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“Objetividade e clareza”

12 Paróquias e 54 comunidades

SUBSÍDIO PARA A
APLICAÇÃO DO
MOTU PROPRIO

MITIS IUDEX DOMINUS IESUS


Prof. Pe. Dr. Jean Rafael Eugênio Barros
DIOCESE DE SANTO ANDRÉ
REGIÃO PASTORAL MAUÁ
“Objetividade e clareza”
Subsídios para a aplicação do Motu Proprio Mitis Iudex Dominus Iesus

PARÓQUIAS
• Imaculada Conceição
• São Luiz Gonzaga
• Nossa Senhora das Vitórias
• São Felipe Apóstolo
• São João Batista
• São José
• São Paulo Apóstolo
• São Pedro Apóstolo
• São Vicente de Paulo
• Nossa Senhora Aparecida
• São José Operário
• Nossa Senhora de Lourdes
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Evangelhos

• Mt 5,1-12ª (Bem aventuranças)


• Mt 5,13-16 (sal da terra)
• Mt 7, 21-29 (Rocha-Pedra)
• Mt 19,3-6 (uma só carne)
• Mt 22,35-40 (Maior mandamento)
• Mc 10,6-9 (uma só carne)
• Jo 2, 1-11 (bodas de caná)
• Jo 15, 9-12 (se permanecerdes no meu amor)
• Jo 15, 12-16 (produzais fruto)
• Jo 17, 20-26 (eu e o pai somos um)
“Objetividade e clareza”
Subsídios para a aplicação do Motu Proprio Mitis Iudex Dominus Iesus

Cân. 1055
§ 1. O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a
mulher constituem entre si o consórcio de toda
a vida, por sua índole natural ordenado ao bem
dos cônjuges e à geração e educação da prole,
entre batizados foi por Cristo Senhor elevado à
dignidade de sacramento.

§ 2. Portanto, entre batizados não pode haver


contrato matrimonial válido, que não seja por
isso mesmo sacramento.
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Cân. 1056

As propriedades essenciais do matrimônio

são a unidade e a indissolubilidade que,

no matrimônio cristão,

recebem firmeza especial

em virtude do sacramento.
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Cân. 1057

§ 1. É o consentimento das partes


legitimamente manifestado entre pessoas
juridicamente hábeis que faz o matrimônio; esse
consentimento não pode ser suprido por nenhum
poder humano.

§ 2. O consentimento matrimonial é o ato de


vontade pelo qual um homem e uma mulher, por
aliança irrevogável, se entregam e se recebem
mutuamente para constituir o matrimônio.
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Cân. 1058

Podem contrair matrimônio todos os que não são


proibidos pelo direito.
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Cân. 1059

O matrimônio dos católicos, mesmo que só


uma das partes seja católica,
rege-se não só pelo direito divino,
mas também pelo canônico,

salva a competência do poder civil sobre os


efeitos meramente civis desse matrimônio.
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Cân. 1060

O matrimônio goza de favor do direito;

portanto,
em caso de dúvida,
deve-se estar pela validade do matrimônio,

enquanto não se prova o contrário.


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Introdução

“Em qualquer lugar onde houver uma


pessoa, a Igreja é chamada a chegar até ela,
para lhe levar a alegria do Evangelho e levar a
misericórdia e o perdão de Deus”.

“O mesmo ímpeto reformador, dirigido a


mostrar que a Igreja é mãe e que se preocupa
com os próprios filhos, com espírito de
caridade e de misericórdia,
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Introdução
levou a que se recordasse aos fiéis marcados
por uma amor ferido, a proximidade, quer
física, quer moral, das estruturas jurídicas
eclesiásticas orientadas para lhes oferecer um
serviço para a busca da verdade sobre o
próprio passado conjugal e restabelecer,
assim, uma reta consciência na tutela do
próprio matrimônio e da dignidade pessoal de
cada um.”
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Introdução
Tudo, portanto, foi realizado com espírito de
serviço, tendo sempre como orientação a lei
suprema: SALUS ANIMARUM, a teor do c. 1752
do CIC/83.

Na verdade, na Igreja a instituição não é


somente uma estrutura exterior, enquanto que
o Evangelho estaria mais ligado à dimensão
espiritual.
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Introdução
Na realidade, Evangelho e Instituição são
inseparáveis, porque o Evangelho tem um
corpo neste nosso tempo. Por isso, as
questões que a primeira vista aparecem
somente institucionais, são, na realidade,
questões que têm influência na vida concreta e
implicam a realização do Evangelho no nosso
tempo.
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Introdução
Já ensinava o Beato Paulo VI:
“Se a Igreja é um desígnio divino –
Ecclesia de Trinitate
as suas instituições, embora perfectíveis,
devem ser estabelecidas com o fim de
comunicar a graça divina e favorecer, segundo
os dons e a missão de cada um, o bem dos
fiéis, finalidade essencial da Igreja...
O bem comum da Igreja atinge por isso
um mistério divino, o da vida da graça, que
todos os cristãos, chamados a ser filhos de
Deus, vivem na participação da vida trinitária:
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Introdução
Neste sentido, o Concílio Vaticano II falou
da Igreja como ‘Comunhão’
(LG, n. 4,9,13...),
Manifestando assim o fundamento espiritual
do DIREITO da Igreja e o seu ordenamento
para a salvação das almas: de modo que o
Direito torna-se Direito de caridade nesta
estrutura de comunhão e de graça para todo o
Corpo Eclesial.
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Introdução
Movido por esta intenção, o Papa
Francisco, no sulco da eclesiologia do
Concílio Vaticano II e do exercício do
ministério ordenado compreendido segundo o
significado originário da própria palavra, isto
é, o SERVIÇO, estruturou a presente reforma
com a centralidade do Bispo diocesano como
JUIZ, na linha da colegialidade, uma vez que
os Bispos partilham com ele a missão da
Igreja, de tutelar a UNIDADE NA FÉ e na
disciplina a respeito do MATRIMÔNIO,
fundamento e origem da FAMÍLIA CRISTÃ.
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Introdução
O Papa Francisco pede aos Pastores
(ordinário) das Igreja locais para exercerem e
viverem o seu poder sacramental de pais,
mestres e juízes e incentiva-os a desempenhar
o ministério do serviço para a SALVAÇÃO DOS
FIÉIS que lhes foram confiados, tornando-se
disponíveis para escutar, nos tempos e nas
modalidades que sublinhem o valor da
MISERICÓRDIA e da JUSTIÇA.
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Introdução
Unido ao desejo de promover maior
proximidade entre o juiz e o fiel, esta reforma
também prevê disposições que têm como
objetivo OBTER CELERIDADE DOS
PROCESSOS, não com a finalidade de
favorecer a nulidade matrimonial, mas sim de
manifestar o respeito pelos próprios fiéis, que
têm DIREITO a obter, em tempos razoáveis,
uma resposta ao seu pedido e OBTER
JUSTIÇA.
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Introdução
A solicitude pastoral e a própria
maternidade da Igreja estão, por fim, expressa
na indicação que pede para assegurar, na
medida do possível, a gratuidade dos
processos, com a finalidade de favorecer
todos os fiéis, em matéria tão estreitamente
ligada à SALVAÇÃO da própria alma e em
relação a um aspecto muito particular da
própria vida, ou seja, a possibilidade de
experimentar o AMOR GRATUITO de CRISTO
pelo qual todos fomos salvos.
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PILARES DA REFORMA

Critérios fundamentais
da obra da reforma
Para aplicação concreta

1. A centralidade do Bispo no serviço


da Justiça
2. A sinodalidade no serviço pastoral
da Justiça
3. Procedimentos mais simples e ágeis
4. A gratuidade dos processos
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PILARES DA REFORMA

1. A centralidade do Bispo no serviço


da Justiça
O PP. Franciscus dispõe que, para o
processo ordinário, cada
BISPO DIOCESANO
Constitua pessoalmente um
TRIBUNAL colegial, salvaguardada
a possibilidade do juiz único, e que
no processo mais breve, ele próprio
julgue pessoalmente.
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Em concreto:

O próprio Bispo é JUIZ:


Na sua Igreja, como PAI e JUIZ
O Juiz ÚNICO
é nomeado ou escolhido pelo Bispo
O processo judicial requer, se possível,
um colégio de juízes; mas o BISPO
tem o poder de nomear um juiz
único, sempre clérigo, de forma
estável ou para casos particulares.
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PILARES DA REFORMA

2. A sinodalidade no serviço pastoral


da Justiça
O Bispo exerce o seu ministério em
comunhão sacramental e de
objetivos com os outros membros
do colégio episcopal:
1º) O Ius Metropolitae, que nunca
deixou de existir, volta a ter um
papel relevante.
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2º) a nova lei, as Conferencias


Episcopais iram preparar um
vademecum para garantir a educação
e uniformidade nos procedimentos,
com particular atenção ao
desenvolvimento da investigação
pastoral, conforme abaixo:
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Receber o apelo dos fiéis nos


casos previstos, pela norma, seja no
processo ordinário, seja no mais breve;

Em promover, como tem


acontecido nestes últimos anos,
cursos de formação permanente e
contínua das pessoas, clérigos e
leigos, que possam prestar o seu
serviço nas Cúrias diocesanas e nos
tribunais quanto aos procedimentos
matrimoniais;
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PILARES DA REFORMA

3. Procedimentos mais simples e ágeis


A exigência em simplificar e agilizar
os procedimentos:
* Simplificar o processo ordinário, isto
é, a abolição da obrigatoriedade da
dupla sentença conforme. Daqui por
diante, se não houver apelo nos
prazos previstos, a primeira
sentença que declara a nulidade do
matrimônio torna-se executiva;
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• Instruir um novo processo, mais


breve, que se aplicará nos casos em
que a nulidade seja mais evidente,
• Com a intervenção pessoal do
BISPO no momento da decisão.
Esta forma de processo deve ser
aplicada nos casos em que a
nulidade do matrimônio for
apoiada por ambos os cônjuges e
por argumentos evidentes, sendo
as provas de nulidade matrimonial
de rápida demonstração.
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• Neste último caso, a petição feita


ao BISPO, mas o processo instruído
pelo Vigário Judicial ou por um
instrutor, a decisão final, de
declaração da nulidade ou de envio
da causa ao processo ordinário,
compete ao próprio Bispo, o qual,
em virtude do seu múnus pastoral é,
com Pedro, a maior garantia da
unidade católica na fé e na
disciplina.
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Em suma:

Tanto o processo ORDINÁRIO


como o MAIS BREVE

São processos de NATUREZA


ESTRITAMENTE JUDICIAL,
O que significa que a nulidade do
matrimônio poderá ser pronunciada
somente quando o JUIZ alcançar a
CERTEZA MORAL baseada nos atos
e nas provas recolhidas.
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PILARES DA REFORMA
4. A gratuidade dos processos
No respeito do direito dos Bispos
em organizar o poder judicial na
própria Igreja particular, as
CONFERÊNCIAS EPISCOPAIS têm a
obrigação de auxiliar, também
economicamente, onde é possível,
cada um dos Bispos a restabelecer
a proximidade entre o poder judicial
e os fiéis, seja no processo
Ordinário, seja no mais breve.
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PILARES DA REFORMA
4. A gratuidade dos processos
Ajudarão também, que, sem prejuízo
da justa e digna retribuição dos
oficiais dos tribunais, seja
assegurada, na medida do possível,
a GRATUIDADE dos processos.

Despertar a captação de recursos para


os Tribunais na ajuda da
desenvoltura de seus devidos
trabalhos.
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I – PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS DO BISPO


DIOCESANO

1- O serviço jurídico-pastoral
a. Quem realiza a investigação pastoral?
b. Para que servirá concretamente a
investigação pastoral?
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I – PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS DO BISPO


DIOCESANO

1- O serviço jurídico-pastoral

1º passo:
Bispos são chamados a pôr em prática:
a) Criação de um serviço de informação
(conselho, mediação – ligado a
Pastoral familiar – investigação prévia)

Acesso mais fácil dos fiéis à JUSTIÇA


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Acesso mais fácil dos fiéis à JUSTIÇA

TAL SERVIÇO

Inserido na pastoral matrimonial:


DIOCESANA
PAROQUIAL

Manifestando a solicitude pastoral do BISPO

cc. 383, §1 e 529, §1


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TAL SERVIÇO

“ A Igreja deverá iniciar os seus membros


sacerdotes
religiosos
leigos
Nesta ‘arte do acompanhamento’, para que
todos aprendam a descalçar sempre as
sandálias diante da terra sagrada do outro”.
Ex 3,5 - dar o ritmo salutar da proximidade,
com um olhar respeitoso, compreensivo...
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I – PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS DO BISPO


DIOCESANO
a. Quem realiza a investigação pastoral?
No âmbito da Pastoral Familiar:
pessoas idôneas
dotadas de competência
pároco ou pastoral dos noivos

PARA REALIZAÇÃO DE UMA


INVESTIGAÇÃO PRÉVIA
b. Para que servirá concretamente a
investigação pastoral?
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b. Para que servirá concretamente a


investigação pastoral?

SERVIRÁ

Recolher os elementos úteis em vista da eventual


introdução do processo judicial:
ORDINÁRIO
OU
MAIS BREVE
Através de pessoas juridicamente preparadas,
perante o BISPO ou o TRIBUNAL competente
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SÍNTESE:

•No âmbito da Pastoral matrimonial diocesana


devem ser escolhidas pessoas idôneas que
possam:

-Ajudar a superar as crises conjugais;


- recolher os elementos úteis para a causa da
nulidade;
- redigir o libelo para apresentar ao Tribunal
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2- O Tribunal diocesano
a) o dever/direito do Bispo em erigir o
próprio Tribunal diocesano
b) Pode o bispo retirar o tratamento das
causas de um Tribunal interdiocesano
preexistente?
c) O que acontece se não se pode
constituir, de imediato, o próprio Tribunal?
d) No caso em que o Bispo decida
constituir um juiz único, deverá pedir a
autorização de alguma autoridade
competente?
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2- O Tribunal diocesano

d) Constituição do Colégio de três Juízes


ou de juiz único?
e) No caso em que o Bispo decida
constituir um juiz único, deverá pedir a
autorização de alguma autoridade
competente?
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SÍNTESE:

O Bispo é chamado a constituir


imediatamente o próprio Tribunal, seja para o
processo ordinário, seja para o processo mais
breve.

Para o processo ordinário, se encontrar


dificuldade, a curto prazo, poderá
eventualmente recorrer a um Tribunal
diocesano ou interdiocesano mais próximo.
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SÍNTESE:

Em qualquer dos casos, é evidente que o


sucesso da reforma passa necessariamente
através da conversão das estruturas e das
pessoas, como repetido tantas vezes pelo
Papa Francisco
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II – O DESENVOLVIMENTO DAS CAUSAS

1- Introdução da causa
a. Quem pode introduzir a causa?
b. É necessário aguardar uma tentativa
de reconciliação?
c. A quem deve ser apresentado o libelo?
d) Qual é o papel do Vigário Judicial no
processo ordinário?
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II – O DESENVOLVIMENTO DAS CAUSAS


2- No processo ordinário
2.1. Introdução e instrução da causa
a. Recebido o libelo que deve fazer, em
concreto, o Vigário Judicial?
1º admiti-lo – caso tenha algum fundamento;
2º notificá-lo ao defensor do Vínculo e à parte
Demandada
3º fixar a fórmula da dúvida
b. Quais são as novidades do Motu Proprio
na avaliação das provas?
c. Eventual passagem à via administrativa
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SÍNTESE:

Foi valorizado o peso das provas das


declarações das partes e das testemunhas
qualificadas.

Foi simplificada a passagem ao


procedimento administrativo super rato.
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II – O DESENVOLVIMENTO DAS CAUSAS


2- No processo ordinário
2.2. Discussão e decisão da causa.
Impugnações e execução da sentença
a. Qual é a novidade mais importante
introduzida pelo Motu Proprio?
b.É possível a impugnação da sentença ou
a nova proposição da causa?
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SÍNTESE:

A primeira sentença afirmativa, se não for


apelada dentro dos prazos, torna-se executiva.

E possível rejeitar o apelo quando parecer


meramente dilatório, com decreto do Colégio.

Pode-se pedir ao Tribunal de terceira


instância o novo exame da causa.
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II – O DESENVOLVIMENTO DAS CAUSAS


3- No processo mais breve diante do Bispo
3.1. Introdução da causa.
a. Quais são os pressupostos necessários
para o processo mais breve?
b.Como devem ser interpretadas as
circunstâncias descritas no art. 14 das Regras
processuais?
c. Quais são em particular, estas
circunstâncias?
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II – O DESENVOLVIMENTO DAS CAUSAS


3- No processo mais breve diante do Bispo
c. Quais são em particular, estas
circunstâncias?
- A falta de fé que pode gerar a simulação do
consentimento ou o erro que determina a vontade
- A brevidade da convivência conjugal
- O aborto procurado para impedir a procriação
- A permanência obstinada em relação
extraconjugal por ocasião das núpcias ou em
tempo imediatamente sucessivo
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- A Ocultação dolosa da esterilidade ou de uma


doença grave contagiosa ou de filhos nascidos
de uma relação anterior ou de uma prisão
- A causa do matrimônio estranha à vida conjugal
ou consciente na gravidez imprevista da mulher
- A violência física exercida para extorquir o
consentimento
- A falta de uso da razão comprovada por
atestado médico
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II – O DESENVOLVIMENTO DAS CAUSAS


3- No processo mais breve diante do Bispo
d. Quais elementos formais são
necessários para iniciar um processo mais
breve?
- o pedido = proposto por ambos os
cônjuges ou por um deles, com o consentimento
do outro, ao Bispo Diocesano e/ou ao Vigário
Judicial;
- o libelo, apresentado ao Vigário Judicial
diocesano, além dos elementos elencados no
cânone 1504, deve:
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cân 1504, deve:

1º expor brevemente, integral e claramente os


fatos sobre os quais se fundamenta o pedido;

2º indicar as provas, que podem ser


imediatamente recolhidas pelo juiz;

3º mostrar em anexo os documentos que


sustentam o pedido;
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SÍNTESE:
Na presença de situações de fato
indicadoras da nulidade evidente do matrimônio,
comprovadas por testemunhos e documentos, a
competência para julgar cabe ao Bispo
diocesano, na via mais breve.
O pedido deve ser apresentado ao Bispo
e/ou Vigário Judicial diocesano.
O libelo, apresentado ao Vigário Judicial
diocesano, deve expor os fatos, indicar as provas
e mostrar em anexo os documentos que
sustentam o pedido.
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II – O DESENVOLVIMENTO DAS CAUSAS


3- No processo mais breve diante do Bispo

3.2. Instrução e discussão da causa.

a. Como deve proceder o Vigário Judicial, uma


vez recebido o libelo?
b. Quem pode desempenhar as funções de
instrutor e de assessor?
c. Como se realiza a sessão para a coleta de
provas?
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SÍNTESE:
No processo mais breve o pedido é
apresentado ao Bispo diocesano e/ou ao Vigário
Judicial diocesano.

O libelo apresenta-se ao Vigário Judicial


diocesano.

O procedimento é ágil e em regra prevê


uma única audiência para a coleta das provas.
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3- No processo mais breve diante do Bispo

3.3. Decisão da causa.


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SÍNTESE:

O Bispo, se alcança a certeza moral, emite


a sentença afirmativa, depois de consultar o
instrutor e o assessor; caso contrário, remeta a
causa ao processo ordinário.

A decisão é de exclusiva competência do


Bispo.
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3- No processo mais breve diante do Bispo

3.4. Impugnações e execução da sentença.


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SÍNTESE:

É admitido o apelo ao Metropolita ou ao


Decano da Rota Romana.

O apelo é rejeitado quando parecer


meramente dilatório.
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4- No processo documental

a. O que é e para que serve o processo


documental?

b. A quem e como se apela contra uma


sentença emanada no processo documental?
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SÍNTESE:

O processo documental está previsto em


alguns casos em que se pode provar com um
documento incontrovertível a nulidade do
matrimônio.
São omitidas as solenidades do processo
ordinário.
Em caso de apelo, se o juiz de segunda
instância não confirmar a sentença, remeta a
causa ao exame ordinário no Tribunal de primeira
instância.
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Metodologia Jurídica

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