Coordenador de Projeto CREA / UF Autor do Proj. / Resp. Técnico CREA / UF Co-autor CREA / UF
Sítio
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 3
2. ESCAVAÇÃO DE VALAS 3
3. REATERRO COMPACTADO 6
5. ESTACAS RAIZ 15
6. MICROESTACAS INJETADAS 21
7. CONCRETO PROJETADO 27
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31
ANEXOS 33
1. INTRODUÇÃO
2. ESCAVAÇÃO DE VALAS
2.1. DEFINIÇÃO
A escavação de valas (executada manualmente ou de forma mecanizada)
corresponde ao processo de retirada de material para se atingir cotas inferiores à
cota atual do terreno. Além da remoção de material, faz parte do citado processo o
transporte e o depósito dos materiais excedentes.
2.2. EQUIPAMENTOS
Para a realização do processo de escavação de valas em material de 1ª
categoria (solos de natureza residual ou sedimentar), a contratada deve
disponibilizar os seguintes equipamentos a serem especificados de acordo com o
volume previsto de escavação:
Caminhões basculantes;
Pás carregadeiras;
Retroescavadeiras;
Motoniveladoras;
2.3. EXECUÇÃO
A escavação de valas envolve a seguinte sequência de etapas:
b) Escavação
Após realizar o preparo da superfície, removendo toda a cobertura vegetal na
área a ser escavada, pode-se iniciar a escavação (havendo rebaixamento do lençol
freático, deve-se instalar e acionar previamente o sistema de rebaixamento).
A escavação deverá ser feita com os equipamentos citados anteriormente,
respeitando-se as alturas máximas de escavação especificadas em projeto. Caso
haja taludes, estes devem ser protegidos através de concreto projetado (salvo
determinação de projeto) a ser aplicado conforme andamento da escavação.
2.4. CONTROLE
O controle de execução da escavação de valas envolve, fundamentalmente, o
controle geométrico da região escavada. Devem ser verificadas a seção em planta
de escavação e a altura final de escavação, tendo-se como referência as dimensões
definidas em projeto. Se existentes, os taludes deverão ser controlados em relação à
sua declividade e à sua altura.
Deve-se proceder, também, ao controle do destino do material escavado. Cabe
à fiscalização assegurar o acondicionamento correto do material retirado em local na
própria obra ou seu depósito em aterros de resíduos da construção civil.
2.5. ACEITAÇÃO
Os serviços de escavação de vala são aceitos e passíveis de medição desde
que atendam às definições de destino do material escavado e desde que atendam
aos limites de controle geométrico assim definidos:
Material escavado a ser utilizado posteriormente como reaterro também deve ser
quantificado na medição.
Deverá ser medida, também, a distância de transporte do material escavado
(em m³ x km).
Em relação ao pagamento, este será autorizado apenas após aceitação e
medição dos serviços, sendo feito pela consideração dos valores de volume
escavado e de distância de transporte e seus respectivos preços unitários definidos
em contrato entre contratante e contratada.
Os preços unitários estabelecidos devem ser diferenciados em relação à
categoria do material escavado. Tais preços devem considerar custos de
mão-de-obra, de BDI, de equipamentos e de transporte do material. No caso de
material de 3ª categoria, os preços unitários também devem considerar os custos
referentes ao desmonte de rocha, incluindo, por exemplo, eventual uso de
detonadores.
3. REATERRO COMPACTADO
3.1. DEFINIÇÃO
Reaterro compactado corresponde a áreas de deposição de materiais
provenientes de cortes ou de áreas de empréstimos aos quais são aplicados
processos de espalhamento, aeração ou umedecimento, homogeneização e
compactação.
3.2. MATERIAIS
Para a execução de reaterro compactado, a contratada deve dispor do seguinte
material:
3.3. EQUIPAMENTOS
Para a execução de reaterro compactado, a contratada deve disponibilizar os
seguintes equipamentos a serem especificados de acordo com o volume previsto de
reaterro e de compactação:
Motoniveladoras;
Pá carregadeira;
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 7/36
Trator de esteira.
3.4. EXECUÇÃO
A execução de reaterros compactados envolve a seguinte sequência de
etapas:
b) Espalhamento de Solo
Preparada a superfície, inicia-se o processo de execução do reaterro. Deve-se
espalhar o material selecionado com espessura solta que assegure a espessura
compactada definida para cada camada e que seja compatível com a capacidade do
equipamento de compactação empregado.
c) Correção de Umidade
Lançado o solo, deve-se adequar sua umidade aos valores especificados em
projeto. Tal processo pode ser feito a partir de aeração (quando houver umidade
superior ao valor de projeto) ou de umedecimento (caso a umidade do solo esteja
abaixo da requerida em projeto). Reitera-se que o material deve se encontrar, nesta
fase, com características homogêneas. Qualquer heterogeneidade deverá ser
eliminada pela mistura do material através de motoniveladoras ou equipamentos
similares.
d) Compactação
O último passo para a execução do reaterro corresponde à sua compactação.
Esta deverá ser feita com equipamentos compatíveis, conforme definido
anteriormente, sendo fundamental que o equipamento desloque-se sobre toda
camada solta, proporcionando uma compactação uniforme.
3.5. CONTROLE
O controle de reaterro compactado deverá ser feito em relação ao material
empregado, assim como em relação ao processo executivo adotado, de modo que
os seguintes tópicos devem ser analisados.
a) Material
Em relação ao solo utilizado no reaterro, deverão ser controlados os seguintes
itens:
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 8/36
b) Execução
Durante o processo executivo do reaterro, devem ser controlados os seguintes
aspectos:
3.6. ACEITAÇÃO
O serviço de reaterro compactado será aceito se atender simultaneamente aos
seguintes critérios referentes ao material e ao processo executivo empregados.
a) Material
O material do reaterro será aceito se apresentar valor de expansão inferior a
2% e se atender à granulometria definida em projeto. O material de reaterro deverá,
também, encontrar-se isento de matéria orgânica.
b) Execução
A execução será aceita se resultar em material compactado com grau de
compactação superior a 95% da estabelecida pelo ensaio Proctor Normal e com
variação de umidade de até 2% em relação às especificações de projeto.
O reaterro será aceito, também, apenas se sua altura final apresentar variação
máxima de 5 cm em relação ao valor definido em projeto.
Todo o solo empregado no reaterro deverá ser protegido para evitar erosão
e carreamento de material;
4.1. DEFINIÇÃO
Estacas hélice contínua são estacas de concreto moldadas in-loco, sendo
executadas através de perfuração no terreno via trado contínuo, com injeção de
concreto por sua haste central, simultaneamente a sua retirada. As estacas podem
ser utilizadas como fundações profundas ou contenções, com diâmetros entre
27,5 cm e 100 cm.
4.2. MATERIAIS
A contratada deve prever a utilização dos seguintes materiais básicos:
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 10/36
4.3. EQUIPAMENTOS
Para a execução de estacas hélice contínua, devem ser mobilizados para
campo os seguintes equipamentos:
Centralizador de trado;
Limpador de trado;
Pá carregadeira.
4.4. EXECUÇÃO
As estacas hélice contínua devem ser executadas segundo a seguinte
sequência de etapas:
a) Perfuração do Terreno
O primeiro passo para execução consiste na perfuração do terreno até o limite
de 27 m (em função das limitações da extensão do trado mecânico). Entretanto,
antes de se iniciar a perfuração propriamente dita, deve-se posicionar a perfuratriz,
aprumar a torre de perfuração, verificar a bomba de injeção e programar o
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 11/36
b) Concretagem
Atingida a profundidade definida em projeto, inicia-se a concretagem da estaca.
Este processo é realizado simultaneamente à retirada sem rotação da haste de
perfuração do terreno, sendo o concreto bombeado através do tubo central da torre
de perfuração.
Nesta etapa, que prossegue até o completo preenchimento da estaca com
concreto (salvo especificações de projeto), deve-se atentar para a velocidade de
retirada da hélice, grandeza limitada a valor tal que não permita a ocorrência de
vazios e de estrangulamento da estaca.
Concomitantemente à retirada da hélice durante a concretagem, é feita a
limpeza do trado, devendo o solo proveniente desta atividade ser retirado com pá
carregadeira.
c) Colocação de Armação
A colocação da armação das estacas hélice contínua é feita após o término da
etapa de concretagem.
A armação, composta por barras longitudinais e estribos em espiral, deve ser
introduzida no fuste da estaca através de gravidade, de vibrador ou com auxílio de
pilão de pequena carga. Esta armação deve conter espaçadores do tipo rolete para
garantir o cobrimento mínimo nominal e sua extremidade inferior deve ser levemente
afunilada de modo a facilitar sua introdução e minimizar suas deformações.
As cabeças das estacas devem ficar normais aos seus próprios eixos.
As estacas devem penetrar nos blocos de fundação ou nas vigas de
coroamento pelo menos 10 cm, salvo especificação de projeto.
Deve-se ressaltar, ainda, que durante a execução das estacas quaisquer
dúvidas ou problemas eventuais devem ser resolvidos com a fiscalização antes do
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 12/36
4.5. CONTROLE
O controle associado à produção de estacas hélice contínua deve ser feito em
relação aos materiais utilizados, assim como em relação ao processo executivo
empregado.
a) Materiais
No que tange aos materiais, os principais controles devem ocorrer no concreto,
abrangendo os seguintes tópicos mínimos:
Slump-test: deve ser feito para cada caminhão betoneira que chegar ao
local da obra, ocorrendo imediatamente antes do início do lançamento do
concreto. O material será liberado apenas se o slump medido estiver dentro
do intervalo permitido;
b) Execução
O controle de execução das estacas hélice contínua deve ser feito através do
preenchimento de boletins de controle. A contratada deve manter registro completo
da execução de cada estaca em duas vias, sendo uma destinada à fiscalização.
Devem constar neste registro os seguintes elementos:
Dimensões da estaca;
Nível d´água;
Sobreconsumo de concreto;
Anormalidades de execução;
4.6. ACEITAÇÃO
Os serviços são considerados aceitos e passíveis de medição desde que
atendam por completo às exigências de materiais e de execução estabelecidas
nesta especificação.
a) Materiais
A estaca hélice é aceita se o concreto apresentar resistência característica à
compressão simples, determinada conforme NBR 12655/06, igual ou superior a
25 MPa.
b) Execução
A estaca é aceita desde que sua excentricidade, em relação ao projeto, seja de
até 10% do diâmetro do círculo que a inscreva e o desaprumo seja, no máximo, de
1% do comprimento total.
Valores diferentes dos estabelecidos devem ser informados à projetista para
avaliação das novas condições.
5. ESTACAS RAIZ
5.1. DEFINIÇÃO
Estacas raiz são elementos moldados in loco com a função de atuarem como
fundação profunda ou como contenção. Trata-se de estacas com diâmetros entre
25 cm e 45 cm obtidas através de perfuração revestida integralmente por segmentos
recuperáveis de tubos metálicos rosqueados. As estacas raiz são armadas em todo
o seu comprimento, sendo seu fuste constituído por argamassa de areia e cimento.
5.2. MATERIAIS
Para a execução de estacas raiz, deverão ser utilizados os seguintes materiais
a serem providos pela contratada:
5.3. EQUIPAMENTOS
A contratada deve prever o uso dos seguintes equipamentos para uma
adequada execução de estacas raiz:
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 16/36
Sondas rotativas;
Tricones de vídea;
Mangueira de ar comprimido;
Compressor de ar;
5.4. EXECUÇÃO
O processo executivo de estacas raiz deverá ser feito através da seguinte
sucessão de etapas:
a) Perfuração do terreno
A perfuração em solo para execução de estacas raiz é realizada através da
rotação de tubos metálicos com auxílio de circulação de água injetada pelo interior
deles. Esses tubos, cuja rotação é promovida por sistema mecânico ou hidráulico,
são instalados concomitantemente à perfuração, sendo emendados por rosca
conforme avanço do furo. Recomenda-se a instalação do revestimento em toda a
extensão da perfuração para evitar desagregação de solo no trecho não revestido.
Durante o processo de perfuração do terreno, com o objetivo de reduzir o atrito
entre o revestimento e o solo, dispõe-se, na parte inferior do revestimento, sapatas
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 17/36
b) Colocação da armadura
Realizada a perfuração do terreno até profundidade definida em projeto, deve-
se continuar a injetar água (sem avanço da escavação) de modo a promover a
limpeza do furo.
Na sequência, faz-se a instalação da armadura montada em gaiola ao longo de
todo o fuste de acordo com as especificações de projeto. As emendas da armação
deverão ser compatíveis com os esforços aos quais as estacas serão submetidas:
em estacas comprimidas as emendas poderão ser via transpasse devidamente
fretado e, em estacas tracionadas, as emendas deverão ser executadas através de
solda ou luvas rosqueadas.
c) Injeção de argamassa
Após instalação da armadura, introduz-se no furo um tubo de injeção até a cota
de fundo da perfuração. Através desse tubo e mediante emprego de bomba de
injeção, é realizado o preenchimento do furo com argamassa (confeccionada em
conjunto misturador de alta turbulência) até seu extravasamento pela boca do furo,
de modo a garantir a completa substituição da água de perfuração por argamassa.
As cabeças das estacas raiz devem ficar normais aos seus próprios eixos.
As estacas raiz devem penetrar na viga de solidarização ou nos blocos de
coroamento pelo menos 10 cm, salvo especificação de projeto.
Deve-se ressaltar, ainda, que durante a execução das estacas raiz, quaisquer
dúvidas ou problemas eventuais devem ser resolvidos com a fiscalização antes do
início da estaca em questão. Cabe à contratada proceder à correta locação das
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 18/36
5.5. CONTROLE
O controle associado à produção de estacas raiz deve ser feito em relação aos
materiais utilizados, assim como em relação ao processo executivo empregado.
a) Materiais
No que tange aos materiais, os principais controles devem ocorrer na
argamassa, abrangendo os seguintes tópicos mínimos:
b) Execução
O controle de execução das estacas raiz deve ser feito através do
preenchimento de boletins de controle. A contratada deve manter registro completo
da execução de cada estaca em duas vias, sendo uma destinada à fiscalização.
Devem constar neste registro os seguintes elementos:
Diâmetro do revestimento;
Nível d´água;
Sobreconsumo de argamassa;
Anormalidades de execução;
5.6. ACEITAÇÃO
Os serviços são considerados aceitos e passíveis de medição desde que
atendam por completo às exigências de materiais e de execução estabelecidas
nesta especificação.
a) Materiais
A estaca raiz é aceita se a argamassa apresentar resistência característica à
compressão simples, determinada conforme NBR 12655/06, igual ou superior a
25 MPa.
b) Execução
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 20/36
Os blocos ou vigas de coroamento, por sua vez, deverão ser medidos e pagos
separadamente. Neste caso, deve-se medir volume de escavação, área de fôrma,
volume de esgotamento de água (quando aplicável), volume de concreto e peso de
aço empregados nos blocos ou nas vigas, sendo o pagamento feito a partir do preço
unitário de contrato de cada um destes elementos.
6. MICROESTACAS INJETADAS
6.1. DEFINIÇÃO
As microestacas injetadas podem ser definidas como estacas escavadas
moldadas in-loco com a função de atuarem como fundação profunda, contenção ou
ancoragem passiva. Apresentam diâmetros acabados variando de 100 mm a
150 mm e fuste constituído de nata de cimento, sendo armadas ao longo de todo o
seu comprimento.
6.2. MATERIAIS
Para a execução de microestacas injetadas, a contratada deve prever a
utilização dos seguintes materiais:
6.3. EQUIPAMENTOS
A contratada deve prever o uso dos seguintes equipamentos para uma
adequada execução de microestacas:
Sondas rotativas;
Tubos de revestimento;
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 22/36
Tricones de vídea;
Mangueira de ar comprimido;
6.4. EXECUÇÃO
A implantação das microestacas deve atender às seguintes etapas
construtivas:
a) Perfuração do Terreno
A perfuração em solo para injeção de microestacas é realizada por rotação de
tubos com auxílio de circulação de água, que é injetada pelo interior deles e retorna
à superfície pela face externa. Esses tubos são emendados por rosca à medida que
a perfuração avança, sendo posteriormente recuperados após a instalação da
armadura e preenchimento do furo com nata de cimento.
Para diminuir o atrito entre o revestimento e o solo durante a perfuração, deve
ser disposto, na parte inferior do revestimento, uma sapata de perfuração com
diâmetro ligeiramente maior. Os detritos resultantes deste processo são carreados
para a superfície pela água de perfuração implicando em um diâmetro acabado da
microestaca sempre maior que o diâmetro externo do revestimento.
c) Execução da Bainha
Instalado o tubo manchete, procede-se à confecção da bainha (espaço anelar
entre o furo e o tubo) pela injeção de calda de cimento através da válvula manchete
inferior até que se verifique extravasamento da nata pela boca do furo.
Simultaneamente a este processo, faz-se a retirada dos tubos de revestimento.
Concluída a bainha, realiza-se a lavagem interna do tubo manchete mediante
circulação de água para retirar restos de cimento que poderiam ocasionar problemas
nas etapas seguintes de execução da microestaca.
As cabeças das microestacas devem ficar normais aos seus próprios eixos.
As microestacas devem penetrar na viga de solidarização pelo menos 10 cm,
salvo especificação de projeto.
Deve-se ressaltar, ainda, que durante a execução das microestacas, quaisquer
dúvidas ou problemas eventuais devem ser resolvidos com a fiscalização antes do
início da estaca em questão. Cabe à contratada proceder à correta locação das
microestacas em atendimento ao projeto, assim como assegurar seções transversais
e comprimentos mínimos estabelecidos pela projetista.
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 24/36
6.5. CONTROLE
O controle associado à produção de microestacas deve ser feito em relação
aos materiais utilizados, assim como em relação ao processo executivo empregado.
a) Materiais
Em relação aos materiais, o controle das microestacas abrange apenas a nata
utilizada no processo de injeção, consistindo, basicamente, em:
b) Execução
O controle de execução das microestacas deve ser feito através do
preenchimento de boletins de controle. A contratada deve manter registro completo
da execução de cada estaca em duas vias, sendo uma destinada à fiscalização.
Devem constar neste registro os seguintes elementos:
Dimensões da microestaca;
Nível d’água;
Pressão de injeção;
Anormalidades de execução;
6.6. ACEITAÇÃO
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam,
simultaneamente, às exigências de materiais e de execução estabelecidas nesta
especificação.
a) Materiais
A microestaca é aceita se a nata de cimento apresentar resistência
característica à compressão simples igual ou superior a 25 MPa.
b) Execução
A microestaca é aceita desde que sua excentricidade, em relação ao projeto,
seja de até 10% do diâmetro do círculo que a inscreva e o desvio de sua inclinação
seja de, no máximo, 1%.
Valores diferentes dos estabelecidos devem ser informados à projetista para
avaliação das novas condições.
7. CONCRETO PROJETADO
7.1. DEFINIÇÃO
Concreto projetado pode ser definido como a mistura de cimento, água, areia,
pedriscos e aditivos impulsionada contra a superfície de aplicação através de ar
comprimido, podendo ser reforçado mediante emprego de telas metálicas
eletrossoldadas ou de fibras metálicas.
7.2. MATERIAIS
Para a produção de concreto projetado que atenda às especificações aqui
apresentadas, a contratada deve provisionar a obra com os seguintes materiais:
7.3. EQUIPAMENTOS
A contratada deve prever o uso dos seguintes equipamentos em campo
(referentes a concreto projetado via seca):
Compressor de ar;
Bomba de água;
Mangote;
Bico de projeção;
INFRAERO FZ.01/304.92/04582/03 FL 28/36
Anel de água;
Bico pré-umidificador.
7.4. EXECUÇÃO
A execução de revestimento superficial de concreto projetado deve ser feita
seguindo-se as seguintes etapas:
7.5. CONTROLE
O controle associado à produção de concreto projetado deve ser feito em
relação aos materiais utilizados, assim como em relação ao processo executivo
empregado.
a) Materiais
O controle de materiais deve ser feito com cada componente do concreto,
devendo-se destinar atenção aos seguintes itens:
b) Execução
No que tange à execução, todo o processo de aplicação do concreto projetado
deve ser acompanhado. Deve-se controlar a limpeza da superfície de aplicação,
impedindo que se dê início à aplicação do concreto caso haja pontos com excesso
de água ou com poeira.
Antes do início do processo de projeção, o traço do concreto deve ser conferido
com o especificado e o concreto deve ser analisado quanto ao início de pega
(deve-se descartar concreto com início de pega anterior ao seu lançamento).
A cada camada, deve-se controlar a espessura de concreto projetado e se
verificar, através de toques de martelo, a presença de regiões ocas. Caso sejam
encontradas regiões com estas características, deve-se providenciar a remoção do
concreto nestes pontos e a reaplicação do concreto projetado.
Todo o processo de cura deve ser controlado.
O cobrimento nominal mínimo das telas metálicas (se estas forem
especificadas), também deve ser controlado.
A contratada deve fornecer boletim diário de execução do concreto projetado
contendo as seguintes informações mínimas:
Anormalidades na execução.
7.6. ACEITAÇÃO
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam,
simultaneamente, às exigências de materiais e de execução estabelecidas nesta
especificação.
a) Materiais
Os materiais são aceitos se estiverem de acordo com suas respectivas normas
técnicas. O concreto, particularmente, é aceito se apresentar resistência
característica à compressão simples, determinada conforme NBR 12655/06, igual ou
superior a 20 MPa, ou ao valor especificado em projeto.
b) Execução
O concreto projetado será aceito se, após inspeção visual, não forem
verificadas a presença de fissuras, de manchas brancas (indicativas de processo de
carbonatação), de lixiviação de cimento e de infiltração de água.
A aceitação também ocorrerá mediante conferência das características
geométricas da superfície de concreto aplicada, não se aceitando superfícies com
dimensões (espessura, principalmente) inferiores às definidas em projeto ou
superiores a 20% dos valores especificados em projeto.
protegidas por Lei e em qualquer outro lugar onde possam levar a danos
ambientais;
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
A.1. DEFINIÇÃO
Provas de carga estática são ensaios para obtenção de curvas
carga-deslocamento a partir da aplicação de esforços estáticos à estaca.
A.2. EQUIPAMENTOS
A execução de provas de carga estática envolve a presença dos seguintes
equipamentos em campo:
Sistema de reação;
B.1. DEFINIÇÃO
Os ensaios de integridade são ensaios realizados em estacas a partir de
equipamentos típicos (acelerômetro e martelo instrumental) capazes de gerar ondas
que percorrem o fuste das estacas. A partir destes ensaios, é possível averiguar a
situação das estacas, identificando a presença de possíveis estrangulamentos,
trincas, fissuras ou vazios no elemento de fundação.
B.2. EQUIPAMENTOS
A execução de ensaios de integridade envolve a mobilização dos seguintes
equipamentos listados abaixo: