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Anatomia do Aparelho Locomotor

Membro superior
(versão 2011.2)
Alberto Alcântara da Silva Filho
FMB - UFBA 2009.1

Parte 01: Ossos e articulações

1[ ] A clavícula é mais susceptível a fraturas em seu terço medial.


2[ ] A articulação entre a clavícula e a escápula é sinovial do tipo plana.
3[ ] A fossa subescapular pertence à face posterior da escápula.
4[ ] A articulação do ombro (glenoumeral) é sinovial do tipo esferóidea e ocorre entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide
da escápula.
5[ ] O colo anatômico é a região mais susceptível a fraturas, na porção proximal do úmero.
6[ ] No úmero, o tubérculo maior é lateral e o tubérculo menor é medial.
7[ ] Da articulação do cotovelo, participam os ossos úmero, ulna e rádio.
8[ ] O rádio é medial e a ulna é lateral.
9[ ] O pisiforme é mais bem palpável na face palmar da mão.
10 [ ] Na fileira distal dos ossos do carpo, temos, no sentido lateral-medial: trapézio, trapezóide, capitato e hamato.
11 [ ] O terço medial da clavícula apresenta convexidade posterior.
12 [ ] Traumas na face ântero-lateral da diáfise do úmero estão, comumente, associadas à lesão do n. radial.
13 [ ] Capitato e hamato pertencem à fileira distal dos ossos do carpo.
14 [ ] O acidente mais comumente fraturado da escápula é sua espinha.
15 [ ] A escápula possui ângulos superior, medial e lateral.
16 [ ] A fossa coronóidea do úmero abriga a ulna durante a flexão do antebraço.
17 [ ] A incisura ulnar do rádio é distal e a incisura radial da ulna é proximal.
18 [ ] A tuberosidade do rádio pertence à face anterior desse osso.
19 [ ] O colo cirúrgico do úmero sinaliza as margens de fixação da cápsula da articulação do ombro.
20 [ ] O capitato é o osso mais comumente fraturado do carpo.
21 [ ] A fratura de Colles envolve o osso escafóide.
22 [ ] Os ligg. glenoumerais limitam a queda passiva do ombro.

Gabarito comentado:

01. Falsa. O terço medial da clavícula é mantido relativamente protegido graças à cápsula articular da articulação esternoclavicular
(que é, possivelmente, a articulação mais estável do corpo humano). As fraturas da clavícula são mais comuns no terço lateral. Outras
coisinhas que costumam ser muito lembradas, sobre a clavícula, dizem respeito: a sua ossificação (é o único osso longo que tem
ossificação intramembranosa); ao fato de não ter cavidade medular (é um osso longo em que na diáfise predomina osso esponjoso); ao
fato de ser convexa, medialmente, e côncava, lateralmente; ao fato de sua face inferior ser mais rugosa do que a superior; e, ainda
sobre sua face inferior, que o tubérculo conóide é medial e a linha trapezóide é lateral (lembrem do McDonalds: Medial Conóide
[funcionou comigo... hahahaha ☺]).

02. Verdadeira. Sobre as articulações da clavícula, lembrem-se: a articulação esternoclavicular possui disco articular (é complexa); a
articulação acromioclavicular tem um ligamento intrínseco não muito resistente chamado lig. acromioclavicular, e um lig. extrínseco
(relembrando: que participa da articulação, mas não está fundido com sua cápsula) relativamente poderoso chamado lig.
coracoclavicular. Lembra daqueles dois acidentes da extremidade lateral da clavícula (linha trapezóidea e tubérculo conóide)? Pois é:
eles servirão de fixação para as duas porções deste ligamento: o lig. conóide e o lig. trapezóide (portanto: lig. coracoclavicular = lig.
conóide + lig. trapezóide).

03. Falsa. Questão boba de topografia... A fossa subescapular fica na face anterior da escápula. Posteriormente, temos as fossas infra e
supraescapulares, separadas pela espinha da escápula. A espinha da escápula nada mais é do que uma projeção do acrômio em direção
à (e fundida à) margem medial do osso.
Alberto Alcântara da Silva Filho FMB–UFBA 2009.1

04. Verdadeiro. A articulação do ombro tem quatro ligamentos intrínsecos (lembre: ligamentos intrínsecos são aqueles que estão
fundidos à cápsula: São nada mais, nada menos, que espessamentos da mesma): os glenoumerais superior, médio e inferior,
anteriormente; e o lig. coracoumeral, superiormente. Os ligg. glenoumerais previnem a hiperextensão do ombro (pois estão na frente),
enquanto que o lig. coracoumeral previne sua ‘queda’ passiva (pois está em cima!). E não se esqueçam do lábio glenoidal, que
aumenta a superfície de contato entre a escápula e o úmero (a cavidade glenóide, por si só, é muito rasa: o lábio aumenta sua área).
Aproveitando a deixa, vamos sumarizar as articulações do membro superior:

Esternoclavicular: selar (mas tem liberdade de uma esferóidea).


Acromioclavicular: plana.
Ombro: esferóidea.
Cotovelo: gínglimo.
Radioulnares (proximal e distal): trocóideas.
Radioulnar média: sindesmose (não é sinovial!)... É a bendita membrana interóssea!
Radiocarpal: elipsóidea.
Intercarpais (dos ossos do carpo entre si): variam, mas são planas, em sua maioria.
Metacarpofalângicas: elipsóideas (exceto a do primeiro dedo [polegar], que é selar).
Interfalangeanas: gínglimos.

05. Falso. A região mais comumente fraturável, na região proximal do úmero, é o colo cirúrgico (e não o anatômico. Este último
sinaliza o local onde a cápsula da articulação glenoumeral se funde com o periósteo do úmero). Detalhe adicional é que esta fratura
costuma lesar, concomitantemente, o nervo axilar. O resultado é que a paresia do m. deltóide (que é inervado por esse nervo), refletida
na incapacidade efetiva do paciente no movimento de abdução do braço. Isso cai todo semestre nas provas (onde o úmero é mais
fraturado?) e todo semestre em provas de residência (qual o nervo lesado no bolo?).

06. Verdadeiro. Pré-teste cheio de topografia. Essa proposição cai desde meu tempo (caiu isso no meu pré-teste... Imaginem!). Outras
coisinhas legais, de topografia, referentes ao úmero, são que o olécrano é posterior (o olécrano forma o que a gente costuma chamar
de ‘cotovelo’, no dia-a-dia). Quando o braço estende, o olécrano fica abrigado na fossa do olécrano, acidente do úmero. O processo
coronóide fica na face anterior da ulna, e, quando o antebraço flexiona, fica abrigada na fossa coronóide. Esta última, por sua vez, fica
na face anterior do úmero, logo em cima do capítulo (que é lateral) e da tróclea (que é medial). O capítulo se articula com o rádio,
enquanto que a tróclea se articula com a ulna. Se você lembrar que a ulna tem um acidente chamado incisura troclear (acidente com o
qual ela se articula com o úmero), você não esquece que a tróclea é medial (afinal, como é que a ulna, um osso medial, iria se articular
com a tróclea, se ela fosse lateral? :O). Ah, não se esqueçam que a cabeça do rádio se articula com a incisura radial da ulna
(proximalmente!). Distalmente, ocorre o contrário: a cabeça da ulna se articula com a incisura ulnar do rádio. Que coisa, não? Por fim:
algo que vai ajuda-los a detectar, rapidamente, numa radiografia, quem é o rádio e quem é a ulna: o rádio aumenta em espessura no
sentido distal, enquanto que a ulna vai se afilando à medida que se aproxima do punho (de fato, ela afila tanto que nem participa da
articulação entre a mão e o antebraço). Entre os dois (ulna e rádio), temos a bendida sindesmose radioulnar. Ela ajuda a limitar
hipersupinações e hiperinversões, e ajuda a transmitir a tensão do rádio que vem do punho para a ulna (já que esta não faz articulação
com o punho, como disse agora há pouco). Os processos estilóides limitam a abdução (o do rádio) e a adução (o da ulna) da mão.
Medialmente ao processo estilóide do rádio, podemos palpar a artéria radial.

07. Verdadeiro. Outra questão que cai todo semestre na prova (quais ossos participam da articulação do cotovelo? R: úmero, rádio e
ulna). No membro inferior, é a mesma coisa: quais ossos participam da articulação do joelho? O único detalhe é que, como a fíbula
NÃO participa (só o fêmur, a patela e a tíbia), uma galerinha termina errando.

08. Falso. Sério que você erraria isso?

09. Verdadeiro. O pisiforme é palpado na parte da frente da mão. Não vá tentar palpá-lo atrás, na prova prática...

10. Verdadeiro. E, na fileira proximal, temos, no sentido lateral-medial: escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme. Os dois primeiros
se articulam com o rádio. Para não errar a palpação dos ossos do carpo, abra bem sua mão e olhe para a margem lateral da mesma. Na
base do polegar, repare que dois tendões ficaram bem evidenciados: um é o do m. abdutor longo do polegar junto com o do extensor
curto do polegar (os dois ficam juntos, parecendo que são um só!), e o outro é o tendão do m. extensor longo do polegar: observe que
ficou um espaço aproximadamente triangular delimitado por eles! Esse espaço é a tal tabaqueira anatômica. Nela, você pode palpar os
dois ossos laterais das duas fileiras do carpo (o escafóide, proximalmente; e o trapézio, distalmente). Começando daí, é só ir palpando
em sentido medial, nos dois níveis horizontais, e você encontrará, um por um, os ossos das duas fileiras. Ah! E você pode palpar as
pulsações da artéria radial na tabaqueira anatômica, também.

11. Falso. Já falamos sobre isso... E outra, cara: você não passou horas da sua (antiga) vida resolvendo equações de segundo grau pra
confundir convexidade com parábola dentro da faculdade, né? A clavícula é como uma letra S em itálico, com a extremidade medial
do S convexa à frente e a extremidade lateral convexa atrás.
Alberto Alcântara da Silva Filho FMB–UFBA 2009.1

12. Verdadeiro. Lesões do nervo radial são um problema... Mas vamos falar delas só na parte de músculos, pra não virar mangue, ok?

13. Verdadeiro. Não sei o que eu tava tentando testar com essa proposição... Ela insulta a inteligência de vocês... ... ... Tá, mas vamos
revisar, mesmo assim: fileira proximal, de lateral para medialmente, tem escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme; fileira distal, de
lateral para medialmente, tem trapézio, trapezóide, capitato e hamato.

14. Falso. Na escápula, o campeão de tomar porrada é o acrômio. Lesar a espinha merece muita dedicação e boa mira, porque ela é
relativamente profunda...

15. Falso. A escápula tem ângulos inferior, lateral e medial. E margens superior, lateral e medial. É um triângulo, se você tiver um
pouco de boa vontade.

16. Verdadeiro. E a fossa do olécrano do úmero abriga o olécrano durante a extensão (relembre item 06).

17. Verdadeiro. Já falamos sobre isso, mas não custa nada relembrar: a cabeça do rádio é proximal (e se articula com a incisura radial
da ulna), enquanto que a cabeça da ulna é distal (e se articula com a incisura ulnar do rádio).

18. Verdadeiro. Nada de muito profundo, aqui.

19. Falso. Tô chamando atenção novamente para os colos do úmero: o cirúrgico é aquele que fratura toda hora, enche o bolso dos
ortopedistas e geralmente deixa você sem conseguir realizar _______ do braço (e isso graças ao fato de quase sempre lesar junto o
nervo ________. Preencha os espaços. Eu sei que você sabe a palavra que completa cada um deles); o anatômico é aquele que provê
fixação à cápsula do ombro. (abdução / n.axilar)

20. Falso. Vamos raciocinar: Como é que você fratura o carpo? Numa queda ou tomando um tiro? Pois é... E quando você o faz, é de
que jeito? Tentando se apoiar no chão ou dando um tapa nele? Pois é... [2]. É por isso que quem fratura mais no carpo é o escafóide: é
ele que foi delicada e atenciosamente projetado para receber o impacto (menções honrosas para extremidade distal do rádio) quando
você tenta desesperadamente evitar a catástrofe de uma queda do modo mais comum (ou seja: de mão aberta, espalmada, pronada e
em ligeira abdução). Mas não menosprezemos o capitato, pois ele também tem seus encantos: é o maior osso do carpo.

21. Falso. O mecanismo de lesão é parecido, mas o osso lesado é diferente: a fratura de Colles afeta o rádio – e não o escafóide –, na
sua extremidade bem distal (entre 1 a 3 cm do fim do osso, variando o autor...). É a mais comum injúria traumática do antebraço. Cai
todo santo ano nas residências (se não bota fé, peça ao seu irmão, primo, bróder, etc, um medcurso e veja se não é verdade) do Brasil
afora... A depender do impacto, o processo estilóide da ulna também também é lesado, de brinde. Então, podem até errar aqui, podem
até errar na prova de Abraham, mas pelo amor de Deus, não vão errar na residência.

22. Falso. Como é que um ligamento que reforça a frente da cápsula articular do ombro vai impedí-lo de cair, meu filho? Quem faz o
que o enunciado sugere (evita a queda passiva do braço) é o lig. coracoumeral (que reforça a parte superior da cápsula). O mesmo
raciocínio que a gente viu na coluna sobre limitações de movimento (ligamento anterior limita hiperextensão; posterior, flexão; e etc)
também vale para o resto do corpo. ☺
Alberto Alcântara da Silva Filho FMB–UFBA 2009.1

Parte 02: Músculos e nervos

1[ ] As fibras claviculares do m. deltóide contribuem com a flexão do ombro.


2[ ] O m. supra-espinal é muito ativo durante os primeiros graus da abdução do ombro.
3[ ] Supra-espinal e subescapular são exemplos de músculos do manguito rotador do ombro.
4[ ] O ventre do m. redondo maior é mais superior do que o do m. redondo menor.
5[ ] A cabeça longa do m. bíceps braquial é medial; a cabeça curta, lateral.
6[ ] A ação associada aos músculos inervados pelo n. radial é eminentemente extensora.
7[ ] Para testar o m. braquiorradial, é recomendável que o antebraço esteja em supinação.
8[ ] O m. tríceps braquial possui cabeças lateral, medial e intermédia.
9[ ] O m. tríceps braquial é o principal extensor do antebraço.
10 [ ] No assoalho da fossa cubital, temos os músculos supinador e braquial.
11 [ ] O extensor curto do carpo é um exemplo de músculo cujo tendão é afetado pelo cotovelo do tenista.
12 [ ] Do epicôndilo medial, saem músculos que realizam flexão e pronação do punho e mão.
13 [ ] O m. flexor profundo dos dedos flexiona as falanges médias e proximais dos quatro dedos mediais da mão.
14 [ ] O tendão do m. extensor curto do polegar é medial e o tendão do m. extensor longo do polegar é lateral.
15 [ ] Na tabaqueira anatômica, podemos palpar as pulsações da a. radial.
16 [ ] Os tendões do m. flexor superficial dos dedos atravessam o túnel do carpo.
17 [ ] A sintomatologia associada à síndrome do túnel do carpo está associada à compressão do n. mediano.
18 [ ] Exemplo de sintoma associado à síndrome do túnel do carpo inclui formigamentos na face dorsal de alguns dedos da mão.
19 [ ] A eminência tenar é lateral e a eminência hipotenar é medial.
20 [ ] Os músculos lumbricais flexionam as falanges proximais e estendem as falanges médias e distais dos quatro dedos mediais
da mão.
21 [ ] Os mm. interósseos palmares abduzem certos dedos da mão.
22 [ ] O bíceps braquial é o principal flexor do antebraço.
23 [ ] O compartimento anterior do braço tem o nervo mediano como principal inervador.
24 [ ] O pronador redondo é o principal pronador do antebraço.
25 [ ] O plexo braquial é representado por fibras de C5 a T1.
26 [ ] O m. supra-espinal é o único membro do manguito rotador que não realiza rotação do braço.
27 [ ] O tendão do palmar longo atravessa o punho superficialmente ao retináculo dos flexores.
28 [ ] Epicondilite lateral é sinônimo de cotovelo do tenista.
29 [ ] O pronador redondo apresenta inserção mais distal do que a do supinador.
30 [ ] O m. deltóide é incapaz de iniciar, satisfatoriamente, a abdução do ombro.

Gabarito comentado:

01. Verdadeira. O deltóide possui, como vocês já devem (deveriam, hehe) saber, três partes: uma anterior (clavicular), que,
isoladamente, é flexora e rotadora medial do braço; uma média (acromial), que, isoladamente, é a principal abdutora (embora receba
auxílio das outras duas, quando há movimento puro de abdução) do braço; e uma posterior (espinal), que, isoladamente, é extensora e
rotadora lateral do braço. Quando todas essas partes, juntas, contraem, o deltóide realiza abdução do braço. O músculo é inervado pelo
nervo axilar. Estou chamando atenção para isso devido ao fato de este nervo ser comumente envolvido na fratura mais comum da
extremidade proximal do úmero: a do colo cirúrgico.

02. Verdadeiro. Conforme o Moore bem explica, o deltóide tem bastante força no movimento de abdução, mas suas fibras são muito
paralelas, na posição anatômica, ao eixo longitudinal do úmero. Isso implica em pouco torque no início do movimento de abdução.
Quem resolve esse problema é o m. supra-espinal: ele é o nosso homem quando falamos em iniciar uma abdução. Lá ele...

03. Verdadeiro. Supra-espinal, infra-espinal, redondo menor e subescapular compõem o bendito manguito rotador. Ele estabiliza a
articulação do ombro, sobretudo durante a abdução: direcionaliza a força resultante da contração dos músculos do ombro para o
centro da cavidade glenóide. O supra-espinal é o único que não realiza nenhuma rotação (mas é importante para a abdução, conforme
discutido no item anterior). O redondo menor e o infra-espinal são rotadores laterais do ombro; já o subescapular é rotador medial (e
também um fraco adutor).

04. Falso. O redondo maior é inferior e o redondo menor é superior. O mesmo raciocínio valerá para os mm. rombóides (do roteiro de
dorso): o maior é inferior e o menor é superior.

05. Falso. Para não esquecer: LLCC longa lateral; curta coracóide (alusão à fixação no processo coracóide – a cabeça longa vem de
mais longe: do tubérculo supraglenoidal). Uma coisa importante sobre o bíceps braquial é que ele NÃO apresenta nenhuma fixação no
úmero: ele sai da escápula e vai para o antebraço, onde envia um tendão para a tuberosidade do rádio e uma aponeurose (aponeurose
bicipital) que se funde com a fáscia do antebraço e, sabe-se lá como como, chega, indiretamente, à ulna. Ele é um potente flexor do
antebraço, mas apenas quando este está semifletido (principalmente a partir de uns 90 graus) e supinado. Em estado de pronação total,
o bíceps não funciona direito como flexor – nem contra resistência – mas é um potente supinador; em estado de semi-pronação, ele é
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um fraco supinador e funciona apenas contra resistência como flexor. É inervado pelo n. musculocutâneo. Reflexo bicipital: avalia
segmentos C5 e C6.
Sumarizando: quando o antebraço está em supinação, é o bíceps o principal flexor do mesmo; em qualquer outra circunstância, é o
braquial o principal flexor do antebraço. Portanto: se dizemos que o bíceps braquial é o principal flexor do antebraço, estamos
errados! É o braquial que detém esse mérito. De modo análogo, se dizemos que o bíceps é o principal supinador do antebraço,
também estamos errados: é o supinador (ele não receberia esse nome à toa, né? aeuhaeueahu) que o é! ☺

06. Verdadeiro. Em contrapartida, as ações dos outros grandes nervos do membro superior (musculocutâneo, no braço; mediano (um
pouco) no braço, no antebraço e na mão; e ulnar, no antebraço e na mão [não inerva nada do braço]) inervam músculos cujas ações
estão associadas, via de regra, à flexão das articulações envolvidas. Sumarizando as inervações MOTORAS do membro superior:
braço: pense em n. musculocutâneo (compartimento anterior); n. radial (compartimento posterior); nada de ulnar aqui.
antebraço: pense em n. radial (compartimento posterior); nn. mediano e ulnar (compartimento anterior).
mão: pense em nn. mediano e ulnar; nada de radial aqui.

07. Falso. Para avaliarmos o braquiorradial, o antebraço deve estar em meia posição entre pronação e supinação.

08. Falso. Esse é o tipo de proposição que você não pode errar, né? O tríceps braquial, componente forever alone do compartimento
posterior do braço, possui cabeças longa, medial e lateral. É o principal extensor do antebraço e realiza esse movimento com louvor
independentemente do estágio de rotação do mesmo (pronação ou supinação). A cabeça longa – única que chega à escápula – é, do
ponto de vista cinesiológico, de utilidade discutível: não tem importância considerável em nenhum movimento em particular. Ela
oferece alguma estabilização à articulação do ombro, mas, fora isso, nada demais. A cabeça lateral só é recrutada quando há
movimentos contra resistência. A cabeça medial é o burro de carga do músculo, e está ativa em todos os movimentos, de todas as
velocidades. Reflexo tricipital (não está no Moore, mas não custa nada saberem, já que costuma cair em provas de residência: avalia
C6 a C8 [principalmente C7]).

09. Verdadeiro. Essa proposição insulta a inteligência de vocês...

10. Verdadeiro. Fossa cubital! Essa moça merece um parágrafo só pra ela. Vamos lá: Ela tem um formato aproximadamente
triangular, com: uma face superior formada pela linha imaginária que une os epicôndilos do úmero; uma face medial, formada pela
massa dos mm. flexores-pronadores do antebraço (sobretudo m. pronador redondo); e uma face lateral, formada pela massa dos mm.
extensores-supinadores do antebraço MAIS o m. braquiorradial (que é, apesar de não ser um extensor-supinador do antebraço, o mais
proeminente neste limite). Seu assoalho é composto pelos músculos braquial e supinador. Perceba que há, na fossa cubital, uma
bagunça de músculos inervados por diversos nervos e efetores de diversos movimentos. Não faria mal (ao contrário: faria muito bem!)
se você tentasse organizar tudo (músculos da fossa x inervação de cada um), como exercício mental. O conteúdo da fossa é,
principalmente: nervos radial e mediano (o ulnar NÃO passa nela [o nervo ulnar é todo revoltado aeuhaauehaaueheu]); artéria
braquial (e comecinho das aa. ulnar e radial); gordura; e uns linfonodos que os anatomistas juram existir, mas que ninguém nunca viu
(risos). Há umas veias, também, mas elas são preocupação do 3º semestre. A gente só chama atenção da a. braquial porque ela é
importante para a aferição da pressão arterial (como vocês terão o prazer e satisfação de estudar, em medicina ZzZzocial).

11. Verdadeiro. Cotovelo do tenista: outro bróder que merece umas palavras. É um clássico exemplo de entesopatia (lembre: êntese é
o local de fusão de um tendão, ligamento ou cápsula articular com o periósteo de um osso), em que há inflamação do local de junção
do tendão extensor comum do antebraço (um ou mais de um dos seguintes: supinador [supinador, sim! E é o segundo mais afetado,
diga-se] + extensor radial curto do carpo [o mais comumente afetado] + extensor dos dedos + extensor do dedo mínimo + extensor
ulnar do carpo). O resultado é dor à realização de movimentos em que predomina extensão combinada com supinação. Avaliar é fácil:
mande o paciente supinar o antebraço e peça-o para tentar estender a mão (a mão, paquiderme! Nada de antebraço!) contra a
resistência. Caso positivo, ele sentirá dor localizada no epicôndilo lateral.
Sumarizando: entesopatia: doença da êntese; entesite (que tem, como exemplo, a doença citada há doze segundos, treze...) é um
exemplo de entesopatia, em que o substrato é a inflamação da êntese.
Nada de extensor radial longo do carpo no cotovelo do tenista: ele vai pra crista supraepicondilar lateral, e está poupado, nessa
doença.
Não é citada no Moore, mas há uma doença semelhante ao cotovelo do tenista, mas que afeta o epicôndilo medial ao invés do
lateral: é o cotovelo do golfista. Os músculos cujos tendões estão afetados são: pronador redondo + flexor ulnar do carpo + flexor
radial do carpo + palmar longo + flexor ulnar dos dedos + flexor superficial dos dedos). Testamos do mesmo jeito que o cotovelo do
tenista: a diferença é que pedimos, evidentemente, para que o paciente tente fletir a mão – e não estendê-la – contra resistência.

12. Verdadeiro. Conforme já tive o prazer de dizer pelo menos umas quinze vezes. ☺
E do epicôndilo lateral? Saem tendões de músculos que fazem o quê? Não vão errar isso na prova, pelo amor de Jeová (ou Deus,
Jesus, Moisés, Buda, Goku ou qualquer que seja a divindade que responda a suas preces...).

13. Falsa. Essa é uma das poucas ações específicas que costumam ser cobradas em prova: o flexor profundo flexiona as falanges
distais dos quatro dedos mediais da mão; já o flexor superficial flexiona as falanges médias e proximais desses mesmos dedos.

14. Falso. Na porção distal da margem lateral do antebraço, você irá perceber três pequenos músculos e seus tendões prolongando-se
distalmente em direção ao carpo. De lateral para medialmente, eles são: Abdutor longo do polegar (o abdutor curto do polegar está na
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eminencia tenar), extensor curto do polegar e extensor longo do polegar. Para memorizar: Longo – curto – longo. Os tendões dos mm.
abdutor longo e extensor curto estão meio que “fundidos” e podem ser palpados lateralmente quando você “expande” sua mão (deixa-
a bem aberta). Com a mão ainda bem aberta, você pode palpar, medialmente a este tendão “duplo”, o tendão do m. extensor longo do
polegar. O espaço compreendido entre estes dois é a famosa tabaqueira anatômica. Nela, você pode palpar os dois ossos laterais das
duas fileiras do carpo (o escafóide, proximalmente; e o trapézio, distalmente). Começando daí, é só ir palpando em sentido medial,
nos dois níveis horizontais, e você encontrará, um por um, os ossos das duas fileiras. Na tabaqueira anatômica também é possível
palpar as pulsações da a. radial.

15. Verdadeiro. Vide comentário da proposição anterior.

16. Verdadeiro. O túnel do carpo é o estreito espaço compreendido entre o retináculo flexor da mão e a parede formada pela face
anterior dos ossos do carpo. Nele passam o nervo mediano e os tendões – e bainhas sinoviais associadas – de nove tendões: quatro do
flexor profundo dos dedos; quatro do flexor superficial dos dedos; e um do flexor longo do polegar.
Relembrando: bainhas sinoviais são tubos de membrana sinovial que envolvem tendões de músculos nos locais onde eles
atravessam – especificamente – retináculos. Contrastam com as bursas, que são sacos fechados localizados entre tendões e músculos,
entre tendões e tendões, entre músculos e músculos e, cá entre nós, acho que entre qualquer porra e qualquer porra, mas NÃO sob
retináculos. Bainhas e bursas compartilham, contudo, um objetivo comum, que é o de reduzir o atrito: entre os tendões e as estruturas
circunjacentes (nas bainhas); e entre as estruturas separadas (nas bursas).

17. Verdadeiro. Nervo mediano! Esse é o popstar do membro superior. É o principal inervador dos músculos do compartimento
anterior do antebraço; e, na mão, inerva os músculos tenares e os dois lumbricais laterais (1º e 2º)... A síndrome do túnel do carpo
ocorre quando há diminuição do espaço (estreitamento) do túnel do carpo ou, o que é mais comum, dilatação de uma das estruturas
que lá percorrem (usualmente a bainha sinovial de um dos nove tendões que o atravessam), resultando na compressão do n. mediano
em seu trajeto pelo túnel. O resultado óbvio é o comprometimento das funções das estruturas inervadas pelo nervo que estejam
localizadas distalmente ao local da compressão. Estas seriam os músculos tenares (flexor curto, abdutor curto e oponente do polegar).
O m. adutor do polegar fica poupado, porque a maior parte dele é inervada pelo n. ulnar; a pele da face palmar dos três dedos “e
meio” laterais. A pele da eminência tenar é poupada, porque ela é inervada por um ramo sensitivo que se junta ao nervo
proximalmente ao local da compressão; e a motricidade dos dois lumbricais laterais). Organizando tudo:
A paresia da musculatura tenar irá impossibilitar o paciente de realizar oponência do polegar. Movimentos finos do polegar
também estarão prejudicados devido ao comprometimento dos músculos flexor e abdutor curtos do polegar.
A paresia dos dois lumbricais laterais irá prejudicar a execução de movimentos finos nos 3º e 4º dedos (lembre: o 1º lumbrical
inerva o 2º dedo; o 2º, o 3º; ... e o 4º, o 5º).
Haverá parestesia (formigamentos), hipoestesia (diminuição da sensibilidade) ou anestesia (perda de sensibilidade) da face palmar
dos três dedos “e meio” laterais da mão. Pode haver dor, porque a compressão de um nervo, por motivos complexos, pode elicitar
sensações aberrantes (disestesias) nos territórios por ele inervados, e este é, inclusive, algo que prejudica bastante a qualidade de vida
do paciente com essa síndrome (ex. acordar à noite com dor no pulso), mas a SENSIBILIDADE dessas regiões citadas estará
prejudicada – independente das sensações que eles estiveram experimentando anteriormente à consulta – ao exame físico.

18. Falso. A proposição é meio mal feita, porque a pele da face dorsal das falanges distais dos três dedos “e meio” laterais da mão são
inervadas, sim, pelo n. mediano. Entretanto, percebe-se, com um pouco de boa vontade, que a a essência da proposição era avaliar se
você tinha noção de que a principal atribuição sensitiva do nervo mediano – no que concerne aos dedos da mão – é a pele da face
PALMAR dos benditos três dedos “e meio” laterais.

19. Verdadeiro. A eminência tenar, como já dito, é a “bolinha” palpável na metade lateral da face palmar mão. O “relevo” causado
pelos músculos nela reúnidos (inervados por quem mesmo?) é chamado de eminência tenar. Já a eminência hipotenar, por outro lado,
é o relevinho não tão volumoso produzido pela massa de músculos aí reunidos (que são inervados pelo n. ulnar). Sumarizando
inervação da mão:
n. mediano: músculos tenares (exceto maior parte do m. adutor do polegar); 1º e 2º lumbricais; peles da região tenar (poupada na
síndrome do túnel do carpo, não se esqueça), da face palmar (e da falange distal da face dorsal) dos três dedos “e meio” laterais da
mão.
n. ulnar: maioria dos músculos (hipotenares + maior parte do adutor do polegar + interósseos [palmares e dorsais] + lumbricais
mediais (3º e 4º); pele da face palmar (e das falanges médias e proximais da face dorsal) dos 1 dedo “e meio” mediais da mão

20. Verdadeiro. Veja a próxima proposição. Embora seja de importância discutível, esse movimento combinado dos lumbricais
(auxiliado, como será visto na próxima proposição, pelos interósseos) é chamado de movimento Z.

21. Falso. Os músculos interósseos, em número de 7, dividem-se em palmares (anteriores), que irão aduzir os segundo, quarto e
quinto dedos, e dorsais (posteriores), que irão abduzir os segundo, terceiro (para a direita ou para a esquerda – lembre-se que o
terceiro dedo da mão não faz adução, e sim abduções direita ou esquerda) e o quarto dedos. Também auxiliam os lumbricais no
movimento Z, conforme já dito. Sumarizando:
Os músculos interósseos são inervados pelo nervo ulnar.
Os músculos lumbricais têm inervação mista: os dois laterais são inervados pelo n. mediano (relembre síndrome do túnel do
carpo); os dois mediais são inervados pelo n. ulnar.
Alberto Alcântara da Silva Filho FMB–UFBA 2009.1

22. Falso. É muito importante pôr em mente que, apesar de o bíceps braquial ser muito eficiente quando o antebraço está em
supinação, é o braquial que é o pica das galaxias (palavrão ) da flexão do antebraço. Já o nosso amigo coracobraquial é o principal
não realizador de nada importante do membro superior (menções honrosas pro ancôneo). Ele é o cara!

23. Falso. Quem comanda a frente do braço é o n. musculocutâneo. ☺

24. Falso. Aquele fiapinho de carne? Colado na articulação radioulnar proximal (torque quase nulo)? Não, né, véi? Quem é bom
mesmo em pronar o antebraço é o pronador quadrado, que fica lá na extremidade distal do antebraço.

25. Verdadeiríssimo. E você pode apostar seu pâncreas que isso será cobrado de algum modo na prova.

26. Verdadeiro. Já falamos sobre isso...

27. Verdadeiro. Você pode constatar isso facilmente, se fizer flexão palmar da sua mão com o antebraço em prono-supinação.

28. Verdadeiro. De novo! Porque você sabe que a chave para se obter sucesso numa determinada tarefa é a repetição... Com algumas
exceções óbvias, é claro...
Suicídio, por exemplo

29. Verdadeiro. O supinador se insere logo no começo do rádio, um pouco proximal à tuberosidade, enquanto que o pronador redondo
vai mais distante, aproximadamente até o terço médio do osso.

30. Verdadeiro. Lembrem do m. supra-espinal! ☺

~~ Epílogo ~~

Tabelinha-resumo de DERMÁTOMOS (ver figura 1):


Dermátomo: Distribuição
C3, C4 Da base do pescoço, estendendo-se, lateralmente, até o ombro.
C5 Face lateral do braço.
C6 Polegar. Face lateral do antebraço.
C7 Três dedos intermédios (ou só 2º e 3º dedos [dependendo do autor]). “Terço” intermédio da face posterior do antebraço.
C8 5º dedo. Faces mediais da mão e antebraço.
T1 Face medial do antebraço (terço distal) e braço (2/3 distais).
T2 Face medial do braço (1/3 superior). Parte superior da face medial da axila.

Comentário:

Observem que os
dermátomos meio que
seguem um “sentido
anti-horário” (se consi-
derarmos o membro
superior direito visto
de frente). Isso pode
ajudá-lo na memori-
zação.
Alberto Alcântara da Silva Filho FMB–UFBA 2009.1

Esquema ilustrado de inervação do membro superior:


Lembre que toda essa galera (axilar, musculocutâneo, radial, mediano e ulnar) vem do plexo braquial, e que este é formado por
fibras dos ramos anteriores dos segmentos dos níveis medulares de C5 a T1. Se não entendeu o que isso quer dizer, é bom dar uma
relida naquele meu resumo de sistema nervoso... É rapidinho, e vai fazer você entender (ao invés de só decorar [o que é inútil e
antididático]).
Nervos motores terminam numa placa retangular amarela. Quando o nervo motor terminar numa placa amarela e branca [meio a
meio], significa que o nervo é o principal inervador do músculo em questão, mas que este também recebe contribuição de um outro
nervo. Uma tabela, após as imagens, esclarecerá, sumarizadamente, as tais divisões (bem como as regras e exceções gerais da
inervação do membro superior).
Nervos sensitivos afilam-se em sua extremidade:

Nervo axilar: Nervo musculocutâneo:


Alberto Alcântara da Silva Filho FMB–UFBA 2009.1

Nervo radial: Nervo mediano:


Alberto Alcântara da Silva Filho FMB–UFBA 2009.1

Nervo ulnar:
Alberto Alcântara da Silva Filho FMB–UFBA 2009.1

Tabelinha-resumo de inervações MOTORAS:


Compartimento: Axilar (C5-6) Musculocutâneo (C5-7) Radial (C5-8, T1) Mediano (C6-8, T1) Ulnar (C7-8, T1)
Ombro +++ – – – –
Braço anterior – +++ + – –
Braço posterior – – +++ – –
Antebraço anterior – – – +++ +
Antebraço posterior – – +++ – –
Mão: grupo tenar – – – +++ +
Mão: grupo hipotenar – – – – +++
Mão: grupo palmar – – – ++ ++

Compartimento (nervo responsável) || exceções.

Ombro (n. axilar e ramos menores do plexo braquial) || infra e supraespinais (n. supraescapular); redondo maior (n. subescapular
inferior); subescapular (nn. subescapulares inferior e superior).
Braço anterior (n. musculocutâneo) || braquial (contribuição n. radial).
Braço posterior (n. radial) || sem exceções.
Antebraço anterior (n. mediano) || flexor ulnar do carpo1 (inervado pelo n. ulnar), porção medial do flexor profundo dos dedos
(contribuição n. ulnar).
Antebraço posterior (n. radial) || sem exceções.
Mão: grupo tenar (n. mediano || adutor do polegar (contribuição n. ulnar), cabeça profunda do flexor curto do polegar2 (n. ulnar).
Mão: grupo hipotenar (n. ulnar) || sem exceções.
Mão: grupo palmar (nn. mistos) || interósseos (dorsais e palmares) = ulnar; dois lumbricais laterais = n. mediano; dois lumbricais
mediais = n. ulnar.

Obs.: nos casos 1 e 2 (mm. flexor ulnar do carpo e flexor curto do polegar), o nervo ulnar é, de fato, o principal inervador dos
músculos em questão, e não apenas contribuidor para inervação dos mesmos. Há variação na informação, entre autores, em relação à
inervação desses dois músculos, mas me baseei no Gray. O Moore os considera como compartilhados.

Miótomos (bastante simplificado... as fontes são variáveis demais: conferir se condizem com o que foi dito em aula...):

C1/C2: flexão/extensão do pescoço.


C3: flexão lateral do pescoço.
C4: elevação/depressão da escápula.
C5: abdução do ombro.
C6: flexão do cotovelo e extensão do punho.
C7: extensão do cotovelo e flexão do punho. Extensão dos dedos.
C8: extensão e flexão do polegar. Flexão dos demais dedos.
T1: abdução/adução dos dedos.

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