Impresso no Brasil
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Glauciene da Silva Lima Souza
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Agradecimentos
Apresentação ........................................................... 11
Nilcéa Freire
Ministra da Secretaria Especial
de Políticas para Mulheres
1
GÊNERO E POLÍTICAS PÚBLICAS:
A CONSTRUÇÃO DE UMA
EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO
27
A experiência em programas de capacitação, seminá-
rios e workshops governamentais foi fundamental para identi-
ficar a demanda dos gestores(as) públicos(as)1. Contudo, a
construção da grade curricular de um curso de pós-gradua-
ção lato sensu apresenta especificidades que o diferenciam
das experiências que até então eram conhecidas. Foi neces-
sário, para elaborar o Curso, reconhecer a interface acadêmi-
ca dos temas e disciplinas para potencializar a produção de
pesquisas monográficas com um conteúdo caracterizado pelo
alto grau de especialização. Colaborou para o desenvolvimen-
to dessa faceta a participação da Coordenadora do Curso em
um Master of Arts in Gender, Women and Development no
Institute of Social Studies, (ISS) em Haia, na Holanda. Tal ex-
periência foi fundamental para a construção da grade curricu-
lar, uma vez que, à época, a escassez de modelos com esse
traçado em nosso país era ainda maior do que a que ocorre
hoje.
34
Todos os volumes impressos das monografias estão dis-
ponibilizados para consulta na Biblioteca Central da Univer-
sidade Católica Dom Bosco de Campo Grande e no acervo da
Biblioteca Rose Marie Muraro, do Centro de Atendimento à 35
Mulher Cunã Mbarete em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Nota:
1
Dentre os principais projetos executados pela Coordenadoria Especial
de Políticas Públicas para Mulher (CEPPM/MS) destacam-se a Formação
de Gestores(as) em Gênero, a Capacitação em Violência de Gênero, a
inserção da disciplina de Gênero nos cursos da Academia da Polícia
Militar, as Oficinas da Feira Mulheres em Movimento entre outros.
Referências
37
2
A PRODUÇÃO DE ESTUDOS E
PESQUISAS MONOGRÁFICAS EM
GÊNERO E POLÍTICAS PÚBLICAS
40
2.1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE
ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA:
ESTUDOS DE GÊNERO E BASES
PARA A AÇÃO
48 sexuais.
52
Programa de Prevenção e Combate à
Violência Contra a Mulher de Mato Grosso
do Sul: uma política pública com
perspectiva de gênero
Introdução
1
Capitã da Polícia Militar. Coordenadora da Coordenadoria Especial de
Políticas Públicas para a Mulher (2004-2006).
2
Orientadora. Professora Mestre da Universidade Católica Dom Bosco-
UCDB.
Segundo uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo
(2001) dados indicam que a cada 15 segundos uma mulher
sofre algum tipo de violência doméstica em nosso país. O
Censo do IBGE (2000) indica que em 87% dos casos, o autor
da violência contra a mulher é o marido, ex-marido, namorado
ou ex-namorado. E uma pesquisa do Movimento Nacional de
Direitos Humanos (1996) mostra que em geral os homicídios
de mulheres são provocados por homens que privavam de
sua intimidade.
Considerações finais
60
O PROVIM, buscou como explica Portela (2004), atuar
em pelo menos, duas frentes de intervenção política no nível
governamental. Em primeiro lugar, o conjunto das políticas
públicas foi repensado, buscando reestruturá-lo de modo a
também se orientar pelo propósito de enfrentar as causas da
violência contra as mulheres. Neste grupo, incluem-se as for-
mas de combater as causas da violência através de políticas
de educação, saúde, desenvolvimento econômico, emprego,
enfim, em todos os campos da ação governamental. Em se-
gundo lugar, priorizou-se políticas públicas especificamente
voltadas para a prevenção e combate à violência contra as
mulheres, integradas ao conjunto das políticas de governo. É
aqui que a política de criação e fortalecimento de redes de
proteção e apoio às vítimas, claramente priorizadas no PRO-
VIM, tornou-se absolutamente imprescindível.
Introdução
Considerações finais
71
Violência de gênero e políticas públicas:
sensibilização de homens autores de
violência contra a mulher
Introdução
72
Considerações finais
Caminhos da pesquisa
87
O papel da Delegacia de Atendimento
à Mulher e a política pública de
enfrentamento à violência de gênero
Metodologia
Resultado e discussão
Considerações finais
94
Análise de gênero da vida criminal
Introdução
Análise e discussão
Considerações finais
100
Os dados obtidos através desta pesquisa foram impres-
cindíveis para detectar que existe um estreito caminho entre a
teoria e a prática. Assim, podemos sugerir que dentre os moti-
vos que levam uma pessoa ao mundo do crime, destaca-se
os problemas socioeconômicos, bem como problemas de inter-
relação pessoal. Considera-se ainda que os homens come-
tam mais crimes, em função das relações de gênero e edu-
cação patriarcal presentes e instaladas em nossa sociedade.
101
Relações de poder entre casais de
homoafetivos na perspectiva de gênero
Introdução
Metodologia
Resultados
Considerações finais
107
Análise de gênero e raça do perfil
das vítimas de violência sexual,
atendidas no Instituto de Medicina
e Odontologia Legal (IMOL)
Introdução
Metodologia
Resultados e considerações
113
Gênero e políticas públicas:
um olhar da Psicologia sobre o
Sistema Prisional de Campo Grande/MS
Introdução
115
Metodologia
Resultados e discussão
120
O turismo frente às políticas públicas
de enfrentamento à exploração sexual
de crianças e adolescentes em uma
perspectiva de gênero
Metodologia
Análise e discussão
Considerações finais
126
Gênero no abuso sexual contra crianças:
uma descrição dos processos judiciais
e de políticas públicas de enfrentamento
da questão
Introdução
Metodologia
129
Para a análise dos processos judiciais, optou-se pelo
recorte analítico de cinco processos judiciais, sendo quatro já
tramitados em julgado e um em andamento, nas Varas Crimi-
nais da Comarca de Campo Grande. Tais processos foram
consultados nos meses de agosto, setembro e outubro de 2006
e agosto de 2007. Os dados coletados foram organizados e
analisados nos itens: a) resumo dos casos por relatos e in-
vestigação policial e judicial; b) descrição do abuso pelos su-
jeitos; c) início do abuso; d) desenvolvimento; e) coação; f)
tempo de duração registrado dos abusos; g) descrições adicio-
nais das relações familiares; h) denúncia e i) transformações
na família.
132
2.2 A FEMINIZAÇÃO DA POBREZA:
REFLEXÕES E SUPERAÇÃO
Relatório Nacional de
Acompanhamento dos ODM –
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Notas:
1
IBGE. Censo Demográfico, 2000.
2
Texto disponível em: www.social.org.br/relatório 2002. Acesso em 12 fev.
2008. 139
3
Texto disponível em: http://www.ipea.gov.br/default.jsp. Acesso em: 13
fev. 2008.
4
Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras,
2000, p. 109.
5
Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM, IPEA, 2007, p. 16.
Políticas públicas de geração de emprego
e renda para as mulheres: um estudo de
caso do Projeto “Mulheres em Ação”
Introdução
Referencial teórico-metodológico
Considerações finais
147
Educação profissional e oficinas de gênero
Introdução
Metodologia
152
Titularidade de programa social:
uma possibilidade de
empoderamento para a mulher
Introdução
Considerações finais
Introdução
* mp.luz@bol.com.br
** Orientador. Professor Mestre (FCMS).
participantes em cada, conhecidos por grupos de reuniões
sócio-educativas.
Metodologia
Resultados e discussão
164
A posse da terra: fragmentos
e desafios de uma realidade
Introdução
Metodologia
Resultados e discussão
Considerações finais
170
As relações de gênero entre as servidoras
públicas portadoras de LER/DORT
Introdução
Metodologia
175
O envelhecimento e a mulher idosa
na Universidade da Melhor Idade
Introdução
Metodologia
181
2.3 MOVIMENTOS SOCIAIS DE MULHERES:
UM CAMINHO PARA A MUDANÇA
191
O Movimento Popular de Mulheres
na construção de políticas públicas de
enfrentamento à violência contra a mulher
Introdução
Os caminhos da pesquisa
198 grossensses.
Violência! É Preciso dar um basta. A violência contra
a mulher tem crescido assustadoramente. Ameaças,
espancamentos, estupros são manifestações de força
que permeiam o cotidiano das mulheres. É preciso dar
um basta! É preciso que a sociedade e autoridades, nos
engajemos nesta luta. Medidas importantes devem ser
tomadas na defesa dos Direitos da Mulher e da sua
Cidadania: Implantação do Programa Integral à Saúde
da Mulher; Discriminalização do Aborto; Proibição da
exigência de atestado de esterilização, de teste de gra-
videz e de anti-HIV como condição para admissão e/ou
permanência no emprego; Criação de Delegacias
Especiais de Atendimento à Mulher vítima de violência;
Criação e manutenção de abrigo para mulheres vítimas
de violência doméstica; Execução de programas que
visem coibir a violência e a discriminação sexual, racial
ou social contra a mulher. (PANFLETO MPM, 1993).
202
Conselhos Gestores de Políticas Publicas:
espaços potenciais de interlocução para
a promoção da igualdade de gênero
em Campo Grande
Introdução
Referencial teórico-metodológico
Resultados e discussão
Considerações finais
Introdução
Marias de luta
Introdução
Metodologia
222
Referências
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pos, 1982.
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XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 13-32.
SCOTT, Joan Wallace. Gênero: uma categoria útil para análise histó-
rica. Trad. por DABAT, C.R.; AVILA, M.B. Recife: SOS CORPO, 1991.
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lise histórica. Educação e Realidade. Porto Alegre: UFRGS, 1990.
THERBORN, Göran. Sexo e poder. São Paulo: Contexto, 2006. In: 239
Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades, v. V, n. XIX, out./dez.
2006.