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03/8/2018

Professora Cristianne Moreira

cmoreira.adv@gmail.com

Temas Emergentes:

Direito do Trabalho:

A1: 21/9

A2: 23/11

11/11/2017: entrou em vigor. MP 808 mudou a reforma trabalhista. O prazo era março, e a
MP caiu, e então está valendo a reforma na sua íntegra.

Doutrina: Maurício Godinho, para Direito Material.

Artigos mais importantes da reforma.

Art. 2º: grupo econômico: solidariedade de interesses: administradora, controladora, etc.

Exemplo: grupo Brasil: Coca-Cola, Construtoras, Consórcio, etc.

Teoria do empregador único. Exemplo: empregado que trabalha no setor administrativo da


Coca, que deixa de existir. O empregado poderá integrar a Construtora. Mas no grupo
econômico deve existir a solidariedade de interesses. A responsabilidade do grupo econômico
é solidária: art. 2º
Art. 4º: só é o tempo de serviço aquele tempo em que o empregado
esteja à disposição do empregador. Salvo disposição especial
expressamente consignada. Durante a suspensão contratual, não se
trabalha e não se recebe: exceções: serviço militar ( o empregador
deposita mês a mês o FGTS).
§2°: se o empregado ficar no ambiente de trabalho por livre vontade, não poderá ser
considerado tempo de serviço e nem hora-extra.
§ 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não
será computado como período extraordinário o que exceder a jornada
normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no §
1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha
própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias
públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou
permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades
particulares, entre outras: (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
I - práticas religiosas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
II - descanso; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
III - lazer; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
IV - estudo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
V - alimentação; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
VI - atividades de relacionamento social; (Incluído pela Lei
nº 13.467, de 2017) (Vigência)
VII - higiene pessoal; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade
de realizar a troca na empresa.

Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na


falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso,
pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e
normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e,
ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas
sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular
prevaleça sobre o interesse público.
§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.
O direito comum é fonte subsidiário para o direito do trabalho: Código
Civil, Código Penal, etc.
§ 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo
Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do
Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem
criar obrigações que não estejam previstas em lei.
Existe integração no Direito Trabalho.
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas
obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que
figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos
depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte
ordem de preferência: (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
I - a empresa devedora; (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017) (Vigência)
II - os sócios atuais; e (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
III - os sócios retirantes. (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os
demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária
decorrente da modificação do contrato.

O sócio retirante: responsabilidade subsidiária: até dois anos, após averbação do contrato.

Se a alteração for fraudulenta, a responsabilidade será solidária.


Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de
trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e
rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de
trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)

I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.467, de


2017) (Vigência)

II - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.467, de


2017) (Vigência)

§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por


objeto anotações para fins de prova junto à Previdência
Social. (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)

§ 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações


sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado,
a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também
assegurado por preceito de lei. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)

§ 3o A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento


de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda
que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos
apenas em relação aos pedidos idênticos.

Prescrição igual para os trabalhadores urbanos e rurais. A prescrição bienal conta a partir da
extinção do contrato de trabalho.

A prescrição quinquenal é contada a partir do ajuizamento da ação: só poderá ser cobrado os


últimos cinco anos. A prescrição também é igual para o trabalhador doméstico. S. 308 do TST.

Interrupção da prescrição na justiça do trabalho:

Se não houve o comparecimento do autor à audiência, arquiva-se. Vai poder entrar com uma
nova reclamação logo em seguida. Se você entrou com a petição inicial no prazo certo,
interrompe-se a prescrição.

Observação: art. 731 e 732: perempção provisória: exemplo: entrou-se com uma nova
reclamação provisória. Se não comparecer novamente (peça segunda vez), ocorrerá o
arquivamento e somente depois de 6 meses poderá entrar com uma nova reclamação
trabalhista. Observação: se for a própria pessoa que entrou sem advogado, já na primeira vez
ocorrerá a perempção provisória.

Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação


verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único
do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá
na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de
reclamar perante a Justiça do Trabalho.
Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante
que, por 2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que
trata o art. 844.

A interrupção da prescrição também ocorre mesmo que a reclamação trabalhista seja proposta
em juízo incompetente.
Art. 47: Se a carteira do empregado não for anotada, pagará R$ 3.000,00. Empresa de
pequeno porte e ME: R$ 800,00. Esse dinheiro é para o Estado.

Art. 47-A: deixou de informar dados do trabalhador: R$ 600,00 por empregado.

Art. 58 §2º: não existe mais o cômputo das horas referente ao tempo despendido pelo
empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu
retorno (horas in itinere).

Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda
a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda,
aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de
acréscimo de até seis horas suplementares semanais.

Novidade: § 6o É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter


um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.

Agora o regime parcial é de no máximo 30 horas: agora quem está no regime parcial (vinte e
seis horas) pode fazer até 6 horas extras.

Art. 59: duração diária do trabalho: não precisa mais de convenção ou acordo coletivo, pode
ser feito por acordo entre empregado e empregador a realização de horas-extras. Não pode
existir pré-contratação de horas-extras.

§ 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo
individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.

A compensação de horas-extras deverá ser feita na semana subsequente para os


trabalhadores que trabalham em regime parcial.

Quem trabalha no regime integral, o prazo para a compensação será de seis meses.

Regime 12x36:

Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes,


mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho,
estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de
descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e
alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste
artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso
em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho
noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação.

Art. 60, par. Único: não tem necessidade de exigência de licença prévia nas empresas que o
empregador definir essa jornada 12x36. Ou seja, é dispensada essa exigência.

Máximo de duas horas-extras por dia, por uma necessidade imperiosa poderá exceder esse
prazo: art. 61, §1º. Mas mesmo assim, não poderá exceder 12 horas.
Art. 62: pessoas que não podem fazer horas-extras: gerentes, pessoas que trabalham de forma
externa, teletrabalho.

Art. 71: Intervalo:

Interjornada

Intrajornada:

4h: 0

4h-6: 15 min.

6h: mínimo de 1 hora.

Esse intervalo de 1 hora agora poderá ser reduzido (se a empresa tiver refeitório, etc).

Obs: supressão de uma parte do intervalo: antes da reforma: era cobrado o valor integral do
intervalo (exemplo: duas horas de intervalo). §4º: agora paga-se somente o que o empregado
deixou de usufruir.

Ler 75-A até o 75-E.

Ler art. 6º.

Art. 134.

10/8/2018

Art. 223-A até o art. 223-G; artigos da reforma mais criticados. Danos de natureza
extrapatrimonial. Danos à esfera moral, existencial da pessoa física ou jurídica.

Pessoa jurídica pode sofrer dano moral. Marca, nome, segredo empresarial.

Observação: está valendo o texto sem a medida provisória.

Art. 223-G: condições de apreciação do pedido: natureza, superação física ou psicológica,


reflexos pessoais, extensão e a duração dos efeitos da ofensa;

§1º fixação da indenização a ser paga a cada um dos ofendidos; com base no último
salário contratual do ofendido:

Leve: até três vezes o salário contratual do ofendido;

Média: cinco vezes o último salário contratual do ofendido;

Grave: até vinte vezes o último salário contratual do ofendido;

Gravíssima: até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido;


Crítica: O pagamento da indenização pode conduzir à injustiça, posto que alguns trabalhadores
podem sofrer o mesmo dano moral e receber indenização diferente, de acordo com o salário
contratual do ofendido.

Se for o empregado que venha a provocar o dano moral: ele também precisa indenizar:

§2º do art. 223-G: observância dos mesmos parâmetros, de acordo com o salário de
seu ofensor;

Art. 394-A mulher gestante trabalhando em um local insalubre em grau máximo: as NRs
regulamentam sobre isso: se for grau máximo, a empregada gestante será afastada, e não
deixará de perceber o adicional de insalubridade.

Se for grau médio ou mínimo, precisará de um atestado médico; se ela precisar ser
afastada (gestação de risco por exemplo), assim será feito. Esse dispositivo foi muito criticado
pelos doutrinadores;

Pode ser recomendado o afastamento durante o período de lactação.

Art. 396: dois descansos de 30 minutos cada um. Contudo, as normas de intervalo podem ser
negociadas entre as partes, entre empregado e empregador. Pode ocorrer a ampliação da
jornada. O intervalo para a amamentação pode ser aumentado por mais de seis meses.

Art. 442-B: trabalhador autônomo: falta o requisito da subordinação. Existem muitas ações em
que o autônomo pede o vínculo empregatício, por isso foi normatizado. A contratação desse
autônomo, cumprida as formalidades, com ou exclusividade, de forma contínua ou não, afasta
a qualidade de empregado. O que não poderá existir é a subordinação. Inexistência de vínculo
empregatício.

Art. 443: contrato individual de trabalho: tácito ou expressamente, verbalmente ou por


escrito, prazo determinado, indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.

A regra é que os contratos sejam por prazo indeterminado.

§ 3º contrato de trabalho intermitente: que dá pausas, não é todos os dias (pausa de dias,
semanas, meses, etc); não é contínuo. É importante entender que existe o vínculo
empregatício. Alternação de prestação de serviços e de inatividade. Beneficiou alguns ramos
cujas atividades podem necessitar de profissionais de modo sazonal: restaurantes, bares,
buffets, etc. O salário será pago de acordo com os dias trabalhados.

Art. 444: o contrato pode ser objeto de livre estipulação. Houve a inserção do par. único. Diz
que a livre estipulação no que se refere ao caput, aplica-se inclusive nas hipóteses do conceito
do negociado vale sobre o legislado. Cuidado! Existem um rol de direitos que não podem fazer
parte dessa negociação. Observação: empregado de diploma superior, com salário igual ou
superior a duas vezes o teto da seguridade social, as partes podem negociar o que quiser.

Art. 448 “a”: sócio retirante (aquele que saiu da empresa): responsabilidade subsidiária
inicialmente; a responsabilidade subsidiária tem um prazo: dois anos depois da averbação do
contrato de retirada do sócio, salvo nas hipóteses de fraude. Esse artigo fala da
responsabilidade do sucessor: a empresa sucedida somente responderá solidariamente com a
sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.

Art. 452 “a”: multas referentes ao contrato de trabalho intermitente. Características do


trabalho intermitente: aviso com três dias de antecedência para iniciar o trabalho; indenização
paga pela parte a quem descumprir; os valores não podem ser menores do qual um
trabalhador fixo receber (garçom, vendedor, etc). Recolhimentos: FGTS, previdência, etc: será
de acordo com os dias trabalhados.

Art. 456-A: cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta do empregado. Normalmente,


quem cuida da roupa do empregado é este, mas em alguns casos específicos é do empregador
(trabalhadores que manuseiam amianto, frentistas de postos de gasolina, frigorífico, etc).

Art. 457: remuneração: salário + gorjeta. Existem vários tipos de salário (base, mínimo, in
natura, sobressalário, etc): a CLT agora retira do salário as percentagens e gratificações
ajustadas, diárias para viagens e abonos.

§1º integram o salário: importância fixa estipulada, gratificações legais e as comissões


pagas pelo empregador.

§2º importâncias, ainda que habituais (ajuda de custo, diárias para viagens, prêmios e
abonos) não integram a remuneração do empregado e não se incorporam ao contrato de
trabalho, não sendo base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
Observação: Imposto de Renda é sobre tudo que você ganhar (salvo indenizações).

§4º prêmios: liberalidade (quem mereceu por um trabalho relevante, quem foi
destaque, etc): também não fazem parte do salário.

Ler os demais parágrafos.

Art. 461: Equiparação salarial: assunto muito recorrente: paradigma (modelo) e o paragonado
(quem faz o pedido). Se as pessoas exercem funções idênticas (qualitativos e quantitativos)
merecem receber o mesmo salário, posto que importante é a atividade e não o nome do
cargo, desde que prestada ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial.

Critérios: quem pede a equiparação tem de comprovar.


Igual valor: igual produtividade e com a mesma perfeição técnica; diferença de
tempo no serviço não superior a quatro anos e tempo na função não superior a
dois anos.

Súmula 6 do TST: essa súmula vai ter de sofrer alteração: mesmo empregador,
desde que na mesma região metropolitana (agora é no mesmo
estabelecimento empresarial).

Se tiver quadro de promoção em carreira: não há como pedir a equiparação.


Não precisa mais ser homologado.

Art. 468: Importante!! A regra é que os contratos não sejam alterados. Mas, existindo
necessidades, podem ser alterados, mas que haja um mútuo consentimento. Existem
pequenas alterações que podem ser feitas sem autorização do empregado. “jus variandi”.

§1º do art. 468: não é alteração: reversão do empregado (tirar o empregado efetivo de um
cargo de confiança anteriormente ocupado por ele). Antes da reforma, o TST tinha o
entendimento de que se o empregado contasse com mais de 10 anos de função, o empregador
poderia retirar o cargo, mas não a remuneração. Essa súmula do TST não valerá mais.

Art. 468 §2º a alteração não assegura o direito à manutenção do pagamento,


independentemente do tempo de exercício na respectiva função. O empregado voltará para o
cargo antigo e perderá o valor referente ao cargo de confiança.

Art. 477: extinção contratual: anotação na carteira de trabalho, comunicar a dispensa aos
órgãos competentes, pagar as verbas rescisórias: devem ser especificadas a natureza de cada
parcela; o pagamento pode ser feito por cheque; quando o empregado for analfabeto, deve
ser feito em dinheiro ou depósito. A regra para o pagamento das verbas rescisórias é de 10
dias corridos após a rescisão contratual; multa para o não cumprimento do prazo: multa do
§8º: equivalente ao salário do empregado. Não há mais necessidade de homologação no
sindicato da categoria do empregado.

Art. 477-A e B: demissão em massa: não precisa ter autorização do sindicato. Não precisa estar
previsto na convenção ou acordo coletivo.

PDV: incentivos de remuneração para as pessoas que estão desmotivadas pedirem demissão.
Podem ser individuais ou plúrimas. Esse plano precisa estar previsto na convenção ou acordo
coletivo da categoria.

Art. 482: justa causa, quando o empresário incorre em multa: perda da habilitação dos
requisitos estabelecidos em lei para exercer a profissão, por conduta dolosa do empregado. O
motorista poderá ser demitido por justa causa.

Art. 484-A: nova modalidade de extinção contratual: por meio de acordo entre empregado e
empregador: verbas trabalhistas:
Aviso prévio e indenização do FGTS: o empregado só vai receber a metade:
metade do aviso prévio indenizado; poderá ser movimento até 80% da conta vinculada do
FGTS; não tem direito de ingressar no programa de seguro desemprego. É conhecido como
distrato.

Art. 507-A e 507-B:

507-A: contrato em que a remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo do teto da
previdência: poderá ser utilizada a lei de arbitragem entre as partes para os direitos
trabalhistas, mas a iniciativa tem de ser do empregado.

507-B: se a remuneração for superior a duas vezes o limite máximo do teto da previdência:
poderá ser firmado termo de quitação, feito no sindicato, liberando o empregador das verbas
trabalhistas;

A quitação precisa ser homologada perante o sindicato.

510-A ao 510-D: representação dos trabalhadores na empresa. As empresas que tiver mais de
200 empregados, formarão uma comissão para que tenham representantes; mandato de um
ano; essa pessoa entra no rol da estabilidade por analogia ao dirigente sindical, com
estabilidade provisória; a estabilidade é desde a candidatura, desde que eleito; somente
poderá ser demitido após um ano do término do mandato. A demissão é diferente da
demissão do dirigente sindical, não necessitando de inquérito para apuração de falta grave.

Art. 578, 582, 583, 587: falam da contribuição sindical: assunto polêmico da reforma, a
contribuição sindical deixou de ser compulsória.

Art. 611-A: a convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei
(CLT e Constituição). Mas não é sobre qualquer assunto. Pode ser sobre: jornada de trabalho,
banco de horas anual, intervalo intrajornada, representantes dos trabalhadores no local de
trabalho, adesão ao Programa de Seguro-Emprego (PSE), plano de cargos, teletrabalho,
remuneração por produtividade, etc.

Negociação coletiva: acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva.

A diferença entre elas é quanto as partes envolvidas:

Acordo: uma empresa ou várias empresas mais o sindicato dos trabalhadores; o acordo vale
somente entre as partes;

Convenção coletiva: sindicato dos dois lados; efeito erga omnes para toda a categoria.

Art. 611-B: direitos que não podem ser suprimidos ou reduzidos:

Normas de identificação profissional, seguro-desemprego, valor dos depósitos mensais


e da indenização rescisória do FGTS, salário mínimo, salário família, valor nominal do 13º
salário, etc.
Art. 614 §3º: duração máxima do acordo coletivo e da convenção coletiva: máximo de dois
anos. Agora, com a reforma, a convenção somente valerá o tempo que tem de valer, não terá
ultratividade, como era antigamente. Súmula 277 será cancelada.

Art. 620: conflito entre normas (acordo e convenção coletiva): as condições estabelecidas no
acordo sempre irá prevalecer (antes era a teoria do conglobamento (eram conjugadas as
normas, aproveitando o que cada uma tinha de melhor).

17/8/2018.

Resolução de questões – Revisão após reforma trabalhista. Primeiro questionário

Q.1 – R: “b”. Princípio da continuidade da relação de emprego, em razão da prevenção da


proteção contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do contrato coletivo. S. 212
do TST. Fundamentação: 611-A, §3º da CLT.
Súmula nº 212 do TST
DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20
e 21.11.2003
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a
prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da
continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao
empregado.

Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm


prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (Incluído
pela Lei nº 13.467, de 2017)
(...)
§ 3o Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a
convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a
proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de
vigência do instrumento coletivo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017)

Q.2 – R: “d”. o banco de horas pode ser negociado. Art. 611-A, inc. II da CLT. Não podem ser
negociados: seguro desemprego, descanso semanal remunerado preferencialmente aos
domingos, aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias (a
partir de um ano acrescenta-se sempre 3 dias, até o limite máximo de 90 dias) nos termos da
lei e a remuneração de horas extras, sendo sempre 50% no mínimo.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (Incluído
pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites
constitucionais; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - banco de horas anual; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para
jornadas superiores a seis horas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017)
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei
no 13.189, de 19 de novembro de 2015; (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017)
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal
do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como
funções de confiança; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
VI - regulamento empresarial; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017)
VII - representante dos trabalhadores no local de
trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho
intermitente; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo
empregado, e remuneração por desempenho
individual; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
X - modalidade de registro de jornada de trabalho; (Incluído pela
Lei nº 13.467, de 2017)
XI - troca do dia de feriado; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
XII - enquadramento do grau de insalubridade; (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia
das autoridades competentes do Ministério do Trabalho; (Incluído
pela Lei nº 13.467, de 2017)
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos
em programas de incentivo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa.

Q.3 – R: “d”. não é em qualquer hipótese. Art. 7º, inc. XXXIII da CF. Trabalho noturno e
insalubre é proibido para menores de 18 anos, mas não é proibido em qualquer hipótese o
trabalho de menores de dezesseis anos; negociação coletiva pode aumentar a quantidade de
horas de trabalho. Reconhecimento das convenções e de acordos: é obrigatória a participação
dos sindicatos nas negociações coletivas? De forma genérica, sim, mas se colocar que é
obrigatória a participação dos sindicatos dos empregadores, a afirmação não será verdadeira,
posto que não é obrigatória nos acordos coletivos. Já na convenção coletiva é obrigatória a
participação. Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador é assegurado.

Observação: absolutamente incapaz: menor de 16 anos (ser


representado). Relativamente incapaz: entre 16 e 18 (necessidade de
ser assistido). Idade para o direito de trabalho: a partir de 14 anos, na
condição de menor aprendiz e vai até 24 anos, salvo se for deficiente
físico, quando então não tem limite de idade. Existe autorização para
qualquer trabalho a partir de 16 anos, desde que esse trabalho não
seja perigoso, insalubre ou noturno. É importante observar que, para
o Código Civil, a pessoa com 14 anos é absolutamente incapaz, mas,
para a CLT, essa mesma pessoa poderá trabalhar como menor aprendiz.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
(...)
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

Q.4. R: “e” – art. 2º, §1º da CLT. Observação: art. 2º e 3º da CLT. Existindo a relação de
emprego tem vínculo trabalhista. Relação de trabalho é gênero, e tem várias espécies
(trabalhador avulso, estagiário, trabalho voluntário, autônomo, eventual etc). toda relação de
emprego é uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho é uma relação de
emprego. Para se caracterizar relação de emprego tem de ter: pessoa física, pessoalidade, não
eventualidade (habitualidade, constância), subordinação (subordinação jurídica, dever de
respeito, subordinação hierárquica), onerosidade (característica mais importante do contrato,
que é o salário); alteridade: nem todo doutrinador considera esta: os riscos da atividade
econômica são exclusivas a cargo do empregado. O empregado só pode ser pessoa física
(natural) e não pessoa jurídica. Os serviços também não precisam ter exclusividade. O que não
pode é trabalhar mais de 44 horas semanais para o mesmo empregador. O risco da atividade
dá o poder de decisão ao empregador. Observação: art. 6º da CLT: não se distingue entre os
trabalhos realizados no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do
empregado, até mesmo o realizado à distância, desde que estejam caracterizados os requisitos
da relação de emprego. Observação: horas-extras não são devidas a quem trabalha em
teletrabalho – art. 62, inc. III da CLT. Os meios telemáticos se equiparam para fins de
subordinação jurídica – par. único do art. 6º da CLT.

Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva,


que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e
dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da
relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de
beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem
fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
Q.5: R “e”. Não pode existir diferenciação entre as espécies de emprego, mesmo que seja
entre trabalho intelectual técnico e manual. Observações: pessoalidade: só posso me fazer
substituir com anuência do empregador. As instituições de beneficência e os profissionais
podem ser equiparados a empregador. Observação: art. 4º só considera tempo de serviço o
trabalhado ou aquele à disposição. Não se distingue entre o trabalho realizado no domicílio do
empregado e aquele realizado nas dependências do empregador, se presente os requisitos da
relação de emprego.
Q. 6: R “d“. caso do safrista, pessoal que trabalha com natureza temporária. Art. 14 da L.
5.889/73. A contratação de pequeno prazo funciona: se o prazo superar dois meses dentro de
um ano, o contrato fica convertido de determinado para indeterminado.5.889/73: regras
gerais sobre o trabalhador rural. Estão fora desse conceito as cooperativas de trabalho
Observação: trabalho noturno: art. 7º da Lei 5.889/73: dividido entre pecuária e agricultura
(lavoura). Pecuária: jornada das 20h00 até 04h00 a hora noturna (a hora tem 60 minutos).
Agricultura: 21h até as 5h (25% a mais pela hora noturna). Urbana: 22h às 5h (com adicional
noturno de pelo menos 20% a mais. Hora de 52m e 30’). Art. 2º da L. 5889: empregado rural é
toda pessoa física que em propriedade rural ou prédio rústico presta serviço rural para o
empregador rural, sobre a orientação deste e de forma não eventual. Lugar de lazer não pode
ser considerado emprego rural. Art. 15 da L. 5889: durante o aviso prévio, se a rescisão for
feita pelo empregador, o empregado rural terá um dia por semana, sem prejuízo do salário
integral, para procurar outro trabalho. Percentual de desconto do salário in natura do rural:
25% para alimentação e 20% para moradia: art. 9º da L. 5.889/73.

Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o


executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do
dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro
horas do dia seguinte, na atividade pecuária.
Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte
e cinco por cento) sobre a remuneração normal.

Q. 7: R “a”. A responsabilidade das empresas no caso de grupo econômico é solidária e não


subsidiária. §2º do art. 2º da CLT.
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva,
que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e
dirige a prestação pessoal de serviço.
(...)
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção,
controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo
guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,
serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da
relação de emprego.

Q. 8: R “d”. Observações: S.331 é quem cuidava da terceirização no Brasil, antes da L.


13.429/17. Na terceirização não ocorre uma relação bilateral e sim uma relação entre três
partes (trilateral): empregado, empresa prestadora de serviço e o contratante desse serviço.
Quem remunera os empregados na terceirização é empresa prestadora dos serviços.
Terceirização pode ser temporária ou permanente.

Q.9: R “a”: conceito de contrato a termo ou por prazo determinado. É admitido que o contrato
de trabalho tácito, expresso, verbal, escrito ou indeterminado. Entre um contrato de prazo
determinado e outro tem de ter pelo menos 6 meses: art. 452 da CLT. Experiência máxima que
pode ser exigida: 6 meses – art. 442-A da CLT. O contrato de experiência não pode exceder de
90 dias (não são três meses!!!) – art. 445, par. único da CLT.

Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá


ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art.
451. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90
(noventa) dias. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
(...)
Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que
suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo
determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de
serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.
Q. 10: R “e”: interrupção do contrato de trabalho: situações de falta sem descontar do salário
(pago pelo empregador, recolhimento de previdência, depósito do FGTS) – são situações de
interrupção (não trabalha mais recebe: férias, licença para casar, falecimento de cônjuge,
licença paternidade, maternidade, aborto não criminoso, intervalo intrajornada remunerado,
saída para reuniões de representantes sindicais, etc): art. 473 da CLT. Suspensão: doença a
partir do 16º dia, etc). Casamento (licença gala): 3 dias consecutivos (esses prazos podem ser
ampliados por convenção ou acordo coletivo); falecimento de irmão: 2 dias. Férias e repouso
semanal são situações de interrupção contratual.
Q.11: “d”. R transferência unilateral do empregado pelo empregador para local mais distante
de sua residência (S. 29 do TST). Transferência importa em mudança do domicílio do
empregado, já a remoção acontece dentro da mesma região metropolitana. É de
responsabilidade do empregador arcar com o suplemento correspondente às despesas de
transporte. A transferência só pode ocorrer de forma bilateral, excetuado para cargos que já
tinham essa previsão (empregados que viajam, gestores, etc). Observação: transferência
definitiva só se o empregado quiser. Não se considera (§1º do art. 468 da CLT) alteração
unilateral a determinação para que o empregado reverta ao cargo efetivo. Não é vedado
transferir o empregado sem sua anuência para quem exerce cargo de confiança: art. §1 do art.
469 da CLT. É lícita a transferência quando ocorrer a extinção do estabelecimento em que
trabalhar o empregado.
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração
das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim
desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta
garantia.
§ 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do
empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo
efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de
confiança. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo
motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do
pagamento da gratificação correspondente, que não será
incorporada, independentemente do tempo de exercício da
respectiva função. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017)
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a
sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato,
não se considerando transferência a que não acarretar
necessariamente a mudança do seu domicílio .
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os
empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos
contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a
transferência, quando esta decorra de real necessidade de
serviço. (Redação dada pela Lei nº 6.203, de
17.4.1975)
§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do
estabelecimento em que trabalhar o empregado.
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá
transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do
contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse
caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a
25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia
naquela localidade, enquanto durar essa situação.

Súmula nº 29 do TST
TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local
mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial
correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.
Q. 12: “e”. Não podem ser compensadas as horas de redução do aviso prévio pelo pagamento
de horas extras: S. 230 do TST. Observação: desídia é causa de justa causa: receberá saldo de
salário, férias vencidas se houver acrescidas de 1/3 constitucional, e não recebe aviso prévio.
Na despedida indireta é devido o aviso prévio: receberá tudo, tem direito a levantar o FGTS e à
indenização do FGTS; culpa recíproca: aviso prévio, décimo terceiro e férias proporcionais em
50 % - art. 487, §4 da CLT e S. 14 do TST. O pagamento relativo ao período do aviso prévio,
trabalhado e indenizado, está sujeito ao depósito do FGTS=> S. 305 do TST. Nem sempre será
reduzida as duas horas no aviso prévio, por exemplo, quando o empregado pedir demissão
(empregado que promoveu a demissão). Além disso, quem escolhe a redução será o
empregado.

Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo
motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua
resolução com a antecedência mínima de:
I - 3 dias, se o empregado receber, diariamente, o seu salário;
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que
tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na
empresa. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao
empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso,
garantida sempre a integração desse período no seu tempo de
serviço.
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao
empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao
prazo respectivo.
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo,
para os efeitos dos parágrafos anteriores, será feito de acordo com a
média dos últimos 12 (doze) meses de serviço.
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida
indireta. (Parágrafo incluído pela Lei nº 7.108, de
5.7.1983)

Súmula nº 230 do TST


AVISO PRÉVIO. SUBSTITUIÇÃO PELO PAGAMENTO DAS HORAS
REDUZIDAS DA JORNADA DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003,
DJ 19, 20 e 21.11.2003
É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no
aviso prévio, pelo pagamento das horas correspondentes.

Súmula nº 305 do TST


FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O
AVISO PRÉVIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não,
está sujeito a contribuição para o FGTS.
Q. 13. R: “e”: o empregado pode recusar realizar serviços defesos por lei ou alheios ao
contrato – motivo de rescisão indireta. É motivo de dispensa por justa causa: indisciplinado:
deixa de cumprir um regulamento, estatuto uma norma geral da empresa. Insubordinado é
desobedecer a uma ordem direta do empregado; incontinência de conduta (situação ligada ao
comportamento sexual do empregado), desídia, violação de sigilo.

Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e


pleitear a devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei,
contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;

Q.14.R: “c”. 30 horas semanais: regime parcial. No regime parcial pode-se fazer horas extras se
for até 26 horas semanais; não serão descontados e nem computados como jornada aquelas
que variem até 5 minutos de entrada e saída, no limite de até dez minutos diários – art. 58,
§1º da CLT. Intervalo interjornada: mínimo de 11 horas entre uma jornada de trabalho e outro.
Não excedendo 6 horas a jornada de trabalho, quando ultrapassarem 4 horas, o intervalo
mínimo será de 15 minutos. Poderá exceder no máximo 2 horas para fins pagamento de horas
suplementares.

Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em


qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias,
desde que não seja fixado expressamente outro limite.
§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada
extraordinária as variações de horário no registro de ponto não
excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez
minutos diários. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243,
de 19.6.2001)
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência
até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno,
caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o
fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de
trabalho, por não ser tempo à disposição do
empregador. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele
cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade
de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração
não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de
acréscimo de até seis horas suplementares semanais.
Q. 15. R: “e” . Só do que é retirado do intervalo intrajornada é que se vai pagar horas extras,
art. 71 §4º da CLT. O intervalo intrajornada é negociado, desde que seja respeitado o intervalo
mínimo de 30 minutos: art. 611-A, inc. III da CLT. Os intervalos de descanso não serão
computados na duração do trabalho.

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6


(seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso
ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo
acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder
de 2 (duas) horas.
(...)
§ 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo
intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados
urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória,
apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por
cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de
trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
Q. 16. R: “a”. Necessidade imperiosa o empregado poderá ficar além das 2 horas, conforme
art. 61 da CLT, não precisando informar as autoridades competentes.

Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do


trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer
face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou
conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar
prejuízo manifesto.
Q.17. R: “c”. Não tem natureza salarial, ainda que o veículo seja utilizado para atividades
particulares. S. 367 do TST.

Súmula nº 367 do TST


UTILIDADES "IN NATURA". HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA. VEÍCULO.
CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO (conversão das
Orientações Jurisprudenciais nºs 24, 131 e 246 da SBDI-1) - Res.
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo
empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização
do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo,
seja ele utilizado pelo empregado também em atividades
particulares. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 131 - inserida em 20.04.1998 e
ratificada pelo Tribunal Pleno em 07.12.2000 - e 246 - inserida em
20.06.2001)
II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua
nocividade à saúde. (ex-OJ nº 24 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996)
Q.18. R: “c”. art. 130 e 133 da CLT: Hermes tem 2 dias de faltas pelo casamento (posto que o
limite é de até 3 dias) e mais 5 dias pelo falecimento do seu cunhado – totalizando 7 dias.
Faltas para doação de sangue: só 1 dia. Entre 6 a 14 dias de falta: 24 dias de férias. Auxílio de
acidente de trabalho ou doença por mais de seis meses, mesmo que descontínuos, não terá
direito a férias.

Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do


contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte
proporção: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de
13.4.1977)
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço
mais de 5 (cinco) vezes; (Incluído pelo Decreto-lei nº
1.535, de 13.4.1977)
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a
14 (quatorze) faltas; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535,
de 13.4.1977)
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23
(vinte e três) faltas; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535,
de 13.4.1977)
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e
quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. (Incluído pelo
Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do
empregado ao serviço. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535,
de 13.4.1977)
§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos,
como tempo de serviço. (Incluído pelo Decreto-lei nº
1.535, de 13.4.1977)
(...)
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do
período aquisitivo: (Redação dada pelo Decreto-lei nº
1.535, de 13.4.1977)
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta)
dias subseqüentes à sua saída; (Incluído pelo Decreto-lei
nº 1.535, de 13.4.1977)
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por
mais de 30 (trinta) dias; (Incluído pelo Decreto-lei nº
1.535, de 13.4.1977)
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30
(trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços
da empresa; e (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de
13.4.1977)
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de
trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora
descontínuos. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de
13.4.1977)
§ 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na
Carteira de Trabalho e Previdência Social. (Incluído pelo
Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o
empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas
neste artigo, retornar ao serviço. (Incluído pelo Decreto-
lei nº 1.535, de 13.4.1977)
§ 3º - Para os fins previstos no inciso lIl deste artigo a empresa
comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com
antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim da
paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual
prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo
da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos
locais de trabalho. (Incluído pela Lei nº 9.016, de
30.3.1995)
§ 4º (Vetado) (Incluído pela Lei nº 9.016, de 30.3.1995)
Q. 19. R: “d”. S. 206 do TST: a prescrição da pretensão relativa às parcelas remuneratórias
alcança o respectivo recolhimento da contribuição para o FGTS. L. 8.036 – FGTS. O art. 15 da L.
8.036: parcelas: salários, gorjetas e gratificação natalina, não incide em horas extras e
adicionais. Qualquer verba trabalhista agora a prescrição é só de 5 anos (a contar do
ajuizamento da ação), no prazo de dois anos após a extinção do contrato. S. 362 do TST. Na
culpa recíproca a indenização será de 20 por cento, art. 18, § 2º da L. 8.036. art. 20, inc. X.
suspensão superior a 90 dias.

Súmula nº 206 do TST


FGTS. INCIDÊNCIA SOBRE PARCELAS PRESCRITAS (nova redação) -
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A prescrição da pretensão relativa às parcelas remuneratórias
alcança o respectivo recolhimento da contribuição para o FGTS.
Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam
obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta
bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por
cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada
trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam
os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere
a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº
4.749, de 12 de agosto de 1965. (Vide Lei nº 13.189, de
2015) Vigência
§ 1º Entende-se por empregador a pessoa física ou a pessoa jurídica
de direito privado ou de direito público, da administração pública
direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes, da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que admitir
trabalhadores a seu serviço, bem assim aquele que, regido por
legislação especial, encontrar-se nessa condição ou figurar como
fornecedor ou tomador de mão-de-obra, independente da
responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente
venha obrigar-se.
§ 2º Considera-se trabalhador toda pessoa física que prestar serviços
a empregador, a locador ou tomador de mão-de-obra, excluídos os
eventuais, os autônomos e os servidores públicos civis e militares
sujeitos a regime jurídico próprio.
§ 3º Os trabalhadores domésticos poderão ter acesso ao regime do
FGTS, na forma que vier a ser prevista em lei.
§ 4º Considera-se remuneração as retiradas de diretores não
empregados, quando haja deliberação da empresa, garantindo-lhes
os direitos decorrentes do contrato de trabalho de que trata o art.
16. (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998)
§ 5º O depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos
casos de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e
licença por acidente do trabalho. (Incluído pela Lei nº 9.711,
de 1998)
§ 6º Não se incluem na remuneração, para os fins desta Lei, as
parcelas elencadas no § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho
de 1991. (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998)
§ 7o Os contratos de aprendizagem terão a alíquota a que se refere o
caput deste artigo reduzida para dois por cento. (Incluído pela
Lei nº 10.097, de 2000)
(...)

Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do


empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do
trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao
mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver
sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais. (Redação
dada pela Lei nº 9.491, de 1997)
(...)
§ 2º Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior,
reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual de que trata o §
1º será de 20 (vinte) por cento.
Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser
movimentada nas seguintes situações:
(...)
X - suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a
90 (noventa) dias, comprovada por declaração do sindicato
representativo da categoria profissional.

Q. 20. R “e” a exposição e o manuseio contínuos de artigos inflamáveis pelo empregado


podem ser considerados atividades perigosas. Motociclista é atividade perigosa; insalubridade
e periculosidade podem ser arguidas no juízo trabalhista. É necessário adotar medidas que
conservem o ambiente de trabalho: art. 191 da CLT. Delegacias e ministério do trabalho são
responsáveis por notificação de empresas em que seja constatado o exercício de atividades
insalubres.

Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade


ocorrerá: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho
dentro dos limites de tolerância; (Incluído pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao
trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a
limites de tolerância. (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho,
comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando
prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.

(...)
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de
2012)
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído
pela Lei nº 12.740, de 2012)
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades
profissionais de segurança pessoal ou
patrimonial. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao
empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário
sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei
nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que
porventura lhe seja devido. (Incluído pela Lei nº 6.514,
de 22.12.1977)
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da
mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio
de acordo coletivo. (Incluído pela Lei nº 12.740, de
2012)
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de
trabalhador em motocicleta.

24/8/2018.

Revisão de Direito Processual do Trabalho – Reforma Trabalhista – Resolução em sala


somente até a questão 10.

QUESTÃO 01
Asclépio, residente e domiciliado em Manaus, participou de processo seletivo e foi contratado
na cidade de Brasília, onde se localiza a sede da empresa Orfheu Informática S/A, para
trabalhar como programador, na filial da empresa no Município de Campo Grande. No contrato
de trabalho as partes convencionaram como foro de eleição a comarca de São Paulo. Após
dois anos de contrato, Asclépio foi dispensado por justa causa sem receber nenhuma verba
rescisória, retornando para Manaus. Não concordando com o motivo da sua rescisão, o
trabalhador resolveu ajuizar reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora. Conforme
a regra de competência territorial prevista na lei trabalhista a ação deverá ser proposta na Vara
do Trabalho de
a) Brasília, por ser a sede da empresa reclamada.
b) Brasília, por ser o local da contratação.
c) Manaus, local de seu domicílio.
d) Campo Grande, local da prestação dos serviços.
e) São Paulo, foro de eleição contratual.
R.”d”: fundamento: caput do art. 651 da CLT. Não cabe foro de eleição. Competência na justiça
do trabalho: art. 651 da CLT (competência territorial – “ratione – loci”). Competência material:
art. 114, da CF. Regra: local da prestação dos serviços. Mas existem exceções no art. 651 da
CLT: trabalhador que trabalha no estrangeiro, viajante, etc.
Art. 114 da CF. EC nº 45/2004: ampliou a competência da justiça do trabalho. A justiça do
trabalho julgava apenas as relações de emprego, mas com a emenda, houve reforma do Poder
Judiciário, ampliando a competência da justiça do trabalho: passou a julgar relação de trabalho
(autônomo, intermitente, avulso, temporário, e relação de emprego). O art. 114 traz outras
competências: disputa de base territorial por sindicatos, ação em face do empregador que não
fez a inscrição do PIS, etc. Previdência social é de competência da justiça federal
(aposentadorias, pensões, etc).

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e


julgar: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de
direito público externo e da administração pública direta e indireta da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 45, de 2004)
II as ações que envolvam exercício do direito de
greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e
empregadores; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data ,
quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua
jurisdição; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista,
ressalvado o disposto no art. 102, I, o; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial,
decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos
empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de
trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art.
195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças
que proferir; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma
da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger
árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação ou à
arbitragem, é facultado aos respectivos sindicatos ajuizar dissídio
coletivo, podendo a Justiça do Trabalho estabelecer normas e
condições, respeitadas as disposições convencionais e legais
mínimas de proteção ao trabalho.
§ 3° Compete ainda à Justiça do Trabalho executar, de ofício, as
contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus
acréscimos legais, decorrentes das sentenças que
proferir. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
20, de 1998)
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à
arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar
dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do
Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais
de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas
anteriormente. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de
lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá
ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o
conflito.
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é
determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou
reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro. (Vide
Constituição Federal de 1988)
§ 1º Quando for parte no dissídio agente ou viajante, é competente a
Junta da localidade onde o empregador tiver o seu domicílio, salvo se
o empregado estiver imediatamente subordinado à agência, ou filial,
caso em que será competente a Junta em cuja jurisdição estiver
situada a mesma agência ou filial.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a
competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha
agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta,
será competente a Junta da localização em que o empregado tenha
domicílio ou a localidade mais próxima. (Redação dada
pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999) (Vide Constituição
Federal de 1988)
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento,
estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em
agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja
brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em
contrário. (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de
atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao
empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato
ou no da prestação dos respectivos serviços.

Art. 652. Compete às Varas do Trabalho: (Redação dada pela Lei nº


13.467, de 2017)
a) conciliar e julgar:
I - os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade
de empregado;
II - os dissídios concernentes a remuneração, férias e indenizações
por motivo de rescisão do contrato individual de trabalho;
III - os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o
empreiteiro seja operário ou artífice;
IV - os demais dissídios concernentes ao contrato individual de
trabalho;
V - as ações entre trabalhadores portuários e os operadores
portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes
da relação de trabalho; (Incluído pela Medida Provisória nº
2.164-41, de 2001)
b) processar e julgar os inquéritos para apuração de falta grave;
c) julgar os embargos opostos às suas próprias decisões;
d) julgar os recursos interpostos das decisões do presidente, nas
execuções;
d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua
competência; (Redação dada pelo Decreto-lei nº 6.353,
de 20.3.1944)
e) impor multa e demais penalidades relativas aos atos de sua
competência. (Suprimida pelo Decreto-lei nº 6.353, de
20.3.1944)
f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria
de competência da Justiça do Trabalho. (Incluído pela
Lei nº 13.467, de 2017)
Parágrafo único - Terão preferência para julgamento os dissídios
sobre pagamento de salário e aqueles que derivarem da falência do
empregador, podendo o Presidente da Junta, a pedido do
interessado, constituir processo em separado, sempre que a
reclamação também versar sobre outros assuntos. (Vide
Constituição Federal de 1988)
Art. 653 - Compete, ainda, às Juntas de Conciliação e
Julgamento: (Vide Constituição Federal de 1988)
a) requisitar às autoridades competentes a realização das diligências
necessárias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciação,
representando contra aquelas que não atenderem a tais requisições;
b) realizar as diligências e praticar os atos processuais ordenados
pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou pelo Tribunal Superior do
Trabalho;
c) julgar as suspeições argüidas contra os seus membros;
d) julgar as exceções de incompetência que lhes forem opostas;
e) expedir precatórias e cumprir as que lhes forem deprecadas;
f) exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, quaisquer
outras atribuições que decorram da sua jurisdição.

QUESTÃO 02
A Constituição Federal do Brasil e a Consolidação das Leis do Trabalho instituíram regras
sobre organização e competência da Justiça do Trabalho e dos órgãos que a compõem. Em
observância a tais normas,
a) é competência da Justiça do Trabalho a apreciação de ação proposta por empresa para
anulação de penalidade imposta em auto de infração lavrado por auditor fiscal do trabalho, por
inobservância da cota de contratação de pessoas com deficiência.
b) o Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, interpretou
ser da competência da Justiça do Trabalho a apreciação de demandas entre o Poder Público e
seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-
administrativo.
c) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de dezessete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber
jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela
maioria simples do Senado Federal.
d) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes, recrutados
exclusivamente na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre
brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.
e) a Justiça do Trabalho passou a ser competente para julgar as ações de indenização por
dano moral decorrentes da relação de emprego somente a partir da Emenda Constitucional n°
45/2004, visto que o texto original da Constituição Federal de 1988 e a jurisprudência do
Tribunal Superior do Trabalho não admitiam o processamento de tais ações na Justiça
Especializada.

R.: “a”. Competência e organização da justiça do trabalho. Observação: a: punição de


empresa por auditor do trabalho, em face da empresa não ter observado a cota de contratação
de pessoas com deficiência – art. 114, VII da CLT (as ações relativas às penalidades
administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de
trabalho;
“b”: os servidores públicos não são regidos pela CLT – ADI 3395 STF: reafirmou que não é
competência da justiça do trabalho dirimir conflito entre partes e trabalhadores servidores
públicos; competência da justiça comum e não da justiça do trabalho.
“c”: composição da justiça do trabalho: vara ou juízes do trabalho em primeira instância –
responsáveis por processar as demandas entre empregados e empregadores. Segunda
instância: TRT’s – processam os recursos – o principal é o RO – mas cuidam de algumas
ações ordinárias: dissídios coletivos, habeas corpus, habeas data, MS, etc. por último, temos o
TST – uniformização da jurisprudência trabalhista – com sede em Brasília, mas com jurisdição
em todo o território nacional – o recurso que o TST mais cuida é o recurso de revista.
Composição do TST: art. 111-A da CF:
O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete
Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco
anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e
reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após
aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal,
sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 92, de 2016)
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho
com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no
art. 94; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)
II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho,
oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal
Superior. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)
§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do
Trabalho. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 45, de 2004)
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do
Trabalho: (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 45, de 2004)
I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os
cursos oficiais para o ingresso e promoção na
carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)
II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer,
na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira
e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus,
como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito
vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 45, de 2004)
§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar,
originariamente, a reclamação para a preservação de sua
competência e garantia da autoridade de suas
decisões. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
92, de 2016)
O TST compõe-se de 27 e não de 17 ministros, brasileiros com mais de 35 anos e menos de
65, de notável saber jurídico, reputação ilibada e nomeados pelo presidente da República e
aprovado pela maioria absoluta do Senado Federal. Não precisa ser brasileiro nato (precisa
para o STF, chefe de missão diplomática, forças armadas, etc).
“d”: TRT: art. 107 da CF: compõe-se de no mínimo 7 juízes, recrutados quando possível na
mesma região (mas nem sempre é possível), brasileiros com mais de 30 e menos de 65,
nomeados pelo presidente da República.
“e”: art. 114, inc. VI da CF: o texto anterior já registrava, só que era em “relação de
emprego”, para o julgamento das ações de indenização por dano moral ou patrimonial.

QUESTÃO 03
A Constituição Federal expressamente prevê regras que organizam a estrutura da Justiça do
Trabalho, e tratam da sua competência. Conforme tal regramento,
a) os juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, que
comporão o Tribunal Superior do Trabalho serão indicados pelos próprios Regionais,
alternativamente, e escolhidos pelo Congresso Nacional.
b) os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de
audiência e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
c) haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho em cada Estado e no Distrito Federal,
e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem instituídas,
atribuir sua jurisdição a Vara do Trabalho mais próxima.
d) os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado
envolver matéria sujeita à jurisdição da Justiça do Trabalho serão julgados e processados na
Justiça Federal, por se tratar de remédios jurídicos de natureza constitucional.
e) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes, que serão
recrutados na respectiva região, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

R.: “b”.
“a”: quem escolhe é o presidente da República. O Senado Federal faz a sabatina. Art. 111-A e
seguintes, até o 116.
“b”: certo: §1º do art. 115 da CF: instalação da justiça itinerante (que vai até à população) pelo
TST, com a realização de audiência e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites
territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
“c”: art. 112 da CF: a lei criará varas do trabalho nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-las aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
“d: no que diz respeito à relação de trabalho e relação de emprego, a competência será da
justiça do trabalho: MS, habeas corpus, habeas data, etc: são admitidos na justiça do trabalho,
com competência do TRT. Art. 114, IV da CF.
“e”: os TRTs são compostos por 7 e não 9 – art. 107 da CF.

QUESTÃO 04
O Ministério Público da União, organizado por Lei Complementar, é instituição permanente,
essencial à função jurisdicional do Estado, compreendendo em sua estrutura o Ministério
Público do Trabalho. Sobre a organização desse último, é correto afirmar que
a) os Procuradores Regionais do Trabalho poderão atuar tanto nos Tribunais Regionais do
Trabalho quanto nas Varas do Trabalho, de forma residual.
b) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral da República indicado em
lista tríplice pelos seus pares e nomeado pelo Congresso Nacional.
c) dentre os órgãos do Ministério Público do Trabalho estão o Colégio de Procuradores do
Trabalho, a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho e a
Corregedoria do Ministério Público do Trabalho.
d) os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal
Regional do Trabalho da 10ª Região – Distrito Federal, com sede em Brasília.
e) o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho será composto pelo Procurador-Geral
do Trabalho, o Vice-Procurador-Geral do Trabalho, quatro Subprocuradores-Gerais do
Trabalho e quatro procuradores regionais do trabalho, todos eleitos pelos seus pares.

R.: “c”.
“a”: os procuradores já começam a atuar nos TRT’s. Lei Complementar 75/93 – organização do
Ministério Público – art. 82 até 85.
“b”: o chefe do Ministério Público do Trabalho: procurador-geral do Trabalho.
“c”: certo: art. 85 da LC 75/93.
“d”: os subprocuradores-gerais do Trabalho atuam em todos os TRTs.
“e”: art. 85, inc. III, da LC/93: composição errada.

QUESTÃO 05
Os atos processuais são os acontecimentos voluntários que ocorrem no processo e dependem
de manifestações dos sujeitos do processo. Termo, por sua vez, é a reprodução gráfica do ato
processual. Quanto aos prazos, diz-se necessário que os atos processuais caminhem para
frente, observando determinadas regras quanto ao tempo. No que diz respeito aos atos, termos
e prazos processuais a Consolidação das Leis do Trabalho estabelece:
a) Os atos processuais sempre serão públicos e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 às 20
horas.
b) A penhora poderá realizar-se em domingo, mas não em dia feriado, mediante autorização
expressa do juiz ou presidente.
c) Os prazos que vencerem em sábado, domingo ou dia feriado terminarão no primeiro dia
seguinte, independentemente de ser dia útil ou não.
d) Os prazos contam-se com inclusão do dia do começo e exclusão do dia do vencimento, e
são contínuos e irreleváveis, não podendo, em nenhuma hipótese, ser prorrogados pelo juiz ou
tribunal.
e) Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser encontrado o destinatário ou na
hipótese de recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado, sob pena de responsabilidade do
servidor, a devolvê-la, no prazo de 48 horas, ao Tribunal de origem.

R.: “e”.
Reforma trabalhista modificou os prazos, contando-os somente em dias úteis. Não confundir
horário de funcionamento com o horário para realização das audiências e dos atos praticados.
“a”: errado: nem sempre os atos serão públicos, posto que a lei e o interesse social poderão
prescrever diferente. Art. 770 da CLT.
“b”: errado. Poderá se realizar aos domingos e feriados, mediante expressa autorização do juiz
competente, par. único do art. 770 da CLT
“c”: errado. os prazos que vencerem sábado, domingo e feriado terminarão no primeiro dia útil
seguinte;
“d”: errado. Os prazos são contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo mas inclui
o dia do vencimento. Podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário e situações
de força maior. O juiz pode ordenar também a ordem das produções de prova. art. 775, §1º,
inc. I da CLT.
“e”: certa. Par. único do art. 774 da CLT: Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser
encontrado o destinatário ou na hipótese de recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado,
sob pena de responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no prazo de 48 horas, ao Tribunal de
origem. Se o correio não devolver, presume-se que a pessoa foi notificada.
QUESTÃO 06
No tocante às custas processuais, a Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que
a) o pagamento das custas, sempre que houver acordo, caberá à Reclamada, pois deu causa
ao processo.
b) as custas serão, em qualquer caso, pagas pelo vencido, antes do trânsito em julgado da
decisão.
c) no processo de execução são devidas custas, de responsabilidade do executado ou do
exequente, conforme o caso, sendo pagas após a liquidação de sentença.
d) não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o montante das custas
processuais.
e) apenas nos dissídios individuais, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao
processo de conhecimento incidirão à base de 1%, sem observância de importância mínima.

R.: “d”.
“a”: errado. se houve acordo, o pagamento será dividido em partes iguais aos litigantes: art.
789, §3º da CLT.
“b”: errado. Art. 789, §1º da CLT: serão recolhidas pela parte vencida, que se recorrer, deverá
ser recolhida no prazo normalmente de 8 dias e se não recolher fará após o trânsito em
julgado, por meio da guia GRU.
“c”: responsabilidade do executado e serão pagas ao final: art. 789, “a” da CLT.
“d”: certo. Art. 789, §2º da CLT: não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e
fixará o montante das custas processuais.
“e”: errado. Tanto nos dissídios individuais ou coletivos de trabalho, qualquer ação e
procedimento da justiça do trabalho, as custas relacionadas ao processo de conhecimento
incidirão na base de 2%, com observação de um mínimo (R$ 10,64) e de um teto (4x o teto do
regime de previdência social) – art. 789 da CLT.

QUESTÃO 07
Considerando a jurisprudência dominante do Tribunal Superior do Trabalho em relação aos
prazos no processo do trabalho, é correto afirmar que
a) à parte, quando da interposição do recurso, incumbe o ônus de provar, mediante prova
documental, a existência de feriados forenses que autorizem a prorrogação do prazo recursal.
b) tendo sido a parte intimada na sexta-feira, a contagem do prazo inicia-se na segunda-feira
imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que o início do prazo se dará no
dia útil que se seguir.
c) tendo sido a parte intimada no sábado, a contagem do prazo inicia-se na segunda-feira
imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que o início do prazo se dará no
dia útil que se seguir.
d) os mesmos são interrompidos durante o recesso forense e as férias coletivas dos Ministros
do Tribunal Superior do Trabalho.
e) incumbe à parte o ônus da prova do não recebimento ou da entrega da notificação em prazo
superior a 24 horas após a sua postagem.

R.: “b”
“a”: errado. Só na hipótese de feriados locais (feriados forenses não). S. 385 do TST.
“b”: certo. Intimação na sexta começa a correr o prazo na segunda feira, salvo se não houver
expediente, caso que flui no dia útil a seguir. S. 1 do TST;
“c”: errado. intimada ou notificada a parte no sábado, será no primeiro dia útil subsequente à
contagem do prazo – terça-feira: S. 262 do TST.
“d”: errado. Os prazos não são interrompidos e sim suspensos. S. 262 do TST. Observação: o
início do prazo (que é o dia em que foi notificado) é diferente do início da contagem.
“e”: errado. O prazo é de 48 horas: S. 16 do TST.

QUESTÃO 08
Quanto às partes e procuradores que figuram no Processo do Trabalho, a Consolidação das
Leis do Trabalho estabelece:
a) A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada,
mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado
interessado, com anuência da parte representada.
b) Nos dissídios coletivos, é obrigatória aos interessados a assistência por advogado.
c) No processo do trabalho não é admitida a acumulação de várias reclamações em um
mesmo processo, ainda que haja identidade de matéria e se tratem de empregados da mesma
empresa ou estabelecimento.
d) Os empregadores não poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e
acompanhar as suas reclamações até o final.
e) A reclamação trabalhista do menor de 21 anos será feita por seus representantes legais e,
na falta destes, apenas pelo sindicato ou curador nomeado em juízo.

R.: “a”.
“a”: certo. Art. 791, §3º da CLT. Mandato tácito.
“b”: errado: Art. 791, §2º: no dissídio coletivo o advogado é facultativo. Antes o jus postulandi
somente podia acontecer nos dissídios individuais.
“c”: errado: ações plúrimas – podem sim. Art. 842 da CLT. Sendo várias reclamações e
havendo identidade de matéria e mesma empresa.
“d”: errado: os empregadores podem reclamar pessoalmente, desacompanhado de advogados.
Cuidado com a S. 425 do TST (limita o art 791 da CLT). Não é até o final, limita-se às varas do
trabalho e aos TRTs. Em algumas ações também se exige a presença do advogado.
“e”: a reclamação do menor será feita pelos seus representantes legais, ou pelo sindicato,
ministério público estadual ou curador nomeado em juízo, art. 793 da CLT.
Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus
representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do
Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado
em juízo.

QUESTÃO 09
Analisando o normativo previsto na Consolidação das Leis do Trabalho quanto à nomeação de
advogado com poderes para o foro em geral na Justiça do Trabalho,
a) dá-se pela juntada prévia de instrumento de procuração, com firma devidamente
reconhecida.
b) a nomeação poderá ser efetivada mediante simples registro em ata de audiência, a
requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada.
c) apenas o trabalhador poderá reclamar sem a presença de advogado, uma vez que o
princípio do jus postulandi somente se aplica à parte hipossuficiente.
d) o advogado pode atuar sem que lhe sejam exigidos poderes outorgados pela parte, em
razão da previsão legal do jus postulandi.
e) nos dissídios coletivos é obrigatória aos interessados a assistência por advogado constituído
necessariamente por instrumento de mandato, com firma devidamente reconhecida.

R.: “b”.
“a”: errada. Art. 104 do CPC. O advogado pode praticar atos urgentes sem procuração. Não é
necessário autenticar as cópias que o advogado junta ao processo: S. 383 do TST.
“b”: certo. Art. 791, §3º da CLT. Mandato tácito.
“c”: errado. empregados e empregadores poderão reclamar pessoalmente na justiça do
trabalho (até o TRT). O princípio do jus postulandi se aplica também a quem não é
hipossuficiente;
“d”: errado. Não está relacionado com o jus postulandi. O conceito apresentado no item está
relacionado com a possibilidade de se caminhar no processo sem advogado. Art. 104 do CPC
e S. 382 do TST.
“e”. errado. Art. 791, § 2º da CLT: nos dissídios coletivos o advogado é facultativo.

QUESTÃO 10
Considerando a legislação em vigor e a jurisprudência dominante do TST, analise as seguintes
afirmações e marque a alternativa correta:
I. A União, Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas,
quando representadas em juízo, ativa e passivamente, por seus procuradores, estão
dispensadas da juntada de instrumento de mandato. Por outro lado, é essencial que o
signatário, ao menos, declare-se exercente do cargo de procurador, não bastando a indicação
do número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.
II. Na Justiça do Trabalho, a exibição dos estatutos da empresa em juízo é condição de
validade do instrumento de mandato outorgado ao seu procurador, nos termos do art. 12, VI,
do CPC de 1973, independente de impugnação da parte contrária.
III. O Sindicato, substituto processual e autor da reclamação trabalhista, em cujos autos fora
proferida a decisão rescindenda, possui legitimidade para figurar como réu na ação rescisória.
Porém, nessa hipótese é obrigatória a citação de todos os empregados substituídos, por se
tratar de litisconsórcio passivo necessário.
IV. No Processo do Trabalho são válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que
não haja no mandato poderes expressos para substabelecer.
V. A ausência da data da outorga de poderes no mandato judicial juntado aos autos constitui
irregularidade de representação, que implica na desconsideração de todos os atos praticados
pelo causídico.
a) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas I e V estão corretas.
d) Somente as afirmativas II e III estão erradas.
e) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.

R.: “a”.
I: certo. O servidor já está investido no cargo de procurador. S. 436 do TST.
II: errado. OJ 255 da SDI-I do TST: art. 12 CPC/73 não obriga a exibição do estatuto da
empresa em juízo como condição de validade do instrumento de mandato outorgado ao seu
procurador, nos termos do art. 12, VI, do CPC de 1973, salvo se houver impugnação da parte
contrária.
III: errado. Se o sindicato é o substituto processual, não precisa citar todos os empregados. S.
406, inc. II do TST. É descabida a exigência de citação de todos os empregados substituídos.
IV: certo. S. 395, inc. III do TST: são válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que
não haja no mandato poderes expressos para substabelecer.
V: errado. OJ 371 da SDI-I: A ausência da data da outorga de poderes no mandato judicial
juntado aos autos não caracteriza irregularidade de representação. Conta-se para a
regularidade dos autos da data da juntada nos autos.

ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL SDI.1. NÚMERO. 371


IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO.
SUBSTABELECIMENTO NÃO DATADO. INAPLICABILIDADE DO
ART. 654, § 1º, DO CÓDIGO CIVIL.

Não caracteriza a irregularidade de representação a ausência da data


da outorga de poderes, pois, no mandato judicial, ao contrário do
mandato civil, não é condição de validade do negócio jurídico. Assim,
a data a ser considerada é aquela em que o instrumento for juntado
aos autos, conforme preceitua o art. 409, IV, do CPC de 2015 (art.
370, IV, do CPC de 1973). Inaplicável o art. 654, §1º, do Código Civil.

QUESTÃO 11
Em relação às audiências no Processo do Trabalho, a Consolidação das Leis do Trabalho
estabelece:
a) Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de
10 minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de
conciliação e, não se realizando esta, será proferida a decisão.
b) Se, até 30 minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os
presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências. c)
O juiz do trabalho deve manter a ordem nas audiências, mas não poderá mandar retirar do
recinto os assistentes que a perturbarem, pois a sala de audiência é local público.
d) A audiência de julgamento será contínua, não se admitindo, em nenhum caso, concluí-la em
outro dia.
e) As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão apenas na
sede do Juízo, em dias úteis previamente fixados, entre 8 e 17 horas, não podendo ultrapassar
5 horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.

Resposta: “a”. art. 850 da CLT. Razões finais (alegações finais), com prazo não excedente de
10 minutos, mas na prática leva-se por escrito, logo em seguida renova-se a conciliação e se
não acontecer, a decisão será proferida.
B: Art. 815, par. único da CLT: 15 minutos para o juiz (esse prazo não vale para as partes e
nem para o advogado). OJ 245 SBD-I: o atraso é só para o juiz.
C: Art. 816 da CLT: o juiz pode retirar.
D: se não for possível, o juiz poderá marcar para outra data a sua continuidade, nos termos do
art. 849 da CLT.
E: serão públicas e realizadas na sede do juízo, mas não será somente assim, posto que existe
a justiça itinerante. Horário das audiências: de 08h00 às 18h00 (Art. 813 da CLT). Não pode
confundir o horário de audiência com o horário possível da prática de atos processuais na
justiça do trabalho (art. 770 da CLT).

QUESTÃO 12
Com relação ao procedimento sumaríssimo, a Consolidação das Leis do Trabalho estabelece
que
a) os dissídios individuais, cujo valor não exceda a 60 vezes o salário mínimo vigente na data
do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.
b) o juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas,
considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar
excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às
regras de experiência comum ou técnica.
c) estão incluídas no procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração
pública direta, autárquica e fundacional.
d) sobre os documentos apresentados por uma das partes manifestar-se-á a parte contrária em
até 5 dias, a critério do juiz.
e) em nenhuma hipótese admitir-se-á a realização de prova técnica, incumbindo ao juiz,
quando sua realização for necessária, converter o rito para o procedimento ordinário.

R: “B”: art. 852 “d” da CLT: princípio do inquisitivo na justiça do trabalho: liberdade para dirigir
a audiência.
A: falsa: art. 852, “a” da CLT. Se o processo tiver envolvendo administração pública direta,
autárquica ou fundacional, mesmo que não ultrapasse os 40 salários mínimos, o procedimento
será o ordinário.
C: não pode: art. 852 “a” par. Único da CLT
D: art. 852, “h” da CLT: deverá haver manifestação imediata da parte contrária.
E: art. 852, “h”, §4º: no procedimento sumaríssimo, somente quando a prova do fato o exigir, ou
for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o
prazo, o objeto da perícia e nomear perito. Dessa forma, existe a possibilidade.

QUESTÃO 13
A respeito das provas no procedimento sumaríssimo,
a) ainda que não requeridas previamente, todas provas serão produzidas na audiência de
instrução e julgamento.
b) a necessidade de produção de prova pericial na reclamatória trabalhista impede o seu
processamento por este rito.
c) sobre documentos apresentados por uma das partes, a parte contrária manifestarse-á no
prazo de 24 horas.
d) as testemunhas devem comparecer à audiência independentemente de intimação, sob pena
de perda da prova.
e) cada parte poderá ouvir, no máximo, três testemunhas.
R: “A”: todas as provas, inclusive as testemunhais, serão produzidas na audiência de
instrução.
B: quando o fato exigir ou for legalmente permitido, será deferida a prova técnica. art. 852, “h”,
§4º
C: a manifestação é imediata: art. 852 h, §1º da CLT.
D: Art. 852 h, §2º da CLT: não se fala em perder prova.
E: art. 852, h, §2º da CLT: duas.

QUESTÃO 14
No tocante à liquidação de sentença, em regra, de acordo com a Consolidação das Leis do
Trabalho, é certo que
a) a liquidação não abrangerá o cálculo das contribuições previdenciárias devidas, que deverá
ser executada de forma independente em razão da natureza do crédito.
b) elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz deverá abrir às partes prazo comum de 10 dias
para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância,
sob pena de preclusão.
c) na liquidação, pode-se modificar a sentença liquidanda bem como discutir matéria pertinente
à causa principal.
d) tratando-se de cálculos de liquidação complexos, o juiz deverá nomear perito para a
elaboração e fixará, depois da conclusão do trabalho, o valor dos respectivos honorários com
observância, entre outros, do teto de três salários mínimos regionais.
e) elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz
procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de dez dias, sob pena de
preclusão.

R: “E”: certo. § 3º do art. 879 da CLT. Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares
da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de
10 (dez) dias, sob pena de preclusão.
A: errado. As contribuições previdenciárias fazem parte da liquidação da sentença. Tipos de
liquidação. Arbitramento, Artigo ou por Cálculos. A mais comum na justiça do trabalho é por
cálculos: abre-se prazo para a reclamante e reclamada se pronunciarem. Art. 879, “a” da CLT.
A prescrição não atinge as contas previdenciárias.
B: errado. Depois da reforma, o prazo de 10 mudou para 8 dias. §2º do art. 879 da
CLT. Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum
de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores
objeto da discordância, sob pena de preclusão.
C: §1º do art. 879 da CLT: não pode modificar a sentença liquidanda, só quanto aos cálculos;
D: critérios dos valores que são apurados pela razoabilidade e proporcionalidade: §6º do art.
789 da CLT.

QUESTÃO 15
Alguns procedimentos e ações especiais são amplamente aplicados na Justiça do Trabalho.
Sobre a ação rescisória e o mandado de segurança no processo do trabalho à luz das súmulas
do Tribunal Superior do Trabalho:
a) A ação rescisória tem como um de seus fundamentos a violação literal de disposição de lei,
razão pela qual não é necessário que haja a expressa indicação, na petição inicial da ação
rescisória, do dispositivo legal violado.
b) Na hipótese de colusão das partes, o prazo decadencial da ação rescisória somente começa
a fluir para o Ministério Público, que não interveio no processo principal, a partir do momento
em que tem ciência da fraude.
c) A sentença normativa proferida ou transitada em julgado posteriormente à sentença
rescindenda é considerado documento novo apto a viabilizar a desconstituição de julgado em
ação rescisória.
d) O prosseguimento da execução quanto aos tópicos e valores não especificados no agravo
de petição fere direito líquido e certo passível de ajuizamento de mandado de segurança, uma
vez que o agravo de petição deve delimitar justificadamente a matéria e os valores objeto de
discordância.
e) O jus postulandi conferido às partes pela Consolidação das Leis do Trabalho limita-se às
Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, alcançando inclusive a ação
rescisória e o mandado de segurança.

Obs: Ação rescisória: procedimento especial, que visa desconstituir a coisa julgada. MS: direito
líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas data.

R: “B”: certo. S. 100, inc. VI do TST: Na hipótese de colusão das partes, o prazo decadencial
da ação rescisória somente começa a fluir para o Ministério Público, que não interveio no
processo principal, a partir do momento em que tem ciência da fraude. (ex-OJ nº 122 da SBDI-
2 - DJ 11.08.2003).

A: errado. S. 408 do TST: é indispensável expressa indicação na petição inicial da rescisória


da norma jurídica manifestamente violada (já estava previsto no CPC), por se tratar de causa
de pedir da rescisória.
C: errado. S. 402 do TST: documento novo é o cronologicamente velho, que já existia ao tempo
da decisão, mas foi ignorado pelo interessado.
D: errado. Agravo de petição: recurso que acontece na fase de execução. Tipo de recurso que
precisa delimitar tudo que quer impugnar, não pode ser genérico. S. 416 do TST. Se eu não
impugnar determinada parcela, a execução vai correr em relação a esta que não foi
impugnada, não cabendo MS.
E: errado. O jus postulandi é o direito que as partes têm de postular sozinha, e só vai até o
TRT, não alcançando o TST, e no caso das ações originárias, não pode peticioná-las sem
advogado. S. 425 do TST.

QUESTÃO 16 (NÃO FORAM CORRIGIDAS!!)


O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes de Brasília e demais cidades
satélites do Distrito Federal resolve interpor dissídio coletivo de greve, sendo que a
competência para conhecê-lo será
a) da Vara do Trabalho situada na área do dissídio coletivo.
b) da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho.
c) do Ministério Público do Trabalho, junto à Procuradoria Geral do Trabalho.
d) da Comissão de Conciliação Prévia intersindical da categoria no Distrito Federal.
e) do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Distrito Federal, com sede em Brasília.

QUESTÃO 17
Em relação à liquidação da sentença e à execução no Processo do Trabalho, a Consolidação
das Leis do Trabalho estabelece:
a) Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir
matéria pertinente à causa principal.
b) Somente as decisões passadas em julgado e os acordos, quando não cumpridos, poderão
ser executados na Justiça do Trabalho.
c) Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz
procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 8 dias, sob pena de preclusão.
d) Requerida a execução, o juiz ou Presidente do Tribunal mandará expedir mandado de
citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo, ou, quando se tratar de
pagamento em dinheiro, exceto de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em
72 horas ou garanta a execução.
e) Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á a penhora dos bens,
tantos quantos bastem ao pagamento da condenação, sem os acréscimos de custas e juros de
mora.

QUESTÃO 18
No tocante à liquidação de sentença, em regra, de acordo com a Consolidação das Leis do
Trabalho, é certo que
a) a liquidação não abrangerá o cálculo das contribuições previdenciárias devidas, que deverá
ser executada de forma independente em razão da natureza do crédito.
b) elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz deverá abrir às partes prazo comum de 10 dias
para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância,
sob pena de preclusão.
c) na liquidação, pode-se modificar a sentença liquidanda bem como discutir matéria pertinente
à causa principal.
d) tratando-se de cálculos de liquidação complexos, o juiz deverá nomear perito para a
elaboração e fixará, depois da conclusão do trabalho, o valor dos respectivos honorários com
observância, entre outros, do teto de três salários mínimos regionais.
e) elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz
procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de dez dias, sob pena de
preclusão.

QUESTÃO 19
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, no tocante ao Recurso Ordinário,
considere:
I. Nas reclamações trabalhistas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário terá
parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este
entender necessário o parecer, com registro na certidão.
II. Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, não poderão designar Turma para o
julgamento dos recursos ordinários interpostos das sentenças prolatadas nas demandas
sujeitas ao procedimento sumaríssimo, devendo o julgamento ocorrer simultâneo com os
demais Recursos.
III. Terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente
do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente.
IV. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento,
registrando tal circunstância, servirá de acórdão.
Está correto o que se afirma APENAS em a) II e III. b) I, II e IV. c) III e IV. d) I e II. e) I, III e IV.

QUESTÃO 20
Na audiência, após o depoimento pessoal das partes, a oitiva das testemunhas e o
encerramento da instrução processual, o Juiz, na mesma oportunidade, proferiu sentença,
julgando procedente em parte a reclamação. As partes saíram intimadas. Sabendo-se que a
audiência ocorreu no dia 01/11, uma 5ª feira e que dia 02/11 é feriado, bem como que o prazo
para interposição de recurso ordinário é de oito dias, é correto afirmar que a data final para
interposição da medida processual é
a) 16 de novembro.
b) 15 de novembro.
c) 12 de novembro.
d) 13 de novembro.
e) 14 de novembro.

14/9/2018

Procedimentos:
Sumaríssimo: até 40 salários. 852 – A CLT
Sumário: até dois salários.
Ordinário:

A audiência em regra, deverá ser una. Inicial, instrução e sentença.

Fluxograma da audiência trabalhista:


Petição inicial (escrita ou verbal) – art. 840 da CLT: pedidos líquidos, certos e determinados.
Pedido verbal: a própria parte pode procurar uma Vara do Trabalho e fazer a sua reclamação
verbal (princípio do jus postulandi: ações originárias dos TRTs não admitem). Se o reclamante
não aparece na audiência: arquiva-se.
Reclamação escrita: processo físico ou eletrônico.
Fatos: Do contrato de trabalho (síntese da história): no mesmo parágrafo, contam-se os fatos,
faz-se a fundamentação e também se faz o pedido.
Citação do reclamado: é chamada de notificação na justiça do trabalho. A intimação também
é chamada de notificação na justiça do trabalho. Citar e intimar não são a mesma coisa.
Citar é dizer que há um processo e chama a outra parte para responder. Na intimação, é
chamada a parte para praticar ou deixar de praticar algum ato. Presume-se recebida a
notificação se qualquer do endereço tenha recebido (zelador, porteiro, etc). Entre o dia da
notificação e o dia da audiência tem de ter pelo menos 5 dias.
A regra é a que a audiência seja una (contínua). Mas é permitido o fracionamento da
audiência no procedimento ordinário, segundo a lei. Contudo, mesmo não existindo previsão
legal, isso também é permitido no procedimento sumaríssimo.
Audiência inicial: pregão. Após, acontece a abertura da audiência. Se for audiência una de
instrução, a parte já tem de levar as suas testemunhas (somente serão intimadas se alguém foi
arrolado para o processo e não compareceu).
O juiz orienta as partes e pergunta se desejam fazer acordo. Se não existir acordo, e se o
processo for físico, entrega-se a contestação para juntar no processo. Se o processo for
eletrônico, tem-se de juntar a contestação antes da audiência – art. 847 da CLT (fala que a
contestação tem de ser oral, mas na prática ninguém faz isso). O juiz fala das vantagens de se
ter acordo; se não fizer a proposta de conciliação, haverá nulidade. O acordo pode ser feito a
qualquer momento. Se tiver acordo, acaba o processo.
Se o reclamante faltar à audiência inaugural: arquivamento. Se for a empresa: revelia. Se
os dois faltarem arquiva-se o processo. Observação: se tiver dois arquivamentos
sucessivos, haverá a perempção provisória: arts. 731 e 732 da CLT.
Caso não tenha acordo: o juiz já intima as partes para a audiência de instrução:
produção de provas, depoimento das partes, escuta as testemunhas das partes (no
procedimento sumaríssimo: duas testemunhas; ordinário três e inquérito para apuração de falta
grave são até 6 testemunhas). Esse é o momento de pedir perícias, inspeção judicial (para
coisas e em pessoas também).
Observação: quando da defesa, pode ser oferecida Contestação ou Contestação com
reconvenção.
Alegações finais: por escrito.
Após, o juiz renova a tentativa de conciliação (se não fez antes e faz aqui, sana-se o vício):
Se a audiência de instrução for una, a sentença já é proferida nesta audiência. Se não for,
as partes já saem intimadas para o julgamento do juiz (não precisa ir, basta no dia pegar a
sentença).
Prova: 21/9/2018. Direito material, mas não cairá direito coletivo (sindicatos). Refazer os
exercícios. Vínculos empregatícios: dar atenção aos artigos que foram alterados pela reforma:
exemplo prazo para liquidação da sentença, etc.
Na parte subjetiva da prova poderá ser utilizado o código.
Quanto à parte processual, cairá apenas até a questão 13; não vai cair na prova recursos e
execução. Prazos, termos, partes, audiências, características, diferença entre procedimentos
sumário, ordinário e sumaríssimo. 10 questões objetivas e duas questões discursivas.

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