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CETENS

CICLO DE STIRLING

Componente: Termodinâmica
Docente: Rebeca Andrade
Discentes: Rafael Cordeiro, Valdivam Cardozo
2018
Contexto Histórico
• Em 1816, o engenheiro escocês Robert Stirling (1790 – 1878) criou um
modelo de um motor que utilizava um determinado volume de um gás
qualquer.
Definição:
• O motor Stirling pode ser definido como uma máquina térmica que,
teoricamente obedece um ciclo termodinâmico reversível e fechado.

• Esta máquina converte calor em trabalho a partir da expansão e da


contração de um gás, que alterna entre um gradiente térmico.

• Êmbolos são utilizados para produzir trabalho. Os gases de trabalho


usuais são o ar, o hélio e o hidrogênio.
Definição:
• Também conhecido como motor de combustão externa;

• É a maquina de maior aproveitamento na transformação de energia


térmica em mecânica, com eficiência em torno de 40%;

• Eficiência considerada muito melhor quando comparado às


transformações realizadas nos Otto e Diesel que giram em torno dos
20% e 30%
Esquema de um motor Stirling
arbitrário:
Expressões matemáticas:
• Eficiência termodinâmica para mesma temperatura é igual ao ciclo
Carnot, logo:

• Lei dos gases ideais:


Expressões matemáticas
• Trabalho realizado:

• Expansão isotérmica: Compressão isotérmica

Onde “v2” equivale ao volume final e “v1” ao volume inicial.


Processos:
(1→2) Compressão isotérmica: o gás é
inicialmente comprimido através da
transformação de energia a partir da
inércia do volante em energia cinética de
movimento do pistão no processo
anterior;
(2 → 3) Aquecimento isocórico: o gás é
aquecido por uma fonte de calor;
(3 → 4) Expansão isotérmica: expande-
se, realizando mais trabalho do que foi
necessário para a compressão e assim
gera trabalho líquido
(4 → 1) Resfriamento isocórico: O gás é
então resfriado (4→1) para reiniciar o
ciclo.
1-2
2-3
3-4
4-1
Discrepância:
• Discrepância entre o motor teórico e o real O motor real, infelizmente,
é bem diferente de seu ciclo teórico.
• A presença de irreversibilidades reduzem bastante o trabalho
produzido e consequentemente a eficiência real dessa máquina
• Os fatores que mais contribuem com a irreversibilidade são o atrito,
vazamentos do gás de trabalho e deficiências nos processos de
transferência de calor.
Discrepância:
• O Volume Morto é a maior causa da ineficiência do motor, e é devido a
não participação de todo o volume do gás durante a operação. Parte
do gás permanece parada nas câmaras do motor.
• A Regeneração trata-se de uma reciclagem de calor dentro do ciclo,
logo o fluido precisará de menos energia da fonte e há menos gasto
energético.
Diagrama P–V do ciclo Stirling:
Diagrama teórico à esquerda e real à direta:
Tipos de motores Stirling:
Alfa:
• Esse tipo de motor pode ser montado com os cilindros em “V” (90◦ )
ou de forma paralela;
• A utilização de dois pistões melhora a eficiência do motor, uma vez
que os dois realizam trabalho;
• Uma desvantagem é ter muito volume morto, gerado no conduto de
conexão, se este for muito extenso;
• Uma alternativa seria posicionar o regenerador nessa região para
reduzir o espaço inutilizado.
Tipos de motores Stirling:
Beta:
• O tipo beta possui apenas um cilindro com dois êmbolos na mesma
manivela.
• A vantagem é a taxa de compressão ser maior que nas outras
configurações, devido a sobreposição do curso do deslocador pelo
pistão de trabalho, no final da etapa de compressão.
• Apresenta outros aspectos positivos como espaço ocupado reduzido e
pequeno volume morto.
Tipos de motores Stirling
Gama:
• Os motores do tipo Gama possuem um deslocador e um pistão de
trabalho, alocados em cilindros separados e conectados por um
conduto.
• A desvantagem é o volume morto gerado pelo conduto de passagem;
• Outro aspecto negativo é que este motor sempre tem um volume frio
maior do que o volume quente, por questões geométricas.
Tipos de motores Stirling:
• Alfa, Beta e Gama, respectivamente:
Relevância Social:
• Conservação de Energia.

• Se aproximar da eficiência do Ciclo de Carnot, referencial de eficiência


máxima para ciclos termodinâmicos.

• Os gases usados dentro de um Stirling nunca deixam a máquina.


• É extremamente amigável ambientalmente.
Ferramenta de Ensino:
• Estes motores são adequados ao estudo teórico de ciclos
termodinâmicos.

• Normalmente, é difícil observar a relação direta entre o consumo de


combustível e a potência gerada.

• O motor Stirling permite a demonstração da conversão direta de


energia térmica em energia mecânica de maneira diretamente
observável e fácil de ser estudada.
Vantagens:
• A principal vantagem é a sua capacidade de realizar trabalho e não
emitir poluentes;
• Também é silencioso e tem baixo nível de vibrações, por não ter partes
móveis em excesso, como por exemplo a presença de válvulas;
• Pode reaproveitar qualquer energia térmica presente para
aquecimento sua câmera quente. Assim, dá-lhe possibilidade de poder
ser aplicado em sistemas diferenciados, como geotérmica, solar,
nuclear;
• Contando com dimensões e peso e peso reduzido, o desgaste interno
dos componentes também é baixo e o uso de lubrificantes é simples
(produtos de combustão não contaminam os componentes).
Desvantagens:
• Custo de fabricação é a maior desvantagem. O custo de um motor
Stirling é duas vezes o de um motor Diesel;

• Outra desvantagem é a impossibilidade de poder responder à


estímulos de forma rápida.
Referências:
• http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/7346/1/PB_DA
MEC_2016_2_14.pdf
• http://periodicos.unb.br/index.php/ripe/article/viewFile/23428/16785
• http://fatecsantoandre.edu.br/arquivos/TCC294.pdf

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