Práticas Página
1-Segurança no Laboratório 1
2-Estação de Tratamento de Água e Esgoto 5
3-Filtro Prensa de Placas e Quadros 9
4-Leitos Fixo e Fluidizado 17
5-Trocadores de Calor 24
6-Evaporador Contínuo 30
7-Flotador 44
LISTA DE FIGURAS
Figuras Página
Professores:
Alexandre Bôscaro França
Melina Savioli Lopes
Eduardo Prado Baston
Alunos:
Camila Mourão Goulart
Cintia de Souza Gonzaga
1
1- SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
1.1-INTRODUÇÃO
1.1.2.-Medidas de Segurança
1.1.2.1-Proteção Individual
comprido, preso. Luvas de látex são empregadas sempre que possível nas manipulações de
substâncias, enquanto que as de amianto no manuseio de material aquecido.
1.1.2.3-Segurança no Laboratório
Regras para Trabalhar com segurança no Laboratório:
Evite trabalhar sozinho no laboratório;
Não brincar no laboratório;
Em caso de acidente, procurar imediatamente o responsável pelo laboratório, mesmo que não
haja danos pessoais ou materiais;
Encarar todos os produtos químicos como venenos em potencial, enquanto não verificar sua
inocuidade, consultando a literatura especializada;
Não fumar no laboratório;
Não beber nem comer no laboratório;
Usar avental apropriado;
Não usar bermudas;
Não colocar sobre a bancada de laboratório bolsas, agasalhos ou qualquer material estranho
ao trabalho que estiver realizando;
3
Caso tenha cabelos longos, mantenha-os presos durante a realização dos experimentos;
Trabalhar com calçado fechado, mas nunca de sandálias;
Não usar lentes de contato;
Não deixar os frascos de reagentes destampados;
Nunca deixar frascos contendo solventes inflamáveis (acetona, álcool, éter, por exemplo)
próximos à chama.
Nunca deixar frascos contendo solventes inflamáveis expostos ao sol;
Não colocar frascos abertos contendo reagentes químicos, no refrigerador ou locais não
ventilados. Não guardar material tóxico volátil em refrigerador ou local não ventilado, mesmo
que o frasco esteja tampado;
Antes de usar qualquer reagente, ler cuidadosamente o rótulo do frasco para ter certeza de que
aquele é o reagente desejado.
Marcar de modo correto os frascos que contêm reagentes;
Todas as experiências, que envolvem gases e/ou vapores tóxicos, devem ser realizadas na
câmara de exaustão (capela);
Nunca aquecer tubo de ensaio, apontando sua extremidade aberta para um colega ou para si
mesmo;
Nunca aquecer reagentes de qualquer espécie em sistemas fechados. Deve-se ter certeza que o
sistema está aberto para o meio externo antes de iniciar o aquecimento;
Não aquecer líquidos inflamáveis em chama direta;
Nunca adicionar sólido (pedrinhas de ebulição, carvão, etc.) em um líquido aquecido. Isto
pode resultar em uma ebulição violenta se o líquido estiver superaquecido;
Dedicar especial atenção a qualquer operação que necessitar de aquecimento prolongado ou
que liberar grande quantidade de energia;
Cuidado ao aquecer vidro em chama: o vidro quente tem exatamente a mesma aparência que o
frio;
Evite contato de qualquer substância com a pele;
Caindo produto químico nos olhos, boca ou pele, lavar abundantemente com água. A seguir,
procurar o tratamento específico para cada caso;
Se algum ácido ou produto químico for derramado, lavar o local imediatamente;
Saber a localização e como utilizar o chuveiro de emergência, extintores de incêndio e
lavadores de olhos;
Nunca testar um produto químico pelo sabor (por mais apetitoso que ele possa aparecer);
4
Não é aconselhável testar um produto químico pelo odor, porém caso seja necessário, não
colocar o frasco sob o nariz. Deslocar com a mão, para a sua direção, os vapores que se
desprendem do frasco;
Ao preparar soluções aquosas diluídas de um ácido, colocar o ácido concentrado na água,
nunca o contrário;
Nunca pipetar líquidos cáusticos ou tóxicos diretamente. Por isso, utiliza pipetadores;
Não jogar nenhum material sólido dentro da pia ou nos ralos. Não jogar resíduos de solventes
na pia ou ralo. Há recipientes apropriados para isso;
Não jogar vidro quebrado no lixo comum. Deve haver um recipiente específico para
fragmentos de vidro;
Nunca tornar a colocar no frasco uma droga retirada em excesso e não usada. Ela pode ter
sido contaminada;
Verificar se os cilindros contendo gases sob pressão estão presos com correntes ou cintas;
Verificar se as conexões e ligações estão seguras antes de iniciar uma reação química;
Lubrificar tubos de vidro, termômetros, etc., antes de inseri-los em rolhas e proteger sempre
as mãos com um pano;
Não use equipamentos trincados;
No fogo, arredonde as bordas cortantes dos tubos de vidro (que precisarem);
Coloque as peças quentes de vidro em local apropriado;
Mantenha o seu rosto sempre afastado de um recipiente onde esteja ocorrendo uma reação
química ou um aquecimento;
Não misture substâncias ao acaso;
Ao aquecer líquidos, use sempre pedrinhas de porcelana ou de vidro;
Caso esteja usando um aparelho pela primeira vez, ler sempre o manual antes;
Sempre que necessário, proteger os olhos com óculos de proteção e as mãos com luvas;
Ao se retirar do laboratório, verificar se não há torneiras (água ou gás) abertas. Desligar todos
os aparelhos, deixar todo equipamento limpo e lavar as mãos.
5
2.1- INTRODUÇÃO:
O processo de urbanização acelerado nas últimas décadas tem gerado uma grande
demanda de serviços de infra-estrutura com o intuito de maximizar o bem-estar da população.
Dentre os serviços prestados a comunidade pode-se destacar o tratamento de água e esgoto,
pois estes afetam diretamente a saúde da população (MORAIS et al., 2001, p. 2).
2.2-OBJETIVOS
2.3.1- Materiais:
Figura 2.1:Foto frontal da estação de tratamento de água e esgoto de bancada; 1) Tanque de homogeneização. 2)
Caixa de areia. 3) Calha de Parshall. 4) Tanque pulmão. 5) Aerador. 6) Coagulador. 7) Floculador.
8) Decantador.9)Tanque de sóda cáustica.10) Tanque de cloro.11) Tanque de sulfato de alumínio.12) Bomba.
13) Reservatório.
7
Figura 2.2:Foto posterior da estação de tratamento de água e esgoto; 14) Tanque de lama. 15) Tanque de água
clarificada. 16) Filtro de areia. 17) Tanque de desinfecção. 18) Tanque de correção de pH. 19)Adsorvedor. 20)
Tanque de água tratada.
2.3.2-Métodos:
3.1- INTRODUÇÃO
3.2- OBJETIVO
3.3-MATERIAIS E MÉTODOS
3.3.1. Materiais:
As figuras 3.1, 3.2, 3.3, 3,4 e 3.5 apresentam as partes do filtro-prensa de placas e
quadros com seus acessórios. As utilidades para a operação do equipamento são: energia
elétrica e uma mistura de água e carbonato de cálcio (CaCO3).
10
1 3
Figura 3.1:Conjunto filtro-prensa de placas e quadros e tanque de solução; 1) Tanque de suspensão, mistura
sólido-líquido a ser separada. 2) Filtro-prensa de placas e quadros. 3) Conjunto motor-bomba.
2
1
Figura 3.2 :Parte frontal do filtro-prensa de placas e quadros; 1) Válvula de alimentação. 2) Válvula de reciclo.
3) Mangueira de filtrado.
11
Figura 3.3 :Parte interna do filtro-prensa de placas e quadros; 1) Carcaça. 2) Mandíbula fixa (corpo fixo do
filtro). 3) Mandíbula móvel (corpo móvel do filtro). 4) Parafuso. 5) Corpo fixo com rosca interna para suporte do
parafuso. 6) Haste ou manípulo para girar o parafuso e prensar o conjunto de placas e quadros com os meios
filtrantes. 7) Manômetro de Bourdon (atualmente localizado na parte frontal do equipamento).
Figura 3.4 :Parte interna do filtro-prensa de placas e quadros; 1) Corpo fixo com rosca interna para suporte do
parafuso. 2) Parafuso. 3) Quadro com meio filtrante em ambos os lados para retenção da torta. 4) Mandíbula fixa
(corpo fixo do filtro). 5) Orifício para limpeza. 6) Válvula do filtrado. 7) Diafragma do manômetro de Bourdon.
8) Placa para escoamento do filtrado. 9) Bandeja. 10) Mandíbula móvel (corpo móvel do filtro).
12
1 3
2
Figura 3.5 :Conjunto de placas e quadros com o elemento filtrante; 1) Quadro com um só furo para entrada da
mistura sólido-líquido. 2) Meio filtrante. 3) Placa com um só furo para saída do filtrado.
3.3.2-Métodos:
conhecida deste mesmo papel. É comum o emprego do papel para fotocópia com massa
de75 g/m2 (gramatura).
Os valores de K1 e K2 para uma dada suspensão que forma uma torta incompressível
podem ser calculados integrando-se a equação 3.1 obtida da equação de Koseny-Carman para
escoamento laminar em tortas. Estas constantes com as conseqüentes resistências específicas
da torta e do meio filtrante são necessárias para a ampliação da escala e a análise de filtros
industriais e pilotos.
𝜃 𝑣𝑓
(𝐾1 𝑉 + 𝐾2 )
∫ 𝑑𝜃 = ∫ 𝑑𝑉 Eq.3.1
0 0 𝑃
𝐾1 2 𝐾2
𝜃𝑓 = 𝑉 + 𝑉𝑓 Eq.3.2
2𝑃 𝑓 𝑃
𝜃𝑓 𝐾1 𝐾2
= 𝑉𝑓 + Eq.3.3
𝑉𝑓 2𝑃 𝑃
Onde:
𝜃𝑓 =tempo de filtração [s]
𝑉𝑓 =volume de filtração, [m3]
𝐾1 =constante que depende da torta:
S kg
K1 Eq.3.4
(1 m) A h . m 7
2
Ԑ = fração de vazios:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠
𝜀= Eq.3.8
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑟𝑡𝑎
FOUST, A. S.; WENZEL, L. A.; CLUMP, C. W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L. B. Princípios
das Operações Unitárias. 2. ed. LTC, Rio de Janeiro, 1982.
JR, D. M.; LIA, L. R. B.; ALCÂNTARA, G.; LEMOS, V.; MORAES, M. S.;
RESSURREIÇÃO, I. P.,Roteiro de Filtro Prensa de Placas e Quadros, – Universidade Santa
Cecília, 2011.
DATA:____/___/_____ GRUPO:___________________
3.5- TABELA PARA ANOTAÇÃO DOS RESULTADOS (no dia do experimento uma
cópia deve ser entregue ao professor com os valores medidos)
10 22
11 23
12 24
4.1. INTRODUÇÃO
4.2- OBJETIVOS
D P3 l g ( s l )
2
Re mf Eq.4.6
D P3 l g ( s l )
1400 5.22
2
1/ 2
D P3 l g ( s l )
33.7 0.0408 33.7
2
D P 2 Eq.4.9
u mf
l
4.3.1-Materiais:
Figura 4.1:Fotografia do leito fluidizado por líquido com seus acessórios;1) Coluna do leito fluidizado com
esferas de vidro, tubo central de acrílico. 2) Sonda de pressão. 3) Válvula agulha “D” para a retirada de ar das
linhas de pressão. 4) Conjunto motor-bomba. 5) Duto de sucção da bomba. 6) Válvula gaveta “E” da linha de
recalque da bomba. 7) Flange com a tela suporte do leito de esferas e tomadas de pressão da base do leito, acima
da tela de suporte. 8) Válvula agulha “F” da tomada de pressão acima da tela de suporte do leito. 9) Tanque com
solução azul de metileno. 10) Tubo em “U” com tetracloreto de carbono (CCl4) para estudo da perda de carga do
leito. 11) Válvula agulha “G” do manômetro com tetracloreto de carbono (CCl4). 12) Retorno da solução de azul
de metileno para o tanque, ponto de tomada da vazão.
4.3.2.-Métodos:
FOUST, A. S.; WENZEL, L. A.; CLUMP, C. W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L. B. Princípios
das Operações Unitárias. 2. ed. LTC, Rio de Janeiro, 1982.
TANNOUS, K.; ROCHA, A. B.; SILVA, F. S.; SILVA, R. P.; ROSSINI, G. H.;
CARVALHO, T. A.; SOUZA, L. N.; MIRANDA, V. H. S. Leito fluidizado. Disponível em:
http://www.fluidizacao.com.br/pt/home.php?pgi=credito.php. Acesso em: 11 de out. 2013.
DATA:____/___/_____ GRUPO:___________________
4.5- TABELA PARA ANOTAÇÃO DOS RESULTADOS (no dia do experimento uma
cópia deve ser entregue ao professor com os valores medidos)
6*
5*
26
4*
3*
2*
1*
Para a medida do tamanho médio das esferas, selecione 10 esferas e meça om um paquímetro o
maior comprimento:
Para a medida da densidade das esferas de vido, pesar aproximadamente 10 gramas de esferas:
Massa das esferas pesadas (g)
Volume deslocado na proveta (ml)
27
5.1 Introdução:
Equipamentos que realizam troca térmica entre fluidos sem mudança de fase podendo
ser usados para aquecer ou resfriar um fluido. No equipamento, não há mistura dos fluidos (na
grande maioria) os quais são isolados entre si por uma barreira física de alta condutividade
térmica
5.2 Objetivos:
5.3- Parada.
1) Desligue a chave geral e a chave de aquecimento;
2) Abra a válvula da linha de vapor e abra de saída da caldeira parar retirar todo o vapor da
mesma;
3) Após esfriar, feche todas as válvulas das linhas de vapor para evitar a entrada de insetos;
4) Retire o plugue elétrico da tomada;
Figura 5.2: Acessórios do trocador de calor.visor; 2) purgador de boia; 3) desumidificador e purgador 4)caldeira
elétrica; 5) manômetro;6) filtro y; 7) rotâmetro; 8) válvula de segurança; 9) placas do trocador de calor; 10)
eliminador de ar e quebra vácuo;11) trocador de placas; 12) trocador casco e tubos;
b) Calorfornecido.
𝑄𝑆 = calor fornecido pelo vapor;
𝑄𝑆 = 𝑄𝑆1 + 𝑄𝑆2 Eq. 5.2
𝑄𝑆1 = calor latente do vapor;
𝑄𝑆1 = 𝑊𝑆 . ℎ1𝑉 [ kcal/h] Eq.5.3
ℎ1𝑉 = entalpia específica, acréscimo na vaporização; [kcal/kg]
Obs.: obtido com 𝑇1 em tabela de vapor de água saturado;
𝑄𝑆2 =calor sensível condensado;
𝑄𝑆2 = 𝑊𝑆 𝑐𝑝 ( 𝑇1 − 𝑇2 ) [kcal/h] Eq.5.4
𝑐𝑝 = calor específico do condensado (água) = 1,0 kcal/kg℃;
Obs.: o 𝑐𝑝 da água pouco varia com a temperatura;
c) Calor recebido.
𝑄𝑊 = calor recebido pela água;
𝑄𝑊 = 𝑊𝑊 𝑐𝑝 ( 𝑡2 − 𝑡1 ) [kcal/h] Eq. 5.5
Obs.: compare 𝑄𝑆 com 𝑄𝑊 ;
∆𝑡1 − ∆𝑡2
𝑀𝐿𝐷𝑇 = ( ∆𝑡 ) Eq. 5.9
ln 1
∆𝑡2
Escoamento contracorrente =
∆𝑡1 = 𝑇1 − 𝑡2 [℃]
∆𝑡2 = 𝑇2 − 𝑡1 [℃] Eq.5.10
6.1- INTRODUÇÃO
6.1.1- Evaporadores
6.2- OBJETIVO
Calcular o desvio entre os valores obtidos no item anterior (se solicitado pelo
professor).
Avaliar o calor fornecido pelo vapor (Q), o coeficiente global de troca de calor (U)
e a economia de vapor.
6.3.1-Materiais:
6.3.2-Método:
e) Feche a válvula (3) e ligue a bomba peristáltica (18). Desligue a bomba após a solução atingir
o nível de aproximadamente um centímetro acima do espelho superior (placa horizontal que
suporta o banco de tubos) do evaporador.
f) Mergulhe em uma profundidade de aproximadamente 5cm (esta profundidade está
relacionada com a pressão do vapor de aquecimento) a mangueira de silicone de saída do
condensado do vapor de aquecimento em um bequer de 5000ml com água para evitar
queimaduras com o vapor. Coloque um pano fino como tampa para reduzir a perda da água.
g) Coloque luvas e óculos-de-proteção,feche a válvula (5) do desumidificador, abra totalmente a
válvula 20, coloque água destilada no reservatório (6) e ligue a caldeira.
h) Aguarde 2 minutos e feche completamente a válvula (20).
i) Controle a abertura da válvula (5) para manter um nível de condensado no desumidificador de
aproximadamente 1cm do fundo. Mantenha aproximadamente este nível durante todo o
experimento, entretanto este nível não precisa ser fixo. Deve-se evitar que vapor vaze pela
válvula em questão durante o experimento.
j) Coloque um béquer de 300ml na saída do vapor da solução (14) e outro de 500 ml na saída da
solução concentrada abaixo na válvula (3).
k) Quando, iniciar a produção de condensado do vapor da solução (saída 14) ligue e regule a
rotação (inicialmente a menor possível) da bomba peristáltica e controle a abertura da válvula
(3) do concentrado para que o nível da solução no evaporador se mantenha a
aproximadamente um centímetro acima do espelho superior. Mantenha este nível durante
todo o experimento (regime permanente).
l) Com a unidade experimental em regime permanente:
Anote as temperaturas da alimentação da solução (16), do vapor da solução (11), da
solução concentrada (3), do vapor de aquecimento (10) e do condensado do vapor de
aquecimento (4);
Determine a vazão mássica do vapor da solução coletando o líquido de saída (14)
do condensador (13) em um erlenmeyer previamente pesado (massa por unidade de
tempo) e a vazão mássica da solução concentrada (3) simultaneamente; a vazão
mássica do condensado do vapor de aquecimento e a vazão de alimentação pela placa de
orifício (19) calibrada; (a critério do professor).
Obtenha a fração mássica da solução concentrada através de uma amostra coletada
em um vidro de relógio e seca em estufa até peso constante (a critério do professor).
Obtenha a fração mássica da solução concentrada através de um refratômetro.
39
m) Após a coleta das vazões pedidas, abra a válvula (20) e desligue a caldeira, desligue a bomba
peristáltica e esvazie o evporador.
Observação: Se o vapor for cortado bruscamente, ocorrerá a formação de vácuo na linha de
vapor e no evaporador pela redução do volume deste fluido. Neste caso, o líquido abaixo da
válvula (5) do desumidificador poderá retornar ao desumidificador (verifique
experimentalmente). O corte brusco do vapor em unidades industriais pode acarretar na
implosão (“estouro para dentro”) de tubos e tanques.
n) Feche a válvula de regulagem da vazão de água de resfriamento do condensador (13).
o) Coloque água destilada no tanque (17) abra a válvula (3), esgote a solução do evaporador e,
ligue a bomba (18) para limpar os dutos, o próprio tanque (17) e o evaporador. A solução de
açúcar pode atrair insetos que, por conseguinte, poderão obstruir dutos e tanque. Feche a
válvula (3) e preencha o evaporador com água destilada. Abra a válvula (3) e esgote o
evaporador.
p) Retire o plugue elétrico da tomada.
6.4- FORMULÁRIO
b) Desvio da vazão de alimentação pela placa de orifício em relação a vazão pelo balanço
global de massa.
Supondo que a diferença de pressão entre a entrada e a saída da placa de orifício seja
indicativa de uma vazão 𝐹𝑝 ( previamente calibrada), o desvio da vazão pelo balanço de massa
em relação a indicada pela placa será:
𝐹𝑝 − 𝐹
𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 = | | 100 Eq. 6.4
𝐹
A equação do balanço do componente (açúcar), para a notação da Figura 6.4 tem a forma:
𝐹𝑥𝐹 = 𝑉𝑦 + 𝐿𝑥𝐿 Eq. 6.5
41
𝐹 𝑥𝐹 𝐹0,1
𝑥𝐿 = = Eq. 6.7
𝐿 𝐿
d) Desvio da fração mássica dasolução concentrada por balanço em relação a fração por
secagem.( a critério do professor).
Supondo que a fração mássica por secagem de amostra em estufa até peso constante seja:
𝑥𝐿 −𝑥𝐿,𝑒
𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 = | |.100
𝑥𝐿,𝑒
Eq. 6.11
𝑥𝐿,𝑃 −𝑥𝐿,𝑒
𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 = | |.100 Eq. 6.12
𝑥𝐿,𝑒
42
𝐿 ℎ𝐶 +𝑉 𝐻𝑉 −𝐹ℎ𝐹
𝑆= [kg/h]
𝐻𝑆 − ℎ𝐶 Eq. 6.15
em que:
L= vazão de condensado;
ℎ𝐿 = Entalpia da solução concentrada ;
𝐶𝑝,𝐿 = calor específico a pressão constante da solução concentrada e na alimentação;
ℎ𝐿 = 𝐶𝑝,𝐿 (𝑇𝐿 − 𝑧𝑒𝑟𝑜) [kJ/kg] Eq. 6.16
Importante
A rigor, a entalpia 𝐻𝑉 de ser obtida em Tabela de vapor de água superaquecido com a pressão
absoluta do evaporador (𝑃𝑉 ) e a temperatura 𝑡𝑉 . Pode-se empregar também a equação.
𝐻𝑉 = 𝐻𝑡𝑒 + 𝑐𝑝 (𝐸𝑃𝐸) = 𝐻𝑡𝑒 + 𝑐𝑃 (𝑇𝑉 − 𝑇𝑒) Eq. 6.20
epe = 𝑇𝑉 − 𝑇 = elevação da temperatura de ebulição pela presença do açúcar na água,
diferença entre a temperatura do vapor (𝑇𝑉 ) e a temperatura de ebulição da água pura (𝑇𝑒 ) na
pressão 𝑃𝑉 .No caso do experimento, devido a uma baixa concentração de açúcar na
solução tanto na entrada quanto na saí da do equipamento, a EPE pode ser
negligenciada.
𝑇𝑒 → na tabela de vapor de água saturado com 𝑃𝑉 , obtém-se a temperatura de vaporização da
água pura.
𝑇𝑉 →com𝑇𝑒 e 𝑥𝐿 em gráfico específico da solução em estudo.
𝑐𝑃 → Calor específico, média entre as temperaturas 𝑇𝑒 e 𝑇𝑉 . (nomograma para vapor de água).
𝐻𝑡𝑒 → Com 𝑇𝑒 ou 𝑃𝑉 na Tabela de vapor de água saturado determina-se a entalpia do vapor
saturado 𝐻𝑡𝑒 .
A vazão de vapor (S) é obtida substituindo-se os valores na equação (6.15).
44
e) Desvio da vazão mássica do vapor de aquecimento pela técnica da massa por unidade de
tempo em relação a vazão pelo balanço de energia. Se a vazão pela técnica da massa por
unidade de tempo for de 𝑺𝒎 o desvio será:( a critério do professor).
𝑆 − 𝑆𝑚
𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 = | | . 100
𝑆𝑚 Eq. 6.21
f) Calor fornecido pelo vapor (q), coeficiente global de troca de calor (U) e economia de
vapor (𝑬𝑽 ).
𝑞 = 𝑆 (𝐻𝑆 − ℎ𝐶 ) ( "S" 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎) Eq.6.22
𝑞 𝑘𝐽
𝑈= [ ] Eq. 6.24
[ 𝐴 (𝑇𝑆 − 𝑇𝑉 )] ℎ 𝑚2 𝐾
𝑉
𝐸𝑉 = Eq.6.26
𝑆
( a critério do professor).
𝑉
𝐸𝑉 = Eq. 6.27
𝑆𝑚
45
6.5-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOUST.A.S. et al. Princípios das operações unitárias.trad. H. Macedo. 2ª ed. Rio de Janeiro
: Guanabara Dois, 1982. 670p.
PERRY, R.H., GREEN, D. ed. Perry’s chemical engineers ‘handbook. 7ed. New York:
McGraw-Hill, 1997. 2603p.
DATA:____/___/_____ GRUPO:___________________
6.6- TABELA PARA ANOTAÇÃO DOS RESULTADOS (no dia do experimento uma
cópia deve ser entregue ao professor com os valores medidos)
Tabela 1
Tsol alimentação
T1 (ºC) T2 (ºC) T3 (ºC) T4 (ºC)
(ºC)
47
Tabela 2
Өi tubo fino (cm) Өe tubo fino (cm) Өi tubo largo (cm) Өe turbo largo (cm)
Tabela 3
Massa (V) g Massa (P) g Tempo
48
7-FLOTADOR
7.1-INTRODUÇÃO
7.2 Objetivos:
7.3.1 Materiais:
7.3.2- Métodos:
DATA:____/___/_____ GRUPO:___________________
7.5- TABELA PARA ANOTAÇÃO DOS RESULTADOS (no dia do experimento uma
cópia deve ser entregue ao professor com os valores medidos)