Tratrados:
• Tratados
• Acordos executivos: - complementares
- interpretativos
- “modus vivendi”
- interpretação ao art. 49, I, CF/88: quando o compromisso não for gravoso, o acordo executivo
é possível.
Hipóteses de anulabilidade
• erro
• dolo
• corrupção de representantes
• abuso de poder do representante
Hipóteses de nulidade
• coação
• conflito em face de norma “jus cogens”
Assinatura
• gera expectativa
• consentimento parcial
• consentimento definitivo, em caso de acordo definitivo
Reservas
• há os que admitem
• há os que não
● Reservas: exceções que eu coloco contra algo ou alguém, existem atributos que não
agradam/não são aceitos. Em um tratado, pode acontecer de os países acharem que um ou dois
artigos do tratado não são de seu interesse, por que ferem a sua soberania, são contrários ao
próprio ordenamento jurídico, e, portanto, os países podem fazer reserva em relação a isso,
sendo como uma vedação. Facilita a formação de tratados, por que é flexível e assim ajuda na
formação.
Pode haver condições resolutivas e suspensivas e também
Declaração Interpretativa
Soft Law ou Soft Norm?
× No Brasil:
Ratificação → Publicação → Vigência → Executoriedade
OSC, fases:
1- Consultas: negociações diretas
● de natureza diplomática
● fase obrigatória
● já estão inseridas no processo de solução de controvérsias
● não se pode alegar posteriormente argumentos não apresentados nesta fase
● dura, no máximo, 60 dias.
2- Painel
● grupo especial
● 3 painelistas “ad hoc”
● aprecia questões: - de fato
- de direito
Reunião inicial: argumentações – escritas
- orais
3- Órgãos de Apelação:
● corte permanente
● 7 juízes
● examina apenas questões de direito
● pode manter ou modificar o relatório final do Grupo Especial
● emite o próprio relatório e o encaminha ao OSC
DECISÃO FINAL:
● obrigatória
● irrecorível
RETALIAÇÃO:
● deve ser autorizada pela OSC.
APLICAÇÃO DA RETALIAÇÃO:
1) No mesmo setor
2) No mesmo acordo
3) “Retaliação Cruzada”
Tema: Mercosul
TPR:
Apenas questões de direito
Decisão obrigatória e irrecorrível
Não cumprimento abre oportunidade para aplicação de medidas compensatórias.
Revisão – 19.11.2015
O documento que regula e dita as regras sobre direito dos tratados é a Convenção de Viena
de 1969, é uma convenção analítica, por que estuda conceito por conceito, nos explicando
certinho o que é cada pedacinho do tratado, como assinatura, regras de interpretação e etc.
É uma espécie de receita para fazer tratados, sendo apenas para tratados escritos e não
orais. Tem efeitos “ex nunc” (irretroativos), por que só se aplica para tratados e convenções
que vem depois dela.
O preâmbulo dessa convenção fala de uma série de princípios, da boa-fé, de normas jus
cogens. Há uma série de princípios que está presente no Direito Civil e também no direito
dos tratados.
Sobre Santa-Sé:
311 d.C – criação da Santa Sé “Igreja”, o qual o chefe (CEO, pois é uma corporação) é o
Papa.
1920 d.C – Estado do Vaticano: é uma monarquia na qual o Papa reina.
Não é o Estado do Vaticano que faz tratados, mas sim a Santa-Sé, pois sempre o fez, desde
muito tempo.
É necessário ter um objeto lícito para que o tratado seja feito, jus cogens.
Forma do tratado: CV/69
Quem pode assinar? Convenção de Viena responde, são os chefes de Estados (representa
o Estado), de governo, de missão diplomática, ministro de relações exteriores e carta de
plenos poderes (um documento oficial por meio do qual o presidente delega o poder de
assinar o tratado).
Lei ordinária posterior ao tratado, ou seja, uma federal, se vem depois do tratado, ela não
apaga o dispositivo do tratado. Para que ela prevaleça sobre o tratado, é necessário que
diga expressamente que assim o fará.
**tratados ratificados antes de 2004, tem status supralegal, não tem como ser emenda por
que não existia ainda o trâmite.
A vida do tratado não é eterna. Ele pode acabar pelo cumprimento, descumprimento, termo
final, perda do objeto ou denúncia.
● Direito do Comércio Internacional: uma preocupação muito recente.
Marcos importantes:
Foro Multilateral de Negociações: surgem acordos multilaterais (não posso opor reservas e
são acordos que atingem a todos os membros da OMC e por isso, automaticamente sem
precisar de assinaturas ou ratificação, só o consentimento. É um Single Undertaking, já estou
obrigada. É o famoso “package deal”, aceitou a OMC, aceita tudo o que vier junto) e
plurilaterais (para os que quiserem, admitindo a hipótese de reserva).
No Direito Internacional é raro haver sanções fortes, e é isso que a OMC faz. Com a retaliação
e etc. Tem eficácia de fato e isso é o que faz com que a OMC tenha muita força no âmbito
internacional.