A DESCONSTRUÇÃO DO ANDROCENTRISMO ACADÊMICO E AS
CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO “UFRPE dialoga com o movimento
ElesporElas”.
Ciências Sociais

Paulo Victor Lucena de Amorim1 ; Miguel Silva dos Santos 2 ; Gleyce Kelly dos Santos Leão3.
Instituição​: Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Resumo 
A construção do conhecimento científico, em sua constituição histórica, evidencia um processo
de exclusão da mulher no meio acadêmico, restringindo a liberdade feminina e condicionando-a
a vida privada e as atividades domésticas. Instituindo assim, uma pseudo narrativa da
inferioridade intelectual feminina diante do masculino, advinda da concepção patriarcal. Em
vista disso, autoras como ​Beauvoir (1980), Arán (2003), Duby & Perrot (1991), Lefaucher
(1991), Schiebinger (2001), dentre outras, introduzem uma ampla discussão sobre as
contribuições da mulher no campo científico, lançando um olhar holístico, ampliando as
perspectivas dos saberes acadêmicos, contrapondo e desconstruindo a dominação masculina.
Sendo assim, a Organização das Nações Unidas (ONU), cria em setembro de 2004, o movimento
ElesporElas (HeForShe), com o propósito de promover a igualdade entre gêneros e combater o
discurso androcêntrico. O movimento pauta-se em envolver os homens com as reivindicações
femininas, estabelecendo o diálogo entre esses indivíduos com direito das mulheres, instituto eles
como parceiro na luta pela igualdade de gênero. Sendo assim, a pretensão do respectivo trabalho
é discutir como o projeto intitulado “ UFRPE dialoga com o movimento ElesporElas” vêm
trabalhando a desconstrução do androcentrismo no ambiente acadêmico, evidenciando a
participação do homem como agente colaborativo no combate ao machismo institucional.

Palavras-chave:​ Androcentrismo; Patriarcado;​ ​Feminismo; Universidade.

1
Universidade Federal Rural de Pernambuco, bacharelado em Ciências Sociais.  
2
Universidade Federal Rural de Pernambuco, bacharelado em Ciências Sociais.
3
Universidade Federal Rural de Pernambuco, bacharelado em Ciências Sociais.