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As 7 Heresias cristológicas

Eis as sete heresias cristológicas:


a) Docetismo: dizia que Jesus não tinha um corpo real;
b) Adocionismo: dizia que Jesus era filho adotivo de Deus;

c) Arianismo: dizia que Jesus era inferior ao Pai;

d) Apolinarismo: dizia que Jesus não tinha alma humana;


e) Nestorianismo: dizia que, em Jesus, havia duas pessoas;

f) Monofisismo: dizia que Cristo tinha uma só natureza;

g) Monotelismo: dizia que Jesus não tinha vontade humana, ou o


“querer humano”.
As 7 Heresias cristológicas:

a) Docetismo: dizia que Jesus não teve corpo real.


O docetismo surgiu no final do primeiro século. Ensinava que Jesus
não teve um corpo real, mas um corpo aparente. Cristo teria descido
do Céu e passado pelo seio de Maria, sem que tivesse recebido a
mínima partícula de corpo de mãe. Por isso, Jesus parecia um homem,
mas não o era. Segundo essa doutrina, a morte e ressurreição do
Senhor teriam sido também “aparentes”, uma vez que seu corpo não
era real.Os docetas acreditavam no Mistério da encarnação de Jesus
e na Virgindade de Maria, mas eram “moralistas”. Para eles, o corpo
humano estava intimamente ligado ao pecado. Era coisa indigna do
filho de Deus.

b) Adocionismo: dizia que Jesus era filho adotivo de Deus.

Paulo de Samósata, bispo de Antioquia ensinou uma heresia chamada


adocionismo. Para ele, Jesus não passava de um ser humano. Deus
teria iluminado Jesus de maneira extraordinária. Então, Jesus foi sendo
aperfeiçoado progressivamente até atingir o grau da divindade. Aí
Cristo se tornou Filho de Deus. Mas Filho de Deus por “adoção”, não
por natureza. Para os adocionistas, Cristo não teve uma existência
eterna como o Pai. Ele começou a existir.

Nessa ocasião, o Papa São Félix escreveu o seguinte:


“Nossa fé na Encarnação é a que nos transmitiram os apóstolos.

Cremos que Jesus Cristo, nascido da Virgem Maria,


é o Verbo, o Filho eterno de Deus
E não um simples homem elevado por Deus a semelhante honra,
E diferente de Deus.
O Verbo, Deus Perfeito, fez-se homem perfeito,
ao encarnar-se no seio da Virgem.
c) Arianismo: ensinava que Jesus era inferior ao Pai.

O “arianismo” surgiu no ano 318, fundado por Ario, sacerdote de


Alexandria. Ensinava que Jesus era “semelhante” ao Pai, e não Deus
como o Pai, pois Cristo havia dito: “O Pai é maior do que eu” (Jo 14,
28). Ário interpretou essas e outras frases de maneira absoluta, e fora
do seu contexto bíblico. Na verdade, Cristo disse: “O Pai é maior do
que eu”. Mas Ele estava referindo-se à sua condição humana, como
“servidor” do Pai na Redenção da humanidade. Não fazendo essa
distinção, Ário passou a ensinar que Jesus era uma criatura, e não
Deus, como o Pai Criador. Tal seita espalhou-se rapidamente, até
mesmo entre padres e bispos. Santo Atanásio foi o primeiro a
defender a fé cristã. Isso aconteceu no ano 325, no concílio de Nicéia
(1º Concílio Ecumênico). O Concílio acrescentou, ao símbolo dos
Apóstolos, algumas afirmações sobre a divindade de Cristo. Declarou
que Jesus é:

“Deus de Deus, Luz da Luz,


Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas,
E, por nós, homens, e por nossa salvação, desceu dos Céus.”
Vimos aí uma palavra muito importante na profissão da nossa fé. É a
palavra grega “oμooυσιoζ”(omooúsius), que significa
“consubstancial”. Quer dizer que Jesus tem a mesma substância divina
do Pai, o mesmo Ser do Pai, a mesma natureza divina. É Deus como o
Pai. O evangelho afirma:

“No princípio era o Verbo e o Verbo estava em Deus


E o Verbo era Deus.
No princípio, Ele estava com Deus.
Tudo foi feito por meio d’Ele e sem Ele nada foi feito de tudo o
que existe”. (Jo 1,1-3).
O arianismo foi uma das piores heresias. De fato, se Cristo não fosse
Deus, a sua morte na cruz não teria poder de salvar a humanidade,
pois só Deus pode nos salvar.

Ainda hoje temos algumas seitas modernas que negam a divindade


de Jesus.

d) Apolinarismo: dizia que Jesus não teve alma humana.


No início do século quarto, em Laodicéia, na Ásia Menor, o bispo
Apolinário, ensinava que Jesus Cristo não possuía alma racional
humana.A Pessoa divina do Filho de Deus supria a falta de uma alma
humana em Jesus Cristo. Apolinário era moralista, como os docetas.
Dizia que a alma humana era pecaminosa. E Jesus, por ser filho de
Deus, era impecável. Por isso, não podia ter alma humana. Esta viria a
“manchar” a divindade de Cristo.
O primeiro a denunciar tal heresia foi Santo Atanásio, seguido por São
Basílio e pelo Papa São Dâmaso. A seita foi condenada no concílio de
Constantinopla, em 381 (2º concílio ecumênico). Nesse concílio,
Atanásio disse a famosa frase: “Ubi Petrus, ibi Ecclesia”, isto é, “Onde
está Pedro, aí está a Igreja”.

e) Nestorianismo: em Cristo havia duas pessoas.

De 422 a 432, Nesatório foi bispo de Constantinopla. Dado que Jesus


tem duas naturezas (humana e divina), ele achou que em Cristo havia
também duas pessoas: uma Pessoa humana unida à Pessoa divina.
Segundo seu pensamento, umas coisas eram feitas por Jesus-Deus e
outras por Jesus-Homem.
Partindo daí, Nestório passou a ensinar que Maria não seria Mãe de
Deus, mas apenas Mãe de Jesus-Homem. Contra essa heresia,
levantou-se São Cirilo, bispo de Alexandria. O erro estava nisto: Jesus
tem duas naturezas, mas uma só pessoa. A natureza humana é
assumida pela Pessoa Divina do Filho de Deus. Essa união chama-se
união “hipostática”.
O sujeito ou agente da ação é a pessoa, não a natureza. O assassino
não pode falar: “Não fui eu quem matei; foi minha natureza, ou minha
mão”. Por isso, podemos dizer: “Deus nasceu em Belém; Deus morreu
na Cruz”
É claro que Deus nasceu ou morreu enquanto homem, pois enquanto
Deus não podia falecer nem morrer. Igualmente se diz: Maria é a mãe
de Deus segundo a sua humanidade. Maria não é Mãe do Pai Eterno,
mas do Filho de Deus. No concílio de Éfeso, 431 (3º concílio
Ecumênico), a Igreja declarou que Maria é a Mãe de Deus, porque é
Mãe de Jesus Cristo que é Deus. Afirmou também:
” Maria é Mãe de Deus, não porque Jesus tivesse tirado dela a sua
natureza divina, mas porque é dela que Jesus formou o seu corpo
sagrado, dotado de uma alma racional”.
Ao Papa São Celestino atribui-se a introdução da segunda parte da
ave-maria, isto é: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós,
pecadores, agora e na hora de nossa morte.”
f) Monofisimo: dizia que, em Cristo, havia uma só natureza.

Eutiques, monge de Constantinopla, ensinava que, em Jesus, a


natureza divina “absorvia a natureza humana. Era como se Jesus
tivesse só a natureza divina. Sua heresia chamou-se monofisismo, que
significa uma só natureza. Vem de “μoυoζ” (mono=um) e de “φυσιζ”
(phisis), que significa uma só natureza. Para o monofisismo, em Cristo
existia somente a natureza divina. Portanto, negava o valor e a
autenticidade dos atos humanos de Jesus cristo.
Em 450, reuniram-se 600 bispos no concílio de Calcedônia (4º Concílio
Ecumênico), em que ficou definido que, em Cristo, há uma só Pessoa,
na qual existem duas naturezas “sem confusão e sem mudança, sem
divisão e sem separação”.

O concílio definiu:
“Jesus Cristo é perfeito em divindade e perfeito em humanidade,
verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, composto de uma
alma racional e de um corpo, consubstancial a nós segundo a
humanidade, semelhante a nós em tudo, com exceção do pecado (Hb
4,15), gerado do Pai antes de todos os séculos segundo a sua
divindade, e nesses últimos dias, para nós e para nossa salvação,
nascido da Virgem Maria, Mãe de Deus, segundo a humanidade.”
g) Monotelismo: em Cristo havia uma só vontade.
O monotelismo, também chamado monotelitismo, foi ensinado pelo
Patriarca Sérgio. Vem de “μoυoζ” (mono= um) e de “τελησιζ”, que
significa vontade. Portanto, o monotelismo significa “uma só
vontade”. Ensinava que, em Cristo, havia somente a vontade divina.
Desaparecia, assim, o “querer humano” de Jesus.

Sérgio, bispo de Constantinopla, quis encontrar uma fórmula de


reconciliação entre os monofisistas (que afirmavam haver uma só
natureza em Cristo) e os católicos fiéis (que afirmavam haver duas
naturezas em Cristo). Então disse que, em Cristo havia duas naturezas,
mas uma só vontade. Tal doutrina pareceu ser uma fórmula de
intermediária entre os contrários. Então, o imperador, Heráclito,
decretou o monotelismo “doutrina oficial do Estado”. Quem não
aceitasse seria punido.

O Papa são Martinho foi a primeira vítima. Em 19-6-649, embarcava


prisioneiro para Constantinopla. Algemado e com vestes reduzidas,
foi conduzidos pelas ruas da cidade, sob vaia dos monotelistas. Em
março de 655 seguiu para o exílio, na ilha de Quersoneso, por ordem
do Imperador constante II. Aí veio a falecer, no mesmo ano, tendo
passado frio e fome.
Em 681, com o terceiro concílio de Constantinopla, foi encerrada a
questão. Era o Papa Santo Agaton. Ficou definido que Jesus tem
vontade divina e a vontade humana, tal qual o Papa São Martinho
havia ensinado no Sínodo de Latrão, no ano 649.

4. De que Maneira o filho de Deus é homem?

Jesus Cristo é a imagem visível do Deus invisível, o homem perfeito


que restitui aos filhos de Adão aquela imagem de Deus deformada
pelo primeiro pecado. Em Cristo, a natureza humana foi assumida,
não aniquilada. Pela sua encarnação, o Filho de Deus uniu-se a toda
a humanidade. Jesus trabalhou com mãos humanas, pensou[...]

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