 780
(D) 770

04. Na sequência lógica de números representados nos


hexágonos, da figura abaixo, observa-se a ausência de um deles
que pode ser:

(A) 76
(B) 10
(C) 20
(D) 78
A carta que está oculta é:
05. Uma criança brincando com uma caixa de palitos de
(A) (B) (C)
fósforo constrói uma sequência de quadrados conforme indicado
abaixo:

.............

1° 2° 3°
(D) (E)
Quantos palitos ele utilizou para construir a 7ª figura?
(A) 20 palitos
(B) 25 palitos
(C) 28 palitos
(D) 22 palitos

06. Ana fez diversas planificações de um cubo e escreveu em
02. Considere que a sequência de figuras foi construída cada um, números de 1 a 6. Ao montar o cubo, ela deseja que
segundo um certo critério. a soma dos números marcados nas faces opostas seja 7. A única
alternativa cuja figura representa a planificação desse cubo tal
como deseja Ana é:

(A) (B)

Didatismo e Conhecimento 19
RACIOCÍNIO LÓGICO
(C) (D) 09. Observe a sequência: 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ... Qual é o
próximo número?
(A) 20
(B) 21
(C) 100
(D) 200
(E)
10. Observe a sequência: 3,13, 30, ... Qual é o próximo
número?
(A) 4
(B) 20
(C) 31
(D) 21
07. As figuras da sequência dada são formadas por partes
iguais de um círculo. 11. Os dois pares de palavras abaixo foram formados segundo
determinado critério.

LACRAÇÃO → cal
AMOSTRA → soma
LAVRAR → ?
Continuando essa sequência, obtém-se exatamente 16 círculos
Segundo o mesmo critério, a palavra que deverá ocupar o
completos na:
(A) 36ª figura lugar do ponto de interrogação é:
(B) 48ª figura (A) alar
(C) 72ª figura (B) rala
(D) 80ª figura (C) ralar
(E) 96ª figura (D) larva
(E) arval
08. Analise a sequência a seguir:
12. Observe que as figuras abaixo foram dispostas, linha a
linha, segundo determinado padrão.

Admitindo-se que a regra de formação das figuras seguintes


permaneça a mesma, pode-se afirmar que a figura que ocuparia a
277ª posição dessa sequência é:
(A) (B)

(C) (D) Segundo o padrão estabelecido, a figura que substitui


corretamente o ponto de interrogação é:

(B) (C)
(A)
(E)

(D)
(E)

Didatismo e Conhecimento 20
RACIOCÍNIO LÓGICO
13. Observe que na sucessão seguinte os números foram Segundo esse mesmo padrão, a figura que deve substituir o
colocados obedecendo a uma lei de formação. ponto de interrogação é:

(A) (B)

Os números X e Y, obtidos segundo essa lei, são tais que X +


Y é igual a:
(A) 40
(C) (D)
(B) 42
(C) 44
(D) 46
(E) 48

14. A figura abaixo representa algumas letras dispostas em


forma de triângulo, segundo determinado critério. (E)

17. Observe que, na sucessão de figuras abaixo, os números


que foram colocados nos dois primeiros triângulos obedecem a um
mesmo critério.

Considerando que na ordem alfabética usada são excluídas as


letra “K”, “W” e “Y”, a letra que substitui corretamente o ponto
de interrogação é: Para que o mesmo critério seja mantido no triângulo da direita,
(A) P o número que deverá substituir o ponto de interrogação é:
(B) O (A) 32
(C) N (B) 36
(D) M (C) 38
(E) L (D) 42
(E) 46
15. Considere que a sequência seguinte é formada pela
sucessão natural dos números inteiros e positivos, sem que os
algarismos sejam separados. 18. Considere a seguinte sequência infinita de números: 3, 12,
27, __, 75, 108,... O número que preenche adequadamente a quarta
1234567891011121314151617181920... posição dessa sequência é:
(A) 36,
O algarismo que deve aparecer na 276ª posição dessa (B) 40,
sequência é: (C) 42,
(A) 9 (D) 44,
(B) 8 (E) 48
(C) 6
(D) 3 19. Observando a sequência (1, , , , , ...) o próximo
(E) 1 numero será:
(A)
16. Em cada linha abaixo, as três figuras foram desenhadas de
acordo com determinado padrão.
(B)

(C)

(D)

Didatismo e Conhecimento 21
RACIOCÍNIO LÓGICO
20. Considere a sequência abaixo: 25. Repare que com um número de 5 algarismos, respeitada
a ordem dada, podem-se criar 4 números de dois algarismos.
BBB BXB XXB Por exemplo: de 34.712, podem-se criar o 34, o 47, o 71 e o 12.
XBX XBX XBX Procura-se um número de 5 algarismos formado pelos algarismos
BBB BXB BXX 4, 5, 6, 7 e 8, sem repetição. Veja abaixo alguns números desse
tipo e, ao lado de cada um deles, a quantidade de números de
O padrão que completa a sequência é: dois algarismos que esse número tem em comum com o número
procurado.
(A) (B) (C)
XXX XXB XXX
Número Quantidade de números de 2
XXX XBX XXX dado algarismos em comum
XXX BXX XXB
48.765 1
(D) (E) 86.547 0
XXX XXX 87.465 2
XBX XBX
48.675 1
XXX BXX
O número procurado é:
21. Na série de Fibonacci, cada termo a partir do terceiro é
igual à soma de seus dois termos precedentes. Sabendo-se que os (A) 87456
dois primeiros termos, por definição, são 0 e 1, o sexto termo da (B) 68745
série é: (C) 56874
(A) 2 (D) 58746
(B) 3 (E) 46875
(C) 4
(D) 5
26. Considere que os símbolos ♦ e ♣ que aparecem no quadro
(E) 6
seguinte, substituem as operações que devem ser efetuadas em
22. Nosso código secreto usa o alfabeto A B C D E F G H cada linha, a fim de se obter o resultado correspondente, que se
I J L M N O P Q R S T U V X Z. Do seguinte modo: cada letra encontra na coluna da extrema direita.
é substituída pela letra que ocupa a quarta posição depois dela.
Então, o “A” vira “E”, o “B” vira “F”, o “C” vira “G” e assim por 36 ♦ 4 ♣ 5 = 14
diante. O código é “circular”, de modo que o “U” vira “A” e assim 48 ♦ 6 ♣ 9 = 17
por diante. Recebi uma mensagem em código que dizia: BSA HI
54 ♦ 9 ♣ 7 = ?
EDAP. Decifrei o código e li:
(A) FAZ AS DUAS;
Para que o resultado da terceira linha seja o correto, o ponto de
(B) DIA DO LOBO;
(C) RIO ME QUER; interrogação deverá ser substituído pelo número:
(D) VIM DA LOJA; (A) 16
(E) VOU DE AZUL. (B) 15
(C) 14
23. A sentença “Social está para laicos assim como 231678 (D) 13
está para...” é melhor completada por: (E) 12
(A) 326187;
(B) 876132; 27. Segundo determinado critério, foi construída a sucessão
(C) 286731; seguinte, em que cada termo é composto de um número seguido
(D) 827361; de uma letra: A1 – E2 – B3 – F4 – C5 – G6 – .... Considerando
(E) 218763. que no alfabeto usado são excluídas as letras K, Y e W, então, de
acordo com o critério estabelecido, a letra que deverá anteceder o
24. A sentença “Salta está para Atlas assim como 25435 está número 12 é:
para...” é melhor completada pelo seguinte número: (A) J
(A) 53452; (B) L
(B) 23455; (C) M
(C) 34552; (D) N
(D) 43525; (E) O
(E) 53542.

Didatismo e Conhecimento 22
RACIOCÍNIO LÓGICO
28. Os nomes de quatro animais – MARÁ, PERU, TATU e 32. Ardoroso → rodo
URSO – devem ser escritos nas linhas da tabela abaixo, de modo Dinamizar → mina
que cada uma das suas respectivas letras ocupe um quadrinho e, Maratona → ?
na diagonal sombreada, possa ser lido o nome de um novo animal. (A) mana
(B) toma
(C) tona
(D) tora
(E) rato

33. Arborizado → azar


Asteroide → dias
Excluídas do alfabeto as letras K, W e Y e fazendo cada letra Articular → ?
restante corresponder ordenadamente aos números inteiros de 1 a (A) luar
23 (ou seja, A = 1, B = 2, C = 3,..., Z = 23), a soma dos números (B) arar
que correspondem às letras que compõem o nome do animal é: (C) lira
(A) 37 (D) luta
(B) 39 (E) rara
(C) 45
(D) 49 34. Preste atenção nesta sequência lógica e identifique quais
(E) 51 os números que estão faltando: 1, 1, 2, __, 5, 8, __,21, 34, 55, __,
144, __...
Nas questões 29 e 30, observe que há uma relação entre o
primeiro e o segundo grupos de letras. A mesma relação deverá 35. Uma lesma encontra-se no fundo de um poço seco de
existir entre o terceiro grupo e um dos cinco grupos que aparecem 10 metros de profundidade e quer sair de lá. Durante o dia, ela
nas alternativas, ou seja, aquele que substitui corretamente o ponto consegue subir 2 metros pela parede; mas à noite, enquanto dorme,
de interrogação. Considere que a ordem alfabética adotada é a escorrega 1 metro. Depois de quantos dias ela consegue chegar à
oficial e exclui as letras K, W e Y. saída do poço?

29. CASA: LATA: LOBO: ? 36. Quantas vezes você usa o algarismo 9 para numerar as
(A) SOCO páginas de um livro de 100 páginas?
(B) TOCO
(C) TOMO 37. Quantos quadrados existem na figura abaixo?
(D) VOLO
(E) VOTO

30. ABCA: DEFD: HIJH: ?


(A) IJLI
(B) JLMJ
(C) LMNL
(D) FGHF 38. Retire três palitos e obtenha apenas três quadrados.
(E) EFGE

31. Os termos da sucessão seguinte foram obtidos considerando


uma lei de formação (0, 1, 3, 4, 12, 123,...). Segundo essa lei, o
décimo terceiro termo dessa sequência é um número:
(A) Menor que 200.
(B) Compreendido entre 200 e 400.
(C) Compreendido entre 500 e 700.
(D) Compreendido entre 700 e 1.000.
(E) Maior que 1.000. 39. Qual será o próximo símbolo da sequência abaixo?

Para responder às questões de números 32 e 33, você deve


observar que, em cada um dos dois primeiros pares de palavras
dadas, a palavra da direita foi obtida da palavra da esquerda
segundo determinado critério. Você deve descobrir esse critério e
usá-lo para encontrar a palavra que deve ser colocada no lugar do
ponto de interrogação.

Didatismo e Conhecimento 23
RACIOCÍNIO LÓGICO
40. Reposicione dois palitos e obtenha uma figura com cinco 45. Mova um palito e obtenha um quadrado perfeito.
quadrados iguais.

46. Qual o valor da pedra que deve ser colocada em cima de


todas estas para completar a sequência abaixo?

41. Observe as multiplicações a seguir:


12.345.679 × 18 = 222.222.222
12.345.679 × 27 = 333.333.333
... ...
12.345.679 × 54 = 666.666.666

Para obter 999.999.999 devemos multiplicar 12.345.679 por


quanto?
47. Mova três palitos nesta figura para obter cinco triângulos.
42. Esta casinha está de frente para a estrada de terra. Mova
dois palitos e faça com que fique de frente para a estrada asfaltada.

48. Tente dispor 6 moedas em 3 fileiras de modo que em cada


fileira fiquem apenas 3 moedas.

43. Remova dois palitos e deixe a figura com dois quadrados.

49. Reposicione três palitos e obtenha cinco quadrados.

44. As cartas de um baralho foram agrupadas em pares,


segundo uma relação lógica. Qual é a carta que está faltando,
sabendo que K vale 13, Q vale 12, J vale 11 e A vale 1?
50. Mude a posição de quatro palitos e obtenha cinco
triângulos.

Didatismo e Conhecimento 24
RACIOCÍNIO LÓGICO
Respostas 06. Resposta “A”.
Na figura apresentada na letra “B”, não é possível obter
01. Resposta: “A”. a planificação de um lado, pois o 4 estaria do lado oposto ao 6,
A diferença entre os números estampados nas cartas 1 e 2, em somando 10 unidades. Na figura apresentada na letra “C”, da
cada linha, tem como resultado o valor da 3ª carta e, além disso, o mesma forma, o 5 estaria em face oposta ao 3, somando 8, não
naipe não se repete. Assim, a 3ª carta, dentro das opções dadas só
formando um lado. Na figura da letra “D”, o 2 estaria em face oposta
pode ser a da opção (A).
ao 4, não determinando um lado. Já na figura apresentada na letra
02. Resposta “D”. “E”, o 1 não estaria em face oposta ao número 6, impossibilitando,
Observe que, tomando o eixo vertical como eixo de simetria, portanto, a obtenção de um lado. Logo, podemos concluir que a
tem-se: planificação apresentada na letra “A” é a única para representar
Na figura 1: 01 ponto de cada lado  02 pontos no total. um lado.
Na figura 2: 02 pontos de cada lado  04 pontos no total.
Na figura 3: 03 pontos de cada lado  06 pontos no total. 07. Resposta “B”.
Na figura 4: 04 pontos de cada lado  08 pontos no total. Como na 3ª figura completou-se um círculo, para completar
Na figura n: n pontos de cada lado  2.n pontos no total. 16 círculos é suficiente multiplicar 3 por 16 : 3 . 16 = 48. Portanto,
na 48ª figura existirão 16 círculos.
Em particular:
Na figura 15: 15 pontos de cada lado  30 pontos no total.
08. Resposta “B”.
Agora, tomando o eixo horizontal como eixo de simetria, tem- A sequência das figuras completa-se na 5ª figura. Assim,
se: continua-se a sequência de 5 em 5 elementos. A figura de número
Na figura 1: 02 pontos acima e abaixo  04 pontos no total. 277 ocupa, então, a mesma posição das figuras que representam
Na figura 2: 03 pontos acima e abaixo  06 pontos no total. número 5n + 2, com n N. Ou seja, a 277ª figura corresponde à 2ª
Na figura 3: 04 pontos acima e abaixo  08 pontos no total. figura, que é representada pela letra “B”.
Na figura 4: 05 pontos acima e abaixo  10 pontos no total.
Na figura n: (n+1) pontos acima e abaixo  2.(n+1) pontos 09. Resposta “D”.
no total. A regularidade que obedece a sequência acima não se dá por
padrões numéricos e sim pela letra que inicia cada número. “Dois,
Em particular:
Na figura 15: 16 pontos acima e abaixo  32 pontos no total. Dez, Doze, Dezesseis, Dezessete, Dezoito, Dezenove, ... Enfim, o
Incluindo o ponto central, que ainda não foi considerado, temos próximo só pode iniciar também com “D”: Duzentos.
para total de pontos da figura 15: Total de pontos = 30 + 32 + 1 =
63 pontos. 10. Resposta “C”.
Esta sequência é regida pela inicial de cada número. Três,
03. Resposta “B”. Treze, Trinta,... O próximo só pode ser o número Trinta e um, pois
Nessa sequência, observamos que a diferença: entre 1000 e ele inicia com a letra “T”.
990 é 10, entre 990 e 970 é 20, entre o 970 e 940 é 30, entre 940
e 900 é 40, entre 900 e 850 é 50, portanto entre 850 e o próximo 11. Resposta “E”.
número é 60, dessa forma concluímos que o próximo número é Na 1ª linha, a palavra CAL foi retirada das 3 primeiras letras da
790, pois: 850 – 790 = 60.
palavra LACRAÇÃO, mas na ordem invertida. Da mesma forma,
04. Resposta “D” na 2ª linha, a palavra SOMA é retirada da palavra AMOSTRA,
Nessa sequência lógica, observamos que a diferença: entre 24 pelas 4 primeira letras invertidas. Com isso, da palavra LAVRAR,
e 22 é 2, entre 28 e 24 é 4, entre 34 e 28 é 6, entre 42 e 34 é 8, entre ao se retirarem as 5 primeiras letras, na ordem invertida, obtém-se
52 e 42 é 10, entre 64 e 52 é 12, portanto entre o próximo número ARVAL.
e 64 é 14, dessa forma concluímos que o próximo número é 78,
pois: 76 – 64 = 14. 12. Resposta “C”.
Em cada linha apresentada, as cabeças são formadas por
05. Resposta “D”. quadrado, triângulo e círculo. Na 3ª linha já há cabeças com círculo
Observe a tabela: e com triângulo. Portanto, a cabeça da figura que está faltando é
um quadrado. As mãos das figuras estão levantadas, em linha reta
Figuras 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª ou abaixadas. Assim, a figura que falta deve ter as mãos levantadas
Nº de Palitos 4 7 10 13 16 19 22 (é o que ocorre em todas as alternativas). As figuras apresentam as
2 pernas ou abaixadas, ou 1 perna levantada para a esquerda ou 1
Temos de forma direta, pela contagem, a quantidade de palitos levantada para a direita. Nesse caso, a figura que está faltando na
das três primeiras figuras. Feito isto, basta perceber que cada figura 3ª linha deve ter 1 perna levantada para a esquerda. Logo, a figura
a partir da segunda tem a quantidade de palitos da figura anterior tem a cabeça quadrada, as mãos levantadas e a perna erguida para
acrescida de 3 palitos. Desta forma, fica fácil preencher o restante a esquerda.
da tabela e determinar a quantidade de palitos da 7ª figura.

Didatismo e Conhecimento 25
RACIOCÍNIO LÓGICO
13. Resposta “A”. 19. Resposta “B”.
Existem duas leis distintas para a formação: uma para a parte Observe que o numerador é fixo, mas o denominador é
superior e outra para a parte inferior. Na parte superior, tem-se que: formado pela sequência:
do 1º termo para o 2º termo, ocorreu uma multiplicação por 2; já do
2º termo para o 3º, houve uma subtração de 3 unidades. Com isso,
X é igual a 5 multiplicado por 2, ou seja, X = 10. Na parte inferior, Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto
tem-se: do 1º termo para o 2º termo ocorreu uma multiplicação por 3x4= 4x5= 5x6=
1 1x2=2 2x3=6
3; já do 2º termo para o 3º, houve uma subtração de 2 unidades. 12 20 30
Assim, Y é igual a 10 multiplicado por 3, isto é, Y = 30. Logo, X
+ Y = 10 + 30 = 40. 20. Resposta “D”.
O que de início devemos observar nesta questão é a quantidade
14. Resposta “A”. de B e de X em cada figura. Vejamos:
A sequência do alfabeto inicia-se na extremidade direita
do triângulo, pela letra “A”; aumenta a direita para a esquerda; BBB BXB XXB
continua pela 3ª e 5ª linhas; e volta para as linhas pares na ordem XBX XBX XBX
inversa – pela 4ª linha até a 2ª linha. Na 2ª linha, então, as letras são, BBB BXB BXX
da direita para a esquerda, “M”, “N”, “O”, e a letra que substitui
7B e 2X 5B e 4X 3B e 6X
corretamente o ponto de interrogação é a letra “P”.

15. Resposta “B”. Vê-se, que os “B” estão diminuindo de 2 em 2 e que os “X”
A sequência de números apresentada representa a lista dos estão aumentando de 2 em 2; notem também que os “B” estão
números naturais. Mas essa lista contém todos os algarismos sendo retirados um na parte de cima e um na parte de baixo e os
dos números, sem ocorrer a separação. Por exemplo: 101112 “X” da mesma forma, só que não estão sendo retirados, estão, sim,
representam os números 10, 11 e 12. Com isso, do número 1 até sendo colocados. Logo a 4ª figura é:
o número 9 existem 9 algarismos. Do número 10 até o número 99
existem: 2 x 90 = 180 algarismos. Do número 100 até o número 124 XXX
existem: 3 x 25 = 75 algarismos. E do número 124 até o número XBX
128 existem mais 12 algarismos. Somando todos os valores, tem- XXX
se: 9 + 180 + 75 + 12 = 276 algarismos. Logo, conclui-se que o 1B e 8X
algarismo que ocupa a 276ª posição é o número 8, que aparece no
número 128. 21. Resposta “D”.
Montando a série de Fibonacci temos: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21,
16. Resposta “D”. 34... A resposta da questão é a alternativa “D”, pois como a questão
Na 1ª linha, internamente, a 1ª figura possui 2 “orelhas”, a 2ª nos diz, cada termo a partir do terceiro é igual à soma de seus dois
figura possui 1 “orelha” no lado esquerdo e a 3ª figura possui 1 termos precedentes. 2 + 3 = 5
“orelha” no lado direito. Esse fato acontece, também, na 2ª linha,
mas na parte de cima e na parte de baixo, internamente em relação
22. Resposta “E”.
às figuras. Assim, na 3ª linha ocorrerá essa regra, mas em ordem
inversa: é a 3ª figura da 3ª linha que terá 2 “orelhas” internas, A questão nos informa que ao se escrever alguma mensagem,
uma em cima e outra em baixo. Como as 2 primeiras figuras da 3ª cada letra será substituída pela letra que ocupa a quarta posição,
linha não possuem “orelhas” externas, a 3ª figura também não terá além disso, nos informa que o código é “circular”, de modo que a
orelhas externas. Portanto, a figura que deve substituir o ponto de letra “U” vira “A”. Para decifrarmos, temos que perceber a posição
interrogação é a 4ª. do emissor e do receptor. O emissor ao escrever a mensagem conta
quatro letras à frente para representar a letra que realmente deseja,
17. Resposta “B”. enquanto que o receptor, deve fazer o contrário, contar quatro letras
No 1º triângulo, o número que está no interior do triângulo atrás para decifrar cada letra do código. No caso, nos foi dada a
dividido pelo número que está abaixo é igual à diferença entre frase para ser decifrada, vê-se, pois, que, na questão, ocupamos a
o número que está à direita e o número que está à esquerda do posição de receptores. Vejamos a mensagem: BSA HI EDAP. Cada
triângulo: 40 5 21 13 8. letra da mensagem representa a quarta letra anterior de modo que:
A mesma regra acontece no 2º triângulo: 42 ÷ 7 = 23 - 17 = 6. VxzaB: B na verdade é V;
Assim, a mesma regra deve existir no 3º triângulo: OpqrS: S na verdade é O;
? ÷ 3 = 19 - 7 UvxzA: A na verdade é U;
? ÷ 3 = 12 DefgH: H na verdade é D;
? = 12 x 3 = 36. EfghI: I na verdade é E;
AbcdE: E na verdade é A;
18. Resposta “E”.
ZabcD: D na verdade é Z;
Verifique os intervalos entre os números que foram fornecidos.
Dado os números 3, 12, 27, __, 75, 108, obteve-se os seguintes 9, UvxaA: A na verdade é U;
15, __, __, 33 intervalos. Observe que 3x3, 3x5, 3x7, 3x9, 3x11. LmnoP: P na verdade é L;
Logo 3x7 = 21 e 3x 9 = 27. Então: 21 + 27 = 48.

Didatismo e Conhecimento 26
RACIOCÍNIO LÓGICO
23. Resposta “B”. 29. Resposta “B”.
A questão nos traz duas palavras que têm relação uma Na 1ª e na 2ª sequências, as vogais são as mesmas: letra
com a outra e, em seguida, nos traz uma sequência numérica. É “A”. Portanto, as vogais da 4ª sequência de letras deverão ser as
perguntado qual sequência numérica tem a mesma ralação com a mesmas da 3ª sequência de letras: “O”. A 3ª letra da 2ª sequência
sequência numérica fornecida, de maneira que, a relação entre as
palavras e a sequência numérica é a mesma. Observando as duas é a próxima letra do alfabeto depois da 3ª letra da 1ª sequência de
palavras dadas, podemos perceber facilmente que têm cada uma letras. Portanto, na 4ª sequência de letras, a 3ª letra é a próxima letra
6 letras e que as letras de uma se repete na outra em uma ordem depois de “B”, ou seja, a letra “C”. Em relação à primeira letra,
diferente. Tal ordem, nada mais é, do que a primeira palavra de tem-se uma diferença de 7 letras entre a 1ª letra da 1ª sequência e a
trás para frente, de maneira que SOCIAL vira LAICOS. Fazendo o 1ª letra da 2ª sequência. Portanto, entre a 1ª letra da 3ª sequência e
mesmo com a sequência numérica fornecida, temos: 231678 viram a 1ª letra da 4ª sequência, deve ocorrer o mesmo fato. Com isso, a
876132, sendo esta a resposta. 1ª letra da 4ª sequência é a letra “T”. Logo, a 4ª sequência de letras
é: T, O, C, O, ou seja, TOCO.
24. Resposta “A”.
A questão nos traz duas palavras que têm relação uma com
a outra, e em seguida, nos traz uma sequência numérica. Foi 30. Resposta “C”.
perguntado qual a sequência numérica que tem relação com a já Na 1ª sequência de letras, ocorrem as 3 primeiras letras do
dada de maneira que a relação entre as palavras e a sequência alfabeto e, em seguida, volta-se para a 1ª letra da sequência. Na 2ª
numérica é a mesma. Observando as duas palavras dadas podemos sequência, continua-se da 3ª letra da sequência anterior, formando-
perceber facilmente que tem cada uma 6 letras e que as letras se DEF, voltando-se novamente, para a 1ª letra desta sequência: D.
de uma se repete na outra em uma ordem diferente. Essa ordem
Com isto, na 3ª sequência, têm-se as letras HIJ, voltando-se para a
diferente nada mais é, do que a primeira palavra de trás para frente,
de maneira que SALTA vira ATLAS. Fazendo o mesmo com a 1ª letra desta sequência: H. Com isto, a 4ª sequência iniciará pela
sequência numérica fornecida temos: 25435 vira 53452, sendo letra L, continuando por M e N, voltando para a letra L. Logo, a 4ª
esta a resposta. sequência da letra é: LMNL.

25. Resposta “E”. 31. Resposta “E”.


Pelo número 86.547, tem-se que 86, 65, 54 e 47 não acontecem Do 1º termo para o 2º termo, ocorreu um acréscimo de 1
no número procurado. Do número 48.675, as opções 48, 86 e 67 unidade. Do 2º termo para o 3º termo, ocorreu a multiplicação do
não estão em nenhum dos números apresentados nas alternativas.
Portanto, nesse número a coincidência se dá no número 75. Como o termo anterior por 3. E assim por diante, até que para o 7º termo
único número apresentado nas alternativas que possui a sequência temos 13 . 3 = 39. 8º termo = 39 + 1 = 40. 9º termo = 40 . 3 = 120.
75 é 46.875, tem-se, então, o número procurado. 10º termo = 120 + 1 = 121. 11º termo = 121 . 3 = 363. 12º termo
= 363 + 1 = 364. 13º termo = 364 . 3 = 1.092. Portanto, podemos
26. Resposta “D”. concluir que o 13º termo da sequência é um número maior que
O primeiro símbolo representa a divisão e o 2º símbolo 1.000.
representa a soma. Portanto, na 1ª linha, tem-se: 36 ÷ 4 + 5 = 9
+ 5 = 14. Na 2ª linha, tem-se: 48 ÷ 6 + 9 = 8 + 9 = 17. Com isso,
32. Resposta “D”.
na 3ª linha, ter-se-á: 54 ÷ 9 + 7 = 6 + 7 = 13. Logo, podemos
concluir então que o ponto de interrogação deverá ser substituído Da palavra “ardoroso”, retiram-se as sílabas “do” e “ro” e
pelo número 13. inverteu-se a ordem, definindo-se a palavra “rodo”. Da mesma
forma, da palavra “dinamizar”, retiram-se as sílabas “na” e “mi”,
27. Resposta “A”. definindo-se a palavra “mina”. Com isso, podemos concluir que da
As letras que acompanham os números ímpares formam a palavra “maratona”. Deve-se retirar as sílabas “ra” e “to”, criando-
sequência normal do alfabeto. Já a sequência que acompanha os se a palavra “tora”.
números pares inicia-se pela letra “E”, e continua de acordo com a
sequência normal do alfabeto: 2ª letra: E, 4ª letra: F, 6ª letra: G, 8ª
letra: H, 10ª letra: I e 12ª letra: J. 33. Resposta “A”.
Na primeira sequência, a palavra “azar” é obtida pelas letras
28. Resposta “D”. “a” e “z” em sequência, mas em ordem invertida. Já as letras “a”
Escrevendo os nomes dos animais apresentados na lista e “r” são as 2 primeiras letras da palavra “arborizado”. A palavra
– MARÁ, PERU, TATU e URSO, na seguinte ordem: PERU, “dias” foi obtida da mesma forma: As letras “d” e “i” são obtidas
MARÁ, TATU e URSO, obtém-se na tabela: em sequência, mas em ordem invertida. As letras “a” e “s” são as 2
P E R U primeiras letras da palavra “asteroides”. Com isso, para a palavras
M A R A “articular”, considerando as letras “i” e “u”, que estão na ordem
invertida, e as 2 primeiras letras, obtém-se a palavra “luar”.
T A T U
U R S O 34. O nome da sequência é Sequência de Fibonacci. O número
que vem é sempre a soma dos dois números imediatamente atrás
O nome do animal é PATO. Considerando a ordem do alfabeto,
dele. A sequência correta é: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144,
tem-se: P = 15, A = 1, T = 19 e 0 = 14. Somando esses valores,
obtém-se: 15 + 1 + 19 + 14 = 49. 233...

Didatismo e Conhecimento 27
RACIOCÍNIO LÓGICO
35. 39. Os símbolos são como números em frente ao espelho.
Assim, o próximo símbolo será 88.
Dia Subida Descida 40.
1º 2m 1m
2º 3m 2m
3º 4m 3m
4º 5m 4m
5º 6m 5m
6º 7m 6m
7º 8m 7m
8º 9m 8m
9º 10m ----
41.
12.345.679 × (2×9) = 222.222.222
Portanto, depois de 9 dias ela chegará na saída do poço. 12.345.679 × (3×9) = 333.333.333
... ...
36. 09 – 19 – 29 – 39 – 49 – 59 – 69 – 79 – 89 – 90 – 91 – 92 12.345.679 × (4×9) = 666.666.666
– 93 – 94 – 95 – 96 – 97 – 98 – 99. Portanto, são necessários 20 Portanto, para obter 999.999.999 devemos multiplicar
algarismos. 12.345.679 por (9x9) = 81

37. 42.

= 16

= 09
43.

= 04

44. Sendo A = 1, J = 11, Q = 12 e K = 13, a soma de cada par


de cartas é igual a 14 e o naipe de paus sempre forma par com
o naipe de espadas. Portanto, a carta que está faltando é o 6 de
espadas.
=01 45. Quadrado perfeito em matemática, sobretudo na aritmética
e na teoria dos números, é um número inteiro não negativo que
Portanto, há 16 + 9 + 4 + 1 = 30 quadrados. pode ser expresso como o quadrado de um outro número inteiro.
Ex: 1, 4, 9...
38.
No exercício 2 elevado a 2 = 4

Didatismo e Conhecimento 28
RACIOCÍNIO LÓGICO
46. Observe que:
4. RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO.
3 6 18 72 360 2160 15120
x2 x3 x4 x5 x6 x7

Portanto, a próxima pedra terá que ter o valor: 15.120 x 8 = Números Naturais
120.960
O conjunto dos números naturais é representado pela letra
47. maiúscula N e estes números são construídos com os algarismos:
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que também são conhecidos como
algarismos indo-arábicos. No século VII, os árabes invadiram a
Índia, difundindo o seu sistema numérico.
Embora o zero não seja um número natural no sentido que
tenha sido proveniente de objetos de contagens naturais, iremos
considerá-lo como um número natural uma vez que ele tem as
mesmas propriedades algébricas que os números naturais. Na
verdade, o zero foi criado pelos hindus na montagem do sistema
posicional de numeração para suprir a deficiência de algo nulo.
Na sequência consideraremos que os naturais têm início com
o número zero e escreveremos este conjunto como: N = { 0, 1, 2,
3, 4, 5, 6, ...}
48. Representaremos o conjunto dos números naturais com a letra
N. As reticências (três pontos) indicam que este conjunto não tem
fim. N é um conjunto com infinitos números.

Excluindo o zero do conjunto dos números naturais, o conjunto


será representado por: N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}

A construção dos Números Naturais

- Todo número natural dado tem um sucessor (número que


vem depois do número dado), considerando também o zero.
49. Exemplos: Seja m um número natural.
a) O sucessor de m é m+1.
b) O sucessor de 0 é 1.
c) O sucessor de 1 é 2.
d) O sucessor de 19 é 20.

- Se um número natural é sucessor de outro, então os dois


números juntos são chamados números consecutivos.
Exemplos:
a) 1 e 2 são números consecutivos.
b) 5 e 6 são números consecutivos.
c) 50 e 51 são números consecutivos.

- Vários números formam uma coleção de números naturais


consecutivos se o segundo é sucessor do primeiro, o terceiro
é sucessor do segundo, o quarto é sucessor do terceiro e assim
50. sucessivamente.
Exemplos:
a) 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são consecutivos.
b) 5, 6 e 7 são consecutivos.
c) 50, 51, 52 e 53 são consecutivos.

- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um


antecessor (número que vem antes do número dado).
Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero.
a) O antecessor do número m é m-1.
b) O antecessor de 2 é 1.
c) O antecessor de 56 é 55.
d) O antecessor de 10 é 9.

Didatismo e Conhecimento 29
RACIOCÍNIO LÓGICO
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números - Associativa: A adição no conjunto dos números naturais é
naturais pares. Embora uma sequência real seja outro objeto associativa, pois na adição de três ou mais parcelas de números
matemático denominado função, algumas vezes utilizaremos naturais quaisquer é possível associar as parcelas de quaisquer
a denominação sequência dos números naturais pares para modos, ou seja, com três números naturais, somando o primeiro
representar o conjunto dos números naturais pares: P = { 0, 2, 4, com o segundo e ao resultado obtido somarmos um terceiro,
6, 8, 10, 12, ...} obteremos um resultado que é igual à soma do primeiro com a
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números soma do segundo e o terceiro. (A + B) + C = A + (B + C)
naturais ímpares, às vezes também chamados, a sequência dos - Elemento neutro: No conjunto dos números naturais, existe
números ímpares. I = { 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...} o elemento neutro que é o zero, pois tomando um número natural
qualquer e somando com o elemento neutro (zero), o resultado será
Igualdade e Desigualdades o próprio número natural.
- Comutativa: No conjunto dos números naturais, a adição
Diremos que um conjunto A é igual a um conjunto B se, e
é comutativa, pois a ordem das parcelas não altera a soma, ou
somente se, o conjunto A está contido no conjunto B e o conjunto
seja, somando a primeira parcela com a segunda parcela, teremos
B está contido no conjunto A. Quando a condição acima for
o mesmo resultado que se somando a segunda parcela com a
satisfeita, escreveremos A = B (lê-se: A é igual a B) e quando não
for satisfeita denotaremos tal fato por: A ≠ B (lê-se: A é diferente primeira parcela.
de B). Na definição de igualdade de conjuntos, vemos que não é
importante a ordem dos elementos no conjunto. Multiplicação de Números Naturais

Exemplo com igualdade: No desenho, em anexo, observamos É a operação que tem por finalidade adicionar o primeiro
que os elementos do conjunto A são os mesmos elementos do número denominado multiplicando ou parcela, tantas vezes quantas
conjunto B. Neste caso, A = B. são as unidades do segundo número denominadas multiplicador.

Exemplo
4 vezes 9 é somar o número 9 quatro vezes: 4 x 9 = 9 + 9 + 9
+ 9 = 36
O resultado da multiplicação é denominado produto e os
números dados que geraram o produto, são chamados fatores.
Usamos o sinal × ou · ou x, para representar a multiplicação.
Consideraremos agora uma situação em que os elementos dos Propriedades da multiplicação
conjuntos A e B serão distintos.
- Fechamento: A multiplicação é fechada no conjunto N
Sejam A = {a,b,c,d} e B = {1,2,3,d}. Nem todos os elementos
dos números naturais, pois realizando o produto de dois ou mais
do conjunto A estão no conjunto B e nem todos os elementos do
números naturais, o resultado estará em N. O fato que a operação de
conjunto B estão no conjunto A. Também não podemos afirmar
que um conjunto é maior do que o outro conjunto. Neste caso, multiplicação é fechada em N é conhecido na literatura do assunto
afirmamos que o conjunto A é diferente do conjunto B. como: A multiplicação é uma lei de composição interna no conjunto
N.
Operações com Números Naturais - Associativa: Na multiplicação, podemos associar 3 ou mais
fatores de modos diferentes, pois se multiplicarmos o primeiro
Na sequência, estudaremos as duas principais operações fator com o segundo e depois multiplicarmos por um terceiro
possíveis no conjunto dos números naturais. Praticamente, toda a número natural, teremos o mesmo resultado que multiplicar o
Matemática é construída a partir dessas duas operações: adição e terceiro pelo produto do primeiro pelo segundo. (m . n) . p = m .(n
multiplicação. . p) → (3 . 4) . 5 = 3 . (4 . 5) = 60
- Elemento Neutro: No conjunto dos números naturais existe um
A adição de números naturais elemento neutro para a multiplicação que é o 1. Qualquer que seja
o número natural n, tem-se que: 1 . n = n . 1 = n → 1 . 7 = 7 . 1 = 7
A primeira operação fundamental da Aritmética tem por - Comutativa: Quando multiplicamos dois números naturais
finalidade reunir em um só número, todas as unidades de dois ou quaisquer, a ordem dos fatores não altera o produto, ou seja,
mais números. Antes de surgir os algarismos indo-arábicos, as multiplicando o primeiro elemento pelo segundo elemento teremos
adições podiam ser realizadas por meio de tábuas de calcular, com o mesmo resultado que multiplicando o segundo elemento pelo
o auxílio de pedras ou por meio de ábacos. primeiro elemento. m . n = n . m → 3 . 4 = 4 . 3 = 12

Propriedades da Adição Propriedade Distributiva


- Fechamento: A adição no conjunto dos números naturais Multiplicando um número natural pela soma de dois números
é fechada, pois a soma de dois números naturais é ainda um naturais, é o mesmo que multiplicar o fator, por cada uma das
número natural. O fato que a operação de adição é fechada em N parcelas e a seguir adicionar os resultados obtidos. m . (p + q) = m
é conhecido na literatura do assunto como: A adição é uma lei de . p + m . q → 6 x (5 + 3) = 6 x 5 + 6 x 3 = 30 + 18 = 48
composição interna no conjunto N.

Didatismo e Conhecimento 30
RACIOCÍNIO LÓGICO
Divisão de Números Naturais - Toda potência 10n é o número formado pelo algarismo 1
seguido de n zeros.
Dados dois números naturais, às vezes necessitamos saber Exemplos:
quantas vezes o segundo está contido no primeiro. O primeiro a- 103 = 1000
número que é o maior é denominado dividendo e o outro número b- 108 = 100.000.000
que é menor é o divisor. O resultado da divisão é chamado c- 10o = 1
quociente. Se multiplicarmos o divisor pelo quociente obteremos
o dividendo. Exercícios
No conjunto dos números naturais, a divisão não é fechada,
pois nem sempre é possível dividir um número natural por outro 1. O consecutivo e o antecedente de um número natural n
número natural e na ocorrência disto a divisão não é exata. serão respectivamente:

Relações essenciais numa divisão de números naturais 2. Se n é par, o consecutivo par de n será? Se n é ímpar, o
- Em uma divisão exata de números naturais, o divisor deve consecutivo ímpar de n será?
ser menor do que o dividendo. 35 : 7 = 5
- Em uma divisão exata de números naturais, o dividendo é o 3. Seja o quadrado abaixo em que cada lado mede 3cm.
produto do divisor pelo quociente. 35 = 5 x 7 Quantos quadradinhos de 1cm² cabem no quadrado?
- A divisão de um número natural n por zero não é possível
pois, se admitíssemos que o quociente fosse q, então poderíamos 3cm
escrever: n ÷ 0 = q e isto significaria que: n = 0 x q = 0 o que não
é correto! Assim, a divisão de n por 0 não tem sentido ou ainda é 4. Com o mesmo quadrado acima, obter o valor de 3²?
dita impossível.
5. De quantos cubinhos de 1cm de lado, isto é, um centímetro
Potenciação de Números Naturais cúbico, precisaremos para construir um cubo com 3cm de
comprimento, 3cm de largura e 3cm de altura?
Para dois números naturais m e n, a expressão mn é um produto
de n fatores iguais ao número m, ou seja: mn = m . m . m ... m . m 6. Faça a potenciação dos seguintes números:
→ m aparece n vezes a) 2³
O número que se repete como fator é denominado base que b) 5³
neste caso é m. O número de vezes que a base se repete é denominado c) 2²
expoente que neste caso é n. O resultado é denominado potência. d) 64
Esta operação não passa de uma multiplicação com fatores
iguais, como por exemplo: 23 = 2 × 2 × 2 = 8 → 43 = 4 × 4 × 4 = 64 7. Qual é o valor do número natural b, tal que 64 = b × b × b?

Propriedades da Potenciação 8. Qual o elemento do conjunto dos números naturais que é


divisor de todos os números?
- Uma potência cuja base é igual a 1 e o expoente natural é n,
denotada por 1n, será sempre igual a 1. 9. Realize a divisão nos seguintes números naturais:
Exemplos: a) 125 : 5
a- 1n = 1×1×...×1 (n vezes) = 1 b) 36 : 6
b- 13 = 1×1×1 = 1 c) 49 : 7
c- 17 = 1×1×1×1×1×1×1 = 1
10. Calcule:
- Se n é um número natural não nulo, então temos que no=1. a) -8 + 5
Por exemplo: b) -5 – 7
c) –(-10) –(-8) + (-12) –(-17)
- (a) nº = 1 d) –(-5) + (-10) - 14
- (b) 5º = 1
- (c) 49º = 1 Respostas

- A potência zero elevado a zero, denotada por 0o, é carente de 1) Solução: O antecedente de um número n será n – 1, pois é
sentido no contexto do Ensino Fundamental. aquele que antecede o n.
Já o consecutivo é n + 1.
- Qualquer que seja a potência em que a base é o número
natural n e o expoente é igual a 1, denotada por n1, é igual ao 2) Solução: Sendo n par, o seu consecutivo será n + 2, e sendo
próprio n. Por exemplo: impar o consecutivo sendo impar o n será n + 2.

- (a) n¹ = n 3) Resposta “9 quadradinhos”.


- (b) 5¹ = 5 Solução: Temos 9 quadradinhos, então basta apenas fazermos:
- (c) 64¹ = 64 9 x 1 = 9 quadradinhos

Didatismo e Conhecimento 31
RACIOCÍNIO LÓGICO
4) Resposta “9”. Números Inteiros
Solução: Basta apenas multiplicarmos o 3 duas vezes:
3 x 3 = 9. Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião
do conjunto dos números naturais (N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...}, o
5) Resposta “27”. conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto
Solução: Para construirmos um cubo, basta apenas é denotado pela letra Z (Zahlen=número em alemão). Este conjunto
multiplicarmos os lados: pode ser escrito por: Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
3 x 3 x 3 = 27 cubinhos. O conjunto dos números inteiros possui alguns subconjuntos
notáveis:
6) Solução:
a) 2 x 2 x 2 = - O conjunto dos números inteiros não nulos:
=8 Z* = {..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4,...};
Z* = Z – {0}
b) 5 x 5 x 5 =
= 125 - O conjunto dos números inteiros não negativos:
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4,...}
c) 2 x 2 = Z+ é o próprio conjunto dos números naturais: Z+ = N
=4
- O conjunto dos números inteiros positivos:
d) 6 x 6 x 6 x 6 = Z*+ = {1, 2, 3, 4,...}
= 1296
- O conjunto dos números inteiros não positivos:
7) Resposta “4”. Z_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}
Solução: R³[64] = 4, pois 64 = b × b × b, ou seja, 64 = b³. Esta
é uma propriedade de potenciação. A base é b e o expoente é 3. O - O conjunto dos números inteiros negativos:
número que elevado ao cubo fornece o resultado 64 é o número b
Z*_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1}
= 4.
Módulo: chama-se módulo de um número inteiro a distância
8) Resposta “1”.
ou afastamento desse número até o zero, na reta numérica inteira.
Solução: O número 1, pois se dividirmos um número natural n
Representa-se o módulo por | |.
por 1 obteremos o próprio n. Por exemplo, 2 maçãs para 1 garoto,
O módulo de 0 é 0 e indica-se |0| = 0
3 balas para 1 criança, 5 lápis para 1 estudante.
O módulo de +7 é 7 e indica-se |+7| = 7
O módulo de –9 é 9 e indica-se |–9| = 9
9) Solução:
a) 125 : 5 = O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é
= 25 sempre positivo.

b) 36 : 6 = Números Opostos: Dois números inteiros são ditos opostos


=6 um do outro quando apresentam soma zero; assim, os pontos que
os representam distam igualmente da origem.
c) 49 : 7 = Exemplo: O oposto do número 2 é -2, e o oposto de -2 é 2, pois
=7 2 + (-2) = (-2) + 2 = 0
10) Solução:
a) -8 + 5 = No geral, dizemos que o oposto, ou simétrico, de a é – a, e
= -3 vice-versa; particularmente o oposto de zero é o próprio zero.

b) -5 – 7 = Adição de Números Inteiros


= -12
Para melhor entendimento desta operação, associaremos aos
c) –(-10) –(-8) + (-12) –(-17) = números inteiros positivos a ideia de ganhar e aos números inteiros
= 10 + 8 – 12 + 17 = negativos a ideia de perder.
= 35 – 12 = Ganhar 5 + ganhar 3 = ganhar 8 (+5) + (+3) = (+8)
= 23 Perder 3 + perder 4 = perder 7 (-3) + (-4) = (-7)
Ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 (+8) + (-5) = (+3)
d) –(-5) + (-10) – 14 = Perder 8 + ganhar 5 = perder 3 (-8) + (+5) = (-3)
= 5 – 10 – 14 =
= 5 – 24 = O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas
= -19 o sinal (–) antes do número negativo nunca pode ser dispensado.

Didatismo e Conhecimento 32
RACIOCÍNIO LÓGICO
Propriedades da adição de números inteiros: O conjunto Multiplicação de Números Inteiros
Z é fechado para a adição, isto é, a soma de dois números inteiros
ainda é um número inteiro. A multiplicação funciona como uma forma simplificada de
uma adição quando os números são repetidos. Poderíamos analisar
Associativa: Para todos a,b,c em Z: tal situação como o fato de estarmos ganhando repetidamente
a + (b + c) = (a + b) + c alguma quantidade, como por exemplo, ganhar 1 objeto por 30
2 + (3 + 7) = (2 + 3) + 7 vezes consecutivas, significa ganhar 30 objetos e esta repetição
pode ser indicada por um x, isto é: 1 + 1 + 1 ... + 1 + 1 = 30 x 1 = 30
Comutativa: Para todos a,b em Z: Se trocarmos o número 1 pelo número 2, obteremos: 2 + 2 + 2
a+b=b+a + ... + 2 + 2 = 30 x 2 = 60
3+7=7+3
Se trocarmos o número 2 pelo número -2, obteremos: (–2) +
Elemento Neutro: Existe 0 em Z, que adicionado a cada z em (–2) + ... + (–2) = 30 x (-2) = –60
Z, proporciona o próprio z, isto é:
z+0=z Observamos que a multiplicação é um caso particular da
7+0=7 adição onde os valores são repetidos.
Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser
Elemento Oposto: Para todo z em Z, existe (-z) em Z, tal que indicado por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as
z + (–z) = 0 letras.
9 + (–9) = 0 Para realizar a multiplicação de números inteiros, devemos
obedecer à seguinte regra de sinais:
Subtração de Números Inteiros
(+1) x (+1) = (+1)
(+1) x (-1) = (-1)
A subtração é empregada quando:
(-1) x (+1) = (-1)
- Precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade;
(-1) x (-1) = (+1)
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto uma delas
tem a mais que a outra;
Com o uso das regras acima, podemos concluir que:
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto falta a
uma delas para atingir a outra.
Sinais dos números Resultado do produto
A subtração é a operação inversa da adição. Iguais Positivo
Observe que: 9 – 5 = 4 4+5=9 Diferentes Negativo
diferença
Propriedades da multiplicação de números inteiros: O
subtraendo conjunto Z é fechado para a multiplicação, isto é, a multiplicação
minuendo de dois números inteiros ainda é um número inteiro.
Considere as seguintes situações: Associativa: Para todos a,b,c em Z:
a x (b x c) = (a x b) x c
1- Na segunda-feira, a temperatura de Monte Sião passou de 2 x (3 x 7) = (2 x 3) x 7
+3 graus para +6 graus. Qual foi a variação da temperatura?
Esse fato pode ser representado pela subtração: (+6) – (+3) = +3 Comutativa: Para todos a,b em Z:
axb=bxa
2- Na terça-feira, a temperatura de Monte Sião, durante o dia, 3x7=7x3
era de +6 graus. À Noite, a temperatura baixou de 3 graus. Qual a
temperatura registrada na noite de terça-feira? Elemento neutro: Existe 1 em Z, que multiplicado por todo z
Esse fato pode ser representado pela adição: (+6) + (–3) = +3 em Z, proporciona o próprio z, isto é:
Se compararmos as duas igualdades, verificamos que (+6) – (+3) zx1=z
é o mesmo que (+6) + (–3). 7x1=7
Elemento inverso: Para todo inteiro z diferente de zero, existe
Temos: um inverso z–1=1/z em Z, tal que
(+6) – (+3) = (+6) + (–3) = +3 z x z–1 = z x (1/z) = 1
(+3) – (+6) = (+3) + (–6) = –3 9 x 9–1 = 9 x (1/9) = 1
(–6) – (–3) = (–6) + (+3) = –3
Distributiva: Para todos a,b,c em Z:
Daí podemos afirmar: Subtrair dois números inteiros é o a x (b + c) = (a x b) + (a x c)
mesmo que adicionar o primeiro com o oposto do segundo. 3 x (4+5) = (3 x 4) + (3 x 5)

Didatismo e Conhecimento 33
RACIOCÍNIO LÓGICO
Divisão de Números Inteiros - Toda potência de base negativa e expoente par é um
número inteiro positivo.
Dividendo divisor dividendo: Exemplo: (– 8)2 = (–8) . (–8) = +64
Divisor = quociente 0
Quociente . divisor = dividendo - Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um
número inteiro negativo.
Exemplo: (–5)3 = (–5) . (–5) . (–5) = –125
Sabemos que na divisão exata dos números naturais:
Propriedades da Potenciação:
40 : 5 = 8, pois 5 . 8 = 40
36 : 9 = 4, pois 9 . 4 = 36 Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a base
e somam-se os expoentes. (–7)3 . (–7)6 = (–7)3+6 = (–7)9
Vamos aplicar esses conhecimentos para estudar a divisão
exata de números inteiros. Veja o cálculo: Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se
a base e subtraem-se os expoentes. (+13)8 : (+13)6 = (+13)8 – 6 =
(–20) : (+5) = q  (+5) . q = (–20)  q = (–4) (+13)2

Logo: (–20) : (+5) = - 4 Potência de Potência: Conserva-se a base e multiplicam-se


os expoentes. [(+4)5]2 = (+4)5 . 2 = (+4)10
Considerando os exemplos dados, concluímos que, para
efetuar a divisão exata de um número inteiro por outro número Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (+9)1 = +9
inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo pelo (–13)1 = –13
módulo do divisor. Daí:
Potência de expoente zero e base diferente de zero: É igual
- Quando o dividendo e o divisor têm o mesmo sinal, o a 1. Exemplo: (+14)0 = 1 (–35)0 = 1
quociente é um número inteiro positivo.
- Quando o dividendo e o divisor têm sinais diferentes, o Radiciação de Números Inteiros
quociente é um número inteiro negativo.
- A divisão nem sempre pode ser realizada no conjunto Z. Por A raiz n-ésima (de ordem n) de um número inteiro a é a
exemplo, (+7) : (–2) ou (–19) : (–5) são divisões que não podem operação que resulta em outro número inteiro não negativo b que
ser realizadas em Z, pois o resultado não é um número inteiro. elevado à potência n fornece o número a. O número n é o índice da
- No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa raiz enquanto que o número a é o radicando (que fica sob o sinal
e não tem a propriedade da existência do elemento neutro. do radical).
1- Não existe divisão por zero. A raiz quadrada (de ordem 2) de um número inteiro a é a
Exemplo: (–15) : 0 não tem significado, pois não existe um operação que resulta em outro número inteiro não negativo que
número inteiro cujo produto por zero seja igual a –15. elevado ao quadrado coincide com o número a.
2- Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de
zero, é zero, pois o produto de qualquer número inteiro por zero é Observação: Não existe a raiz quadrada de um número inteiro
igual a zero. negativo no conjunto dos números inteiros.
Exemplos: a) 0 : (–10) = 0 b) 0 : (+6) = 0 c) 0 : (–1) = 0
Erro comum: Frequentemente lemos em materiais didáticos
Potenciação de Números Inteiros e até mesmo ocorre em algumas aulas aparecimento de:
√9 = ±3
A potência an do número inteiro a, é definida como um produto mas isto está errado. O certo é:
de n fatores iguais. O número a é denominado a base e o número √9 = +3
n é o expoente.
an = a x a x a x a x ... x a Observamos que não existe um número inteiro não negativo
a é multiplicado por a n vezes que multiplicado por ele mesmo resulte em um número negativo.
A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro a é a operação
Exemplos: que resulta em outro número inteiro que elevado ao cubo seja igual
33 = (3) x (3) x (3) = 27 ao número a. Aqui não restringimos os nossos cálculos somente
(-5)5 = (-5) x (-5) x (-5) x (-5) x (-5) = -3125 aos números não negativos.
(-7)² = (-7) x (-7) = 49
(+9)² = (+9) x (+9) = 81 Exemplos

- Toda potência de base positiva é um número inteiro (a) 3 8 = 2, pois 2³ = 8.


positivo. (b) 3 − 8 = –2, pois (–2)³ = -8.
Exemplo: (+3)2 = (+3) . (+3) = +9 (c) 3 27 = 3, pois 3³ = 27.
(d) 3 − 27 = –3, pois (–3)³ = -27.

Didatismo e Conhecimento 34
RACIOCÍNIO LÓGICO
Observação: Ao obedecer à regra dos sinais para o produto de Respostas
números inteiros, concluímos que:
(a) Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número 1) Resposta “9²”.
inteiro negativo. Solução: Basta identificar os quadrados perfeitos.
(b) Se o índice da raiz for ímpar, é possível extrair a raiz de Os números quadrados perfeitos são:
qualquer número inteiro. 1² = 1 (menor que dois algarismos)
2² = 4
3² = 9
Exercícios 4² = 16 (dois algarismos)
5² = 25
1. Qual é o maior quadrado perfeito que se escreve com dois 6² = 36
algarismos? 7² = 49
8² = 64
2. Um número inteiro é expresso por (53 – 38 + 40) – 51 + 9² = 81
(90 – 7 + 82) + 101. Qual é esse número inteiro? 10² = 100 (mais que dois algarismos)

3. Calcule: Logo, o maior quadrado perfeito é o 9² = 81


a) (+12) + (–40)
b) (+12) – (–40) 2) Resposta “270”.
c) (+5) + (–16) – (+9) – (–20) Solução:
(53 – 38 + 40) – 51 + (90 – 7 + 82) + 101
d) (–3) – (–6) – (+4) + (–2) + (–15)
55 – 51 + 165 + 101 = 270
4. Determine o valor de x de modo a tornar as sentenças Portanto, o número inteiro é 270.
verdadeiras:
a) x + (–12) = –5 3) Solução:
b) x + (+9) = 0 a) (+12) + (–40) = 12 – 40 = -28
c) x – (–2) = 6 b) (+12) – (–40) = 12 + 40 = 52
d) x + (–9) = –12 c) (+5) + (–16) – (+9) – (–20) = +5 -16 – 9 + 20 = 25 – 25 = 0
e) –32 + x = –50 d) (–3) – (–6) – (+4) + (–2) + (–15) = -3 + 6 – 4 – 2 – 15 =
f) 0 – x = 8 6 – 24 = -18

5. Qual a diferença prevista entre as temperaturas no Piauí 4) Solução:


e no Rio Grande do Sul, num determinado dia, segundo as a) x + (–12) = –5 → x = -5 + 12 → x = 7
b) x + (+9) = 0 → x = -9
informações?
c) x – (–2) = 6 → x = 6 – 2 → x = 4
Tempo no Brasil: Instável a ensolarado no Sul. d) x + (–9) = –12 → x = -12 + 9 → x = -3
Mínima prevista -3º no Rio Grande do Sul. e) –32 + x = –50 → x = -50 + 32 → x = -18
Máxima prevista 37° no Piauí. f) 0 – x = 8 → x = -8

6. Qual é o produto de três números inteiros consecutivos em 5) Resposta “40˚”.


que o maior deles é –10? Solução:
A diferença está entre -3º e +37º. Se formos ver... -3º, -2º, -1º,
7. Três números inteiros são consecutivos e o menor deles é 0º, 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º... será +40º.
+99. Determine o produto desses três números. 6) Resposta “-1320”.
Solução:
8. Copie as igualdades substituindo o x por números inteiros (x) . (x+1) . (x+2) = ?
de modo que elas se mantenham:
x+2 = -10
a) (–140) : x = –20 x= -10 -2
b) 144 : x = –4 x = -12
c) (–147) : x = +21
d) x : (+13) = +12 (-12) . (-12+1) . (-12+2) =
e) x : (–93) = +45 -12 . -11 . -10 = - 1320
f) x : (–12) = –36
7) Resposta “999900”.
9. Adicionando –846 a um número inteiro e multiplicando a Solução:
soma por –3, obtém-se +324. Que número é esse? (x) . (x+1) . (x+2) = ?

10. Numa adição com duas parcelas, se somarmos 8 à primeira x= 99


parcela, e subtrairmos 5 da segunda parcela, o que ocorrerá com
(99) . (99+1) . (99+2) =
o total?
99 . 100 . 101 = 999900

Didatismo e Conhecimento 35
RACIOCÍNIO LÓGICO
8) Solução: No conjunto Q destacamos os seguintes subconjuntos:
a) (–140) : x = –20
-20x = -140 - Q* = conjunto dos racionais não nulos;
x=7 - Q+ = conjunto dos racionais não negativos;
- Q*+ = conjunto dos racionais positivos;
b) 144 : x = –4 - Q _ = conjunto dos racionais não positivos;
-4x = 144 - Q*_ = conjunto dos racionais negativos.
x = -36
Representação Decimal das Frações
c) (–147) : x = +21
21x = -147 p
Tomemos um número racional q , tal que p não seja múltiplo
x = -7 de q. Para escrevê-lo na forma decimal, basta efetuar a divisão do
numerador pelo denominador.
d) x : (+13) = +12
Nessa divisão podem ocorrer dois casos:
x = 12 . 13
x = 156
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um
e) x : (–93) = +45 número finito de algarismos. Decimais Exatos:
x = 45 . -93 2 = 0,4
x = -4185 5
1 = 0,25
f) x : (–12) = –36
x = -36 . -12 4
35 = 8,75
x = 432
4
9) Resposta “738”. 153 = 3,06
Solução: 50
x + (-846) . -3 = 324
x – 846 . -3 = 324 2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos
-3 (x – 846) = 324 algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente.
-3x + 2538 = 324 Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas:
3x = 2538 – 324
3x = 2214 1
= 0,333...
3
x= 1 = 0,04545...
22
x = 738 167 = 2,53030...
66
10) Resposta “3”. Representação Fracionária dos Números Decimais
Solução: Seja t o total da adição inicial.
Ao somarmos 8 a uma parcela qualquer, o total é acrescido de
Trata-se do problema inverso: estando o número racional
8 unidades: t + 8
escrito na forma decimal, procuremos escrevê-lo na forma de
Ao subtrairmos 5 de uma parcela qualquer, o total é reduzido
fração. Temos dois casos:
de 5 unidades: Temos:

t+8-5=t+3 1º) Transformamos o número em uma fração cujo numerador


é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto
Portanto o total ficará acrescido de 3 unidades. pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas
decimais do número decimal dado:
Números Racionais - Q
0,9 = 9
m 10
Um número racional é o que pode ser escrito na forma 57
n 5,7 =
, onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser diferente
10
de zero. Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de
m por n. 0,76 = 76
Como podemos observar, números racionais podem ser obti- 100
dos através da razão entre dois números inteiros, razão pela qual, o 3,48 = 348
conjunto de todos os números racionais é denotado por Q. Assim, 100
é comum encontrarmos na literatura a notação: 0,005 = 5 = 1
1000 200
m
Q={ : m e n em Z, n diferente de zero}
n

Didatismo e Conhecimento 36
RACIOCÍNIO LÓGICO
2º) Devemos achar a fração geratriz da dízima dada; para tanto, Propriedades da Adição de Números Racionais
vamos apresentar o procedimento através de alguns exemplos:
O conjunto Q é fechado para a operação de adição, isto é, a
Exemplo 1 soma de dois números racionais ainda é um número racional.
- Associativa: Para todos a, b, c em Q: a + ( b + c ) = ( a +
Seja a dízima 0, 333... . b)+c
- Comutativa: Para todos a, b em Q: a + b = b + a
Façamos x = 0,333... e multipliquemos ambos os membros - Elemento neutro: Existe 0 em Q, que adicionado a todo q em
por 10: 10x = 0,333 Q, proporciona o próprio q, isto é: q + 0 = q
Subtraindo, membro a membro, a primeira igualdade da - Elemento oposto: Para todo q em Q, existe -q em Q, tal que
segunda: q + (–q) = 0
10x – x = 3,333... – 0,333... ⇒ 9x = 3 ⇒ x = 3/9
Subtração de Números Racionais
Assim, a geratriz de 0,333... é a fração 3 .
9
A subtração de dois números racionais p e q é a própria
Exemplo 2
operação de adição do número p com o oposto de q, isto é:
p – q = p + (–q)
Seja a dízima 5, 1717...

Façamos x = 5,1717... e 100x = 517,1717... . Multiplicação (Produto) de Números Racionais


Subtraindo membro a membro, temos:
99x = 512 ⇒ x = 512/99 Como todo número racional é uma fração ou pode ser escrito
na forma de uma fração, definimos o produto de dois números
Assim, a geratriz de 5,1717... é a fração 512 . racionais a e c , da mesma forma que o produto de frações,
99 através de: b d
Exemplo 3 a ac
c
x =
b d bd
Seja a dízima 1, 23434...
O produto dos números racionais a e b também pode ser
Façamos x = 1,23434... 10x = 12,3434... 1000x = 1234,34... . indicado por a × b, axb, a.b ou ainda ab sem nenhum sinal entre
Subtraindo membro a membro, temos: as letras.
990x = 1234,34... – 12,34... ⇒ 990x = 1222 ⇒ x = 1222/990 Para realizar a multiplicação de números racionais, devemos
obedecer à mesma regra de sinais que vale em toda a Matemática:
Simplificando, obtemos x = 611 , a fração geratriz da dízima
1, 23434... 495 (+1) × (+1) = (+1)
(+1) × (-1) = (-1)
Módulo ou valor absoluto: É a distância do ponto que (-1) × (+1) = (-1)
representa esse número ao ponto de abscissa zero. (-1) × (-1) = (+1)

Podemos assim concluir que o produto de dois números com o


Exemplo: Módulo de - 3 é 3 . Indica-se - 3 = 3 mesmo sinal é positivo, mas o produto de dois números com sinais
2 2 2 2
3 3 3 3 diferentes é negativo.
Módulo de + é . Indica-se + =
2 2 2 2
Propriedades da Multiplicação de Números Racionais
3
Números Opostos: Dizemos que – 32
e são números
2
racionais opostos ou simétricos e cada um deles é o oposto do O conjunto Q é fechado para a multiplicação, isto é, o produto
outro. As distâncias dos pontos – 3 e 3 ao ponto zero da reta são de dois números racionais ainda é um número racional.
iguais.
2 2 - Associativa: Para todos a, b, c em Q: a × ( b × c ) = ( a ×
Soma (Adição) de Números Racionais b)×c
- Comutativa: Para todos a, b em Q: a × b = b × a
Como todo número racional é uma fração ou pode ser escrito - Elemento neutro: Existe 1 em Q, que multiplicado por todo
na forma de uma fração, definimos a adição entre os números q em Q, proporciona o próprio q, isto é: q × 1 = q
racionais
a
e
c
, da mesma forma que a soma de frações, - Elemento inverso: Para todo q = a em Q, q diferente de
através de: b d zero, existe q-1 = b em Q: q × q-1 = 1 b a x b =1
a b a
a ad + bc
+ c = - Distributiva: Para todos a, b, c em Q: a × ( b + c ) = ( a ×
b d bd b)+(a×c)

Didatismo e Conhecimento 37
RACIOCÍNIO LÓGICO
Divisão de Números Racionais - Quociente de potências de mesma base. Para reduzir
um quociente de potências de mesma base a uma só potência,
A divisão de dois números racionais p e q é a própria operação conservamos a base e subtraímos os expoentes.
de multiplicação do número p pelo inverso de q, isto é: p ÷ q =
p × q-1

Potenciação de Números Racionais

A potência qn do número racional q é um produto de n fatores


iguais. O número q é denominado a base e o número n é o expoente.
qn = q × q × q × q × ... × q, (q aparece n vezes) - Potência de Potência. Para reduzir uma potência de potência
a uma potência de um só expoente, conservamos a base e
Exemplos: multiplicamos os expoentes
3
⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ 8
a) ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ .⎜ ⎟ .⎜ ⎟ =
⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ 125

b)
Radiciação de Números Racionais
c) (–5)² = (–5) . ( –5) = 25 Se um número representa um produto de dois ou mais fatores
iguais, então cada fator é chamado raiz do número. Vejamos alguns
d) (+5)² = (+5) . (+5) = 25
exemplos:
Propriedades da Potenciação: Toda potência com expoente
0 é igual a 1. Exemplo 1
0
⎛ 2⎞ = 1 4 Representa o produto 2 . 2 ou 22. Logo, 2 é a raiz quadrada
⎜⎝ + ⎟⎠
5 de 4. Indica-se √4= 2.
Exemplo 2
- Toda potência com expoente 1 é igual à própria base. 2
1 1 1 1 ⎛ 1⎞ 1
⎛ 9⎞ 9 9
Representa o produto 3 . 3 ou ⎜⎝ ⎟⎠
3
. Logo, 3 é a raiz
⎜⎝ − ⎟⎠ = - 4 quadrada de 19 .Indica-se 1 = 3
1
4 9

Exemplo 3
- Toda potência com expoente negativo de um número racional
diferente de zero é igual a outra potência que tem a base igual ao 0,216 Representa o produto 0,6 . 0,6 . 0,6 ou (0,6)3. Logo, 0,6
inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expoente
é a raiz cúbica de 0,216. Indica-se 3 0,216 = 0,6.
anterior.
2
⎛ 3⎞ ⎛ 5 ⎞ 25
−2
Assim, podemos construir o diagrama:
⎜⎝ − ⎟⎠ .⎜⎝ − ⎟⎠ =
5 3 9

- Toda potência com expoente ímpar tem o mesmo sinal da


N Z Q
base.
3
⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ 8
⎜⎝ ⎟⎠ = ⎜⎝ ⎟⎠ .⎜⎝ ⎟⎠ .⎜⎝ ⎟⎠ =
3 3 3 3 27 Um número racional, quando elevado ao quadrado, dá o
número zero ou um número racional positivo. Logo, os números
- Toda potência com expoente par é um número positivo. racionais negativos não têm raiz quadrada em Q.
2
⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞ 1
⎜⎝ − ⎟⎠ = ⎜⎝ − ⎟⎠ .⎜⎝ − ⎟⎠ = O número -100 não tem raiz quadrada em Q, pois tanto -10
5 5 5 25 9 3
como +10 , quando elevados ao quadrado, dão 100 .
3 9
- Produto de potências de mesma base. Para reduzir um produto Um número racional positivo só tem raiz quadrada no conjunto
de potências de mesma base a uma só potência, conservamos a dos números racionais se ele for um quadrado perfeito.
base e somamos os expoentes. 2
2 3 2+3 5 O número não tem raiz quadrada em Q, pois não existe
⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2 2⎞ ⎛ 2 2 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ 3
número racional que elevado ao quadrado dê 2 .
⎜⎝ ⎟⎠ .⎜ ⎟ = ⎜ . ⎟ .⎜ . . ⎟ = ⎜ ⎟ =⎜ ⎟
5 ⎝ 5⎠ ⎝ 5 5⎠ ⎝ 5 5 5⎠ ⎝ 5⎠ ⎝ 5⎠ 3

Didatismo e Conhecimento 38
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exercícios
b)
1. Calcule o valor das expressões numéricas:

a)
7 ⎡⎛ 5 1 ⎞ ⎛ 7 3 ⎞ ⎤
− ⎜ − ⎟ −⎜− + ⎟
24 ⎢⎣⎝ 12 8 ⎠ ⎝ 6 4 ⎠ ⎥⎦

⎡⎛ 3⎞ ⎛ 1⎞ 5⎤ ⎛ 9 7⎞
b) ⎢⎜ + ⎟ : ⎜ − ⎟ + ⎥ − ⎜ − ⎟
⎣⎝ 16 ⎠ ⎝ 12 ⎠ 2 ⎦ ⎝ 4 2 ⎠ mmc:(4;2)=4

3 7 2) Solução:
 2  2 10
2. Escreva o produto  +  . +  como uma só potência. ⎛ 2⎞
 3  3 ⎜⎝ + ⎟⎠
3
12 4
16 ⎛ 16 ⎞
3. Escreva o quociente ⎛⎜ − ⎞
: ⎜ − ⎟ como uma só 3) Solução:
⎝ 25 ⎟⎠ ⎝ 25 ⎠ 8
potência. ⎛ 16 ⎞
⎜⎝ − ⎟⎠
25
4. Qual é o valor da expressão
4) Solução:
3
5. Para encher um álbum de figurinhas, Karina contribuiu com − 13  − 1   + 3 
1 −  : 
6 das figurinhas, enquanto Cristina contribuiu com das figurinhas 24  2   4 
3 . Com que fração das figurinhas as duas juntas contribuíram?
4 − 13  − 1   + 3 
1 − : 
6. Ana está lendo um livro. Em um dia ela leu 4
do livro e no 24  8   4 
dia seguinte leu 16 do livro. Então calcule:
− 13  − 1   + 4 
a) A fração do livro que ela já leu. −  . 
24  8   3 
b) A fração do livro que falta para ela terminar a leitura.
− 13  − 4 
7. Em um pacote há 45 de 1 Kg de açúcar. Em outro pacote − 
1 24  24 
há 3 . Quantos quilos de açúcar o primeiro pacote tem a mais que
o segundo? − 13 4
+
8. A rua onde Cláudia mora está sendo asfaltada. Os da rua 5 24 24
9
já foram asfaltados. Que fração da rua ainda resta asfaltar?
−9 −3
1
=
9. No dia do lançamento de um prédio de apartamentos, 24 8
1 3
desses apartamentos foi vendido e 6 foi reservado. Assim:
5) Resposta 11
a) Qual a fração dos apartamentos que foi vendida e reservada? Solução: 12
b) Qual a fração que corresponde aos apartamentos que não
foram vendidos ou reservados? 1 3 2 9
+ = + = 11
6 4 12 12 12
10. Transforme em fração:
a) 2,08 6) Solução:
b) 1,4
c) 0,017 a) 1 + 1 = 3 + 2 = 5
4 6 12 12 12
d) 32,17 12 5
b) 1- 5 = - = 7
12 12 12 12
Respostas

1) Solução 7) Respostas 7
Solução: 15
7 ⎡⎛ 5 1 ⎞ ⎛ 7 3 ⎞ ⎤ 7 ⎡⎛ 10 − 3 ⎞ ⎛ −14 + 9 ⎞ ⎤
a) − ⎜ − ⎟ −⎜− + ⎟ = − ⎜ ⎟ −⎜ ⎟
24 ⎢⎣⎝ 12 8 ⎠ ⎝ 6 4 ⎠ ⎥⎦ 24 ⎢⎣⎝ 24 ⎠ ⎝ 12 ⎠ ⎥⎦ 4 5
- 1 = 12 - = 7
5 3 15 15 15
7 ⎛ 7 5 ⎞ 7 ⎛ 7 + 10 ⎞ 7 17 10 5
−⎜ + ⎟= −⎜ ⎟⎠ = − =− =−
24 ⎝ 24 12 ⎠ 24 ⎝ 24 24 24 24 12

Didatismo e Conhecimento 39
RACIOCÍNIO LÓGICO
8) Resposta 4 Classificação dos Números Irracionais
Solução: 9
Existem dois tipos de números irracionais:
5 5
1- = 9 - = 4
9 9 9 9 - Números reais algébricos irracionais: são raízes de
polinômios com coeficientes inteiros. Todo número real que
9) Solução: pode ser representado através de uma quantidade finita de somas,
1 1 1 3 1 subtrações, multiplicações, divisões e raízes de grau inteiro a partir
a) + = 2 + = = dos números inteiros é um número algébrico, por exemplo:
3 6 6 6 6 2

b) 1- 1 = 2 - 1 = 1
2 2 2 2
A recíproca não é verdadeira: existem números algébricos que
10) Solução: não podem ser expressos através de radicais, conforme o teorema
de Abel-Ruffini.
208 52
a) 2,08 → =
100 25 - Números reais transcendentes: não são raízes de polinômios
14 7 com coeficientes inteiros. Várias constantes matemáticas são
b) 1,4 → = transcendentes, como pi ( ) e o número de Euler ( ). Pode-se
10 5
dizer que existem mais números transcendentes do que números
17 algébricos (a comparação entre conjuntos infinitos pode ser feita
c) 0,017 →
1000 na teoria dos conjuntos).
A definição mais genérica de números algébricos e
3217 transcendentes é feita usando-se números complexos.
d) 32,17 →
100
Identificação de números irracionais
Números Irracionais
Fundamentado nas explanações anteriores, podemos afirmar
Os números racionais, aqueles que podem ser escritos na que:
forma de uma fração a/b onde a e b são dois números inteiros, com - Todas as dízimas periódicas são números racionais.
a condição de que b seja diferente de zero, uma vez que sabemos - Todos os números inteiros são racionais.
da impossibilidade matemática da divisão por zero. - Todas as frações ordinárias são números racionais.
Vimos também, que todo número racional pode ser escrito na - Todas as dízimas não periódicas são números irracionais.
forma de um número decimal periódico, também conhecido como - Todas as raízes inexatas são números irracionais.
dízima periódica. - A soma de um número racional com um número irracional é
Vejam os exemplos de números racionais a seguir: sempre um número irracional.
3 / 4 = 0,75 = 0, 750000... - A diferença de dois números irracionais, pode ser um número
- 2 / 3 = - 0, 666666...
racional.
1 / 3 = 0, 333333...
2 / 1 = 2 = 2, 0000...
4 / 3 = 1, 333333... Exemplo: - = 0 e 0 é um número racional.
- 3 / 2 = - 1,5 = - 1, 50000... - O quociente de dois números irracionais, pode ser um
0 = 0, 000...   número racional.

Existe, entretanto, outra classe de números que não podem Exemplo: 8 : 2 = 4 = 2 e 2 é um número racional.
ser escritos na forma de fração a/b, conhecidos como números - O produto de dois números irracionais, pode ser um número
irracionais. racional.
Exemplo Exemplo: . = = 5 e 5 é um número racional.
O número real abaixo é um número irracional, embora pareça - A união do conjunto dos números irracionais com o conjunto
uma dízima periódica: x = 0,10100100010000100000...
dos números racionais, resulta num conjunto denominado
Observe que o número de zeros após o algarismo 1 aumenta
a cada passo. Existem infinitos números reais que não são dízimas conjunto R dos números reais.
periódicas e dois números irracionais muito importantes, são: - A interseção do conjunto dos números racionais com o
e = 2,718281828459045..., conjunto dos números irracionais, não possui elementos comuns e,
Pi (π) = 3,141592653589793238462643... portanto, é igual ao conjunto vazio (∅).

Que são utilizados nas mais diversas aplicações práticas Simbolicamente, teremos:
como: cálculos de áreas, volumes, centros de gravidade, previsão Q∪I = R
populacional, etc. Q∩I =∅

Didatismo e Conhecimento 40
RACIOCÍNIO LÓGICO
Números Reais Podemos concluir que na representação dos números Reais
sobre uma reta, dados uma origem e uma unidade, a cada ponto
O conjunto dos números reais R é uma expansão do conjunto da reta corresponde um número Real e a cada número Real
dos números racionais que engloba não só os inteiros e os corresponde um ponto na reta.
fracionários, positivos e negativos, mas também todos os números
irracionais.
Os números reais são números usados para representar uma
quantidade contínua (incluindo o zero e os negativos). Pode-se
pensar num número real como uma fração decimal possivelmente
infinita, como 3,141592(...). Os números reais têm uma
correspondência biunívoca com os pontos de uma reta.
Denomina-se corpo dos números reais a coleção dos
elementos pertencentes à conclusão dos racionais, formado pelo
corpo de frações associado aos inteiros (números racionais) e a Ordenação dos números Reais
norma associada ao infinito.
Existem também outras conclusões dos racionais, uma para A representação dos números Reais permite definir uma
cada número primo p, chamadas números p-ádicos. O corpo dos relação de ordem entre eles. Os números Reais positivos são
números p-ádicos é formado pelos racionais e a norma associada maiores que zero e os negativos, menores. Expressamos a relação
a p! de ordem da seguinte maneira: Dados dois números Reais a e b, 

Propriedade a≤b↔b–a≥0
O conjunto dos números reais com as operações binárias de
soma e produto e com a relação natural de ordem formam um Exemplo: -15 ≤ ↔ 5 – (-15) ≥ 0
corpo ordenado. Além das propriedades de um corpo ordenado, R 5 + 15 ≥ 0
tem a seguinte propriedade: Se R for dividido em dois conjuntos
(uma partição) A e B, de modo que todo elemento de A é menor
Propriedades da relação de ordem
que todo elemento de B, então existe um elemento x que separa os
dois conjuntos, ou seja, x é maior ou igual a todo elemento de A e
menor ou igual a todo elemento de B. - Reflexiva: a ≤ a
- Transitiva: a ≤ b e b ≤ c → a ≤ c
- Anti-simétrica: a ≤ b e b ≤ a → a = b
- Ordem total: a < b ou b < a ou a = b 

Expressão aproximada dos números Reais

Ao conjunto formado pelos números Irracionais e pelos


números Racionais chamamos de conjunto dos números Reais. Ao
unirmos o conjunto dos números Irracionais com o conjunto dos
números Racionais, formando o conjunto dos números Reais, todas
as distâncias representadas por eles sobre uma reta preenchem-na
por completo; isto é, ocupam todos os seus pontos. Por isso, essa
reta é denominada reta Real.

Os números Irracionais possuem infinitos algarismos decimais


não-periódicos. As operações com esta classe de números sempre
produzem erros quando não se utilizam todos os algarismos
decimais. Por outro lado, é impossível utilizar todos eles nos
cálculos. Por isso, somos obrigados a usar aproximações, isto é,
cortamos o decimal em algum lugar e desprezamos os algarismos
restantes. Os algarismos escolhidos serão uma aproximação do
número Real. Observe como tomamos a aproximação de e do
número nas tabelas.

Didatismo e Conhecimento 41
RACIOCÍNIO LÓGICO

Aproximação por
Falta Excesso
Erro menor que π π
1 unidade 1 3 2 4
1 décimo 1,4 3,1 1,5 3,2
1 centésimo 1,41 3,14 1,42 3,15
1 milésimo 1,414 3,141 1,415 3,142
1 décimo de
1,4142 3,1415 1,4134 3,1416
milésimo

Operações com números Reais

Operando com as aproximações, obtemos uma sucessão de


intervalos fixos que determinam um número Real. É assim que
vamos trabalhar as operações adição, subtração, multiplicação e
divisão. Relacionamos, em seguida, uma série de recomendações
úteis para operar com números Reais:
- Vamos tomar a aproximação por falta.
- Se quisermos ter uma ideia do erro cometido, escolhemos o
mesmo número de casas decimais em ambos os números.
- Se utilizamos uma calculadora, devemos usar a aproximação
máxima admitida pela máquina (o maior número de casas
decimais).
- Quando operamos com números Reais, devemos fazer
constar o erro de aproximação ou o número de casas decimais.
- É importante adquirirmos a ideia de aproximação em função
da necessidade. Por exemplo, para desenhar o projeto de uma casa,
basta tomar medidas com um erro de centésimo. 5. RACIOCÍNIO LÓGICO ANALÍTICO.
- Em geral, para obter uma aproximação de n casas decimais,
devemos trabalhar com números Reais aproximados, isto é, com n
+ 1 casas decimais.
Para colocar em prática o que foi exposto, vamos fazer as
quatro operações indicadas: adição, subtração, multiplicação e Eixo
divisão com dois números Irracionais. 
Introdução

A Geometria Analítica é a parte da Matemática que trata de


resolver problemas cujo enunciado é geométrico, empregando
processos algébricos.
Valor Absoluto
Criada por René Descartes (1596-1650), a Geometria Analítica
contribui para a visão moderna da Matemática como um todo,
Como vimos, o erro  pode ser: substituindo assim a visão parcelada das chamadas “matemáticas”,
- Por excesso: neste caso, consideramos o erro positivo. que colocava em compartilhamentos separados Geometria,
- Por falta: neste caso, consideramos o erro negativo. Álgebra e Trigonometria.
Essa integração da Geometria com Álgebra é muito rica em
Quando o erro é dado sem sinal, diz-se que está dado em valor seus resultados, propriedades e interpretações. São inúmeras as
absoluto. O valor absoluto de um número a é designado por |a| e aplicações da Geometria Analítica nas Ciências e na Técnica.
coincide com o número positivo, se for positivo, e com seu oposto,
se for negativo.  1- Abscissa de um ponto
Exemplo: Um livro nos custou 8,50 reais. Pagamos com uma
nota de 10 reais. Se nos devolve 1,60 real de troco, o vendedor Considere-se uma reta r. Sobre ela, marque-se um ponto O
cometeu um erro de +10 centavos. Ao contrário, se nos devolve arbitrário, que chamaremos de origem, e seja adotada uma unidade
1,40 real, o erro cometido é de 10 centavos.  (u) de comprimento com a qual serão medidos os segmentos
contidos na reta r.

Didatismo e Conhecimento 42
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo 5
A medida algébrica de , que será indicada por , é
definida pelo número XB – XA, onde XB e XA são respectivamente Dados os pontos A(1) e B(9), determinar o ponto C tal que
as abscissas de B e de A. .
Assim:
= XB – XA Resolução

Seja XC a abscisssa do ponto C:


Exemplo 2
a) A(3)
= XB – XA = 10 – 3 = 7
B(10)
b) A(1) Substituindo-se as coordenadas dos pontos:
= XB – XA = 1 – 8 = 7 XC – 1 = 3(9 - XC)  XC = 7
B(8)
Resposta: C(7).
Observações
1) Quando o sentido de é o mesmo do eixo, a medida Exemplo 6
algébrica é positiva; em caso contrário, é negativa. Nessas
condições, se tem medida algébrica positiva, então tem Dado o ponto A(3), determinar um ponto B que diste 5
medida algébrica negativa. unidades do ponto A.

2) O comprimento d de um segmento orientado , é o Resolução


módulo (valor absoluto) da medida algébrica de , ou seja, .
Em símbolos: Seja XB a abscissa de B. Tem-se: = 5, ou seja, |XB - XA|
d= = |XB - XA| =5

Exemplo 3 XB – 3 = 5  XB = 8
Então |XB – 3| = 5 ou
a) O comprimento do segmento orientado , dados A(2) e XB – 3 = -5  XB = -2
B(11) é
= |XB - XA| = |11 – 2| = |9| = 9 De fato, existem dois pontos B que distam 5 unidades de A:
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
b) O comprimento do segmento orientado , dados A(3) e
B(8) é B A B
= |XB - XA| = |3 - 8| = |-5| = 5
5 5
Exemplo 4 Resposta: B(8) ou B(-2).

Na figura abaixo, os pontos A, B e C estão sobre o eixo x de 4- Ponto Médio


origem O.
A O C B
x
Considerem-se os pontos A(XA) e B(XB). Sendo M(XM) o
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 ponto médio de (ou de ), tem-se:

Calcular:
a)
b)

c)

Resolução De fato,

Da figura, tem-se XA = -3, XB = 4 e XC = 2. XA XB


Assim, A B B
a) = XC – XA = 2 – (-3) = 5
b) = XO – XB = 0 – 4 = -4

c)

Didatismo e Conhecimento 43
RACIOCÍNIO LÓGICO
Eixo x (ou Ox): eixo das abscissas
Portanto, a abscissa do ponto médio M do segmento (ou de Eixo y (ou Ou): eixo das ordenadas
) é a média aritmética das abscissas de A e de B. O: origem do sistema
y
Exemplo 7

Determinar o ponto médio M do segmento , nos seguintes


casos: 1 x
a) A(1) e B(7)
0 1
Resolução

Resposta: M(4).
A cada ponto P do plano corresponderão dois números: a
b) A(-3) e B(15) (abscissa) e b (ordenada), associados às projeções ortogonais de P
sobre o eixo x e sobre o eixo y, respectivamente.
Resolução Assim, o ponto P tem coordenadas a e b e será indicado
analiticamente pelo par ordenado (a, b).
y
Resposta: M(6).
b • P
c) A(-1) e B(-12)

Resolução
x
• •

0 a
Resposta: M .

Exemplo 8

Dados os pontos A(1) e B(16), obter os pontos que dividem o Exemplo 1


segmento em três partes congruentes.
Os pontos, no sistema cartesiano abaixo, têm suas coordenadas
Resolução escritas ao lado da figura.

Considere-se a figura abaixo, onde R e S são os pontos pedidos. A (3, 2)


B (0, 2)
1 16
C (-3, 2)
A R S B D (-3, 0)
Como são iguais, pode-se escrever , ou E (-3, -2)
seja, F (0, -2)
XS – XA = 2(XB – XS) G (3, -2)
XS – 1 = 2(16 – XS) ∴ XS = 11 H (3, 0)
O (0, 0)
Sendo R o ponto médio de , vem: y

Resposta: R(6) e S(11). C B A


2
Sistema Cartesiano
-3 -2 -1
1 1 2 3 x

1- Coordenadas de um ponto
D -1
0 H
Sejam x e y dois eixos perpendiculares entre si e com origem O
comum, conforme a figura abaixo. Nessas condições, diz-se que x -2
e y formam um sistema cartesiano retangular (ou ortogonal), e
E F G
o plano por eles determinado é chamado plano cartesiano.

Didatismo e Conhecimento 44
RACIOCÍNIO LÓGICO
Nota y
Neste estudo, será utilizado somente o sistema cartesiano
retangular, que se chamará simplesmente sistema cartesiano.
P 2
Observações
1) Os eixos x e y dividem o plano cartesiano em quatro regiões x
ou quadrantes (Q), que são numeradas, como na figura abaixo. -3 0

y
3) Todo ponto P(a, b) do 3º quadrante tem abscissa negativa (a
2º Q 1º Q < 0) e ordenada negativa (b < 0) e reciprocamente.

P(a, b) 3º Q a<0eb<0
x
0 Assim P(-3, -2) 3º Q

3º Q 4º Q y

2) Neste curso, a reta suporte das bissetrizes do 1º e 3º


quadrantes será chamada bissetriz dos quandrantes ímapares e x
-3
indica-se por bi.a do 2º e 4º quadrantes será chamado bissetriz dos
quadrantes pares e indica-se por bp. 0
P -2
y
bp
bi 4) Todo ponto P(a, b) do 4º quadrante tem abscissa positiva (a
> 0) e ordenada negativa (B < 0) e reciprocamente.
x
P(a, b) 4º Q a>0eb<0
0
Assim P(3, -2) 4º Q
y

2- Propriedades
3 x
1) Todo ponto P(a, b) do 1º quadrante tem abscissa positiva (a 0
> 0) e ordenada positiva (b > 0) e reciprocamente.
-2
P(a, b) 1º Q a>0eb>0 P

Assim P(3, 2) 1º Q 5) Todo eixo das abscissas tem ordenada nula e reciprocamente.
y
P(a, b) Ox b=0

P Assim P(3, 0) Ox
2
x y

0 3

2) Todo ponto P(a, b) do 2º quadrante tem abscissa negativa (a P x


< 0) e ordenada positiva (B > 0) e reciprocamente.
0 3
P(a, b) 2º Q a<0eb>0

Assim P(-3, 2) 2º quadrante

Didatismo e Conhecimento 45
RACIOCÍNIO LÓGICO
6) Todo ponto do eixo das ordenadas tem abscissa nula e Resolução
reciprocamente.
A Ox 3a – 6 = 0 ∴ a = 2
P(a, b) Oy a=0
Resposta: 2.
Assim P(0, 3) Oy
Exemplo 3
y Obter m, sabendo-se que o ponto M(2m – 1, m + 3) está na
3 P bissetriz dos quadrantes ímpares.

Resolução
x M bi 2m – 1 = m + 3 ∴ m = 4
0
Resposta: 4.

7) Todo ponto P(a, b) da bissetriz dos quadrantes ímpares tem 3- Ponto Médio
abscissa e ordenada iguais (a = b) e reciprocamente.
Considerem-se os pontoa A(xA, yA) e B(xB, yB). Sendo M(xM,
P(a, b) bi a=b yM) o ponto médio de (ou ), tem-se:

Assim P(-2, -2) bi e , ou seja,


y
o ponto médio é dado por:

-2 0 x
y

P -2
B’’ (yB)

M’’ (yM)
8) Todo ponto P(a, b) da bissetriz dos quadrantes pares tem
abscissa e ordenada opostas (a = -b) e reciprocamente.
A’’ (yA)
P(a, b) bp a = -b
x
Assim P(-2, 2) bp
0 A’ (yA) M’ (yM) B’ (yB)
y

De fato:
P Se M é o ponto médio de (ou ), pelo teorema de Tales,
2
para o eixo x pode-se escrever:
x
-2 0

Analogicamente, para o eixo y, tem-se

Exemplo 2

Obter a, sabendo-se que o ponto A(4, 3ª -6) está no eixo das Portanto, as coordenadas do ponto médio M do segmento
abscissas. (ou ) são respectivamente as médias das abscissas de A e B e
das ordenadas de A e B.

Didatismo e Conhecimento 46
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo 4 Analogamente, para o eixo y, tem-se

Obter o ponto médio M do segmento , sendo dados: A(-1,


3) e B(0, 1).
Portanto, as coordenadas do baricentro de um triângulo ABC
Resolução são, respectivamente, as médias aritméticas das abscissas de A, B
e C e das ordenadas A, B e C.

Exemplo 5

Sendo A(1, -1), B(0, 2) e C(11, 5) os vértices de um triângulo,


Resposta: . obter o baricentro G desse triângulo.

4 – Baricentro Resolução

Seja o triângulo ABC de vértices A(xA, yA), B(xB, yB) e C(xC,


yC). sendo G(xG, yG) o baricentro (ponto de encontro das medianas)
do triângulo ABC, tem-se: Logo, G(4, 2).

5- Distância Entre Dois Pontos


ou seja, o ponto G é dado por
Considerem-se dois pontos distintos A(xA, yA) e B(xB, yB),
tais que o segmento não seja paralelo a algum dos eixos
coordenados.
Traçando-se por A e B as retas paralelas aos eixos coordenados
que se interceptam em C, tem-se o triângulo ACB, retângulo em C.
y

C y

B
M
G

d
A
B x A

C
0 A’(xA) G’(xG) M’(xM)
x

De fato, considerando a mediana AM, o baricentro G é tal que 0

A distância entre os pontos A e B qie se indica por d é tal que


Pelo Teorema de Tales, para o eixo x podemos escrever

e, como , vem Portanto:

ou seja,

Didatismo e Conhecimento 47
RACIOCÍNIO LÓGICO
Observações y

1) Como (xB - xA)2 = (xA - xB)2, a ordem escolhida para a bp


P 2 A
diferença das abscissas não altera o cálculo de d. O mesmo ocorre
com a diferença das ordenadas.

2) A fórmula para o cálculo da distância continua válida se o


0 x
segmento é paralelo a um dos eixos, ou ainda se os pontos A e
B coincidem, caso em que d = 0. -2 2

Exemplo 6
-2
P
Calcular a distância entre os pontos A e B, nos seguintes casos:
a) A(1, 8) e B(4, 12)
Exercícios
Resolução
01- Dar as coordenadas dos pontos A, B, C, D, E, F e G da
figura abaixo:

b) A(0, 2) e B(-1, -1) y

Resolução

B
C
Exemplo 7 A
1
D x

Qual é o ponto da bissetriz dos quadrantes pares cuja distância
ao ponto A(2, 2) é 4?
F
Resolução G
Seja P o ponto procurado.
E
Como P pertence à bissetriz dos quadrantes pares (bp), pode-se
representá-lo por P(a, -a). 02- Seja o ponto A(3p – 1, p – 3) um ponto pertencente à
Sendo 4 a distância entre A e P, tem-se bissetriz dos quadrantes ímpares, então a ordenada do ponto A é:
a) 0
b) –1
c) –2
Quadrando d)
e) –4
(2 – a)2 + (2 + a )2 = 16
03- O ponto A(p – 2, 2p – 3) pertence ao eixo das ordenadas.
Obter o ponto B’ simétrico de B(3p – 1, p – 5) em relação ao eixo
a=2 das abscissas.
4 – 4a + a2 + 4 + 4a + a2 = 16 ∴ a2 = 4 ou
a = -2 04- Um triângulo equilátero de lado 6 tem um vértice no eixo
das abscissas. Determine as coordenadas do 3º vértice, sabendo
Assim se a = 2, tem-se o ponto (2, -2) que ele está no 4º quadrante (faça a figura).
se a = -2, tem-se o ponto (-2, 2)
05- A distância entre dois pontos (2, -1) e (-1, 3) é igual a:
a) zero
De fato, existem dois pontos P da bissetriz dos quadrantes
b)
pares (bp) cuja distância ao ponto A(2, 2) é 4. Observe-se a figura: c)
d) 5
e) n.d.a.

Didatismo e Conhecimento 48
RACIOCÍNIO LÓGICO
06- Sendo A(3,1), B(4, -4) e C(-2, 2) os vértices de um 05- Resposta: D
triângulo, então esse triângulo é:
a) retângulo e não isósceles. Resolução
b) retângulo e isósceles. Δx = 2 – (–1) = 3 e Δy = –1 –3 = –4
c) equilátero.
d) isósceles e não retângulo. d=5
e) escaleno.
06- Resposta: D
07- Achar o ponto T da bissetriz dos quadrantes ímpares que Resolução
enxerga o segmento de extremindades A(2, 1) e B(5, 2) sob ângulo
reto.

08- O paralelogramo ABCD tem lados , , e . Sendo


A(0, 0), B(4, 2) e D(8, 0), determine as coordenadas do ponto C. ee

Respostas
Portanto, o Δ ABC é isósceles e não retângulo.
01- Resposta: A(5, 1); B(0, 3); C(-3, 2); D(-2, 0); E(-1, -4); F(0,
-2); G(4, -3). 07- Resposta; T1(2, 2) e T2(3, 3).

Resolução
02- Resposta: E.
T∈ bissetriz dos quadrantes ímpares ⇒ T(x, x).
Se T enxerga sob ângulo reto, então o triângulo ATB é
Resolução retângulo em T.
Como A pertence à bissetriz dos quadrantes ímapres xA = yA ⇒
3p – 1 = p – 3 ⇒ p = 1. T
Logo, o ponto A(-4, -4) tem ordenada igual a -4.

03- Resposta: B’(5, 3). B

Resolução
Se A pertence ao eixo das ordenadas, temos que p – 2 = 0 ⇒ p
= 2, logo, B(5, –3). A
Como B’ é o simétrico de B em relação ao eixo das abscissas,
temos a mesma abscissa e a ordenada oposta, logo, B’(5, 3) é o
ponto procurado.

04- Resposta: C(3, ).



Resolução Assim:
Lembrando que a altura do triângulo equilátero mede , [(x - 2)2 + (x - 1)2] + [(x – 5)2 (x – 2)2] = [(2 – 5)2 + (1 – 2)2]
temos: . X2 – 4x + 4 + x2 – 2x + 1 + x2 – 10x + 25 + x2 – 4x + 4 = 9 + 1
4x2 – 20x + 24 = 0
X2 – 5x + 6 = 0 ⇒ x = 2 ou x = 3.
x
A (0, 0) B (6, 0) y 08- Resposta: C(12, 2).

Resolução

B (4,2) C(a, b)

C (3, ) M

A (0,0) D (8,0)

Didatismo e Conhecimento 49
RACIOCÍNIO LÓGICO
M é o ponto de encontro das diagonais, portanto ponto médio
dos segmentos e . Dados B e D, temos M(6, 1) e agora temos
A e M, logo:

a) Temos no grupo: 8 + 10 + 33 = 51 motoristas.


6. DIAGRAMAS LÓGICOS. b) Dirigem somente carros 33 motoristas.
c) Dirigem somente motos 8 motoristas.

No caso de uma pesquisa de opinião sobre a preferência


quanto à leitura de três jornais. A, B e C, foi apresentada a seguinte
Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários tabela:
problemas. Uma situação que esses diagramas poderão ser usados,
é na determinação da quantidade de elementos que apresentam Jornais Leitores
uma determinada característica.
A 300
B 250
C 200
AeB 70
AeC 65
BeC 105
A, B e C 40
Nenhum 150

Para termos os valores reais da pesquisa, vamos inicialmente


montar os diagramas que representam cada conjunto. A colocação
dos valores começará pela intersecção dos três conjuntos e depois
Assim, se num grupo de pessoas há 43 que dirigem carro, 18 para as intersecções duas a duas e por último às regiões que
que dirigem moto e 10 que dirigem carro e moto. Baseando-se representam cada conjunto individualmente. Representaremos
esses conjuntos dentro de um retângulo que indicará o conjunto
nesses dados, e nos diagramas lógicos poderemos saber: Quantas
universo da pesquisa.
pessoas têm no grupo ou quantas dirigem somente carro ou ainda
quantas dirigem somente motos. Vamos inicialmente montar os
diagramas dos conjuntos que representam os motoristas de motos e
motoristas de carros. Começaremos marcando quantos elementos
tem a intersecção e depois completaremos os outros espaços.

Fora dos diagramas teremos 150 elementos que não são


leitores de nenhum dos três jornais.
Na região I, teremos: 70 - 40 = 30 elementos.
Marcando o valor da intersecção, então iremos subtraindo esse Na região II, teremos: 65 - 40 = 25 elementos.
valor da quantidade de elementos dos conjuntos A e B. A partir dos Na região III, teremos: 105 - 40 = 65 elementos.
valores reais, é que poderemos responder as perguntas feitas. Na região IV, teremos: 300 - 40 - 30 - 25 = 205 elementos.
Na região V, teremos: 250 - 40 -30 - 65 = 115 elementos.
Na região VI, teremos: 200 - 40 - 25 - 65 = 70 elementos.

Didatismo e Conhecimento 50
RACIOCÍNIO LÓGICO
Dessa forma, o diagrama figura preenchido com os seguintes Os Diagramas de Venn são uma forma mais restritiva de
elementos: diagramas de Euler. Um diagrama de Venn deve conter todas as
possíveis zonas de sobreposição entre as suas curvas, representando
todas as combinações de inclusão / exclusão de seus conjuntos
constituintes, mas em um diagrama de Euler algumas zonas podem
estar faltando. Essa falta foi o que motivou Venn a desenvolver
seus diagramas. Existia a necessidade de criar diagramas em
que pudessem ser observadas, por meio de suposição, quaisquer
relações entre as zonas não apenas as que são “verdadeiras”.
Os diagramas de Euler (em conjunto com os de Venn) são
largamente utilizados para ensinar a teoria dos conjuntos no campo
da matemática ou lógica matemática no campo da lógica. Eles
também podem ser utilizados para representar relacionamentos
complexos com mais clareza, já que representa apenas as relações
válidas. Em estudos mais aplicados esses diagramas podem ser
Com essa distribuição, poderemos notar que 205 pessoas leem utilizados para provar / analisar silogismos que são argumentos
apenas o jornal A. Verificamos que 500 pessoas não leem o jornal lógicos para que se possa deduzir uma conclusão.
C, pois é a soma 205 + 30 + 115 + 150. Notamos ainda que 700
pessoas foram entrevistadas, que é a soma 205 + 30 + 25 + 40 + Diagramas de Venn
115 + 65 + 70 + 150.
Designa-se por diagramas de Venn os diagramas usados em
Diagrama de Euler matemática para simbolizar graficamente propriedades, axiomas
e problemas relativos aos conjuntos e sua teoria. Os respectivos
Um diagrama de Euler é similar a um diagrama de Venn, mas diagramas consistem de curvas fechadas simples desenhadas
não precisa conter todas as zonas (onde uma zona é definida como sobre um plano, de forma a simbolizar os conjuntos e permitir
a área de intersecção entre dois ou mais contornos). Assim, um a representação das relações de pertença entre conjuntos e seus
diagrama de Euler pode definir um universo de discurso, isto é, elementos (por exemplo, 4 ∉ {3,4,5}, mas 4 ∉ {1,2,3,12}) e
ele pode definir um sistema no qual certas intersecções não são relações de continência (inclusão) entre os conjuntos (por exemplo,
possíveis ou consideradas. Assim, um diagrama de Venn contendo {1, 3} ⊂ {1, 2, 3, 4}). Assim, duas curvas que não se tocam e
os atributos para Animal, Mineral e quatro patas teria que conter estão uma no espaço interno da outra simbolizam conjuntos que
intersecções onde alguns estão em ambos animal, mineral e de possuem continência; ao passo que o ponto interno a uma curva
quatro patas. Um diagrama de Venn, consequentemente, mostra representa um elemento pertencente ao conjunto.
todas as possíveis combinações ou conjunções. Os diagramas de Venn são construídos com coleções de curvas
fechadas contidas em um plano. O interior dessas curvas representa,
simbolicamente, a coleção de elementos do conjunto. De acordo
com Clarence Irving Lewis, o “princípio desses diagramas é
que classes (ou conjuntos) sejam representadas por regiões,
com tal relação entre si que todas as relações lógicas possíveis
entre as classes possam ser indicadas no mesmo diagrama. Isto
é, o diagrama deixa espaço para qualquer relação possível entre
as classes, e a relação dada ou existente pode então ser definida
indicando se alguma região em específico é vazia ou não-vazia”.
Diagramas de Euler consistem em curvas simples fechadas Pode-se escrever uma definição mais formal do seguinte modo:
(geralmente círculos) no plano que mostra os conjuntos. Os Seja C = (C1, C2, ... Cn) uma coleção de curvas fechadas simples
tamanhos e formas das curvas não são importantes: a significância desenhadas em um plano. C é uma família independente se a região
do diagrama está na forma como eles se sobrepõem. As formada por cada uma das interseções X1 X2 ... Xn, onde cada
relações espaciais entre as regiões delimitadas por cada curva Xi é o interior ou o exterior de Ci, é não-vazia, em outras palavras,
(sobreposição, contenção ou nenhuma) correspondem relações se todas as curvas se intersectam de todas as maneiras possíveis.
teóricas (subconjunto interseção e disjunção). Cada curva de Euler Se, além disso, cada uma dessas regiões é conexa e há apenas um
divide o plano em duas regiões ou zonas estão: o interior, que número finito de pontos de interseção entre as curvas, então C é
representa simbolicamente os elementos do conjunto, e o exterior, um diagrama de Venn para n conjuntos.
o que representa todos os elementos que não são membros do Nos casos mais simples, os diagramas são representados
conjunto. Curvas cujos interiores não se cruzam representam por círculos que se encobrem parcialmente. As partes referidas
conjuntos disjuntos. Duas curvas cujos interiores se interceptam em um enunciado específico são marcadas com uma cor
representam conjuntos que têm elementos comuns, a zona dentro diferente. Eventualmente, os círculos são representados como
de ambas as curvas representa o conjunto de elementos comuns completamente inseridos dentro de um retângulo, que representa
a ambos os conjuntos (intersecção dos conjuntos). Uma curva o conjunto universo daquele particular contexto (já se buscou a
que está contido completamente dentro da zona interior de outro existência de um conjunto universo que pudesse abranger todos os
representa um subconjunto do mesmo. conjuntos possíveis, mas Bertrand Russell mostrou que tal tarefa

Didatismo e Conhecimento 51
RACIOCÍNIO LÓGICO
era impossível). A ideia de conjunto universo é normalmente
atribuída a Lewis Carroll. Do mesmo modo, espaços internos
comuns a dois ou mais conjuntos representam a sua intersecção,
ao passo que a totalidade dos espaços pertencentes a um ou outro
conjunto indistintamente representa sua união.
John Venn desenvolveu os diagramas no século XIX,
ampliando e formalizando desenvolvimentos anteriores de Leibniz
e Euler. E, na década de 1960, eles foram incorporados ao currículo Diferença de A para B: A\B
escolar de matemática. Embora seja simples construir diagramas
de Venn para dois ou três conjuntos, surgem dificuldades quando
se tenta usá-los para um número maior. Algumas construções
possíveis são devidas ao próprio John Venn e a outros matemáticos
como Anthony W. F. Edwards, Branko Grünbaum e Phillip Smith.
Além disso, encontram-se em uso outros diagramas similares aos
de Venn, entre os quais os de Euler, Johnston, Pierce e Karnaugh.
Diferença de B para A: B\A
Dois Conjuntos: considere-se o seguinte exemplo: suponha-
se que o conjunto A representa os animais bípedes e o conjunto B
representa os animais capazes de voar. A área onde os dois círculos
se sobrepõem, designada por intersecção A e B ou intersecção
A-B, conteria todas as criaturas que ao mesmo tempo podem voar
e têm apenas duas pernas motoras.

Intersecção de dois conjuntos: AB

Considere-se agora que cada espécie viva está representada


Complementar de dois conjuntos: U \ (AB)
por um ponto situado em alguma parte do diagrama. Os humanos e
os pinguins seriam marcados dentro do círculo A, na parte dele que
não se sobrepõe com o círculo B, já que ambos são bípedes mas Além disso, essas quatro áreas podem ser combinadas de
não podem voar. Os mosquitos, que voam mas têm seis pernas, 16 formas diferentes. Por exemplo, pode-se perguntar sobre
seriam representados dentro do círculo B e fora da sobreposição. os animais que voam ou tem duas patas (pelo menos uma das
Os canários, por sua vez, seriam representados na intersecção características); tal conjunto seria representado pela união de A
A-B, já que são bípedes e podem voar. Qualquer animal que não e B. Já os animais que voam e não possuem duas patas mais os
fosse bípede nem pudesse voar, como baleias ou serpentes, seria que não voam e possuem duas patas, seriam representados pela
marcado por pontos fora dos dois círculos. diferença simétrica entre A e B. Estes exemplos são mostrados nas
Assim, o diagrama de dois conjuntos representa quatro áreas imagens a seguir, que incluem também outros dois casos.
distintas (a que fica fora de ambos os círculos, a parte de cada
círculo que pertence a ambos os círculos (onde há sobreposição),
e as duas áreas que não se sobrepõem, mas estão em um círculo
ou no outro):
- Animais que possuem duas pernas e não voam (A sem
sobreposição).
- Animais que voam e não possuem duas pernas (B sem
sobreposição). União de dois conjuntos: A B
- Animais que possuem duas pernas e voam (sobreposição).
- Animais que não possuem duas pernas e não voam (branco
- fora).

Essas configurações são representadas, respectivamente, pelas


operações de conjuntos: diferença de A para B, diferença de B para
A, intersecção entre A e B, e conjunto complementar de A e B.
Cada uma delas pode ser representada como as seguintes áreas Diferença Simétrica de dois conjuntos: A B
(mais escuras) no diagrama:

Didatismo e Conhecimento 52
RACIOCÍNIO LÓGICO

Complementar de A em U: AC = U \ A
A \ (B C)

Complementar de B em U: BC = U \ B

Três Conjuntos: Na sua apresentação inicial, Venn focou-se (B C) \ A


sobretudo nos diagramas de três conjuntos. Alargando o exemplo
anterior, poderia-se introduzir o conjunto C dos animais que Proposições Categóricas
possuem bico. Neste caso, o diagrama define sete áreas distintas, - Todo A é B
que podem combinar-se de 256 (28) maneiras diferentes, algumas - Nenhum A é B
delas ilustradas nas imagens seguintes. - Algum A é B e
- Algum A não é B

Proposições do tipo Todo A é B afirmam que o conjunto A é um


subconjunto do conjunto B. Ou seja: A está contido em B. Atenção: dizer
que Todo A é B não significa o mesmo que Todo B é A. Enunciados da
forma Nenhum A é B afirmam que os conjuntos A e B são disjuntos,
isto é, não tem elementos em comum. Atenção: dizer que Nenhum
A é B é logicamente equivalente a dizer que Nenhum B é A.
Por convenção universal em Lógica, proposições da forma
Algum A é B estabelecem que o conjunto A tem pelo menos um
elemento em comum com o conjunto B. Contudo, quando dizemos
Diagrama de Venn mostrando todas as intersecções possíveis que Algum A é B, pressupomos que nem todo A é B. Entretanto,
entre A, B e C. no sentido lógico de algum, está perfeitamente correto afirmar que
“alguns de meus colegas estão me elogiando”, mesmo que todos
eles estejam. Dizer que Algum A é B é logicamente equivalente
a dizer que Algum B é A. Também, as seguintes expressões são
equivalentes: Algum A é B = Pelo menos um A é B = Existe um
A que é B.
Proposições da forma Algum A não é B estabelecem que o
conjunto A tem pelo menos um elemento que não pertence ao
conjunto B. Temos as seguintes equivalências: Algum A não é B
= Algum A é não B = Algum não B é A. Mas não é equivalente a
Algum B não é A. Nas proposições categóricas, usam-se também
as variações gramaticais dos verbos ser e estar, tais como é, são,
União de três conjuntos: A B C está, foi, eram, ..., como elo de ligação entre A e B.

- Todo A é B = Todo A não é não B.


- Algum A é B = Algum A não é não B.
- Nenhum A é B = Nenhum A não é não B.
- Todo A é não B = Todo A não é B.
- Algum A é não B = Algum A não é B.
- Nenhum A é não B = Nenhum A não é B.
- Nenhum A é B = Todo A é não B.
- Todo A é B = Nenhum A é não B.
- A negação de Todo A é B é Algum A não é B (e vice-versa).
Intersecção de três conjuntos: A B C - A negação de Algum A é B é Nenhum A não é B (e vice-
versa).

Didatismo e Conhecimento 53
RACIOCÍNIO LÓGICO
Verdade ou Falsidade das Proposições Categóricas 4. Se a proposição Algum A não é B é verdadeira, temos as
três representações possíveis:
Dada a verdade ou a falsidade de qualquer uma das proposições
categóricas, isto é, de Todo A é B, Nenhum A é B, Algum A é B
e Algum A não é B, pode-se inferir de imediato a verdade ou a
falsidade de algumas ou de todas as outras.

1. Se a proposição Todo A é B é verdadeira, então temos as


duas representações possíveis:
3
1 2 A B
B
A = B
A

Todo A é B. É falsa.
Nenhum A é B. Pode ser verdadeira (em 3) ou falsa (em 1 e
Nenhum A é B. É falsa. 2 – é indeterminada).
Algum A é B. É verdadeira. Algum A é B. Ou falsa (em 3) ou pode ser verdadeira (em 1 e
Algum A não é B. É falsa. 2 – é indeterminada).

QUESTÕES
2. Se a proposição Nenhum A é B é verdadeira, então temos
somente a representação: 01. Represente por diagrama de Venn-Euler
(A) Algum A é B
(B) Algum A não é B
A B (C) Todo A é B
(D) Nenhum A é B

02. (Especialista em Políticas Públicas Bahia - FCC)


Considerando “todo livro é instrutivo” como uma proposição
Todo A é B. É falsa. verdadeira, é correto inferir que:
Algum A é B. É falsa. (A) “Nenhum livro é instrutivo” é uma proposição
Algum A não é B. É verdadeira. necessariamente verdadeira.
(B) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição
necessariamente verdadeira.
3. Se a proposição Algum A é B é verdadeira, temos as quatro
(C) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição
representações possíveis:
verdadeira ou falsa.
(D) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição verdadeira
ou falsa.
(E) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição
necessariamente verdadeira.

03. Dos 500 músicos de uma Filarmônica, 240 tocam


instrumentos de sopro, 160 tocam instrumentos de corda e 60
tocam esses dois tipos de instrumentos. Quantos músicos desta
Filarmônica tocam:
(A) instrumentos de sopro ou de corda?
(B) somente um dos dois tipos de instrumento?
(C) instrumentos diferentes dos dois citados?

04. (TTN - ESAF) Se é verdade que “Alguns A são R” e que


Nenhum A é B. É falsa.
“Nenhum G é R”, então é necessariamente verdadeiro que:
Todo A é B. Pode ser verdadeira (em 3 e 4) ou falsa (em 1 e 2). (A) algum A não é G;
Algum A não é B. Pode ser verdadeira (em 1 e 2) ou falsa (em (B) algum A é G.
3 e 4) – é indeterminada. (C) nenhum A é G;
(D) algum G é A;
(E) nenhum G é A;

Didatismo e Conhecimento 54
RACIOCÍNIO LÓGICO
05. Em uma classe, há 20 alunos que praticam futebol mas não 10. Em uma universidade são lidos dois jornais, A e B.
praticam vôlei e há 8 alunos que praticam vôlei mas não praticam Exatamente 80% dos alunos leem o jornal A e 60% leem o jornal
futebol. O total dos que praticam vôlei é 15. Ao todo, existem 17 B. Sabendo que todo aluno é leitor de pelo menos um dos jornais,
alunos que não praticam futebol. O número de alunos da classe é: encontre o percentual que leem ambos os jornais.
(A) 30. (A) 40%
(B) 35. (B) 45%
(C) 37. (C) 50%
(D) 42. (D) 60%
(E) 44. (E) 65%

06. Um colégio oferece a seus alunos a prática de um ou mais Respostas


dos seguintes esportes: futebol, basquete e vôlei. Sabe-se que, no
atual semestre: 01.
- 20 alunos praticam vôlei e basquete. (A)
- 60 alunos praticam futebol e 55 praticam basquete.
- 21 alunos não praticam nem futebol nem vôlei.
- o número de alunos que praticam só futebol é idêntico ao
número de alunos que praticam só vôlei.
- 17 alunos praticam futebol e vôlei. (B)
- 45 alunos praticam futebol e basquete; 30, entre os 45, não
praticam vôlei.

O número total de alunos do colégio, no atual semestre, é


igual a: (C)
(A) 93
(B) 110
(C) 103
(D) 99
(D)
(E) 114

07. Numa pesquisa, verificou-se que, das pessoas entrevistadas,


100 liam o jornal X, 150 liam o jornal Y, 20 liam os dois jornais
e 110 não liam nenhum dos dois jornais. Quantas pessoas foram 02. Resposta “B”.
entrevistadas?
(A) 220
(B) 240
(C) 280
(D) 300
(E) 340

08. Em uma entrevista de mercado, verificou-se que 2.000 A opção A é descartada de pronto: “nenhum livro é instrutivo”
pessoas usam os produtos C ou D. O produto D é usado por 800 implica a total dissociação entre os diagramas. E estamos com a
pessoas e 320 pessoas usam os dois produtos ao mesmo tempo. situação inversa. A opção “B” é perfeitamente correta. Percebam
Quantas pessoas usam o produto C? como todos os elementos do diagrama “livro” estão inseridos no
(A) 1.430 diagrama “instrutivo”. Resta necessariamente perfeito que algum
(B) 1.450 livro é instrutivo.
(C) 1.500
(D) 1.520 03. Seja C o conjunto dos músicos que tocam instrumentos
(E) 1.600 de corda e S dos que tocam instrumentos de sopro. Chamemos
de F o conjunto dos músicos da Filarmônica. Ao resolver este
09. Sabe-se que o sangue das pessoas pode ser classificado em tipo de problema faça o diagrama, assim você poderá visualizar
quatro tipos quanto a antígenos. Em uma pesquisa efetuada num o problema e sempre comece a preencher os dados de dentro para
grupo de 120 pessoas de um hospital, constatou-se que 40 delas fora.
têm o antígeno A, 35 têm o antígeno B e 14 têm o antígeno AB.
Com base nesses dados, quantas pessoas possuem o antígeno O? Passo 1: 60 tocam os dois instumentos, portanto, após
(A) 50 fazermos o diagrama, este número vai no meio.
(B) 52 Passo 2:
(C) 59 a)160 tocam instrumentos de corda. Já temos 60. Os que só
(D) 63 tocam corda são, portanto 160 - 60 = 100
(E) 65 b) 240 tocam instrumento de sopro. 240 - 60 = 180

Didatismo e Conhecimento 55
RACIOCÍNIO LÓGICO
Vamos ao diagrama, preenchemos os dados obtidos acima:

100 60 180
Teste das alternativas:
Teste da alternativa “A” (algum A não é G). Observando os
desenhos dos círculos, verificamos que esta alternativa é verdadeira
Com o diagrama completamente preenchido, fica fácil achara para os dois desenhos de A, isto é, nas duas representações há
as respostas: Quantos músicos desta Filarmônica tocam: elementos em A que não estão em G. Passemos para o teste da
a) instrumentos de sopro ou de corda? Pelos dados do próxima alternativa.
problema: 100 + 60 + 180 = 340 Teste da alternativa “B” (algum A é G). Observando os
b) somente um dos dois tipos de instrumento? 100 + 180 = desenhos dos círculos, verificamos que, para o desenho de A
280 que está mais a direita, esta alternativa não é verdadeira, isto é,
c) instrumentos diferentes dos dois citados? 500 - 340 = 160 tem elementos em A que não estão em G. Pelo mesmo motivo a
alternativa “D” não é correta. Passemos para a próxima.
04. Esta questão traz, no enunciado, duas proposições Teste da alternativa “C” (Nenhum A é G). Observando os
categóricas: desenhos dos círculos, verificamos que, para o desenho de A que
- Alguns A são R está mais a esquerda, esta alternativa não é verdadeira, isto é, tem
- Nenhum G é R elementos em A que estão em G. Pelo mesmo motivo a alternativa
“E” não é correta. Portanto, a resposta é a alternativa “A”.
Devemos fazer a representação gráfica de cada uma delas por
círculos para ajudar-nos a obter a resposta correta. Vamos iniciar 05. Resposta “E”.
pela representação do Nenhum G é R, que é dada por dois círculos
separados, sem nenhum ponto em comum.

n = 20 + 7 + 8 + 9
n = 44
Como já foi visto, não há uma representação gráfica única
para a proposição categórica do Alguns A são R, mas geralmente 06. Resposta “D”.
a representação em que os dois círculos se interceptam (mostrada
abaixo) tem sido suficiente para resolver qualquer questão. n(FeB) = 45 e n(FeB -V) = 30 → n(FeBeV) = 15
n(FeV) = 17 com n(FeBeV) = 15 → n(FeV - B) = 2
n(F) = n(só F) + n(FeB-V) + n(FeV -B) + n(FeBeV)
60 = n(só F) + 30 + 2 + 15 → n(só F) = 13

n(sóF) = n(sóV) = 13
n(B) = n(só B) + n(BeV) + n(BeF-V) → n(só B) = 65 - 20 –
Agora devemos juntar os desenhos das duas proposições 30 = 15
categóricas para analisarmos qual é a alternativa correta. Como n(nem F nem B nem V) = n(nem F nem V) - n(solo B) = 21-
a questão não informa sobre a relação entre os conjuntos A e G, 15 = 6
então teremos diversas maneiras de representar graficamente os
três conjuntos (A, G e R). A alternativa correta vai ser aquela que Total = n(B) + n(só F) + n(só V) + n(Fe V - B) + n(nemF
é verdadeira para quaisquer dessas representações. Para facilitar a nemB nemV) = 65 + 13 + 13 + 2 + 6 = 99.
solução da questão não faremos todas as representações gráficas
possíveis entre os três conjuntos, mas sim, uma (ou algumas)
representação(ões) de cada vez e passamos a analisar qual é a
alternativa que satisfaz esta(s) representação(ões), se tivermos
somente uma alternativa que satisfaça, então já achamos a
resposta correta, senão, desenhamos mais outra representação
gráfica possível e passamos a testar somente as alternativas que
foram verdadeiras. Tomemos agora o seguinte desenho, em que
fazemos duas representações, uma em que o conjunto A intercepta
parcialmente o conjunto G, e outra em que não há intersecção entre
eles.

Didatismo e Conhecimento 56
RACIOCÍNIO LÓGICO
07. Resposta “E”.
7. ANÁLISE COMBINATÓRIA.
A B

80 20 130 + 110
Análise combinatória é uma parte da matemática que estuda,
ou melhor, calcula o número de possibilidades, e estuda os métodos
de contagem que existem em acertar algum número em jogos de
Começamos resolvendo pelo que é comum: 20 alunos gostam azar. Esse tipo de cálculo nasceu no século XVI, pelo matemático
de ler os dois. italiano Niccollo Fontana (1500-1557), chamado também de
Leem somente A: 100 – 20 = 80 Tartaglia. Depois, apareceram os franceses Pierre de Fermat (1601-
Leem somente B: 150 – 20 = 130 1665) e Blaise Pascal (1623-1662). A análise desenvolve métodos
Totaliza: 80 + 20 + 130 + 110 = 340 pessoas. que permitem contar, indiretamente, o número de elementos de um
conjunto. Por exemplo, se quiser saber quantos números de quatro
08. Resposta “D”. algarismos são formados com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 9, é
preciso aplicar as propriedades da análise combinatória. Veja quais
A B propriedades existem:

- Princípio fundamental da contagem


1200 320 480
- Fatorial

- Arranjos simples
Somente B: 800 – 320 = 480
Usam A = total – somente B = 2000 – 480 = 1520. - Permutação simples

09. Resposta “C”. - Combinação


A B
- Permutação com elementos repetidos
+ 59
26 14 21 Princípio fundamental da contagem: é o mesmo que a Regra
do Produto, um princípio combinatório que indica quantas vezes
e as diferentes formas que um acontecimento pode ocorrer. O
acontecimento é formado por dois estágios caracterizados como
Começa-se resolvendo pelo AB, então somente A = 40 – 14 =
sucessivos e independentes:
26 e somente B = 35 – 14 = 21.
Somando-se A, B e AB têm-se 61, então o O são 120 – 61 =
• O primeiro estágio pode ocorrer de m modos distintos.
59 pessoas.
• O segundo estágio pode ocorrer de n modos distintos.
10. Resposta “A”.
Desse modo, podemos dizer que o número de formas diferente
- Jornal A → 0,8 – x
que pode ocorrer em um acontecimento é igual ao produto m . n
- Jornal B → 0,6 – x
- Intersecção → x
Exemplo: Alice decidiu comprar um carro novo, e inicialmente
Então fica: ela quer se decidir qual o modelo e a cor do seu novo veículo. Na
concessionária onde Alice foi há 3 tipos de modelos que são do
(0,8 - x) + (0,6 - x) + x = 1 interesse dela: Siena, Fox e Astra, sendo que para cada carro há
- x + 1,4 = 1 5 opções de cores: preto, vinho, azul, vermelho e prata. Qual é o
- x = - 0,4 número total de opções que Alice poderá fazer?
x = 0,4.
Resolução: Segundo o Principio Fundamental da Contagem,
Resposta “40% dos alunos leem ambos os jornais”. Alice tem 3×5 opções para fazer, ou seja,ela poderá optar por 15
carros diferentes. Vamos representar as 15 opções na árvore de
possibilidades:

Didatismo e Conhecimento 57
RACIOCÍNIO LÓGICO
2. Quando se diferir tanto pela natureza quanto pela ordem
de seus elementos, os problemas de contagem serão agrupados e
considerados distintos.
ac ≠ ca, neste caso os agrupamentos são denominados arranjos.

Pode ocorrer: O conjunto A é formado por algarismos e o


problema é contar os números por eles determinados.

Fatorial: Na matemática, o fatorial de um número natural n,


representado por n!, é o produto de todos os inteiros positivos
menores ou iguais a n. A notação n! foi introduzida por Christian
Kramp em 1808. A função fatorial é normalmente definida por:

Por exemplo, 5! = 1 . 2 . 3 . 4 . 5 = 120

Note que esta definição implica em particular que 0! = 1,


porque o produto vazio, isto é, o produto de nenhum número é 1.
Deve-se prestar atenção neste valor, pois este faz com que a função
Generalizações: Um acontecimento é formado por k estágios recursiva (n + 1)! = n! . (n + 1) funcione para n = 0.
sucessivos e independentes, com n1, n2, n3, … , nk possibilidades para Os fatoriais são importantes em análise combinatória. Por
cada. O total de maneiras distintas de ocorrer este acontecimento exemplo, existem n! caminhos diferentes de arranjar n objetos
é n1, n2, n3, … , nk distintos numa sequência. (Os arranjos são chamados permutações)
E o número de opções que podem ser escolhidos é dado pelo
Técnicas de contagem: Na Técnica de contagem não importa
coeficiente binomial.
a ordem.

Considere A = {a; b; c; d; …; j} um conjunto formado por 10


elementos diferentes, e os agrupamentos ab, ac e ca”.

ab e ac são agrupamentos sempre distintos, pois se diferenciam


pela natureza de um dos elemento. Arranjos simples: são agrupamentos sem repetições em que
ac e ca são agrupamentos que podem ser considerados um grupo se torna diferente do outro pela ordem ou pela natureza
distintos ou não distintos pois se diferenciam somente pela ordem dos elementos componentes. Seja A um conjunto com n elementos
dos elementos. e k um natural menor ou igual a n. Os arranjos simples k a k dos
n elementos de A, são os agrupamentos, de k elementos distintos
Quando os elementos de um determinado conjunto A forem cada, que diferem entre si ou pela natureza ou pela ordem de seus
algarismos, A = {0, 1, 2, 3, …, 9}, e com estes algarismos elementos.
pretendemos obter números, neste caso, os agrupamentos de 13
e 31 são considerados distintos, pois indicam números diferentes. Cálculos do número de arranjos simples:
Quando os elementos de um determinado conjunto A Na formação de todos os arranjos simples dos n elementos de
forem pontos, A = {A1, A2, A3, A4, A5…, A9}, e com estes
A, tomados k a k:
pontos pretendemos obter retas, neste caso os agrupamentos
são iguais, pois indicam a mesma reta.
n → possibilidades na escolha do 1º elemento.
Conclusão: Os agrupamentos... n - 1 → possibilidades na escolha do 2º elemento, pois um
deles já foi usado.
1. Em alguns problemas de contagem, quando os agrupamentos n - 2 → possibilidades na escolha do 3º elemento, pois dois
se diferirem pela natureza de pelo menos um de seus elementos, os deles já foi usado.
agrupamentos serão considerados distintos. .
ac = ca, neste caso os agrupamentos são denominados .
combinações. .
n - (k - 1) → possibilidades na escolha do kº elemento, pois
Pode ocorrer: O conjunto A é formado por pontos e o problema l-1 deles já foi usado.
é saber quantas retas esses pontos determinam.

Didatismo e Conhecimento 58
RACIOCÍNIO LÓGICO
No Princípio Fundamental da Contagem (An, k), o número total Se trocarmos os 3 elementos das 4 combinações obtemos
de arranjos simples dos n elementos de A (tomados k a k), temos: todos os arranjos 3 a 3:

An,k = n (n - 1) . (n - 2) . ... . (n – k + 1)
abc abd acd bcd
(é o produto de k fatores)

acb adb adc bdc


Multiplicando e dividindo por (n – k)! bac bad cad cbd
bca bda cda cdb
cab dab dac dbc
cba dba dca dcb

(4 combinações) x (6 permutações) = 24 arranjos


Note que n (n – 1) . (n – 2). ... .(n – k + 1) . (n – k)! = n!
Logo: C4,3 . P3 = A4,3
Podemos também escrever
Cálculo do número de combinações simples: O número total
Permutações: Considere A como um conjunto com n
de combinações simples dos n elementos de A representados por C
elementos. Os arranjos simples n a n dos elementos de A, são
denominados permutações simples de n elementos. De acordo com n,k
, tomados k a k, analogicamente ao exemplo apresentado, temos:
a definição, as permutações têm os mesmos elementos. São os n a) Trocando os k elementos de uma combinação k a k, obtemos
elementos de A. As duas permutações diferem entre si somente Pk arranjos distintos.
pela ordem de seus elementos. b) Trocando os k elementos das Cn,k . Pk arranjos distintos.

Cálculo do número de permutação simples: Portanto: Cn,k . Pk = An,k ou

O número total de permutações simples de n elementos A n,k


C n,k =
indicado por Pn, e fazendo k = n na fórmula An,k = n (n – 1) (n – 2) Pk
. … . (n – k + 1), temos:
Lembrando que:
Pn = An,n= n (n – 1) (n – 2) . … . (n – n + 1) = (n – 1) (n – 2)
. … .1 = n!

Portanto: Pn = n!
Também pode ser escrito assim:
Combinações Simples: são agrupamentos formados com
os elementos de um conjunto que se diferenciam somente pela
natureza de seus elementos. Considere A como um conjunto com
n elementos k um natural menor ou igual a n. Os agrupamentos
de k elementos distintos cada um, que diferem entre si apenas
pela natureza de seus elementos são denominados combinações Arranjos Completos: Arranjos completos de n elementos, de k
simples k a k, dos n elementos de A. a k são os arranjos de k elementos não necessariamente distintos.
Em vista disso, quando vamos calcular os arranjos completos,
Exemplo: Considere A = {a, b, c, d} um conjunto com
deve-se levar em consideração os arranjos com elementos distintos
elementos distintos. Com os elementos de A podemos formar 4
(arranjos simples) e os elementos repetidos. O total de arranjos
combinações de três elementos cada uma: abc – abd – acd – bcd
completos de n elementos, de k a k, é indicado simbolicamente por
Se trocarmos ps 3 elementos de uma delas: A*n,k dado por: A*n,k = nk

Exemplo: abc, obteremos P3 = 6 arranjos disdintos. Permutações com elementos repetidos

Considerando:
abc abd acd bcd
acb α elementos iguais a a,
bac β elementos iguais a b,
γ elementos iguais a c, …,
bca
λ elementos iguais a l,
cab
cba Totalizando em α + β + γ + … λ = n elementos.

Didatismo e Conhecimento 59
RACIOCÍNIO LÓGICO
Simbolicamente representado por Pnα, β, γ, …, λ o número 05. (UNIFESP) – As permutações das letras da palavra PROVA
de permutações distintas que é possível formarmos com os n foram listadas em ordem alfabética, como se fossem palavras de
elementos: cinco letras em um dicionário. A 73ª palavra nessa lista é
(A) PROVA.
(B) VAPOR.
(C) RAPOV.
(D) ROVAP.
(E) RAOPV.
Combinações Completas: Combinações completas de 06. (MACKENZIE) – Numa empresa existem 10 diretores,
n elementos, de k a k, são combinações de k elementos não dos quais 6 estão sob suspeita de corrupção. Para que se analisem
necessariamente distintos. Em vista disso, quando vamos calcular as suspeitas, será formada uma comissão especial com 5 diretores,
as combinações completas devemos levar em consideração as na qual os suspeitos não sejam maioria. O número de possíveis
combinações com elementos distintos (combinações simples) e comissões é:
as combinações com elementos repetidos. O total de combinações (A) 66
completas de n elementos, de k a k, indicado por C*n,k (B) 72
(C) 90
(D) 120
(E) 124

QUESTÕES 07. (ESPCEX) – A equipe de professores de uma escola


possui um banco de questões de matemática composto de 5
questões sobre parábolas, 4 sobre circunferências e 4 sobre retas.
01. Quantos números de três algarismos distintos podem ser De quantas maneiras distintas a equipe pode montar uma prova
formados com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 7 e 8? com 8 questões, sendo 3 de parábolas, 2 de circunferências e 3 de
retas?
02. Organiza-se um campeonato de futebol com 14 clubes, (A) 80
sendo a disputa feita em dois turnos, para que cada clube enfrente (B) 96
o outro no seu campo e no campo deste. O número total de jogos (C) 240
a serem realizados é: (D) 640
(A)182 (E) 1.280
(B) 91
(C)169 08. Numa clínica hospitalar, as cirurgias são sempre assistidas
(D)196 por 3 dos seus 5 enfermeiros, sendo que, para uma eventualidade
(E)160 qualquer, dois particulares enfermeiros, por serem os mais
experientes, nunca são escalados para trabalharem juntos. Sabendo-
se que em todos os grupos participa um dos dois enfermeiros mais
03. Deseja-se criar uma senha para os usuários de um sistema, experientes, quantos grupos distintos de 3 enfermeiros podem ser
começando por três letras escolhidas entre as cinco A, B, C, D e formados?
E, seguidas de quatro algarismos escolhidos entre 0, 2, 4, 6 e 8. Se (A) 06
entre as letras puder haver repetição, mas se os algarismos forem (B) 10
todos distintos, o número total de senhas possíveis é: (C) 12
(A) 78.125 (D) 15
(B) 7.200 (E) 20
(C) 15.000
(D) 6.420 09. Seis pessoas serão distribuídas em duas equipes para
(E) 50 concorrer a uma gincana. O número de maneiras diferentes de
formar duas equipes é
04. (UFTM) – João pediu que Cláudia fizesse cartões com (A) 10
(B) 15
todas as permutações da palavra AVIAÇÃO. Cláudia executou
(C) 20
a tarefa considerando as letras A e à como diferentes, contudo,
(D) 25
João queria que elas fossem consideradas como mesma letra. A (E) 30
diferença entre o número de cartões feitos por Cláudia e o número
de cartões esperados por João é igual a 10. Considere os números de quatro algarismos do sistema
(A) 720 decimal de numeração. Calcule:
(B) 1.680 a) quantos são no total;
(C) 2.420 b) quantos não possuem o algarismo 2;
(D) 3.360 c) em quantos deles o algarismo 2 aparece ao menos uma vez;
(E) 4.320 d) quantos têm os algarismos distintos;
e) quantos têm pelo menos dois algarismos iguais.

Didatismo e Conhecimento 60
RACIOCÍNIO LÓGICO
Resoluções 08.
I) Existem 5 enfermeiros disponíveis: 2 mais experientes e
01. outros 3.
II) Para formar grupos com 3 enfermeiros, conforme o
enunciado, devemos escolher 1 entre os 2 mais experientes e 2
02. O número total de jogos a serem realizados é A14,2 = 14 . entre os 3 restantes.
13 = 182. III) O número de possibilidades para se escolher 1 entre os 2
mais experientes é
03.

Algarismos
IV) O número de possibilidades para se escolher 2 entre 3
restantes é
Letras

As três letras poderão ser escolhidas de 5 . 5 . 5 =125 maneiras.


Os quatro algarismos poderão ser escolhidos de 5 . 4 . 3 . 2 =
120 maneiras. V) Assim, o número total de grupos que podem ser formados
O número total de senhas distintas, portanto, é igual a 125 . é2.3=6
120 = 15.000.

04. 09.
I) O número de cartões feitos por Cláudia foi
10.
a) 9 . A*10,3 = 9 . 103 = 9 . 10 . 10 . 10 = 9000
b) 8 . A*9,3 = 8 . 93 = 8 . 9 . 9 . 9 = 5832
II) O número de cartões esperados por João era c) (a) – (b): 9000 – 5832 = 3168
d) 9 . A9,3 = 9 . 9 . 8 . 7 = 4536
e) (a) – (d): 9000 – 4536 = 4464

Assim, a diferença obtida foi 2.520 – 840 = 1.680


8. PROBABILIDADE.
05. Se as permutações das letras da palavra PROVA forem
listadas em ordem alfabética, então teremos:
P4 = 24 que começam por A
P4 = 24 que começam por O
P4 = 24 que começam por P Ponto Amostral, Espaço Amostral e Evento

A 73.ª palavra nessa lista é a primeira permutação que começa Em uma tentativa com um número limitado de resultados,
por R. Ela é RAOPV. todos com chances iguais, devemos considerar:
Ponto Amostral: Corresponde a qualquer um dos resultados
06. Se, do total de 10 diretores, 6 estão sob suspeita de
possíveis.
corrupção, 4 não estão. Assim, para formar uma comissão de 5
Espaço Amostral: Corresponde ao conjunto dos resultados
diretores na qual os suspeitos não sejam maioria, podem ser
possíveis; será representado por S e o número de elementos do
escolhidos, no máximo, 2 suspeitos. Portanto, o número de
espaço amostra por n(S).
possíveis comissões é
Evento: Corresponde a qualquer subconjunto do espaço
amostral; será representado por A e o número de elementos do
evento por n(A).

Os conjuntos S e Ø também são subconjuntos de S, portanto


são eventos.
Ø = evento impossível.
07. C5,3 . C4,2 . C4,3 = 10 . 6 . 4 = 240 S = evento certo.

Didatismo e Conhecimento 61
RACIOCÍNIO LÓGICO
Conceito de Probabilidade

As probabilidades têm a função de mostrar a chance


de ocorrência de um evento. A probabilidade de ocorrer um
determinado evento A, que é simbolizada por P(A), de um espaço
amostral S ≠ Ø, é dada pelo quociente entre o número de elementos
A e o número de elemento S. Representando: Logo: P(A B) = P(A) + P(B) - P(A B)

Eventos Mutuamente Exclusivos


Exemplo: Ao lançar um dado de seis lados, numerados de 1 a
6, e observar o lado virado para cima, temos:
- um espaço amostral, que seria o conjunto S {1, 2, 3, 4, 5, 6}. A
- um evento número par, que seria o conjunto A1 = {2, 4, 6}
C S.
- o número de elementos do evento número par é n(A1) = 3.
- a probabilidade do evento número par é 1/2, pois B
S

Propriedades de um Espaço Amostral Finito e Não Vazio Considerando que A ∩ B, nesse caso A e B serão denominados
mutuamente exclusivos. Observe que A ∩ B = 0, portanto: P(A
- Em um evento impossível a probabilidade é igual a zero. Em B) = P(A) + P(B). Quando os eventos A1, A2, A3, …, An de S
um evento certo S a probabilidade é igual a 1. Simbolicamente: forem, de dois em dois, sempre mutuamente exclusivos, nesse
P(Ø) = 0 e P(S) = 1. caso temos, analogicamente:
- Se A for um evento qualquer de S, neste caso: 0 ≤ P(A) ≤ 1.
- Se A for o complemento de A em S, neste caso: P(A) = 1 - P(A1 A2 A3 … An) = P(A1) + P(A2) + P(A3) + ... +
P(A).
P(An)
Demonstração das Propriedades
Eventos Exaustivos
Considerando S como um espaço finito e não vazio, temos:
Quando os eventos A1, A2, A3, …, An de S forem, de dois em
dois, mutuamente exclusivos, estes serão denominados exaustivos
se A1 A2 A3 … An = S

Então, logo:

União de Eventos Portanto: P(A1) + P(A2) + P(A3) + ... + P(An) = 1


Considere A e B como dois eventos de um espaço amostral S,
finito e não vazio, temos: Probabilidade Condicionada

A Considere dois eventos A e B de um espaço amostral S, finito


e não vazio. A probabilidade de B condicionada a A é dada pela
probabilidade de ocorrência de B sabendo que já ocorreu A. É
B representada por P(B/A).
S

Didatismo e Conhecimento 62
RACIOCÍNIO LÓGICO

Veja: - Se a probabilidade de ocorrer o evento A é p e do evento A é


1 – p, nesse caso a probabilidade de ocorrer k vezes o evento A e
n – k vezes o evento A, ordenadamente, é:

- As k vezes em que ocorre o evento A são quaisquer entre as


n vezes possíveis. O número de maneiras de escolher k vezes o
Eventos Independentes evento A é, portanto Cn,k.
- Sendo assim, há Cn,k eventos distintos, mas que possuem
Considere dois eventos A e B de um espaço amostral S, finito a mesma probabilidade pk . (1 – p)n-k, e portanto a probabilidade
e não vazio. Estes serão independentes somente quando: desejada é: Cn,k . pk . (1 – p)n-k

P(A/N) = P(A) P(B/A) = P(B) QUESTÕES

Intersecção de Eventos 01. A probabilidade de uma bola branca aparecer ao se retirar


uma única bola de uma urna que contém, exatamente, 4 bolas
Considerando A e B como dois eventos de um espaço amostral brancas, 3 vermelhas e 5 azuis é:
S, finito e não vazio, logo:
(A) (B) (C) (D) (E)
02. As 23 ex-alunas de uma turma que completou o Ensino
Médio há 10 anos se encontraram em uma reunião comemorativa.
Várias delas haviam se casado e tido filhos. A distribuição das
mulheres, de acordo com a quantidade de filhos, é mostrada no
gráfico abaixo. Um prêmio foi sorteado entre todos os filhos dessas
ex-alunas. A probabilidade de que a criança premiada tenha sido
Assim sendo: um(a) filho(a) único(a) é

P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A)


P(A ∩ B) = P(B) . P(A/B)

Considerando A e B como eventos independentes, logo


P(B/A) = P(B), P(A/B) = P(A), sendo assim: P(A ∩ B) = P(A) .
P(B). Para saber se os eventos A e B são independentes, podemos
utilizar a definição ou calcular a probabilidade de A ∩ B. Veja a
representação:

A e B independentes ↔ P(A/B) = P(A) ou


A e B independentes ↔ P(A ∩ B) = P(A) . P(B) (A) (B) (C) (D) (E)
Lei Binominal de Probabilidade
03. Retirando uma carta de um baralho comum de 52 cartas,
Considere uma experiência sendo realizada diversas vezes, qual a probabilidade de se obter um rei ou uma dama?
dentro das mesmas condições, de maneira que os resultados de cada
experiência sejam independentes. Sendo que, em cada tentativa 04. Jogam-se dois dados “honestos” de seis faces, numeradas
ocorre, obrigatoriamente, um evento A cuja probabilidade é p ou o de 1 a 6, e lê-se o número de cada uma das duas faces voltadas para
complemento A cuja probabilidade é 1 – p. cima. Calcular a probabilidade de serem obtidos dois números
ímpares ou dois números iguais?
Problema: Realizando-se a experiência descrita exatamente n
vezes, qual é a probabilidade de ocorrer o evento A só k vezes? 05. Uma urna contém 500 bolas, numeradas de 1 a 500. Uma
bola dessa urna é escolhida ao acaso. A probabilidade de que seja
Resolução: escolhida uma bola com um número de três algarismos ou múltiplo
- Se num total de n experiências, ocorrer somente k vezes de 10 é
o evento A, nesse caso será necessário ocorrer exatamente n – k (A) 10%
vezes o evento A. (B) 12%

Didatismo e Conhecimento 63
RACIOCÍNIO LÓGICO
(C) 64%
(D) 82% 03. P(dama ou rei) = P(dama) + P(rei) =
(E) 86%
04. No lançamento de dois dados de 6 faces, numeradas de 1 a
06. Uma urna contém 4 bolas amarelas, 2 brancas e 3 bolas 6, são 36 casos possíveis. Considerando os eventos A (dois números
ímpares) e B (dois números iguais), a probabilidade pedida é:
vermelhas. Retirando-se uma bola ao acaso, qual a probabilidade
de ela ser amarela ou branca?
05. Sendo Ω, o conjunto espaço amostral, temos n(Ω) = 500
07. Duas pessoas A e B atiram num alvo com probabilidade
40% e 30%, respectivamente, de acertar. Nestas condições, a A: o número sorteado é formado por 3 algarismos;
probabilidade de apenas uma delas acertar o alvo é: A = {100, 101, 102, ..., 499, 500}, n(A) = 401 e p(A) = 401/500
(A) 42%
(B) 45% B: o número sorteado é múltiplo de 10;
(C) 46% B = {10, 20, ..., 500}.
(D) 48%
(E) 50% Para encontrarmos n(B) recorremos à fórmula do termo geral
da P.A., em que
08. Num espaço amostral, dois eventos independentes A e B a1 = 10
são tais que P(A U B) = 0,8 e P(A) = 0,3. Podemos concluir que o an = 500
valor de P(B) é: r = 10
(A) 0,5 Temos an = a1 + (n – 1) . r → 500 = 10 + (n – 1) . 10 → n = 50
(B) 5/7
Dessa forma, p(B) = 50/500.
(C) 0,6
(D) 7/15 A Ω B: o número tem 3 algarismos e é múltiplo de 10;
(E) 0,7 A Ω B = {100, 110, ..., 500}.
De an = a1 + (n – 1) . r, temos: 500 = 100 + (n – 1) . 10 → n =
09. Uma urna contém 6 bolas: duas brancas e quatro pretas. 41 e p(A B) = 41/500
Retiram-se quatro bolas, sempre com reposição de cada bola antes
de retirar a seguinte. A probabilidade de só a primeira e a terceira Por fim, p(A.B) =
serem brancas é:
06.
(A) (B) (C) (D) (E) Sejam A1, A2, A3, A4 as bolas amarelas, B1, B2 as brancas e V1,
V2, V3 as vermelhas.
Temos S = {A1, A2, A3, A4, V1, V2, V3 B1, B2} → n(S) = 9
10. Uma lanchonete prepara sucos de 3 sabores: laranja, A: retirada de bola amarela = {A1, A2, A3, A4}, n(A) = 4
abacaxi e limão. Para fazer um suco de laranja, são utilizadas 3 B: retirada de bola branca = {B1, B2}, n(B) = 2
laranjas e a probabilidade de um cliente pedir esse suco é de 1/3.
Se na lanchonete, há 25 laranjas, então a probabilidade de que,
para o décimo cliente, não haja mais laranjas suficientes para fazer
o suco dessa fruta é:

(A) 1 (B) (C) (D) (E) Como A B = , A e B são eventos mutuamente exclusivos;
Logo: P(A B) = P(A) + P(B) =
Respostas

01. 07.
Se apenas um deve acertar o alvo, então podem ocorrer os
02. seguintes eventos:
A partir da distribuição apresentada no gráfico: (A) “A” acerta e “B” erra; ou
08 mulheres sem filhos. (B) “A” erra e “B” acerta.
07 mulheres com 1 filho.
06 mulheres com 2 filhos. Assim, temos:
02 mulheres com 3 filhos. P (A B) = P (A) + P (B)
P (A B) = 40% . 70% + 60% . 30%
Como as 23 mulheres têm um total de 25 filhos, a probabilidade P (A B) = 0,40 . 0,70 + 0,60 . 0,30
de que a criança premiada tenha sido um(a) filho(a) único(a) é P (A B) = 0,28 + 0,18
P (A B) = 0,46
igual a P = 7/25.
P (A B) = 46%

Didatismo e Conhecimento 64
RACIOCÍNIO LÓGICO
08.
Sendo A e B eventos independentes, P(A B) = P(A) . P(B) e ANOTAÇÕES
como P(A B) = P(A) + P(B) – P(A B). Temos:
P(A B) = P(A) + P(B) – P(A) . P(B)
0,8 = 0,3 + P(B) – 0,3 . P(B)
0,7 . (PB) = 0,5
P(B) = 5/7. —————————————————————————

09. Representando por a —————————————————————————


probabilidade pedida, temos:
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=
= —————————————————————————
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10. Supondo que a lanchonete só forneça estes três tipos de
sucos e que os nove primeiros clientes foram servidos com apenas —————————————————————————
um desses sucos, então:
I- Como cada suco de laranja utiliza três laranjas, não é —————————————————————————
possível fornecer sucos de laranjas para os nove primeiros clientes, —————————————————————————
pois seriam necessárias 27 laranjas.
II- Para que não haja laranjas suficientes para o próximo —————————————————————————
cliente, é necessário que, entre os nove primeiros, oito tenham
pedido sucos de laranjas, e um deles tenha pedido outro suco. —————————————————————————
A probabilidade de isso ocorrer é: —————————————————————————
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ANOTAÇÕES
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Didatismo e Conhecimento 65
RACIOCÍNIO LÓGICO

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 66
RACIOCÍNIO LÓGICO

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 67
RACIOCÍNIO LÓGICO

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 68
RACIOCÍNIO LÓGICO

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 69
RACIOCÍNIO LÓGICO

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 70

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