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O Hospital, a Hospitalização

e Teoria da crise
Prof: Rafael Torres
Disc: Psicologia Hospitalar
INTRODUÇÃO

• Hospital proveniente do latim hospes que significa hóspede.


• Na Antiguidade, hospedavam-se enfermos, viajantes e peregrinos, sendo uma
espécie de depósito em que se amontoavam pessoas doentes, destituídas de
recursos.

• Finalidade era mais social do que terapêutica, tendo grande influência religiosa.
• Com avanço da medicina, o hospital vai assumindo o formato atual, com a
finalidade principal de restauração da saúde.

(CAMPOS, 1995)
HISTÓRIA DO HOSPITAL
• A palavra hospital é de raiz latina (hospitalis) e de origem relativamente
recente. Vem de hospes – hóspedes, porque antigamente nessas casas de
assistência eram recebidos peregrinos, pobres e enfermos. O termo
“hospital” tem hoje a mesma acepção de nosocomium, de fonte grega, cuja
significação é – tratar os doentes – como nosodochium quer dizer – receber
os doentes.

• Hospitium era chamado o lugar em que se recebiam hóspedes. Deste


vocábulo derivou-se o termo hospício. A palavra hospício foi consagrada
especialmente para indicar os estabelecimentos ocupados
permanentemente por enfermos pobres, incuráveis e insanos. Sob o nome
de hospital ficaram designadas as casas reservadas para tratamento
temporário dos enfermos.
(FOUCAULT)
HISTÓRIA DO HOSPITAL

• O hospital como instrumento terapêutico é uma invenção relativamente


nova, que data do final do século XVIII. A consciência de que o hospital pode
e deve ser um instrumento destinado a curar aparece claramente em torno
de 1780 e é assinalada por uma nova prática: a visita e a observação
sistemática e comparada.

(FOUCAULT)
DEFINIÇÃO DE HOSPITAL

O hospital é parte integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja função é dispensar


à comunidade completa assistência médica e complementar, preventiva e curativa,
incluindo serviços extensivos à família em seu domicílio e ainda um centro de formação dos
que trabalham no campo da saúde e para pesquisas biossociais.
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE)

O hospital é parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica
consiste em proporcionar à população assistência médico-sanitária completa, tanto
curativa como preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive domiciliar, e
cujos serviços externos irradiam até o âmbito familiar, constituindo-se também em centro
de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem como de
encaminhamentos de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos
de saúde a ele vinculados tecnicamente.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE)
EFEITOS DA HOSPITALIZAÇÃO
▪ Quebra da rotina e entrada em um ambiente desconhecido, impessoal e
ameaçador.

▪ Ameaças à auto-imagem, ao equilíbrio emocional e ao ajustamento a um


novo meio físico e social.

▪ Um universo de ameaças internas e externas: ameaça à sua integridade


corporal pelos procedimentos, a exposição de sua intimidade a
estranhos, a convivência com o ambiente de doença, dor e morte; a
separação de seus familiares, seus pertences e seus hábitos, ou seja, de
seus referenciais conhecidos. Além da incerteza quanto à evolução da sua
doença e consequências.

(ISMAEL, 2005; VOLPINI, 2007)


DESPERSONALIZAÇÃO

O simples fato de se tornar hospitalizado faz com que a pessoa adquira signos que irão
enquadrá-lo numa nova performance existencial e até mesmo seus vínculos
interpessoais passarão a existir a partir desse novo signo. Seu espaço vital não é mais
algo que dependa de seu processo de escolha. Percebemos que a rotina hospitalar
contribui para passividade ou ausência da pessoa de seu processo de tratamento.

▪ Estigma da doença e diagnóstico


limitador
▪ Exigências de organização hospitalar
que classificam
▪ Falta de respeito do limite do sujeito
▪ Rotina hospitalar contribui para
Recuperação da identidade e
autonomia do sujeito!
ausentar a pessoa de seu processo de
cuidado
(ANGERAMI-CAMON, 2002)
Teoria da Crise

• A palavra crise geralmente evoca uma representação trágica de


acontecimentos negativos.
• O símbolo chinês para crise é escrito com uma combinação de dois símbolos:
“perigo” e “oportunidade” – representa não só uma possível redução de
capacidades, como também uma oportunidade para o crescimento.
• A expressão crise provém da palavra grega “krisis”, que significa decisão, e
deriva do verbo “krino”, que significa eu decido, separo, julgo.
(Ferreira-Santos, 1997)
• A crise é considerada um período de extrema dificuldade, no qual os mecanismos de
enfrentamento físico e psicológico estão extraordinariamente tensos.

• Uma crise inclui ao menos a ameaça de redução significativa ou perda de alguma


capacidade ou função importante.

• É um momento de risco, no qual a capacidade de adaptação será gravemente


testada.
(Holanda, 2012)

Período de desequilíbrio emocional

Fragilidade emocional do indivíduo


• Crise é um estado de perturbação que ocorre quando o indivíduo é exposto a
um problema insuperável pelos seus modos habituais de solução de
problemas.

O fator essencial que influi na ocorrência de uma crise é um desequilíbrio entre a


dificuldade e a importância do problema, por um lado, e os recursos
imediatamente disponíveis para resolvê-lo
(Caplan, 1980)
• Embora venham sempre acompanhadas de angústias, não necessariamente todas as
crises são negativas. Podem constituir ocasiões de mudanças que requerem algum tipo
de solução ou adaptação.

• A resolução de uma crise tem efeitos benéficos para a pessoa, como proporcionar
recursos que preparam para enfrentar melhor situações de crises futuras.

• Por outro lado, uma crise não resolvida pode deixar o indivíduo com mais vulnerabilidade
para voltar a cair, deixando-o mais frágil.
(Holanda, 2012)
• As crises têm três características fundamentais:

1. São altamente dilacerantes – já que é tão grande seu impacto, sendo


percebido até no campo fisiológico (frequência cardíaca pode se alterar, o
apetite pode diminuir, o sono é alterado);
2. São inevitáveis – a crise não pode ser adiada, ignorada ou evitada. A única
maneira de sair de uma crise é atravessando-a.
3. São temporárias – ocupam um período da vida do indivíduo. Uma vez que
exigem tanta energia, ou o indivíduo encontra um meio de enfrentar ou
sucumbe.

(Holanda, 2012)
TEORIA DA CRISE (SIMON)
• A crise é uma situação nova e potencialmente transformadora, com a qual o indivíduo
se depara em alguns momentos de sua vida.

• As crises podem ser classificadas como um aumento ou redução do Universo Pessoal (a


própria pessoa e todos os objetos, eventos e demais pessoas que a cercam).

• Crise por aquisição, quando há aumento do Universo Pessoal


• Crise por perda, quando há redução do Universo Pessoal
* As experiências são pessoais, logo um evento pode diminuir o UP de uma pessoa, mas
para outra, representar aumento desse UP.
TEORIA DA CRISE (SIMON)
PREVENÇÃO ATIVA: antes da instalação da crise
PREVENÇÃO PASSIVA: a crise já está instalada

CRISE POR PERDA


CRISE POR AQUISIÇÃO
• Risco do indivíduo tentar aliviar suas
tensões através de atitudes auto
• Risco de fuga direta ou indireta, ou do agressivas (automutilação e até
sujeito assumir mais do que consegue; suicídio), ou projeção de culpa em
alguém;

• Os objetivos são auxiliar a pessoa a • O objetivo do apoio é ajudar a pessoa a


aceitar os ganhos, ou rever seus aceitar a perda, lidar com os
projetos, lidando com os sentimentos sentimentos presentes, evitando os
presentes e evitando riscos. riscos e incentivando o reinteresse pelo
Universo Pessoal.
• O desfecho da crise depende da resolução de um complexo de forças,
algumas delas se originam no indivíduo, se relacionando com sua
estrutura de personalidade e experiências passadas; outras forças se
originam do meio ambiente: circunstâncias, família, amigos,
assistência formal ou informal de que o indivíduo dispõe.
(Holanda, 2012)

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