A
Outra
Face
“Eu enganei eles !”
A Origem Tribal:
Era Jesus da Tribo de Judá e da Casa Real de
Davi ?
1) A origem tribal
Mateus 1:23
Ίδου ή παρθένος Έν γαστρί έξει καί τέξεται υίόν
καί καλέσουσιν τό όνομα άυτου Έμμανουήλ
(idou he-parténos em gastri eksei kai teksetai
hyion, kai kalesousin to onoma autou Emmanuel)
“Eis que a virgem concebeu e dá a luz a um filho e
chamarão o seu nome Emanuel”
As Diferenças
A Explicação da Profecia
Continua o texto:
“O principado está sobre seus ombros...”
Jesus
Estimulou entre seus discípulos a idolatria de
sua própria pessoa, pois disse: “Ninguém vem ao
Pai se não por mim” (João 14:6) e, “quem vê a
mim, vê ao Pai” (João 14:9)
Ezequias
Confiou plenamente no S’nhor seu D’us (II Rs.
18:5)
Jesus
Não confiou em D’us, pois por que diria, “Pai,
afasta de mim esse cálice” (Mat. 26:39) se veio
para morrer? ao morrer, por que teria dito,
“Deus meu, Deus meu, por que me
abandonaste?” (Mat. 27:46). Isto demonstra
fraqueza e falta de confiança em D’us, já que ele
cria que esse seria seu destino inevitável.
Ezequias
Guardou os mandamentos da Lei de Moisés, com
total fidelidade (II Rs. 18:6)
Jesus
Não guardou os mandamentos da Lei de Moisés,
pois disse: “A Lei e os Profetas duraram até
João” (Luc. 16:16). Lembre-se que o texto refere-
se a João Batista, precursor de Jesus. Logo, ele
não poderia ter cumprido algo que durou até
ANTES dele! (Para maiores detalhes sobre Jesus
e seu comportamento com relação à Lei, veja os
caps. deste estudo)
Ezequias
Não serviu aos reis estrangeiros (II Rs. 18:7)
Jesus
Jesus serviu os reis estrangeiros, pois disse:
“Daí a César o que é de César” (Mat. 22:21) ---
desta maneira, ele legitimou a ocupação romana
da Judéia. Não é esta a obra do verdadeiro
Messias, pois este quando vier, libertará os
judeus da opressão dos gentios e congregará os
desterrados de Israel (Zac. 12:2-6).
Ezequias
Feriu os inimigos do S’nhor (II Rs. 18:8)
Jesus
Não feriu os inimigos do S’nhor, antes,
acovardou-se diante deles, dizendo: “O meu
reino não é daqui (terreno)” (João 18:36). Na
parábola do trigo e do joio, ele diz que o
“campo” onde a semente é lançada, é o mundo
(Mat. 13:38) e em Mat. 13:41 ele diz que os
anjos virão e colherão do seu reino tudo o que
causa escândalo. O que entendemos disso? Que
diante de seus ilustres iludidos, o arqui-
embusteiro dizia que seu “reino” era o mundo,
onde semeia-se e colhe-se. Entretanto, diante
das autoridades e dominadores romanos ele,
querendo livrar-se da acusação de insurreição
política, disse: “Meu reino não é deste mundo”.
Ezequias
Reparou o templo do S’nhor (II Crôn. 29:3)
Jesus
Não reparou o templo do S’nhor --- e isso, por
dois motivos: O templo estava em perfeita
ordem, funcionando em seu tempo, e não havia
abominações de idolatria a serem retiradas. Ele
entretanto disse que seus seguidores não mais
adorariam em Jerusalém, e conseqüentemente
no templo sagrado (João 4:21).
Ezequias
Ordenou a reconsagração dos sacerdotes (II
Crôn. 29:5).
Jesus
Não ordenou que os sacerdotes se consagrassem
ao serviço divino; antes, iludiu e enganou alguns
deles, fazendo-os crer em suas mentiras,
desviando-os do D’us Eterno (João 12:42).
Ezequias
Fez uma aliança de fidelidade com o S’nhor (II
Crôn. 29:10).
Jesus
Ao contrário do que fez Ezequias, a suposta
“aliança” que Jesus teria estabelecido não foi
baseada na fidelidade ao concerto que D’us
havia feito com Israel no Sinai. A chamada
“nova aliança” de Jesus buscou eliminar a
Aliança Eterna (veja Dan. 7:25).
Conclusão:
“Conselheiro”
Será que poderíamos facilmente dar o título de
“Conselheiro” a Jesus? Que espécie de
conselhos ele deu?
1. “Não andeis ansiosos pelo dia de amanhã,
pois o amanhã se preocupará consigo
mesmo” (Mat. 6:34) --- Eis aqui um
“conselho” de Jesus sobre a preocupação
com o sustento pessoal. Mas, o que diz a
Torah?
“Do suor do seu rosto comerás o teu pão”
(Gen. 3:19)
Deus Forte
Pai da Eternidade
Príncipe da Paz
Conclusão
O Que Há Em Um Nome?
“O Nazareno” de Nazaré?
Refutação:
Esta passagem da obra de Don Stewart contém o
maior número de erros por centímetro quadrado da
história literária universal. Vejamos:
a) JESUS NÃO É NENHUM ‘DEUS-FILHO’, até
porque foi o próprio S’nhor D’us de Israel que
disse: “Vede agora que Eu, Eu o sou, e mais
NENHUM deus comigo” (Deut. 32:39 –ARC). Não
há referência em nenhuma parte das Escrituras
a um suposto “deus-filho”, pois nelas, o Eterno
é sempre chamado de “Pai”. Vejamos agora
quem é o FILHO DE D’US:
Está escrito no livro dos Provérbios, “...qual é o
nome do Seu Filho (i.e., de D’us) se é que o
sabes?” --- e é o próprio S’nhor que responde
essa pergunta: “ISRAEL É MEU FILHO MEU
PRIMOGÊNITO” (Ex. 4:21). Disse mais: “...Eu te
disse, Deixa ir o MEU FILHO para que me
sirva” (Ex. 4:23).
Por intermédio do profeta Jeremias, disse o
S’nhor: “Porque Eu sou um PAI PARA ISRAEL”
(31:9) e também pelo profeta Oséias:
“ISRAEL...do Egito chamei o MEU FILHO” (11:1)
Onde estão as referências de que D’us é alguma
vez chamado de “Filho” nas Escrituras, ou
ainda, referências que afirmam a existência de
um “deus-filho”? Os cristãos é que devem
apresenta-las!!
b) Don Stewart afirma também em sua obra que
“as Escrituras claramente declaram que Jesus
é o Filho de Deus” --- só se for no “novo
testamento” porque, nas VERDADEIRAS
Escrituras, já vimos quem é o FILHO DE DEUS:
ISRAEL!! Entretanto, se afirmarem que trata-se
das “Escrituras” do “novo testamento”,
respondemos que dificilmente alguém poderá
ter esses escritos profanos como Escritura após
estudar os outros tópicos desse trabalho ---
aqui, analisaremos as contradições, erros e
manipulações encontradas nos evangelhos e
epístolas da Bíblia cristã.
É interessante notar que na mesma proporção
que o “novo testamento” declara que Jesus é o
“filho de Deus” (ou “deus-filho”), o Alcorão
também declara que Mohammed (Maomé) é “o
mensageiro de Deus e o selo dos profetas”
(Surah 33:40). Crêem os cristãos nesta
declaração alcorânica simplesmente porque
está escrito no livro que os muçulmanos
consideram sagrado? --- Claro que não!! Da
mesma forma, os judeus não aceitam as
declarações feitas sobre Jesus no chamado
“novo testamento”. Elas precisam estar
embasadas nas Escrituras que eles (os cristãos)
chamam de “antigo testamento”. Como pode
então Don Stewart descaradamente afirmar que
as Escrituras “claramente” afirmam que Jesus
é o Filho de Deus? --- Já vimos quem o é :
ISRAEL, e mais ninguém!!
c) Don Stewart cita o texto de João 1:1 na
intenção de “provar” a suposta pré-existência
de Jesus: “No princípio era o Verbo (gr.
“lógos”), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo
era Deus”. Isto não passa da mais crassa
heresia, pois o conceito do “Logos” (logoj)
não é bíblico. O vocábulo grego significa
“palavra”, e já era usado entre as escolas
místicas do médio oriente há séculos. Foi
todavia com Platão (filósofo grego, séc. V aEC)
que o vocábulo ganhou a forma que João usa
em seu “evangelho” --- a doutrina do “Logos”
como um ser eterno. Mesmo entre os judeus
helenistas este conceito prevaleceu,
influenciando gerações que viviam no Egito,
Grécia e Ásia Menor. Foi justamente no Egito
(Alexandria) que dois filósofos helenistas, Filo e
Aristóbulo, começaram a expandir conceitos
bíblicos traduzindo-os em conformidade com a
filosofia platônica. Platão segundo esses dois
filósofos, era Moisés “falando grego”. Tanto
para Filo quanto para Aristóbulo, certas
passagens bíblicas só faziam sentido se
interpretadas à luz do sistema filosófico
platônico e também pela lógica aristotélica;
assim, reinterpretaram Provérbios 1-9. Suas
“ampliações” em relação à “sabedoria” (tema
dos capítulos iniciais do livro de Provérbios)
levaram muitos a fundir o helenismo com o
judaísmo --- terreno “fértil” em que o
cristianismo se desenvolveu. Nas obras de Filo
e Aristóbulo, assim como nos escritos apócrifos
e gnósticos, a SABEDORIA é personificada. Ela
surge como mestra que atrai e adverte seus
discípulos. Finalmente, transforma-se em
hipóstase, uma “semi-criatura” que já existia
antes da Criação, obtendo através dela suas
qualificações (examine, por exemplo, certas
passagens apócrifas, tais como Sabedoria de
Jesus 1:24/Sabedoria de Salomão 6-9). Essas
“qualificações da sabedoria” passaram no meio
cristão a ser aplicadas a Jesus (já chamado
“Cristo”), criando a lendária e mitológica figura
de um semi-deus, pré-existente em hipóstase, e
assim, tanto nos escritos de João quanto nos
de Paulo, Jesus passou a ser chamado de
“Verbo” (Logos) pré-existente e sabedoria de
Deus (João 1:1/I Cor. 1:24 e 30/Col. 2:2-3). O
“Logos” (ou, o Verbo, a Palavra) era um dos
temas preferidos dos gnósticos e docetas,
doutrinas helenistas que deixaram profundas
marcas no cristianismo primitivo.
Outro fato que deve ser notado é que João 1:1
afirma que o “Verbo estava com Deus”.
Entretanto, o S’nhor diz: “Vede agora que eu,
eu o sou, e NENHUM OUTRO DEUS COMIGO”
(Deut. 32:39-ARC). Se não havia NENHUM outro
DEUS com o Eterno, como estaria Jesus, o
suposto “deus-fiho” COM Ele?
2. A segunda razão para crermos no “nascimento
virginal” de acordo com Don Stewart, diz
respeito à suposta “natureza sem pecado” de
Jesus, visto que segundo ele, “Se Jesus tivesse
tido pai humano, teria herdado a natureza
pecaminosa, como todos nós”. Conclui Don
Stewart: “Se Jesus fosse filho de José, sua
natureza sem pecado seria um mito”.
Refutação:
Esquece-se o sr. Stewart que, por mais que Jesus
NÃO fosse filho de José, ainda assim ele era filho
de Maria. Será que a “natureza pecaminosa” só
pode ser passada ao filho pelo pai? Onde está
escrito isso? Se Maria foi concebida da forma
convencional, então ela também herdou a
mesmíssima natureza “pecaminosa” de todos os
humanos normais! De acordo com a doutrina
ortodoxa cristã, o pecado de Adão teria passado a
todos os seres humanos --- pois como diz o arqui-
herege: “Pelo que como por um homem entrou o
pecado no mundo, assim também a morte passou
a todos os homens, porque TODOS pecaram”
(Rom. 4:12) e “TODOS estão debaixo de pecado”
(Rom. 3:9)
Refutação:
Stewart não diz de que forma a doutrina da
“concepção virginal” está associada à salvação. Ao
que parece, Stewart fazendo eco à tradicional
doutrina cristã, crê que o chamado “pecado
original” está associado de alguma forma ao sexo,
pelo que deduzimos de sua insistência em deixar
claro que, segundo ele, Jesus não tinha pai
humano, e que Maria teria concebido
“virginalmente”. No afã de tentar provar seu
ponto de vista, os “eruditos” cristãos, assim como
Stewart, recusam-se a confessar que Jesus pecou,
já que segundo sua teologia, não poderia haver
salvação se Jesus fosse um pecador, em qualquer
acepção da palavra. Fosse ele um pecador, dizem
eles, Jesus não teria “autoridade” para “salvar” a
humanidade.
A bem da verdade, devemos afirmar que, apesar
das várias referências sobre um Jesus “sem
pecado” no novo testamento (João 8:46/II Cor.
5:21/Heb. 4:15) um exame criterioso das
Escrituras e até mesmo da própria estória contada
na Bíblia cristã não deixará dúvidas sobre as
atitudes transgressoras de Jesus.
O Nazareno... de Belém!?
Outro fato que derruba a tese de que Jesus nasceu
em Belém da Judéia é que ele jamais foi
conhecido como “Jesus, o belemita”, mas sim,
“Jesus, o nazareno”, isto é, de Nazaré. Ele tão
pouco era conhecido como “Jesus, o judeu”, mas
sim como “Jesus, o galileu” (originário da Galiléia,
região ao norte da Judéia). Até hoje é um fato
notório no oriente médio que os cristãos são
chamados pelo epíteto de “nazarenos”, tanto
entre judeus quanto entre muçulmanos. Até
mesmo Rabi Moisés ben Maimon (Maimônides)
refere-se aos cristãos como “nazarenos”, na
maioria de suas obras. Isto é um reflexo da
verdadeira origem de Jesus: Nazaré da Galiléia, e
não Belém da Judéia. Até mesmo o “novo
testamento” deixa clara a sua origem:
Abominações no Céu
Nos tempos antigos, os
MAGOS (provenientes de
terras orientais, como
Babilônia) tinham segundo
se pensava, o poder de
conjurar os astros e saber
deles o futuro. Sendo
assim, esses bruxos antigos
buscavam nos vaticínios
das estrelas um guia para a
vida, comportamento e
atitudes. Traçavam “mapas astrais” e monitoravam
o movimento dos astros, interpretando seus sinais,
predizendo por meio deles, eventos anormais,
cataclismas da natureza, diziam a sorte,
canalizavam divindades e segundo se cria,
controlavam os poderes sobrenaturais. Da mesma
forma, os magos que vieram do oriente para visitar
Jesus também praticavam tais coisas PROIBIDAS
pela Lei de D’us, como vimos acima.
É natural que a
palavra “mago”
encerra também
o sentido de
ASTRÓLOGO,
pois essa era a
função desses
“sacerdotes” em
Babilônia:
consultar os
astros com a finalidade de verificar os momentos
auspiciosos e não auspiciosos nas vidas das pessoas.
É curioso notar que há dois mil anos, de acordo com
a astrologia, entrávamos na ERA DE PEIXES,
precursora da já famosa “era de aquário” em que
estaríamos vivendo. A pergunta que poderíamos
fazer aqui é: Por que a astrologia determina que
justamente há dois mil anos o mundo entrava na Era
de Peixes, coincidindo com o nascimento de Jesus?
A resposta para essa questão pode ser encontrada ao
examinarmos alguns títulos que os cristãos deram a
Jesus bem no início da chamada Era Cristã. Um
desses títulos era Jesus Cristo, filho de Deus
Salvador. Nesse título, encontramos um resumo de
tudo o que os cristãos alegam sobre a pessoa de seu
“mestre”. Mas, como ficaria tal título na língua
grega, comum na época? Vejamos:
Convém dizer também que não apenas João Batista viveu uma crise de
identidade que resultou em dúvidas sobre o que dizia e fazia. Jesus
evitava a questão de sua suposta autoridade, e fugia do assunto
repetidas vezes, pedindo que nada se falasse sobre ele, ou ainda usando
de subterfúgios e enigmas em vez de falar abertamente. Ele disse: “Seja
o vosso ‘sim’, sim; e o vosso ‘não’, não. Tudo o que passar disso vem do
maligno” (Mat. 5:37). Todavia, ele mesmo jamais assumiu abertamente o
que dizia aos discípulos, como vemos, por exemplo, a partir do texto de
João 14:6, que diz: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida”; isso ele disse
aos seus discípulos que eram pessoas crédulas e iletradas, propensas a
acreditar nele, visto que não tinham meios para refuta-lo. Entretanto,
quando o mesmo Jesus encontrava-se diante do procurador romano na
Judéia, Pôncio Pilatos, um homem indubitavelmente culto e racional, ele
não aproveitou a oportunidade para se declarar como “a verdade”. Jesus
disse na presença de Pilatos: “Todo aquele que é da verdade, ouve a
minha voz” – ao que Pilatos respondeu com uma pergunta: “Que é a
verdade?” (João 18:37 b - 38 a). O filósofo Friederich Nietzsche responde:
“A verdade já foi posta de cabeça para baixo quando O ADVOGADO DO
NADA (Jesus) foi confundido com o representante da verdade” (“O
Anticristo” – Rocket E-Books)
O galileu perdeu uma ótima oportunidade de se auto-proclamar “a
verdade” perante Pilatos. Por que não o fez??
Questões Preliminares
Antes de entrarmos num exame cuidadoso do texto
de Isaías 53, algumas questões preliminares devem
ser consideradas. A primeira delas é a questão do
“raciocínio circular”: as pessoas podem por
exemplo, ter visto Jesus morrer, mas será que
alguém naquela época via sua morte como expiação
pelos pecados do povo? Claro que não! Esta foi
simplesmente o sentido que o “novo testamento”
deu à sua morte. Dizemos isso porque muitos vêem
nas declarações de Isaías 53 uma alusão ao
sofrimento e morte de alguém que traria expiação de
pecados. Somente se você já aceita o ensino neo-
testamentário que sua morte teve um “sentido
espiritual” é que você pode voltar-se para o livro de
Isaías e dizer: Veja! O profeta já havia predito o que
eu creio hoje em dia! Isaías 53 não é então prova
alguma sobre Jesus ou sua morte; é no máximo,
uma “confirmação” fabricada por alguém que já
escolheu o cristianismo