Comunicação e Semiótica
ECO, Umberto.
A estrutura ausente
•Influência: filosofia, estética, teorias da informação, da
comunicação e da cibernética
•Crítica ao estruturalismo
•SEMIÓTICA DA CULTURA
SEMIÓTICA DA COMUNICAÇÃO
SEMIÓTICA DA SIGNIFICAÇÃO
•TEORIA DOS CÓDIGOS
…OS CÓDIGOS VISUAIS…
SEMIÓTICA DA CULTURA
(todos os processos culturais como processos de comunicação)
A SEMIÓTICA DA COMUNICAÇÃO inclui a SEMIÓTICA DA
SIGNIFICAÇÃO, mas comunicação é possível sem significação
COMUNICAÇÃO começa com meros estímulos, que evocam
reações automáticas. Qualquer transmissão de sinais (mesmo não
intencionais) de uma fonte a um receptor é comunicação (ainda que
sem significação)
Ex.: o simples fluxo de informação que pode ser encontrado em máquinas
SIGNIFICAÇÃO pressupõe sentido, transformação de sinais em
signos – emitidos e recebidos por seres humanos na base de um
código, que leva a uma interpretação humana.
Significação possui a comunicação como seu pressuposto
SINAIS não pressupõe emissores nem receptores humanos, nem
convenções culturais. São elementos de eventos causais
COMUNICAÇÃO POR ESTÍMULO
A comunicação entre máquinas (processo causal que não põe em
discussão o código) e os casos de Estímulo – Resposta (processo
natural/comunicação sem código) são sem significação.
Nem todos os processos comunicacionais são culturais!
Contudo…
Se a interpretação humana dos índices naturais se baseia em
convenções culturais, estas são os códigos de tal situação de
comunicação.
Também o comportamento humano não-intencional é capaz de
significar, mesmo que inconscientemente
Só com significação, a comunicação humana é um fazer cultural.
“Quando o destinatário é um ser humano, vemo-lo em presença de um
processo de significação, desde que o sinal não se limite a funcionar como
simples estímulo, mas solicite uma resposta interpretativa do destinatário”
CÓDIGO: fonte e chave para a comunicação
Coordenados em
ESTRUTURAS
PERCEPTIVAS
A partir de SISTEMAS
DE EXPECTATIVAS
ÍCONE:
Não possui
propriedades do
objeto representado
“Os signos
icônicos
reproduzem
algumas
condições de
percepção do
objeto, mas
depois de tê-las
selecionado com
base em códigos
de
reconhecimento
e anotado com
base em
convenções
gráficas”(p.104)
Nunca é
presentificada
, no signo, a
totalidade dos
estímulos
percebidos no
objeto
A percepção
conduz o
objeto para
uma
categorização
A
convenção
rege todas
as nossas
operações
figrativas
Wivenhoe park - Constable
(impressionismo)
Renascentismo (Botticelli) X Cubismo
(Picasso)