exemplo de um incêndio que poderia fazer uma família separar-se por não mais
possuir uma habitação e talvez nunca mais se encontrarem. Tal nomadismo também
atravessa a vida dos “grandes”, como o Rei Francisco I e sua corte que viviam à
estrada, e ao mar, atravessando os territórios franceses e levando à extenuação
todos.
- No século XVI não havia uma polícia que pudesse garantir e fizesse as pessoas
sentirem-se seguras sempre que estivessem às ruas.
Algo que faz a leitura dessa palestra de Lucien Febvre ser interessante, e para
os que se permitem até nostálgica, é que podemos ver os esboços e projetos que
estavam sendo feitos para a história, e que muitas dessas perspectivas do futuro da
História vieram a se realizar. A partir deste texto, podemos também inferir a função
que a história assume para Febvre, aí a história aparece como aquilo que permite
entender a alteridade. Igualmente nos fala Durval Muniz Albuquerque Júnior, para
quem a história além de servir à alteridade, é responsável por “sensibilizar o ser
sensível” que é o homem. Mas das funções da história muito se tem dito, com as mais
diversas conclusões.