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À princesa

Que alegria aos céus ter permitido Moira que tu vieste a este mundo,
Também Clio e Fortuna a concederam graças, não por engano
Ganhaste o nome de Sara, a Princesa, e não poucos
Reconhecem em ti a nobreza e dignidade que teu nome carrega,
Sim, és princesa! E eu a admiro imensamente.

Não somente por tua fragilidade, que a torna inestimável


Nem por tua beleza inexprimível em palavras, da qual até
Afrodite sentiria enorme inveja, assim como Era ou qualquer
Daquelas deusas da terra que os velhos gregos conceberam,
Nem uma delas ousaria impor-se diante o belo que em ti habita.

Teus cabelos e olhos negros como obsidianas perfeitamente polidas,


Tua pele morena perfeita, apenas posso imaginar a maciez ao tocá-la,
Tuas feições que me deixam célere e quase que à arritmia,
Os lábios, que só de pensar em beijá-los coloco-me em profundo êxtase,
Não seria assim que se sentiam Werther com Carlota e Hamlet com Ofélia?

És Princesa. Mas isto não impedirá que a mortalidade a toque,


E tal imagem parte-me em mil e deixa-me os olhos lacrimejantes,
Que o fogo e fulgor que há em ti alimentem teus sorrisos sempre,
Porque tão doloroso quanto vê-la desaparecer, seria vê-la chorar
Novamente eu me veria caído naquele caos que uma vez me despedaçou.

A ti presto todas as deferências, ouso amá-la e desejá-la ardentemente


Esbelta princesa, ainda que eu me fira ou que este mundo a machuque,
Estarei de pé, pronto a segurá-la ou meramente a ser útil para ti,
E se isso não vir a acontecer, estarei satisfeito em observá-la ao longe,
A contemplar a tua humanidade e regozijar-me quando de tuas conquistas.

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