FACULDADE DE DIREITO
2017
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SUMÁRIO
I – Introdução
II – Enquadramento
III – Objectivos
IV – Fundamentação
V – Metodologia
VI – Conclusão
VII - Bibliografia
I - Introdução
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A democratização das instituições públicas vista sob o prisma da
cidadania alargada a todas as esferas da vida social deve ser o elemento
norteador de qualquer processo de reforma administrativa.
II - Enquadramento
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O tema em análise possui enquadramento na Constituição da República
de Angola, no Titulo V, Capitulo I, artigo 198º e seguintes, relativos à
Administração Pública, cujo teor é o seguinte:
III - Objectivos
IV - Fundamentação
V - Metodologia
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Em relação aos objectivos adoptámos a pesquisa explicativa, porquanto, o
estudo visa analisar o texto sobre o Novo Paradigma da Gestão Pública e a Busca
da Accountability Democrática.
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WOODROW WILSON foi um dos Presidentes dos Estados Unidos da América e um dos grandes
impulsionadores da ideia de introdução da ciência da administração na governação.
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Accountability define-se como o controlo do poder público pelos cidadãos organizados em associações
cívicas, ambientais, comunitárias, para exigir mais transparência e maior participação dos cidadãos na
gestão pública. É, hoje, um dos requisitos da boa governação.
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2 – O Paradigma da Administração Pública e o Problema da Corrupção
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Não basta reformar. É indispensável que se corrijam e se eliminem os vícios das instituições que se
pretendem reformar para não infectarem o novo modelo adoptado ou por adoptar.
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Está aqui claramente uma orientação que decorre da administração gerencial, cuja tónica dominante é
a produção de resultados.
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Crítica ao modelo corporativista, em que o amiguismo, o nepotismo, são notas dominantes.
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A ciência da administração assenta na convicção de que o conhecimento das práticas económicas,
políticas e administrativas pode ser introduzido na conduta governamental.
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os quais lidam7. Portanto, a nova gestão pública não nega a dimensão política da
administração, porém, é contra a gestão burocrática.
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Nos dias que correm, dada a complexidade dos fenómenos sociais, a actividade governativa já não se
compadece com o amadurismo e o aventureirismo.
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Como crítica argumenta-se o facto deste paradigma ser ineficiente e demasiado político, pois, a
administração é inseparável da política. Implica opções políticas.
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Critica-se essa forma de analisar a organização do trabalho por se entender que não há necessariamente
para todas as tarefas, uma maneira melhor e universal para fazer as coisas.
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Crítica: os sistemas burocráticos, também não são eficientes.
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forma e dos fins. O autor põe em causa todo o modelo desenhado pelo novo
paradigma de gestão, o modelo linear, por entender ser falsa a ideia segundo a
qual a administração pública não toma decisões políticas, pois, sempre o fez.
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Considera um erro tentar fazer demais por meio do voto.
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Confiança é a crença na verdade ou falsidade de um acto, discurso ou de uma prática, fruto de
experiências anteriores, podendo a análise ser feita com recurso à estatística, opiniões ou outras fontes
de informações.
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Todas as instituições públicas devem assentar nos critérios da
confiabilidade e responsabilidades claras. A suspeita institucionalizada mina a
confianaça, mas esta é um bem frágil principalmente no governo.
10 – Responsabilidades
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Era prática reiterada por parte de agentes bem posicionados da hierarquia do Estado angolano, a
utilização da expressão “ são ordens superiores”, sem a exibição de nenhum documento que legitimasse
esta ou aquela atitude. Esta forma de actuação encobre o crime e a corrupção.
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Como eliminar o anonimato?
À luz da nova gestão pública, o público tem interesse tanto na escolha das
metas como na sua consecução;
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Esta visão de WOODROW WILSON também não está isenta de crítica, por se entender que as
burocracias são anónimas e, por conseguinte, não haver neutralidade burocrática.
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Essa tarefa recai tanto sobre os teorizadores da nova gestão pública como
também sobre os seus praticantes;
VI – CONCLUSÃO
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VII – BIBLIOGRAFIA
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