δtotal =2,3*PP+2*PERM+0,7*ACID
onde,
PP o peso próprio;
Pela ordem de grandeza dos vãos, a verificação já se faz com a espessura máxima
permitida para a laje (h=20cm).
Flecha Limite para Alvenaria: L/500 ou 10mm =>10mm (menor entre os dois valores)
Como δALV=1,78cm, a flecha total apresenta valores ligeiramente abaixo dos limites,
mas não é necessário verificar, uma vez que a flecha após a construção das alvenarias
já indica a não-conformidade para a estrutura.
δtotal=1,78cm
Vale ressaltar que foi necessário proceder com análise não-linear no concreto
armado, com a consideração da fissuração. No concreto protendido foi possível a
análise linear, pois não temos fissuração para combinação frequente de ações (ELS-F).
Este traçado atende aos dois pavimentos em análise para o ELS-F: Tipo com
Alvenaria e Garagem Elevada sem Alvenaria. As formas são iguais e a combinação
frequente para ambos também apresentou tensões praticamente iguais.
δALV=1,3*PP+1*PERM+0,7*ACID+1,3*PROT
δtotal=2,3*PP+2*PERM+0,7*ACID+2,5*PROT
FLECHA TOTAL
𝐿 850
Limite: = = 3,40𝑐𝑚
250 250
δtotal=3,03cm<3,40cm =>OK
Limite: 10𝑚𝑚
δALV=13,8mm
4.2.3.3) Obtenção dos valores das tensões: Estrutura Unifilar X Laje bidirecional
ESTRUTURA UNIFILAR
Elemento protendido
LAJE BIDIRECIONAL
Podem ser observados elevados picos nos resultados, que não são
representativos para a análise de tensões. Da mesma forma que se procede para o
dimensionamento à flexão simples em lajes de Concreto Armado no ELU, para o mesmo
dimensionamento e análise de tensões em Pavimentos protendidos serão estabelecidas
faixas para as quais os esforços serão integrados, assumindo-se para estes um valor
único em cada seção. As tensões serão obtidas para cada esforço das faixas definidas,
considerando a seção transversal da faixa.
A forma acima representa trata de um caso sem uma distribuição regular de pilares nas
duas direções. Serão comparados resultados entre os diferentes métodos, abordando
situações notáveis, que representarão um excelente condicionante para a avaliação da
tratativa de cada um dos métodos.
RTEs e Distribuição de Cabos
A análise será no ponto indicado. Observa-se que este ponto encontra-se entre
duas faixas. Sabe-se que em uma estrutura contínua e monolítica todos os pontos
devem atender à compatibilidade de tensões, que devem estar representadas por um
campo contínuo (tal qual se verifica para as deformações).
Mostramos os dois pórticos lado a lado com os diagramas de momento fletor para casos
de carregamentos diversos, cujo valor também deveria ser compatível no ponto:
Momentos nas faixas – Análise unifilar
Na análise através das tensões (que incluem a protensão) e esforços para carga vertical,
torna-se evidente a descontinuidade no ponto analisado para a obtenção destes
parâmetros através dos o pórticos interno ou externo.
No caso das regiões sem a homogeneização, fora da projeção dos traçados, são
tratadas separadamente das regiões contidas nestas projeções, com mecanismos
distintos de esforços e considerações para dimensionamento.
ARMADURAS (kg)
Passiva Ativa Total*
CP-AMPLIADA 2365 2453 7271
CP- DISCRETIZADA 4180 2453 9086
CA 12277 0 12277
* ( Ativa com ponderador x2)
A seguir pode-se observar a divisão da estrutura nas faixas que serão analisadas
nas duas direções e os respectivos traçados dos cabos.
Região de tratamento de esforços (RTE) e Regiões de protensão uniforme (RPU) – Direção
Horizontal
t,freq ≤ f𝑐𝑡,t
Assim como na estrutura de Concreto Armado, além das verificações dos ELS, é
fundamental garantir o atendimento aos ELU, garantindo o atendimento aos requisitos
de segurança conforme parâmetros das normas e demais regulamentações e
recomendações técnicas.
Seja uma seção transversal de concreto com armaduras ativa (Ap) e passiva
(As), submetida à um momento fletor Md. A figura abaixo ilustra a seção com seus
Onde,
𝑊0 é o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto, relativo à fibra
mais tracionada;
2
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑠𝑢𝑝 = 1,3 × 0,3 × 403 = 4,35𝑀𝑃𝑎
100 × 203
𝑊0 = 12 = 6,67 × 103 𝑐𝑚3
20
2
ρmín = 0,15%
1,00 × 3 × 2
ρp = = 0,102%
294 × 20
Feixe FH2
1,00 × 5 × 2
ρp = = 0,072%
692 × 20
Feixes FH3+FH4
1,00 × (3 × 2 + 2 × 2)
ρp = = 0,220%
226 × 20
1,00 × 3 × 2
ρp = = 0,133%
226 × 20
Feixe FH5
1,00 × 2 × 2
ρp = = 0,081%
246 × 20
RPU 1
- Pela RPU :
- Pela RTE:
𝑀 = −7,4 𝑡𝑓𝑚
Observa-se que os valores das tensões obtidas pela RPU e pela RTE são relativamente
próximos.
As,RTE = 7,30𝑐𝑚2
As,calc = 1,26 + 2,0 × 3,14 = 7,54𝑐𝑚2
RPUs 3 e 4
Momento Fletor – Caso CTNM
- Pela RPU :
𝑀 = −8,2 𝑡𝑓𝑚
Fibra superior
- Pela RPU 3:
𝜎𝑅𝑃𝑈 ≅ −27𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
- Pela RPU 4:
𝜎𝑅𝑃𝑈 ≅ −33𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
- Pela RTE:
𝜎𝑅𝑇𝐸 ≅ 31𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
Fibra inferior
- Pela RPU 3:
𝜎𝑅𝑃𝑈 ≅ −23𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
- Pela RPU 4:
𝜎𝑅𝑃𝑈 ≅ −17𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
- Pela RTE:
𝜎𝑅𝑇𝐸 ≅ 19𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
Observa-se que a armadura passiva inferior obtida através da RTE é muito próxima da
As,RPU calculada:
As,RTE = 4,50𝑚2
Detalhamento:
ρmín = 0,15%
1,00 × 4 × 2
ρp = = 0,286%
140 × 20
1,00 × 5 × 2
ρp = = 0,357%
140 × 20
1,00 × 6 × 2
ρp = = 0,375%
160 × 20
RPUs 8 e 9
Momento Fletor – Caso CTNM
- Pela RPU :
- Pela RTE:
Fibra superior
- Pela RPU 8:
𝜎𝑅𝑃𝑈 ≅ −49𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
- Pela RPU 9:
𝜎𝑅𝑃𝑈 ≅ −47𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
- Pela RTE:
𝜎𝑅𝑇𝐸 ≅ 46,8𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
Fibra inferior
- Pela RPU 8:
𝜎𝑅𝑃𝑈 ≅ 19𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
- Pela RPU 9:
𝜎𝑅𝑃𝑈 ≅ 14𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
- Pela RTE:
𝜎𝑅𝑇𝐸 ≅ 15,8𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
Neste caso, a divisão de esforços entre as RPUs não é exatamente seguida pela
quantidade de cabos. A RPU 8 possui um feixe de 4 cabos comum percentual de
divisão de esforços de 70% (se fosse exato, deveria ser 66,66%), enquanto a RPU 9
possui 2 feixes de cabos com um percentual de 30%. Nota-se que as excentricidades
dos cabos são praticamente idênticas na seção analisada.
Mesmo com percentual de esforços não sendo exato, os valores de tensões
obtidas através das RPUs e RTEs ainda se encontram próximos.
Observa-se que os valores de armação passiva encontrados pela RPU e pela RTE
são relativamente muito próximos.
Detalhamento
As,mín ≥ (ρmín − 0,5 ρp ) × 20 × 100 = (0,15% − 0,5 × 0,11%)𝑚á𝑥 × 20 = 1,90𝑐𝑚²/𝑚 → ∅ 6,3 c/16cm
0,15
As,mín = 0,67 × ρmín × bw × h = 0,67 × × 100 × 20 = 2,01cm²/m → ∅ 6,3 c/15cm
100
Logo, para regiões fora dos apoios, adotaremos uma armadura mínima igual a ∅ 6,3 c/15cm.
onde
Borda: a + 1/6 × L
Centrais: a + 1/6 × L × 2
L Ast a b As C
PILAR E (cm) AÇO
(cm) (cm²) (cm) (cm) (cm²/m) (cm)
P1 535 8,03 20 60 80 10,03 150 5 φ 16 C/20 C=150
P2 817 12,26 25 95 85 14,42 368 7 φ 16 C/12,5 C=370
P3 817 12,26 20 60 80 15,32 197 7 φ 16 C/12,5 C=200
P4 494 7,41 25 130 85 8,72 179 7 φ 12,5 C/12,5 C=210
P5 665 9,98 25 130 85 (160*) 11,74 352 16 φ 12,5 C/10 C=360
P6 665 9,98 25 150 85 11,74 372 9 φ 12,5 C/10 C=380
P4A 635 9,53 100 25 160 5,95 131 9 φ 12,5 C/20 C=150
P201(CA) 426 - 40 25 100 3,28 - φ 8 C/15 C=100
P202(CA) 426 - 40 25 100 3,28 - φ 8 C/15 C=100
P7 970 14,55 20 100 80 18,19 423 9 φ 16 C/10 C=430
PE1(CA) 539 - 20 85 80 10,11 - φ 8 C/15 C=180 (NA)
PE2 356 5,34 227 20 287 1,86 80 20 φ 6,3 C/15 C=120
P8 804 12,06 25 80 85 14,19 348 7 φ 16 C/12,5 C=360
P9 804 12,06 25 140 85 (190*) 14,19 408 16 φ 16 C/12,5 C=420
P10 601 9,02 25 80 85 10,61 181 5 φ 16 C/17,5 C=190
* Largura maior onde a armadura foi distribuída (à favor da segurança)
onde
L maior dos vãos (em cm) que compreendem o pilar ;
Borda: b + 1/6 × L
Centrais: b + 1/6 × L × 2
4.4.2) QUANTITATIVOS
A seguir serão demonstrados os quantitativos das armaduras passivas das lajes, destas
não estão contempladas as armaduras de fretagem, ancoragem, contra colapso
progressivo e contra punção. Também não estão incluídos nos quantitativos as armaduras
das vigas e pilares.
Armadura inferior horizontal
Resumidamente teremos:
Armadura (kg)
Passiva
Inferior Superior Ativa Total*
Horizontal Vertical Horizontal Vertical
546 458 500 444 933 3814
* ( Ativa com ponderador x2)
Taxas de armaduras
Taxa (kg/m²)
Passiva Ativa Total*
7,01 3,36 13,72
* ( Ativa com ponderador x2)