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Dimensionamento de tubulações de gás combustível

em instalações não industriais

Com a publicação das novas Normas Brasileiras sobre instalações de


gás não industriais, que são as atuais NBR 13932 "Instalações internas
de gás liqüefeito de petróleo (GLP) – Projeto e execução", NBR 13933
"Instalações internas de gás natural (GN) – Projeto e execução" e NBR
14570 "Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP -
Projeto e execução", houve uma sugestão de padronização do
dimensionamento das tubulações.

por Engo. Ciro de Toledo Piza


As fórmulas de dimensionamento Tebecherani
apresentadas nestas normas não
são de uso obrigatório, são apenas sugestões ou recomendações. Na
prática quase todos os projetistas utilizam o sugerido pela norma pois
em qualquer caso de mal funcionamento em equipamentos doméstico
à gás, será alegado que o dimensionamento das tubulações de gás
combustível não foi executado segunda a norma pertinente.

Neste artigo, vou me deter apenas nas fórmulas sugeridas pela norma
e não na origem destas ou em outras formulas reconhecidas
internacionalmente.

O dimensionamento de cada uma das normas, apenas por questões


didáticas, será tratado separadamente, apesar das seqüências de
dimensionamento serem praticamente as mesmas e vários trechos
escritos no dimensionamento segundo a NBR 13932 e NBR 13933
ficarem conseqüentemente iguais.

Existem também algumas considerações importantes sobre o


dimensionamento que apesar de não constarem nas normas serão
tratados no decorrer deste artigo.

Sempre devemos adotar como ponto inicial do cálculo o ponto de


abastecimento de gás. Também é importante saber que sempre que
se atingir um regulador de pressão, devemos considerar como um
novo dimensionamento o trecho posterior a este regulador.

Para facilitar o dimensionamento, o projetista deve montar uma tabela


com todos os trechos (a cada derivação surge um trecho novo) e suas
características (vide tabela 1)

1. Dimensionamento segundo a NBR 13932 (Agosto de 1997)


"Instalações internas de gás liqüefeito de petróleo (GLP) - Projeto e
execução.
1.1 Essa norma, permite duas maneiras distintas de fazer o
dimensionamento, uma em baixa pressão (rede secundária) e outra
em média pressão (rede primária).

1.1.1 Dimensionamento para rede primária


Rede primária, é aquela compreendida entre o regulador de primeiro
estágio (dispositivo destinado a reduzir a pressão do gás , antes de
sua entrada na rede primária, para o valor de no máximo 150 kPA) e o
regulador de segundo estágio (vide figura 1).

A grande vantagem de dimensionarmos o maior trecho possível como


rede primária é que devido a sua pressão inicial ser maior, o
dimensionamento das tubulações será o mais econômico. Porém
existem também desvantagens de tentar prolongar a rede primária
pois em qualquer circunstância de vazamento a quantidade de gás
vazado será muito maior, gerando assim um risco também maior;
Existe também um problema de compatibilidade entre uma possível
substituição futura do GLP por GN, pois a tubulação dimensionada para
GLP média pressão não é compatível com GN, sendo assim em alguns
municípios, como por exemplo São Paulo, criaram uma legislação que
obriga o dimensionamento da rede interna ser compatível com GN.
Nestes casos é proibido dimensionar com média pressão.

1.1.2 Dimensionamento para rede secundária


Rede secundária , é aquela situada entre o regulador de segundo
estágio ou estágio único (dispositivo destinado a reduzir a pressão do
gás, antes de sua entrada na rede secundária, para um valor
adequado ao funcionamento do aparelho de utilização de gás abaixo
de 5 kPA) e os aparelhos de utilização (vide figura 1).

1.2 Os passos para se efetuar o dimensionamento de GLP são:

1.2.1. Apurar a potência computada (C) no trecho em quilocalorias por


hora. É a somatória das potências nominais dos aparelhos de utilização
de gás supridos pelo trecho, ou seja, se for o trecho inicial é a
somatória de todas as potências nominais de todos os aparelhos de
utilização de gás. Preferencialmente, devemos utilizar as potências
fornecidas pelo fabricante do equipamento que será utilizado, caso não
tenhamos o fabricante definido, podemos adotar os valores sugeridos
pela norma (ver tabela 2).

1.2.2 Encontrar o fator de simultaneidade (F) através do gráfico ou


fórmulas sugeridas pela normas (ver gráfico 1).

1.2.3 Calcular a potência a ser adotada (A), em quilocalorias por hora,


no dimensionamento do trecho através da formula ou a critério do
projetista (ver nota do gráfico 1):
(A) = (F) x (C)

1.2.4 Determinar a vazão do gás (Q), em m3 por hora através da


formula:

(Q) = (A) / (PCI), onde devemos adotar PCI (Poder Calorífico


Inferior) do GLP como sendo 24.000 kcal/ m3

1.2.5 Adotar um diâmetro interno inicial (D), compatível com as


tubulações permitidas na norma (vide tabela 2).

Para um dimensionamento o mais econômico possível, devemos tentar


adotar o menor diâmetro comercial aplicável em função da perda de
carga máxima permitida (vide itens 1.2.11 e 1.2.12). Para
dimensionamentos realizados em calculadoras programáveis ou
computadores, sempre partimos do Diâmetro Nominal de ½" (o
menor diâmetro nominal permitido) e vamos aumentando seu valor
gradativamente até que se atinjam todos os requisitos; Para
dimensionamentos realizados manualmente dependerá muito da
experiência do projetista para acertar o valor na primeira tentativa,
para os mais inexperientes recomendo que se faça como realizado em
computadores.

1.2.6 Calcular as perdas de carga localizadas de conexões e válvulas


em função do diâmetro (D) adotado, do tipo de material e do
fabricante.

Cabe destacar três comentários sobre perda de carga localizada:

Enquanto que em uma válvula de esfera de passagem plena a perda


de carga é praticamente desprezível, em uma válvula de esfera de
passagem reduzida a perda de carga localizada pode ser a maior a ser
considerada.

A perda de carga localizada chega a variar em mais de 50% entre


fabricantes diferentes de uma mesma singularidade (válvulas conexões
etc.), devemos estar atento para este fato e procurar utilizar sempre
dados reais fornecidos pelo fabricante da válvula e conexão. Evite usar
dados bibliográficos, pois em função do fabricante, o dimensionamento
poderá ficar sub ou super dimensionado.

A perda de carga localizada varia em função do material utilizado. Para


materiais com menor rugosidade, a perda de carga de um mesmo tipo
de conexão é maior em metros equivalentes de tubulação, assim uma
tabela desenvolvida para aço não deve ser utilizada para cobre e vice
versa.
1.2.7 Some o comprimento equivalente das singularidades obtidos em
1.2.6 com os trechos retilíneos da tubulação e obterá o comprimento
equivalente total (L) do trecho da tubulação para aquele diâmetro.

1.2.8 Calcular a perda ou ganho de pressão em função do peso da


coluna do GPL no trecho.
Como o GLP é mais denso que o ar atmosférico, se estivemos com
uma diferença de cota ascendente entre o ponto inicial e o final do
trecho calculado haverá uma perda na pressão, caso o diferença de
cota entre os pontos seja descendente, haverá um ganho na pressão.

A formula que devemos adotar é:

P = 1,318 x 10-2 x H x (dg - 1) onde:

P é a perda ou ganho de pressão, em quilopascals;


H é a altura do trecho vertical em metros ("+" se for ascendente e "–"
se for descendente)
dg é a densidade relativa do GLP (adotar 1,8 conforme sugestão da
norma)
Para simplificar a formula, podemos adotar direto:

P = 0,010544 x H

1.2.9 Para o calculo do dimensionamento da tubulação, a norma


sugere duas formulas diferentes, uma para média pressão (pressão
compreendida entre 5 kPa e 150 kPa) e outra para baixa pressão
(inferior a 5 kPa).
Devemos verificar com qual pressão estamos dimensionando (vide
considerações do item 1.1).

1.2.9.1 Para média pressão adotar:

PA2 (abs) - PB2 (abs) = ( 467000 x dg x L x Q1,82 )


-------------------------------
D 4,82

1.2.9.2 Para baixa pressão adotar:

PA - PB = ( 2273 x dg x L x Q1,82 )
------------------------------
D 4,82

nota:
PA (abs) é a pressão absoluta (pressão do ponto mais a pressão
atmosférica que é de 101 kPa) de entrada do trecho em quilopascals.
PB (abs) é a pressão absoluta (pressão do ponto mais a pressão
atmosférica que é de 101 kPa) de saída do trecho em quilopascals
PA é a pressão de entrada do trecho em quilopascals
PB é a pressão de saída do trecho em quilopascals
d g é a densidade relativa do GLP (fase vapor em relação ao ar, adotar
1,8)
L é o comprimento equivalente total em metros (já calculado em 1.2.7)
Q é a vazão de gás necessária para suprir a potência do trecho em
m3/h (já calculada em 1.2.4)
D é o diâmetro interno real adotado em mm (vide item 1.2.5 e tabela
2)

1.2.10 Para obtermos o valor de pressão final no ponto de saída do


trecho (PB), devemos considerar a acréscimo ou decréscimo de
pressão calculado em 1.2.8.

1.2.11 Temos que verificar agora, se a diferença de pressão entre o


ponto inicial e o final atende os requisitos de perda de carga máxima e
pressão mínima imposta pela norma. Considerar as seguintes
condições em função de ser média o baixa pressão:

1.2.11.1 Média pressão (redes primárias)


A perda de carga máxima é de 15 kPa nas redes primárias, ou seja a
diferença de PA e PB não pode ser superior a 15 kPa

1.2.11.2 Baixa pressão (rede secundária)


A pressão mínima final, no ponto de utilização não pode ser inferior a
2,6 kPa.

1.2.11.3 muitos projetistas costumam trabalhar com uma perda de


carga máxima de 10%, inclusive os valores acima citados foram
obtidos aplicando-se esse percentual. Para média pressão, 10% de 150
kPa (pressão máxima permitida) é 15 kPa e para baixa pressão uma
perda de 10% de 2,8 kPa (pressão nominal para todos os
equipamentos domésticos de GPL, tais como fogão, aquecedores etc.)
resulta em aproximadamente 2,6 kPa.

1.2.12 Caso exista mais de um trecho na sua planilha de


dimensionamento, devemos verificar se o caminhamento mais crítico
entre trechos atende os requisitos de 1.2.11.
Muitas pessoas confundem a perda de carga total da planilha, com a
perda do caminhamento mais crítico, essa confusão deve ser evitada
pois em dimensionamentos com vários pontos de utilização, se formos
dimensionar todos os trechos da tubulação e somar todas as perdas de
carga (e não apenas a do caminhamento mais crítico) com certeza o
dimensionamento se tornará inviável.

1.2.13 Caso o item 1.2.11 e 1.2.12 não sejam cumpridos, devemos


escolher um determinado trecho da tubulação e aumentar o seu
diâmetro, pois assim as perdas de carga diminuirão e a pressão de
saída será maior. Devemos repetir essa operação até que as condições
de 1.2.11 e 1.2.12 sejam atendidas, somente então passamos a um
novo trecho.

2. Dimensionamento segundo a NBR 13933 (Agosto de


1997) "Instalações internas de gás natural (GN) - Projeto e
execução.

2.1 Essa norma, permite a utilização de pressões de rede de até 35


kPa, mas na pratica se utiliza normalmente 1,96 kPa, que é inclusive a
pressão adotada para dimensionamento de GN na NBR 14570.

2.2 Os passos para se efetuar o dimensionamento são:


2.2.1. Apurar a potência computada (C) no trecho em quilocalorias por
hora. É a somatória das potências nominais dos aparelhos de utilização
de gás supridos pelo trecho, ou seja, se for o trecho inicial é a
somatória de todas as potências nominais de todos os aparelhos de
utilização de gás. Preferencialmente, devemos utilizar as potências
fornecidas pelo fabricante do equipamento que será utilizado, caso não
tenhamos o fabricante definido, podemos adotar os valores sugeridos
pela norma (ver tabela 2).
2.2.2 Encontrar o fator de simultaneidade (F) através do gráfico ou
fórmulas sugeridas pela normas (ver gráfico 1).
2.2.3 Calcular a potência a ser adotada (A), em quilocalorias por hora,
no dimensionamento do trecho através da formula ou a critério do
projetista (ver nota do grafico 1):

(A) = (F) x (C)

2.2.4 Determinar a vazão do gás (Q), em m3 por hora através da


formula:

(Q) = (A) / (PCI),

onde devemos adotar PCI (Poder Calorífico Inferior) do GN como


sendo 9.230 kcal/ m3

2.2.5 Adotar um diâmetro interno inicial (D), compatível com as


tubulações permitidas na norma (vide tabela 2).

Para um dimensionamento o mais econômico possível, devemos tentar


adotar o menor diâmetro comercial aplicável em função da perda de
carga máxima permitida (vide itens 2.2.11 e 2.2.12). Para
dimensionamentos realizados em calculadoras programáveis ou
computadores, sempre partimos do Diâmetro Nominal de ½" (o
menor diâmetro nominal permitido) e vamos aumentando seu valor
gradativamente até que se atinjam todos os requisitos; Para
dimensionamentos realizados manualmente dependerá muito da
experiência do projetista para acertar o valor na primeira tentativa,
para os mais inexperientes recomendo que se faça como realizado em
computadores.

2.2.6 Calcular as perdas de carga localizadas de conexões e válvulas


em função do diâmetro (D) adotado, do tipo de material e do
fabricante.

Cabe destacar três comentários sobre perda de carga localizada:


Enquanto que em uma válvula de esfera de passagem plena a perda
de carga é praticamente desprezível, em uma válvula de esfera de
passagem reduzida a perda de carga localizada pode ser a maior a ser
considerada.
A perda de carga localizada chega a variar em mais de 50% entre
fabricantes diferentes de uma mesma singularidade (válvulas conexões
etc.), devemos estar atento para este fato e procurar utilizar sempre
dados reais fornecidos pelo fabricante da válvula e conexão. Evite usar
dados bibliográficos, pois em função do fabricante, o dimensionamento
poderá ficar sub ou super dimensionado.
A perda de carga localizada varia em função do material utilizado. Para
materiais com menor rugosidade, a perda de carga de um mesmo tipo
de conexão é maior em metros equivalentes de tubulação, assim uma
tabela desenvolvida para aço não deve ser utilizada para cobre e vice
versa.

2.2.7 Some o comprimento equivalente das singularidades obtidos em


2.2.6 com os trechos retilíneos da tubulação e obterá o comprimento
equivalente total (L) do trecho da tubulação para aquele diâmetro.
2.2.8 Calcular a perda ou ganho de pressão em função do peso da
coluna do GPL no trecho.
Como o GLP é mais denso que o ar atmosférico, se estivemos com
uma diferença de cota ascendente entre o ponto inicial e o final do
trecho calculado haverá uma perda na pressão, caso o diferença de
cota entre os pontos seja descendente, haverá um ganho na pressão.

A formula que devemos adotar é:

P = 0,005 / H

onde:

P é a perda ou ganho de pressão, em quilopascals;


H é a altura do trecho vertical em metros ("+" se for ascendente e "–"
se for descendente)

2.2.9 Para o calculo do dimensionamento, a norma sugere a seguinte


formula:

2.2.9.1 PA 2 (abs) - PB2 (abs) = (4,67 x 105 x S x L x Q1,82 )


------------------------------
--------
D 4,82
onde:
PA (abs) é a pressão absoluta (pressão do ponto mais a pressão
atmosférica que é de 101 kPa) de entrada do trecho em quilopascals
PB (abs) é a pressão absoluta (pressão do ponto mais a pressão
atmosférica que é de 101 kPa) de saída do trecho em quilopascals
S é a densidade relativa do GN (fase vapor em relação ao ar, adotar
0,6)
L é o comprimento equivalente total em metros (já calculado em 2.2.7)
Q é a vazão de gás necessária para suprir a potência do trecho em
m3/h (já calculada em 2.2.4)
D é o diâmetro interno real adotado em mm (vide item 2.2.5 e tabela
2)

2.2.10 Para obtermos o valor de pressão final no ponto de saída do


trecho (PB), devemos considerar a acréscimo ou decréscimo de
pressão calculado em 2.2.8.

2.2.11 Temos que verificar agora, se a diferença de pressão entre o


ponto inicial e o final atende os requisitos de perda de carga máxima e
pressão mínima imposta pela norma. Considerar a seguinte condição:

2.2.11.1 A perda de carga máxima é de 0,19 kPa .

nota:
muitos projetistas costumam trabalhar com uma perda de carga
máxima de 10%, inclusive o valor acima citados foram obtidos
aplicando-se esse percentual. Para uma perda de 10% de 1,96 kPa
(pressão nominal normalmente adotada para dimensionamentos em
GN e a pressão obrigatória para a NBR 14570) resulta em
aproximadamente 0,19 kPa.

2.2.12 Caso exista mais de um trecho na sua planilha de


dimensionamento, devemos verificar se o caminhamento mais crítico
entre trechos atende os requisitos de 2.2.11.
Muitas pessoas confundem a perda de carga total da planilha, com a
perda do caminhamento mais crítico, essa confusão deve ser evitada
pois em dimensionamentos com vários pontos de utilização, se formos
dimensionar todos os trechos da tubulação e somar todas as perdas de
carga (e não apenas a do caminhamento mais crítico) com certeza o
dimensionamento se tornará inviável.

2.2.13 Caso o item 2.2.11 e 2.2.12 não sejam cumpridos, devemos


escolher um determinado trecho da tubulação e aumentar o seu
diâmetro, pois assim as perdas de carga diminuirão e a pressão de
saída será maior. Devemos repetir essa operação até que as condições
de 2.2.11 e 2.2.12 sejam atendidas, somente então passamos a um
novo trecho.

3. Dimensionamento segundo a NBR 14570 (Agosto de


2000) "Instalações internas para uso alternativo dos gases GN
e GLP –Projeto e execução

3.1 Para realizar o dimensionamento segundo esta norma, devemos


apenas realizar o dimensionamento para GN, refazer o
dimensionamento para GLP baixa pressão e adotar os maiores
diâmetros encontrados, apenas temos que tomar alguns cuidados com
peculiaridades desta norma:

3.2 Dimensionamento para GN:

3.2.1 A pressão de cálculo de entrada do GN deve ser


obrigatoriamente de 1,96 kPa.

3.2.2 A perda de carga máxima admitida para toda a rede (e cada


trecho conseqüentemente) é de 10% da pressão de utilização;

3.3 Dimensionamento para GLP

3.3.1 A pressão de cálculo de entrada do GLP deve ser de 2,74 kPa.

nota: apesar da norma mista considerar esse valor como único de


entrada do GLP, não devemos adota-lo para grandes edificações e sim
valores mais altos, porém abaixo de 5 kPa (valor limite para baixa
pressão), caso contrário os dimensionamentos podem se tornar
inviáveis. Até mesmo o exemplo de dimensionamento da norma para
um edifício foi realizado com 5kPa para GLP e não 2,8kPa.

Além de toda a formulação e seqüência de dimensionamento citada


neste artigo, são necessários outros conhecimentos para realizar um
bom dimensionamento, como por exemplo as variações momentâneas
de pressão não podem ultrapassar certos valores, as tubulações
possuem restrições quanto ao local de instalação etc. Recomendo que
cada leitor perca um tempo lendo minuciosamente as três normas que
tratam sobre este assunto.
O primeiro número deste guia, possui um artigo sobre equívocos
cometidos em instalações de gás, o qual também recomendo sua
leitura como complementar a este.

Gostaria ainda de poder ilustrar o exposto com vários exemplos, porém


devido a falta de espaço necessária para tal, deixarei para uma
próxima vez.
Caso o leitor tenha interesse em receber uma cópia gratuita de um
programa que realiza os cálculos expostos acima de maneira
automática, para tubos de aço e conexões de ferro fundido maleável,
basta entrar em contato através dos e-
mails ciropiza@osite.com.br ou ciro@tupy.com.br.

Coloco-me a inteira disposição para tentar resolver qualquer dúvida


que tenha surgido ou não tenha sido claramente esclarecida por este
artigo.
TABELA 1 Sugestão de planilha para
dimensionamento gás conforme o exemplo
abaixo.
Trecho Pot. Fat. Pot. Vazão Comp. Comp. Comp. Pressã P Pressão DN
Calc. Simul. Adot. m3/h Tubos Equiv. em Total o kPa Final
kcal/h % Kcal/h m m m inicial kPa
kPa
AB 31700 6,00 (2cot) 1,960
H=0
BB' 11000 0,72 (1Tê +
H=0,72 2cot)
BC 20700 2,00 (1Tê)
H= 0
CC' 14700 3,00 (1Tê +
H=-3 2cot)
CD 6000 4,40 (1Tê +
H=0,4 3cot)

Tabela 2 Potência nominal dos


aparelhos de utilização
Aparelhos Tipo Capacidade Nominal kW
(kcal/h)
Fogão 4 bocas com forno 8,1 (7000)
Fogão 4 bocas sem forno 5,8 (5000)
Fogão 6 bocas com forno 12,8 (11000)
Fogão 6 bocas sem forno 9,3 (8000)
Forno de parede - 3,5 (3000)
Aquecedor acumulação 50-75 (L) 8,7 (7500)
Aquecedor acumulação 100-150 (L) 10,5 (9000)
Aquecedor acumulação 200-300 (L) 17,4 (15000)
Aquecedor passagem 6 l/min 10,5 (9000)
Aquecedor passagem 8 l/min 14,0 (12000)
Aquecedor passagem 10 l/min 17,1 (14700)
Aquecedor passagem 25 l/min 26,5 (22800)
Aquecedor passagem 30 l/min 44,2 (38000)
Aquecedor passagem 15 l/min 52,3 (45000)
Aquecedor passagem 25 l/min 44,2 (38000)
Aquecedor passagem 30 l/min 52,3 (45000)
Secadora de roupa - 7,0 (6000)

Fórmulas para cálculo do fator de simultaneidade (C em kcal/min)

C < 350 F = 100


350 < C < 9612 F = 100 / [1 + 0,001 ( C - 349 )0,8712 ]
9612 < C < 20000 F = 100 / [ 1+ 0,4705 ( C - 1055 )0,19931 ]
C > 20000 F = 23

Nota:
Não pode ser utilizado na integra sem levantarmos maiores detalhes da edificação.
Por exemplo, o consumo de gás para cozinhar possui um padrão diferente de
consumo em habitações populares e em edificações de alto padrão onde muitas
vezes se quer o fogão é ligado durante o dia ou então entre edificações construídas
no Norte ou no Sul do país devido a temperatura média anual.

Outro fato importante é que só é possível a utilização do fator de simultaneidade


quando existir mais de um equipamento ligado à rede. Note que segundo o gráfico
1 existente nas normas, para um equipamento tipo aquecedor de passagem de 30
L/min que possui uma potência de 45.000 kcal/h, se aplicarmos o fator de
simultaneidade encontraríamos um valor de aproximadamente 84,37 %.
Acontece que para um único equipamento nunca podemos aplicar o fator de
simultaneidade, pois seria impossível garantir que esse equipamento nunca fosse
utilizado na potência máxima.

A aplicação então do fator de simultaneidade, é de muita importância para a


economia das instalações, porém depende muito do bom senso do projetista
aplicado a um levantamento do perfil dos futuros usuários da edificação.

Tabela 2 Diâmetros Internos Reais para tubos


de aço e cobre
Diâmetro Nominal (D) Diâmetro interno real (mm)
mm Inch NBR 5580 NBR 5590 NBR 13206 NBR 13206
classe M série 40 classe A classe I
15 1/2 16 15,7 13
20 3/4 21,6 20,9 20,2 19,8
25 1 27 26,6 26,2 25,6
32 1 1/4 35,7 35 32,8 32,2
40 1 1/2 41,6 40,9 39,8 39,2
50 2 52,8 52,5 51,6 51
65 2 1/2 68,6 62,6 63,6 63
80 3 80,8 77,9 76 75,2
100 4 105,3 102,3 101 100
150 6 154,5 154,1 20,2 13

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