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4º BIMESTRE:

Tratrados:

• Tratados
• Acordos executivos: - complementares
- interpretativos
- “modus vivendi”

- interpretação ao art. 49, I, CF/88: quando o compromisso não for gravoso, o acordo executivo
é possível.

Requisitivos de validade dos tratados:

• teoria geral dos contratos


• consentimento regular
• habilitação dos agentes
• capacidade das partes
• objeto lícito e possível: não pode violar normas “jus cogens”
• forma

Hipóteses de anulabilidade

• erro
• dolo
• corrupção de representantes
• abuso de poder do representante

Hipóteses de nulidade

• coação
• conflito em face de norma “jus cogens”

Assinatura

• gera expectativa
• consentimento parcial
• consentimento definitivo, em caso de acordo definitivo

Reservas

• há os que admitem
• há os que não

Ratificação: consentimento definitivo


MRE: - traduz
- prepara minuta com mensagem presidencial
- faz análise da legalidade
- manda para o Presidente da República

CASA CIVIL: - analisa a legalidade e o mérito


- faz suas considerações

PRESIDENTE: - envia a Mensagem, com Exposição de Motivos, à Câmara de Deputados

CÂMARA: - aprova e manda para o Senado


SENADO: - aprova
- presidente do Senado promulga o Decreto Legislativo no D.O.S

EXECUTIVO: - ratifica o tratado perante o depositário


- publica Decreto Executivo

Tratados: são meta-referenciais, falam sempre da sua própria matéria.

Elementos dos tratados:

● Reservas: exceções que eu coloco contra algo ou alguém, existem atributos que não
agradam/não são aceitos. Em um tratado, pode acontecer de os países acharem que um ou dois
artigos do tratado não são de seu interesse, por que ferem a sua soberania, são contrários ao
próprio ordenamento jurídico, e, portanto, os países podem fazer reserva em relação a isso,
sendo como uma vedação. Facilita a formação de tratados, por que é flexível e assim ajuda na
formação.
Pode haver condições resolutivas e suspensivas e também
Declaração Interpretativa
Soft Law ou Soft Norm?

Internacionalização dos tratados: - monismo


- dualismo

× No Brasil:
Ratificação → Publicação → Vigência → Executoriedade

× Valor normativo dos tratados:


Tratados em Geral – força de lei

Tratados de Direitos Humanos:


a) Status constitucional, caso recebam trâmite de emenda, ou seja, 3/5 em cada casa do
b) Supralegalidade, caso não projetem como projeto de emenda.

OMC: jurisdição compulsória, competência concorrente, alta eficácia (jurídica e fática)


É uma organização internacional, pode celebrar tratados e acordos, possui legitimidade que se
funda nos tratados, e tem carácter político como resolução de tratados. Espécie de catalisador
da atividade normativa, concentra acordos e por isso é uma judicialização das relações
normativas. Existe desde 1985.

Estrutura Normativa e Decisória da OMC

Conferência Ministerial: debates e legislativa


Conselho Geral: braço administrativo que organiza tudo dentro da organização, adm.
Conselho para Comércio de Bens:
Conselho para Comércio de Serviços:
Conselho sobre Direitos de Propriedade Intelectual:

OSC: Órgão de Solução de Controvérsias


ORPC: Órgão de Revisão das Políticas Comerciais

OSC, fases:
1- Consultas: negociações diretas
● de natureza diplomática
● fase obrigatória
● já estão inseridas no processo de solução de controvérsias
● não se pode alegar posteriormente argumentos não apresentados nesta fase
● dura, no máximo, 60 dias.

Os países não chegaram a um resultado nas negociações. E agora?


A parte interessada solicita ao OSC a criação de um painel.

2- Painel
● grupo especial
● 3 painelistas “ad hoc”
● aprecia questões: - de fato
- de direito
Reunião inicial: argumentações – escritas
- orais

Relatório provisório: comentário das partes

Relatório final: recomendações do grupo especial

3- Órgãos de Apelação:
● corte permanente
● 7 juízes
● examina apenas questões de direito
● pode manter ou modificar o relatório final do Grupo Especial
● emite o próprio relatório e o encaminha ao OSC

DECISÃO FINAL:
● obrigatória
● irrecorível

→ Diante do não cumprimento, pode haver acordo compensatório.

RETALIAÇÃO:
● deve ser autorizada pela OSC.

APLICAÇÃO DA RETALIAÇÃO:
1) No mesmo setor
2) No mesmo acordo
3) “Retaliação Cruzada”

Tema: Mercosul

1991 – Tratado de Assunção


Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai são os membros originários.

Recentemente entrou a Venezuela.


Associados: Bolívia, Chile, Equador, Peru e Colômbia.
Sonho: ser mercado comum até 31.12.2004.

Lembre dos estágios de integração:


1- Área de Livre Comércio: bens e serviços
2- União Aduaneira: bens, serviços e TEC (unificação da tarifa).
3- Mercado Comum: bens, serviços, tec e livre circulação dos fatores de produção e
coordenação das políticas macroeconômicas.
4- União Econômica: + harmonização das economias e moedas
5- Integração Econômica Total:unificação da economia e moedas

Estrutura Institucional: os órgãos do Mercosul são intergovernamentais e não


supranacionais.

Protocolo de Ouro Preto 1994: - definiu a estrutura institucional do Mercosul


- Atribui-lhe personalidade jurídica internacional

Conselho do Mercado Comum CMC: condução política do processo de integração

Grupo do Mercado: - órgão executivo


- assegura o cumprimento das decisões do CMC
Comissao de Comércio do Mercosul: - fiscaliza política comerciais
Parlamento do Mercosul: - não elabora, mas emite pareceres sbre as normas

Foro Consultivo Ecônimo-Social: - órgãos de representação dos setores econômicos e


sociais

Secretaria: - apoio administrativo e operacional

As decisões dos órgãos são tomadas por consenso.

Protocolo de Ushuaia: - plena vigência das instituições democráticas

Protocolo de Olivos (2002) – criou o Tribunal permanente de revisão


Para a doutrina majoritária tem natureza jurisdicional.

Competência concorrente e não excludente

Tribunais “ad hoc”: questões de fato e de direito

TPR:
Apenas questões de direito
Decisão obrigatória e irrecorrível
Não cumprimento abre oportunidade para aplicação de medidas compensatórias.

Revisão – 19.11.2015

× Direito dos Tratados


× OMC

→ Direito dos Tratados:


Definição de tratado: um acordo no âmbito do direito internacional que gera direitos e
obrigações para os signatários (não apenas aqueles que assinam, mas também aqueles que
ratificam). Os direitos e obrigações nascem com a ratificação.

O documento que regula e dita as regras sobre direito dos tratados é a Convenção de Viena
de 1969, é uma convenção analítica, por que estuda conceito por conceito, nos explicando
certinho o que é cada pedacinho do tratado, como assinatura, regras de interpretação e etc.
É uma espécie de receita para fazer tratados, sendo apenas para tratados escritos e não
orais. Tem efeitos “ex nunc” (irretroativos), por que só se aplica para tratados e convenções
que vem depois dela.

O preâmbulo dessa convenção fala de uma série de princípios, da boa-fé, de normas jus
cogens. Há uma série de princípios que está presente no Direito Civil e também no direito
dos tratados.

No direito internacional para fazer um tratado é necessário se ter um sujeito de direito


interncional capaz (assim como em Civil um agente capaz). Os sujeitos de DIPu são os
Estados, as OIs, Santa Sé, Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Na Convenção de Viena
fala somente sobre assinatura de tratados entre Estados, então de acordo com essa
Convenção, temos a regulação de tratados entre Estados, aqueles que a assinaram.
A Convenção de Viena de 1986 foi além da de 69 e fala de tratados entre OIs,

Sobre Santa-Sé:
311 d.C – criação da Santa Sé “Igreja”, o qual o chefe (CEO, pois é uma corporação) é o
Papa.
1920 d.C – Estado do Vaticano: é uma monarquia na qual o Papa reina.

Não é o Estado do Vaticano que faz tratados, mas sim a Santa-Sé, pois sempre o fez, desde
muito tempo.
É necessário ter um objeto lícito para que o tratado seja feito, jus cogens.
Forma do tratado: CV/69

Para quem se aplica a CV/69? Para os Estados-Parte.

Estados-membro: são aqueles que participam de uma organização internacional.


Estados-parte: são aqueles que participam de um tratado.

Reservas? Sim. Brasil fez reservas. Art. 25 e art. 66.


Ex: Tratado entre A B C e D
Se existem reservas, entre A e B, ok, elas serão aplicadas, mas para C e D é normal.

Linha de ação e reação:

O tratado surge de um problema → ocorre uma negociação → assinatura (autenticação do


texto que gera um consentimento provisório, ainda não cria obrigações) → ratificação (ato
jurídico pelo qual dou meu consentimento definitivo e efetivamente gera direitos e cria
obrigações INTERNACIONAIS, não gera obrigações internas por que precisa ser
internalizado) → promulgação → publicação (foi internalizado e serve como parâmetro de
legalidade) → vida do tratado

Quem pode assinar? Convenção de Viena responde, são os chefes de Estados (representa
o Estado), de governo, de missão diplomática, ministro de relações exteriores e carta de
plenos poderes (um documento oficial por meio do qual o presidente delega o poder de
assinar o tratado).

Entre a assinatura e a ratificação ocorre a aprovação da ratificação, no art. 49 da CF/88. A


Casa Civil escreve uma exposição de motivos, que é encaminhada para a Câmara de
Deputados que aprova o tratado e então manda para o Senado Federal, se aprovado, o
chefe do Senado deve publicar um decreto legislativo no Diário Oficial do Senado, diz que a
ratificação foi aprovada, e então o presidente ratifica.

Na ratificação existe a solenidade: é o depósito. O depositante dá o tratado e o depositário


o recebe.

Em países monistas, o tratado entra automaticamente. O Brasil é dualista, e precisa de um


ato do poder executivo, sendo a promulgação, ou seja, colocar dentro da lei. Serve até como
parâmetro de discussão de inconstitucionalidade.

Se houver uma lei que diz o contrário do tratado?


Valor normativo do tratado: de lei federal
1) Lei federal:
2) EC 45/2004 e art. 5º, parágrafo 3, CF

Lei ordinária posterior ao tratado, ou seja, uma federal, se vem depois do tratado, ela não
apaga o dispositivo do tratado. Para que ela prevaleça sobre o tratado, é necessário que
diga expressamente que assim o fará.

A emenda: se o tratado versa sobre DH existe a possibilidade de ele receber status de


emenda (passando por todo aquele processo). Ficando sobre todas as outras leis, mas
respeitando as cláusulas pétreas e princípios da CF.
Se for tratado de DH e não passar pelo art 5º, ele fica com status supralegal, tendo mais
força que lei federal e menos que a Constituição Federal.

**tratados ratificados antes de 2004, tem status supralegal, não tem como ser emenda por
que não existia ainda o trâmite.

A vida do tratado não é eterna. Ele pode acabar pelo cumprimento, descumprimento, termo
final, perda do objeto ou denúncia.
● Direito do Comércio Internacional: uma preocupação muito recente.

Marcos importantes:

Bretton Woods: 1948, FMI BIRD


1947 – GATT: Acordo Geral sobre Tarifas de Comércio que tinha por objeto a regulação de
comércio de bens. O GATT tinha rodadas, ou seja, encontros para discutir a relação do
Direito Internacional.
Na rodada Uruguai em 1994, os países decidiram criar a OMC, em 1995 foi criada com o
acordo de Marraquexe.

Diferença entre o GATT e a OMC: o GATT é um acordo, enquanto a OMC é uma


Organização Internacional. A OMC não tem só acordos, mas também um prédio,
funcionários e etc.
A OMC anexou o GATT (que fala sobre bens), e foi além, pois já falava sobre serviços e
propriedade intelectual.

As duas frentes da OMC: é um foro multilateral de negociações, tem um tribunal chamado


órgão de solução de controvérsias. A jurisdição é compulsória, ou seja, basta que você faça
parte da OMC para ser processado.

Foro Multilateral de Negociações: surgem acordos multilaterais (não posso opor reservas e
são acordos que atingem a todos os membros da OMC e por isso, automaticamente sem
precisar de assinaturas ou ratificação, só o consentimento. É um Single Undertaking, já estou
obrigada. É o famoso “package deal”, aceitou a OMC, aceita tudo o que vier junto) e
plurilaterais (para os que quiserem, admitindo a hipótese de reserva).

Órgão de Solução de Controvérsias: órgão de natureza jurisdicional, aonde é possível a


arbitragem.
Exemplo:
1- Consultas
2- Painéis (Grupo Especial) – relatório (decisão)
3- Órgão de Apelação, que avalia a questão de direito e dispõe uma decisão final que é
inapelável e obrigatória. Se o país não acatar, a OMC autoriza a retalização por parte do
outro país.

RETALIZAÇÃO: o país é autorizado a prejudicar o outro de três formas.


1- No mesmo setor: impor barreiras no mesmo setor, sobretaxar e etc. É legal por que foi
autorizado.
2- No mesmo acordo: descumprir outro artigo.
3- Em setor diferente (retaliação cruzada): você prejudicou o meu de carne, vou prejudicar
o de aviões.

No Direito Internacional é raro haver sanções fortes, e é isso que a OMC faz. Com a retaliação
e etc. Tem eficácia de fato e isso é o que faz com que a OMC tenha muita força no âmbito
internacional.

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