Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

UNIDADE REGIONAL DE SANTA CATARINA

SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO
COORDENAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO

FISCALIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE

FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS

OUTORGADA: SOCIEDADE DOS AMIGOS DA LOCOMOTIVA A VAPOR - SALV

TRECHO FERROVIÁRIO: CRICIUMA A URUSSANGA
DATA: 07 E 08 DE MAIO DE 2018

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 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES

SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO
UNIDADE REGIONAL DE SANTA CATARINA
COORDENAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS

OUTORGADA: SOCIEDADE DOS AMIGOS DA LOCOMOTIVA A VAPOR - SALV

TRECHO FERROVIÁRIO: CRICIUMA A URUSSANGA
EQUIPE TÉCNICA:

AIRTON DORNELLES SILVEIRA

JOSÉ SHIGUEO DE SOUZA

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 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 4

2 DESCRIÇÃO DA FISCALIZAÇÃO ........................................................................................ 5

2.1 Logística ............................................................................................................................. 5

2.2 Operação de Fiscalização ................................................................................................... 5

2.2.1 FISCALIZAÇÃO EMBARCADA ............................................................................ 5

2.2.2 CONDUTAS INFRATORAS IDENTIFICADAS NA FISCALIZAÇÃO

EMBARCADA ........................................................................................................................ 7

2.2.3 FISCALIZAÇÃO EM ESTAÇÕES E PONTOS DE PARADA............................... 9

2.2.4 NA SEDE DA EMPRESA ...................................................................................... 10

2.2.5 CONDUTAS INFRATORAS IDENTIFICADAS NA FISCALIZAÇÃO

REALIZADA NA SEDE DA EMPRESA ............................................................................. 11

2.2.6 OBRIGAÇÕES NÃO FISCALIZADAS ................................................................. 13

3 CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 14

3.1 Estatísticas: ....................................................................................................................... 15

4 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO .............................................................................................. 16

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 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

1 INTRODUÇÃO

Em atendimento ao disposto inciso VIII artigo 24 e inciso IV do artigo 25 da Lei nº

10.233, de 05 de junho de 2001, o artigo 4º do Regulamento dos Transportes Ferroviários anexo
do Decreto nº 1832, de 04 de março de 1996 e o artigo 2º do título II da Resolução ANTT nº
044, de 04 de julho de 2002, os fiscais da Agência Nacional de Transportes Terrestres realizaram
nos dias 07 e 08 de maio de 2018 uma fiscalização de transporte ferroviário de passageiros.
O objeto da fiscalização realizada foram os serviços de transporte ferroviário de
passageiros prestados pela Sociedade dos Amigos da Locomotiva a Vapor - SALV, no trecho
ferroviário entre a estação de Paz Ferreira em Criciúma e a estação de Urussanga, no mesmo
município, autorizado pela Resolução ANTT nº 965 de 25/05/2005.
Os trabalhos incluíram a fiscalização do cumprimento pela autorizatária das obrigações
relativas à proteção do usuário, bagagens e encomendas, condições de conforto e higiene, SAC e
Ouvidoria, atendimento ao público e seguro, itens relacionados diretamente à prestação dos
serviços em sentido estrito.
Não foram fiscalizadas as obrigações referentes aos aspectos técnicos atinentes à
qualidade das vias ferroviárias, dos veículos utilizados, bem como da operação dos trens de
passageiros, em virtude das orientações emanadas do Manual de Procedimentos de Fiscalização
do Transporte Ferroviário de Passageiros da SUFIS, aprovado pela Deliberação ANTT nº
047/2013.
Somente a fiscalização dessas obrigações é insuficiente para garantir a plena segurança
dos usuários na prestação dos serviços do transporte ferroviário de passageiros em seu sentido
mais amplo, sendo necessário para tanto a fiscalização das outras obrigações, como a
manutenção da via permanente e do material rodante, utilizados na prestação dos serviços.

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 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

2 DESCRIÇÃO DA FISCALIZAÇÃO

2.1 Logística

Conforme determinam os incisos I e II do artigo 6º do Título II do anexo a Resolução

ANTT nº 44/02, a COFIS-URSC expediu ofício à Concessionária, com antecedência,
informando o programa de fiscalização a ser cumprido, contendo o roteiro dos itens técnico-
operacionais a serem inspecionados, os nomes e procedência dos membros da equipe de
fiscalização, como conta no ofício nº 70/2018/COFIS/URSC/ANTT, de 26/04/2018.
Conforme previsto no inciso III do artigo 6º do Título II do anexo a Resolução ANTT nº
44/02, a Comissão Fiscalizadora foi composta por dois representantes da ANTT, sendo eles os
servidores Airton Dornelles Silveira e José Shigueo de Souza, e o primeiro o Chefe da Comissão.
As obrigações fiscalizadas estão contidas no Manual de Procedimentos de Fiscalização
dos Serviços de Transporte Ferroviário de Passageiros da SUFIS, aprovado pela Deliberação nº
047/2013. Foram fiscalizadas as obrigações relativas aos seguintes itens: segurança e proteção ao
usuário, bagagens e encomendas, bilhetes e comercialização, higiene e conforto, SAC, Ouvidoria
e atendimento ao público.

2.2 Operação de Fiscalização

2.2.1 FISCALIZAÇÃO EMBARCADA

A fiscalização embarcada foi realizada durante a viagem oferecida pela delegada aos
usuários entre a estação de Paz Ferreira em Criciúma e a estação de Urussanga, no mesmo
município, no dia 07/05/2018. Durante a fiscalização embarcada foi observada a possível
ocorrência de condutas que infrinjam a legislação dos serviços delegados, caracterizadas pelas
infrações destacadas abaixo.

INFRAÇÕES DISPOSITIVO PENALIDADE

Desativar ou erradicar trechos ferroviários sem autorização RTF Art. 3 Tipo II
Não cumprir medidas de segurança e regularidade do tráfego exigidas pela
RTF Art. 4 Tipo II
ANTT
Não permitir o tráfego mútuo ou direito de passagem RTF Art. 6 Tipo II
Não implantar dispositivos de proteção e segurança na faixa de domínio RTF Art. 12 Tipo II
Não manter equipamentos e instalações adequadas ou não estar aparelhada
RTF Art. 13 Tipo II
para situações de emergência
Não tomar as providências necessárias para concluir o transporte no caso de
RTF Art. 24 Tipo II
atraso de entrega de mercadoria
Não prestar serviço adequado ou sem discriminação RTF Art. 29 Tipo II
Não assumir a responsabilidade civil que lhe compete RTF Art. 31 Tipo II
Não assumir a responsabilidade por falta, avaria, perda e entrega indevida de
RTF Art. 32 Tipo II
mercadoria
Não dar prioridade de circulação aos trens de passageiros RTF Art. 34 Advertência
Estações, acessos, plataformas e trens desprovidos de espaço e instalações
RTF Art. 35 Advertência
compatíveis com a demanda
Falta de informações sobre os serviços prestados nos trens e estações RTF Art. 36 Advertência
Falta de informações da chegada e partida dos trens RTF Art. 37 Advertência

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 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

Falta de informações sobre alterações dos serviços RTF Art. 38 Advertência

Falta de serviço de lanches ou refeições em trens após 4 horas de viagem RTF Art. 39 Advertência
Realizar sem autorização a comercialização de produtos e serviços no
RTF Art. 40 Advertência
interior dos trens e práticas de jogos de azar ou que perturbem
Não transportar o passageiro ao destino em condições compatíveis em caso
RTF Art. 44 Tipo II
de interrupção da viagem
Circular com as portas dos carros abertas RTF Art. 46 Tipo II
Passageiro viajar fora da poltrona RTF Art. 47 Tipo II
Não dar a franquia da bagagem de 35 kg RTF Art. 50 Advertência
Não adotar medidas destinadas a garantir a regularidade e normalidade do
RTF Art. 54 Tipo II
tráfego, a integridade dos passageiros e prevenir acidentes.
Não providenciar imediato o socorro às vitimas de acidente ou não dar
RTF Art. 56 Tipo II
conhecimento à autoridade competente
Res. 359/03 Art. Cassação da
Não possuir padrões de conforto, higiene e segurança dos usuários
6 autorização
Não fixar cartaz do nº 166 e website da ANTT nos guichês de passagens e Res. 3795/12 Art.
Multa
carros de passageiros 1

Como o passeio era restrito a pessoas com mais de 60 anos não foi possível fiscalizar o
cumprimento da Resolução ANTT nº 4308, de 10 de abril de 2014, que dispõe sobre a
sistemática de identificação dos passageiros dos serviços de transporte rodoviário e ferroviário
de passageiros regulados pela ANTT.
O embarque na estação de Paz Ferreira apresentou algumas deficiências a serem
corrigidas:
a) Os carros estacionados junto à estação prejudicaram o deslocamento dos passageiros
até a plataforma de embarque;
b) A composição foi movimentada com passageiros na plataforma muito próximos a
composição, gerando um risco de a composição ferroviária colidir com os
passageiros;
c) As escadas utilizadas para embarque e desembarque não ficaram devidamente
ajustadas aos pisos das plataformas tendo sido colocados calços de madeira e
ficando somente com parte da estrutura apoiada.
As janelas dos carros são do tipo "guilhotina" que oferecem grande risco de cair ao abrir
e machucar os passageiros, o que deveria ser avisado aos passageiros antes de iniciar a viagem.
Os equipamentos apresentam boas condições de manutenção e as instalações são
adequadas. O passeio foi concluído conforme o planejado não exigindo outras providências
necessárias para concluir o transporte.
A empresa não pratica o transporte de mercadoria, exceto o transporte das bagagens de
mão, o qual é gratuito para qualquer peso, não incidindo nenhuma cobrança sobre peso acima de
35 kg (franquia pelo RTF). A acomodação das bagagens é feita em local adequado sobre os
assentos. Não ocorreram situações que exigissem indenização.
As estações, acessos, plataformas e trens são providos de espaço e instalações
compatíveis com a demanda e possuem padrões de conforto, higiene e segurança necessários.
Estão fixados nos guichês de passagens e carros de passageiros o cartaz do nº 166 e website da
ANTT. As duas estações possuem informações sobre os serviços prestados nos trens e estações e
informações da chegada e partida dos trens. Não ocorreram alterações dos serviços, interrupção
da viagem ou acidente.

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 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

A autorizatária não tem ação em condutas como desativar ou erradicar trechos

ferroviários sem autorização, permitir o tráfego mútuo ou direito de passagem e implantar
dispositivos de proteção e segurança na faixa de domínio.
A Comissão Fiscalizadora observou na fiscalização embarcada a inexistência das
seguintes condutas infratoras:
b) Não manter equipamentos e instalações adequadas ou não estar aparelhada para
situações de emergência;
c) Realizar sem autorização a comercialização de produtos e serviços no interior dos
trens e práticas de jogos de azar ou que perturbem;
f) Não adotar medidas destinadas a garantir a regularidade e normalidade do tráfego, a
integridade dos passageiros e prevenir acidentes;
g) Não tomar as providências necessárias para concluir o transporte no caso de atraso de
entrega de mercadoria;
h) Não prestar serviço adequado ou sem discriminação;
i) Não assumir a responsabilidade civil que lhe compete;
j) Não assumir a responsabilidade por falta, avaria, perda e entrega indevida de
mercadoria;
k) Não dar a franquia da bagagem de 35 kg;
l) Estações, acessos, plataformas e trens desprovidos de espaço e instalações
compatíveis com a demanda;
m) Não possuir padrões de conforto, higiene e segurança dos usuários;
n) Não fixar cartaz do nº 166 e website da ANTT nos guichês de passagens e carros de
passageiros;
o) Não dar prioridade de circulação aos trens de passageiros;
p) Falta de informações sobre os serviços prestados nos trens e estações;
q) Falta de informações da chegada e partida dos trens;
r) Falta de informações sobre alterações dos serviços;
s) Falta de serviço de lanches ou refeições em trens após 4 horas de viagem;
t) Não transportar o passageiro ao destino em condições compatíveis em caso de
interrupção da viagem;
u) Não providenciar imediato o socorro às vitimas de acidente ou não dar conhecimento
à autoridade competente;
v) Desativar ou erradicar trechos ferroviários sem autorização;
w) Não permitir o tráfego mútuo ou direito de passagem;
x) Não implantar dispositivos de proteção e segurança na faixa de domínio.

2.2.2 CONDUTAS INFRATORAS IDENTIFICADAS NA FISCALIZAÇÃO

EMBARCADA

A Comissão Fiscalizadora observou na fiscalização embarcada a existência das

seguintes condutas infratoras:
a) Não cumprir medidas de segurança e regularidade do tráfego exigidas pela ANTT
d) Circular com as portas dos carros abertas
e) Passageiro viajar fora da poltrona
O Regulamento de Transporte Ferroviário instituído pelo Decreto Nº 1.832, de 04 de
março de 1996, determina que:

Art. 4° As Administrações Ferroviárias ficam sujeitas à supervisão e à fiscalização do

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 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

Ministério dos Transportes, na forma deste Regulamento e da legislação vigente, e

deverão:
I - cumprir e fazer cumprir, nos prazos determinados, as medidas de segurança e
regularidade do tráfego que forem exigidas;
[]Art. 46. As composições de passageiros não poderão circular com suas portas abertas.
Art. 47. Nenhum passageiro poderá viajar nos trens fora dos locais especificamente
destinados a tal finalidade.

Após a fiscalização de transporte ferroviário de passageiros, realizada no trem de

passageiros que circulou no dia 20 de agosto de 2016 entre Tubarão a Imbituba, a COFIS-URSC
emitiu à SALV o ofício nº 126/2016/COFIS/URSC/ANTT, de 09 de setembro de 2016,
determinando que:
- As composições de passageiros não podem circular com suas portas abertas;
- Nenhum passageiro pode viajar nos trens fora dos locais especificamente destinados
a tal finalidade;
Após a fiscalização de transporte ferroviário de passageiros realizada no trem de
passageiros que circulou no dia 24 de setembro de 2016 entre Tubarão a Imbituba, a COFIS-
URSC emitiu à SALV o ofício nº 146/2016/COFIS/URSC/ANTT, de 19 de outubro de 2016,
determinando que nenhum passageiro pode viajar nos trens, mesmo durante as manobras, fora
dos locais especificamente destinados a tal finalidade.
Os técnicos da ANTT que realizaram a fiscalização observaram durante a fiscalização
embarcada o descumprimento das medidas de segurança e regularidade do tráfego, exigido pela
ANTT nos ofícios nº 126/2016/COFIS/URSC/ANTT, de 09 de setembro de 2016 e o ofício nº
146/2016/COFIS/URSC/ANTT, de 19 de outubro de 2016, previstos no Regulamento de
Transportes Ferroviários, haja vista que:
- Durante a viagem as composições de passageiros circularam com suas portas abertas,
especialmente o carro restaurante; e,
- Diversos passageiros transitaram entre os vagões, especialmente as coordenadoras que
trabalham na Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (AFASC), caracterizando
a conduta de viajar nos trens fora dos locais especificamente destinados a tal finalidade
(poltronas numeradas).
Segundo o §1º do artigo 26 da Resolução nº 5083, de 27 de abril de 2016, deve ser
lavrado um Auto de Infração para cada infração constatada, exceto quando as infrações tiverem o
mesmo fato gerador. É o que diz também o PARECER Nº 577-3.3.4/2011/PF-ANTT/PGF/AGU
da Procuradoria Geral Federal da Advocacia Geral da União que atua na ANTT, emitida 11 de
outubro de 2011, no Processo n° 50520.063757/2010-93:

11. Importante frisar que, no momento decisório, caso entenda por apenar a
Concessionária, a autoridade processante deverá se atentar para não aplicar duas ou
mais penalidades diferentes para a mesma conduta irregular, sob a pena de violar o
princípio do non bis in idem.

Tal parecer foi corroborado pelo Parecer nº 033-3.3.4/2012/PF-ANTT/PGF/AGU da

Procuradoria Geral Federal da Advocacia Geral da União que atua na ANTT, emitida em 12 de
janeiro de 2012, no Processo n°50520.049992/2011/2011-33, ao esclarecer “que o agente
público responsável por tal diligência deve se atentar para [] emitir apenas uma Notificação de
Infração para cada conduta irregular praticada”.
Seguindo a orientação prevista no §1º do artigo 26 da Resolução nº 5083, de 27 de abril
de 2016 e nos pareceres da Procuradoria Geral Federal da Advocacia Geral da União que atua na

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 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

ANTT, a equipe de fiscalização concluiu pela existência das seguintes infrações que resultam
nas penalidades descritas, conforme destacado na tabela 1 abaixo:

TABELA 1 - INFRAÇÕES OBSERVADAS E PENALIDADES PREVISTAS.

INFRAÇÕES DISPOSITIVO PENALIDADE
Circular com as portas dos carros abertas RTF Art. 46 Tipo II
Passageiro viajar fora da poltrona RTF Art. 47 Tipo II

2.2.3 FISCALIZAÇÃO EM ESTAÇÕES E PONTOS DE PARADA

A fiscalização nas estações de origem e destino da viagem, estações intermediárias,

pontos de parada, equipamentos e instalações, incluídos nos trajeto da viagem oferecida pela
delegada aos usuários foi realizada durante a viagem oferecida pela delegada aos usuários entre a
estação de Paz Ferreira em Criciúma e a estação de Urussanga, no mesmo município, no dia
07/05/2018.
Durante a fiscalização nas estações de origem e destino da viagem, estações
intermediárias, pontos de parada, equipamentos e instalações, incluídos nos trajeto da viagem
oferecida pela outorgada aos usuários foi observada a possível ocorrência de condutas que
infrinjam a legislação dos serviços delegados, caracterizadas pelas infrações destacadas abaixo.

INFRAÇÕES DISPOSITIVO PENALIDADE

Não cumprir medidas de segurança e regularidade do tráfego exigidas pela
RTF Art. 4 Tipo II
ANTT
Não manter equipamentos e instalações adequadas ou não estar aparelhada
RTF Art. 13 Tipo II
para situações de emergência
Cobrar mais de um zero tarifário em tarifa de tráfego mútuo RTF Art. 17 Tipo II
Estações, acessos, plataformas e trens desprovidos de espaço e instalações
RTF Art. 35 Advertência
compatíveis com a demanda
Falta de informações sobre os serviços prestados nos trens e estações RTF Art. 36 Advertência
Falta de informações da chegada e partida dos trens RTF Art. 37 Advertência
Não restituir a importância paga pelo usuário do trem de longo percurso que
desistir da viagem com antecedência mínima de seis horas da partida do RTF Art. 45 Advertência
trem
Falta de vagão separador em trem misto RTF Art. 48 Tipo II
Não realizar a divulgação dos Regulamentos (DU, CDC, ECA) RTF Art. 49 Advertência
Não adotar medidas destinadas a garantir a regularidade e normalidade do
RTF Art. 54 Tipo II
tráfego, a integridade dos passageiros e prevenir acidentes.
Disponibilizar o RTF ao usuário RTF Art. 68 Advertência
Res. 359/03 Art. Cassação da
Não possuir padrões de conforto, higiene e segurança dos usuários
6 autorização
Não reservar duas vagas gratuitas aos idosos em transporte ferroviário
Res. 2030/07 Art.
regular de passageiros realizado em linhas interestaduais e em comboio Advertência
2
ferroviário de serviço convencional
Não conceder ao idoso o desconto mínimo de 50% (cinquenta por cento) do Res. 2030/07 Art.
Advertência
valor da passagem para os demais assentos 3
Não fixar cartaz do nº 166 e website da ANTT nos guichês de passagens e Res. 3795/12 Art.
Multa
carros de passageiros 1

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 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

A Comissão Fiscalizadora observou na fiscalização em estações e pontos de parada a

inexistência das seguintes condutas infratoras:
a) Não cumprir medidas de segurança e regularidade do tráfego exigidas pela ANTT;
b) Não manter equipamentos e instalações adequadas ou não estar aparelhada para situações
de emergência;
c) Não adotar medidas destinadas a garantir a regularidade e normalidade do tráfego, a
integridade dos passageiros e prevenir acidentes;
d) Falta de vagão separador em trem misto;
e) Não realizar a divulgação dos Regulamentos (DU, CDC, ECA);
f) Cobrar mais de um zero tarifário em tarifa de tráfego mútuo;
g) Não restituir a importância paga pelo usuário do trem de longo percurso que desistir da
viagem com antecedência mínima de seis horas da partida do trem ;
h) Não reservar duas vagas gratuitas aos idosos em transporte ferroviário regular de
passageiros realizado em linhas interestaduais e em comboio ferroviário de serviço
convencional;
i) Não conceder ao idoso o desconto mínimo de 50% (cinquenta por cento) do valor da
passagem para os demais assentos ;
j) Estações, acessos, plataformas e trens desprovidos de espaço e instalações compatíveis
com a demanda;
k) Não possuir padrões de conforto, higiene e segurança dos usuários;
l) Não fixar cartaz do nº 166 e website da ANTT nos guichês de passagens e carros de
passageiros;
m) Falta de informações sobre os serviços prestados nos trens e estações;
n) Falta de informações da chegada e partida dos trens;
o) Disponibilizar o RTF ao usuário.

2.2.4 FISCALIZAÇÃO NA SEDE DA EMPRESA

A fiscalização na sede da empresa autorizatária foi realizada no município de

Tubarão/SC, no dia 08/05/2018. Durante a fiscalização na sede da empresa delegada foi
observada a possível ocorrência de condutas que infrinjam a legislação dos serviços delegados,
caracterizadas pelas infrações destacadas abaixo.

INFRAÇÕES DISPOSITIVO PENALIDADE

Não receber e protocolar reclamações referentes aos serviços RTF Art. 9 Advertência
Impedir a travessia de suas linhas por outras vias RTF Art. 10 Tipo II
Não comunicar em 24h a interrupção de tráfego RTF Art. 14 Tipo II
Não manter cadastro de acidentes RTF Art. 15 Advertência
Não informar ao expedidor o prazo para entrega e ao destinatário sua
RTF Art. 23 Advertência
chegada ao destino
Não assumir a responsabilidade civil que lhe compete RTF Art. 31 Tipo II
Não assumir a responsabilidade por falta, avaria, perda e entrega indevida de
RTF Art. 32 Tipo II
mercadoria
Não adotar medidas destinadas a garantir a regularidade e normalidade do
RTF Art. 54 Tipo II
tráfego, a integridade dos passageiros e prevenir acidentes.
Não estabelecer instruções complementares e não apresentá-las a ANTT RTF Art. 67 Advertência
Falta de autorização da ANTT Res. 359/03 Art. Interrupção do

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 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

1 serviço
Res. 359/03 Cassação da
Ceder ou transferir a autorização expedida pela ANTT
Art.10 autorização
Não encaminhar à ANTT um exemplar do Contrato Operacional Específico, Res. 359/03 Art. Cancelamento da
ou da manifestação formal da detentora da via 8 autorização
Res. 359/04
Não contratar a apólice de seguro Cassação
Art.17-A
Res. 3535/10 Art.
Não informar aos usuários o número da ANTT 166 ou website Multa grupo 1
23
Não implantar o SAC ou onerar o consumidor no atendimento das Res. 3535/10 Art.
Multa grupo 2
solicitações e demandas 23
Não receber e processar imediatamente o pedido de cancelamento ou Res. 3535/10 Art.
Multa grupo 3
finalizar a ligação pelo SAC antes da conclusão do atendimento 23

A Comissão Fiscalizadora observou na fiscalização na sede da autorizatária a

inexistência das seguintes condutas infratoras:
a) Não comunicar em 24h a interrupção de tráfego;
c) Não adotar medidas destinadas a garantir a regularidade e normalidade do tráfego, a
integridade dos passageiros e prevenir acidentes;
d) Falta de autorização da ANTT;
e) Ceder ou transferir a autorização expedida pela ANTT;
f) Não informar ao expedidor o prazo para entrega e ao destinatário sua chegada ao
destino;
g) Não assumir a responsabilidade civil que lhe compete;
h) Não assumir a responsabilidade por falta, avaria, perda e entrega indevida de
mercadoria;
i) Não informar aos usuários o número da ANTT 166 ou website;
j) Não implantar o SAC ou onerar o consumidor no atendimento das solicitações e
demandas;
k) Não receber e processar imediatamente o pedido de cancelamento ou finalizar a
ligação pelo SAC antes da conclusão do atendimento;
m) Não estabelecer instruções complementares e não apresentá-las a ANTT;
n) Impedir a travessia de suas linhas por outras vias;
o) Não encaminhar à ANTT um exemplar do Contrato Operacional Específico, ou da
manifestação formal da detentora da via.

2.2.5 CONDUTAS INFRATORAS IDENTIFICADAS NA FISCALIZAÇÃO REALIZADA

NA SEDE DA EMPRESA

A Comissão Fiscalizadora observou na fiscalização na sede da autorizatária a existência

das seguintes condutas infratoras:
b) Não manter cadastro de acidentes
l) Não receber e protocolar reclamações referentes aos serviços
q) Não contratar a apólice de seguro
O Regulamento de Transporte Ferroviário instituído pelo Decreto Nº 1.832, de 04 de
março de 1996, determina que:

Art. 4° As Administrações Ferroviárias ficam sujeitas à supervisão e à fiscalização do

Ministério dos Transportes, na forma deste Regulamento e da legislação vigente, e
deverão:
I - cumprir e fazer cumprir, nos prazos determinados, as medidas de segurança e
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 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

regularidade do tráfego que forem exigidas;

[]Art. 9° A Administração Ferroviária é obrigada a receber e protocolar reclamações
referentes aos serviços prestados e a pronunciar-se a respeito no prazo de trinta dias a
contar da data do recebimento da reclamação.
[]Art. 15. A Administração Ferroviária manterá cadastro de acidentes que ocorram nas
respectivas linhas, oficinas e demais dependências, com indicação das causas prováveis
e das providências adotadas, inclusive as de caráter preventivo.

A Resolução nº 359, de 26 de novembro de 2003, que dispõe sobre os procedimentos

relativos à prestação não regular e eventual de serviços de transporte ferroviário de passageiros
com finalidade turística, histórico-cultural e comemorativa, determina que:

Art. 2º O transporte ferroviário de passageiros, de caráter não regular e eventual, será

autorizado pela ANTT, por solicitação da entidade interessada, mediante a apresentação
de requerimento, acompanhada da documentação a seguir especificada:
[] VI) proposta de apólice de seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais.
(Incluído pela Resolução nº 2305, de 26.9.07)
[]Art. 17. A infração, pelo autorizatário, das normas e regulamentos desta Agência e o
descumprimento dos deveres e obrigações estabelecidos na outorga, sujeitará o
responsável às penalidades e sanções previstas na legislação, inclusive a cassação da
autorização.
Art. 17-A A apólice de seguro de que trata o inciso VI do art. 2º desta Resolução deverá
ser compatível com a necessidade de garantir aos segurados, durante a operação dos
trens de passageiros com finalidade turística, em viagens previamente determinadas, o
pagamento de indenização quando da ocorrência de riscos previstos e cobertos.

Os técnicos da ANTT que realizaram a fiscalização na sede da autorizatária, no dia 08

de maio de 2018, solicitaram a SALV a apresentação dos registros e protocolos de reclamações
dos usuários referentes aos serviços prestados e as respostas oferecidas, o cadastro de acidentes
que ocorreram nas respectivas linhas, oficinas e demais dependências, com indicação das causas
prováveis e das providências adotadas, inclusive as de caráter preventivo, a apólice de seguro de
responsabilidade civil e de acidentes pessoais, sendo constatado que a autorizatária não dispunha
de comprovação de tais exigências legais.
Segundo o artigo 17 da Resolução nº 359, de 26 de novembro de 2003, as infrações das
normas e regulamentos da ANTT e o descumprimento dos deveres e obrigações estabelecidos na
outorga, sujeitará o responsável às penalidades e sanções previstas na legislação. No caso da
falta de seguro a possibilidade de aplicação de penalidade é prevista no inciso I do artigo 4º do
Regulamento de Transporte Ferroviário instituído pelo Decreto Nº 1.832, de 04 de março de
1996, que determina as Administrações Ferroviárias cumprir as medidas de regularidade do
tráfego exigidas pela ANTT.
A equipe de fiscalização concluiu pela existência das seguintes infrações que resultam
nas penalidades descritas, conforme destacado na tabela abaixo:

TABELA 2 - INFRAÇÕES OBSERVADAS E PENALIDADES PREVISTAS.

INFRAÇÕES DISPOSITIVO PENALIDADE
Não receber e protocolar reclamações referentes aos serviços RTF Art. 9 Advertência
Não manter cadastro de acidentes RTF Art. 15 Advertência
Não cumprir medidas de segurança e regularidade do tráfego exigidas pela RTF Art. 4/ Res.
Tipo II
ANTT (Não contratar a apólice de seguro) 359/04 Art.17-A

12
 Fiscalização do Transporte Ferroviário de Passageiros

2.2.6 OBRIGAÇÕES NÃO FISCALIZADAS

A Comissão de fiscalização não fiscalizou as condições de manutenção dos ativos

utilizados pela SALV e as condições da manutenção da Via Permanente do trecho ferroviário,
atribuições que segundo o Manual de Procedimentos de Fiscalização do Transporte Ferroviário
de Passageiros da SUFIS, aprovado pela Deliberação ANTT nº 047/2013, não são da SUFIS.

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3 CONCLUSÃO

A equipe de fiscalização da ANTT que realizou a fiscalização embarcada dos serviços de

transporte ferroviário no trem de passageiros que circulou entre a estação de Paz Ferreira em
Criciúma e a estação de Urussanga, no mesmo município, e na sede da Sociedade Amigos da
Locomotiva a Vapor (SALV) - Museu Ferroviário de Tubarão, nos dia 07 e 08 de maio de 2018
constatou o descumprimento das medidas de segurança e regularidade do tráfego exigidas pela
ANTT, além da ocorrência de condutas infratoras previstas no Regulamento de Transportes
Ferroviários e na Resolução nº 359, de 26 de novembro de 2003, especificamente nos
dispositivos previstos no Inciso II do artigo 4º, 9, 15, 46 e 47, que implicam na aplicação de três
multas do Tipo II e duas advertências.
Segundo as informações dadas pelo preposto da Sociedade Amigos da Locomotiva a
Vapor (SALV) - Museu Ferroviário de Tubarão, durante a fiscalização, a aplicação das cinco
penalidades constatadas implicaria na imediata suspensão da prestação dos serviços, uma vez
que a autorizatária não dispõe de capacidade financeira para fazer frente a essa despesa.
A equipe de fiscalização da ANTT que realizou a fiscalização elaborou uma Nota Técnica
em virtude da oportunidade da Superintendência de Fiscalização (SUFIS) firmar com a
Sociedade Amigos da Locomotiva a Vapor (SALV) - Museu Ferroviário de Tubarão, um Termo
de Ajuste de Conduta alternativamente à instauração de processo administrativo para apuração
de infrações e aplicação de penalidades, nos termos previstos artigo 64 da Resolução nº 5083, em
27 de abril de 2016, visando à adequação da conduta irregular às disposições legais e
regulamentares;
No entendimento da equipe de fiscalização, o estabelecimento do Termo de Ajuste de
Conduta alternativamente à instauração do processo administrativo para apuração de infrações e
aplicação de penalidades, nos termos previstos na Resolução nº 5083, de 27 de abril de 2016,
atenderia de forma mais adequada aos princípios da legalidade, finalidade, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica,
interesse público e eficiência, previstos no §2º do artigo 1º da Resolução nº 5083, de 27 de abril
de 2016.
Considerando o inciso II, do artigo 20 da Resolução nº 5083, de 27 de abril de 2016, a
autoridade competente poderá determinar a imediata cessação e correção da inconformidade,
inclusive, aplicando as demais medidas administrativas previstas em regulamento específico ou
contrato. Por isso a Comissão de Fiscalização sugere que a COFIS URSC encaminhe ofício à
SALV, determinando que:
a) Todas as medidas determinadas no ofício nº 126/2016/COFIS/URSC/ANTT, de 09 de
setembro de 2016, que trata da Fiscalização de Transporte Ferroviário de Passageiros
realizada no dia 20 de agosto de 2016, e no ofício nº 146/2016/COFIS/URSC/ANTT de
19 de outubro de 2016, que trata da Fiscalização de Transporte Ferroviário de
Passageiros realizada no dia 24 de setembro de 2016, ambas nos trens de passageiros que
circularam em viagens entre Tubarão a Imbituba;
b) Receber e protocolar todas as reclamações referentes aos serviços prestados e a
pronunciar-se a respeito no prazo de trinta dias a contar da data do recebimento da
reclamação, mantendo registros atualizados de tais providências;
c) Manter cadastro de todos os acidentes que ocorram nas respectivas linhas, oficinas e
demais dependências, com indicação das causas prováveis e das providências adotadas,
inclusive as de caráter preventivo, mantendo registros atualizados de tais situações;
d) Não circular as composições de passageiros com suas portas abertas;
e) Não permitir a nenhum passageiro viajar nos trens fora dos locais especificamente

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destinados a tal finalidade;

f) Contratar apólice de seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais compatível
com a necessidade de garantir aos segurados, durante a operação dos trens de passageiros
com finalidade turística, em viagens previamente determinadas, o pagamento de
indenização quando da ocorrência de riscos previstos e cobertos, mantendo as apólices
atualizadas arquivadas e a disposição das equipes de fiscalização da ANTT.

3.1 Estatísticas:
Fiscalizações embarcadas: 1
Fiscalizações de estações intermediárias e pontos de paradas: 2
Total: 3
Quantidade de autos de infração lavrados: 0
Veículos fiscalizados: 6

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4 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Foto 1 – Regulamento de Transportes Ferroviários, ROF e CDC disponível em Paz Ferreira

Foto 2 – Plataforma de embarque em Paz Ferreira

Foto 3 – Plataforma de embarque em Urussanga

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Foto 4 – Extintores de incêndio nos carros de passageiros

Foto 5 – Escada de acesso aos carros de passageiros

Foto 6 – Escada de acesso aos carros de passageiros

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Foto 7 – Informações aos passageiros do SAC e da Ouvidoria da ANTT em Urussanga

Foto 8 – Banheiro do carro de passageiros

Foto 9 – Composição ferroviária parada em Urussanga

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