DIREITO TRIBUTÁRIO – I
PROFESSOR – D. H. O.
ACADÊMICOS: F. C. DOS S.
J. J. E.
JOINVILLE
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................1
2. CRÉDITO TRIBUTÁRIO...........................................................................................2
2.1 CONCEITO..........................................................................................................................2
3. SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.............................................................3
3.1 MORATÓRIA E PARCELAMENTO...................................................................................4
3.2 O DEPÓSITO DO SEU MONTANTE INTEGRAL............................................................6
3.3 RECLAMAÇÕES E RECURSOS ADMINISTRATIVOS..................................................7
3.4 CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA.................7
3.5 A CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR OU DE TUTELA ANTECIPADA EM
OUTRAS ESPÉCIES DE AÇÃO JUDICIAL......................................................................8
4. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.................................................................8
4.1 PAGAMENTO......................................................................................................................9
4.2 A COMPENSAÇÃO...........................................................................................................11
4.3 TRANSAÇÃO....................................................................................................................11
4.4 REMISSÃO........................................................................................................................11
4.5 PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA..................................................................................12
4.6 A CONVERSÃO DE DEPÓSITO EM RENDA................................................................13
4.7 O PAGAMENTO ANTECIPADO E A HOMOLOGAÇÃO DO LANÇAMENTO...........13
4.8 A CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO § 2º DO
ARTIGO 164.......................................................................................................................13
4.9 A DECISÃO ADMINISTRATIVA IRREFORMÁVEL, ASSIM ENTENDIDA A
DEFINITIVA NA ÓRBITA ADMINISTRATIVA, QUE NÃO MAIS POSSA SER
OBJETO DE AÇÃO ANULATÓRIA.................................................................................14
4.10 A DECISÃO JUDICIAL PASSADA EM JULGADO......................................................15
4.11 A DAÇÃO EM PAGAMENTO EM BENS IMÓVEIS....................................................15
5. EXCLUSÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO..............................................................15
4.1 ISENÇÃO...........................................................................................................................16
5.2 ANISTIA.............................................................................................................................17
6. CONCLUSÃO.........................................................................................................18
REFERÊNCIAS...........................................................................................................19
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1. INTRODUÇÃO
2. CRÉDITO TRIBUTÁRIO
2.1 CONCEITO
Olhando para o Código Tributário Nacional, temos no art. 139 que “o crédito
tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta”.
Quanto à disposição do dispositivo legal acima citado, comenta Harada
(2017) que há críticas “à redação desse dispositivo por entenderem [Tratadistas] que
o crédito tributário nasce juntamente com a obrigação tributária, subsiste e se
extingue simultaneamente com ela” (HARADA, 2017).
Por conseguinte, “ocorrida, concretamente, a situação legislativa surge a
obrigação tributária” (HARADA, 2017), ou seja, “a ocorrência do fato gerador
instaura o vínculo jurídico entre os sujeitos ativo e passivo, cabendo ao primeiro a
apuração do quantum da prestação devida” (HARADA, 2017).
Conforme observa Harada (2017) “o crédito tributário nada mais é do que a
própria obrigação tributária principal formalizada pelo lançamento, ou seja, tornada
líquida e certa pelo lançamento”. Diferencia-se assim da obrigação tributária
principal, pois esta “consiste no pagamento de tributo ou de pena pecuniária”
(HARADA, 2017), enquanto o “crédito tributário nada mais é do que a conversão
dessa obrigação ilíquida em líquida e certa, exigível no prazo estatuído na legislação
tributária” (HARADA, 2017).
Assim, a “constituição do crédito tributário tem como principal efeito tornar
líquida, certa e exigível a obrigação já existente. A exigibilidade impõe ao sujeito
passivo o dever de adimplir a obrigação” (ALEXANDRE, 2017).
Sendo o crédito tributário o resultado da formalização da obrigação tributária,
explica Harada (2017) que
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Ainda, explica Harada (2017) que “do ponto de vista material, obrigação e
crédito se confundem”. Já que, “as partes são as mesmas, o objeto é idêntico e o
vínculo jurídico, idem” (HARADA, 2017).
suspender a exigibilidade do crédito tributário”. Para que tal medida seja conferida
esta deve estar “em consonância com o inciso III do art. 7º da Lei n. 12.016/2009,
quais sejam, relevante fundamento do pedido [...]; – ineficácia da medida, caso não
seja deferida de imediato [...]” (SABBAG, 2016). Neste norte, explica Alexandre
(2017) que “o juiz ordenará que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido,
quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia
da medida, caso seja finalmente deferida”.
4.1 PAGAMENTO
4.2 A COMPENSAÇÃO
4.3 TRANSAÇÃO
Prevista no inciso “III” do artigo 156 do CTN, como uma das modalidades de
extinção do crédito tributário, a transação “é o negócio jurídico em que as partes,
mediante concessões mútuas, extinguem obrigações, prevenindo ou terminando
litígios” (ALEXANDRE, 2017), contudo “em direito tributário, não existe a figura da
transação preventiva” (ALEXANDRE, 2017), admitida “no direito tributário, a
transação é admitida como causa de extinção do crédito tributário, desde que
autorizada por lei, conforme estabelecem os artigos 156, lI e 171 do CTN”
(MINARDI, 2017).
4.4 REMISSÃO
4.1 ISENÇÃO
Estando prevista nos artigos 176 a 180 do CTN, trata-se da “dispensa legal de
pagamento do tributo” (MINARDI, 2017). Sendo uma dispensa legal, diz-se que a
“isenção é a dispensa do tributo devido, feita por expressa disposição de lei” (Ruy
Barbosa Nogueira apud HARADA, 2017).
Corroborando com a visão abordada na introdução do tema exclusão do
crédito tributário, explica Harada (2017) que “a doutrina moderna considera a
isenção como uma hipótese de não incidência legalmente qualificada, pelo que,
ocorre a exclusão do fato gerador”.
Preceitua o artigo 177 do CTN que a isenção é restrita, ou seja, “não se
estende às taxas e contribuição de melhoria, bem como aos tributos que venham a
ser criados ou instituídos posteriormente à lei que cria a isenção” (MINARDI, 2017).
Quanto à motivação de sua criação, “via de regra, ela é concedida por razões
de ordem político-social, mas sempre no interesse público, podendo restringir-se à
determinada região do território da entidade tributante” (HARADA, 2017).
O artigo 178 do CTN preceitua “que a lei que concede a isenção pode ser
revogada a qualquer tempo, salvo se concedida por prazo certo e sob determinadas
condições” (MINARDI, 2017). Neste sentido, a Súmula n. 544 do STF define que
sendo concedidas “sob condição onerosa não podem ser livremente suprimidas”, em
referência ao artigo 178 do CTN.
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5.2 ANISTIA
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. – 26. e.d. São Paulo: Atlas, 2017.
PAULSEN, Leandro. Curso de direito tributário completo. – 8.ed. São Paulo: Saraiva,
2017.
SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva, 2016.