Anda di halaman 1dari 4

Tópico I: Introdução a Automação Industrial

Serviço Público Federal


Universidade Federal do Pará
Campus Universitário de Tucuruí
Faculdade de Engenharia Elétrica

Monitores:
André Bezerra de Araújo
Vanessa Menezes Ramos
Aluno: ________________________________________

Introdução à Automação Industrial

Podemos dizer, que um sistema de automação industrial, é um conjunto de equipamentos e


tecnologias capazes de fazerem com que uma máquina ou processo industrial trabalhem
automaticamente, ou seja, com a mínima intervenção humana, cabendo a este o papel de programar,
parametrizar ou supervisionar o sistema para que trabalhe de acordo com os padrões desejados.
Para se efetuar uma automação, qualquer que seja, necessitamos realizar medições,
comparações e controles sob os diversos elementos que constituem a máquina ou processo em
questão, para que ele seja capaz de trabalhar sozinho e se autorregular, além de tomar decisões
seguras em caso de falhas e emergências.
Hoje em dia, a automação exige cada vez mais a integração de diversas áreas de tecnologia,
tais como: elétrica, eletrônica, informática, mecânica, pneumática, hidráulica, química, física, entre
outras.
É comum pensar que a automação resulta tão somente do objetivo de reduzir custos de
produção. Isso não é verdade: ela decorre mais de necessidades tais como maior nível de qualidade,
Expressa por especificações numéricas de tolerância, maior flexibilidade de modelos para o
mercado, maior segurança pública e dos operários, menores perdas materiais e de energia, mais
disponibilidade e qualidade da informação sobre o processo e melhor planejamento e controle da
produção.
A automação envolve a implementação de sistemas interligados e assistidos por redes de
comunicação, compreendendo sistemas supervisórios e interfaces homem-máquina que possam
auxiliar os operadores no exercício da supervisão e da analise dos problemas que por ventura
venham a ocorrer.
A vantagem de utilizar sistemas que envolvam diretamente a informatização é a
possibilidade da expansão utilizando recursos de fácil acesso; nesse contexto, são de extraordinária
importância os controladores lógicos programáveis (CLPs), que tornam a automação industrial uma
realidade onipresente.
São diversos os fatores que podem contribuir para degradar a produtividade como, por
exemplo, os representados na Figura 1:

Semana de Engenharia 2011 – Minicurso de Automação Industrial 1


Tópico I: Introdução a Automação Industrial

Legislação

Pressões Mudanças
ambientais tecnológicas

Produtividade

Mudanças na
Pressões
força de
sociais
trabalho

Custo de
energia

Figura 1 – Fatores que degradam a produtividade.

Com a utilização, cada vez maior, de microprocessadores, um conjunto de novas


potencialidades e capacidades fica disponível para todo o universo de necessidades. Estamos então
em condições de melhorar os níveis produção, bem como a qualidade final do produto.
Em automação há uma combinação dos dois tipos de controle, numa proporção
infinitamente variável. O desafio maior da sua engenharia, no entanto, parece ser implementar com
segurança todas as necessidades de controle lógico, de controle dinâmico e de comunicação digital.

1. Tipos de processos industriais


Contínuos: As matérias primas estão a entrar permanentemente no processo (início do processo) e
saem de forma contínua no outro extremo, com o aspecto de produto acabado.
Descontínuos: Recebe na entrada uma determinada quantidade de peças, sobre as quais e realizam
as operações necessárias para se produzir um produto final.
Discretos: O processo pode ser decomposto numa série de operações realizadas sequencialmente de
forma que para se realizar uma determinada operação seja necessário que se tenham realizado
correctamente as anteriores.

2. Sistemas dinâmicos
Em automação, nosso interesse focaliza-se em sistemas que são dinâmicos em um sentido
especial. O significado da palavra “dinâmico” tornou-se essencial nas ultimas décadas, devido a
inúmeros e importantíssimos tipos de sistemas, tais como os de chaveamento manual ou
automático, as manufaturas, as filas de serviços, os computadores etc. Sua estrutura impõe
principalmente regras lógicas, de causa e efeito, para eventos; seus sinais são números naturais
representando estados lógicos (on-off, sim-não) ou quantidades de recursos ou de entidades. Tais

Semana de Engenharia 2011 – Minicurso de Automação Industrial 2


Tópico I: Introdução a Automação Industrial

sistemas não são descritos por equações diferenciais ou de diferenças. São sistemas dinâmicos em
um sentido especial, dinâmicos latu sensu, “ acionados por eventos” (“event-driven”).
Em resumo, têm-se duas classes de sistemas:
Acionados por Descritos por Nomes
Equações diferenciais na
Contínuos no tempo
variável tempo
Tempo (“time-driven”)
Equações de diferenças na
Discretos no tempo
variável tempo
Álgebra Boole, álgebra
dióide, autômatos finitos,
Eventos (“event-driven”) A eventos discretos
redes de Petri, programas
computacionais.

2.1 Sistemas dinâmicos a eventos discretos


Sistemas dinâmicos a eventos discretos – SEDs são sistemas cuja evolução decorre
unicamente de eventos instantâneos, repetitivos ou esporádicos.
São sistemas em que:
a) Os sinais assumem valores num conjunto enumerável, como {on, off} {verde, amarelo,
vermelho} {1,2,3,..};
b) As alterações de valor, quando ocorrem, são tão rápidas que se podem modelar como
instantâneas, em qualquer instante t Є R;
c) Eventos instantâneos externos constituem sinais de entrada que causam eventos discretos
internos e de saída.
Sistemas a eventos discretos são sistemas que respondem aos eventos discretos externos e
internos com sinais também discretos, de acordo com rígidas regras de causa e efeito ou, então, com
regras estatísticas. No primeiro caso, as regras traduzem-se perfeitamente por meio da teoria
matemática dos conjuntos, quando os sinais são todos binários (1 ou 0, ON ou OFF etc), são
sistemas lógicos. No segundo caso, os sistemas incluem-se entre os chamados sistemas estocásticos
que são caracterizados pela presença de alguma variável ou algum parâmetro cuja definição se faz
por meio estatísticos.

3. Controle
3.1 Controle dinâmico
O controle dinâmico tem por objetivo estabelecer o comportamento estático e dinâmico dos
sistemas físicos, tornando-o mais obediente aos operadores e mais imune as perturbações dentro de
certos limites. Utiliza sempre medidas de variáveis internas e/ou de saída do sistema, nem esquema
de realimentação ou feedback em torno do sistema original. Este é um conceito de incalculável
poder tecnológico para o aperfeiçoamento de inúmeros processos, seja em velocidade e precisão,
seja em custo

3.2 Controle de eventos ou controle lógico


O controle lógico tem por objetivo completar sistemas lógicos de maneira que eles
respondam a eventos externos ou internos de acordo com novas regras que são desejáveis de um
ponto de vista utilitário. O engenheiro-projetista de sistemas de controle de eventos discretos
precisa, antes de tudo, garantir consequências bem definidas, seguras, em presença de eventos
externos, sejam eles raros ou frequentes; somente depois de garantidas essas consequências é que
ele pode desejar analisas desempenhos de confiabilidade por meio da estatística e de simulações.

Semana de Engenharia 2011 – Minicurso de Automação Industrial 3


Tópico I: Introdução a Automação Industrial

O controle lógico é um meio de automatização que surgiu no inicio do século XX por


necessidade prática, quando contatores, disjuntores, relés de proteção, chaves manuais etc. tinham
de ser interligados de maneira a dar partida, proteger componentes e vigiar dia e noite a segurança
nos processos cuja eletrificação se implementava. O controle lógico realiza-se por meio de circuitos
(elétricos, hidráulicos, pneumáticos etc) em que as variáveis binárias (valor 0 ou 1); esses circuitos
são chamados, genericamente, de redes lógicas.
Redes lógicas combinatórias são redes sem memórias nem temporizações; ao projetá-las,
basta à álgebra booleana (G. Boole, 1715-64) para descrever, analisar e simplificar as redes e, com
algumas técnicas de “organização de raciocínio” ou de “registro padronizado e compacto”, tais
como a tabela verdade e o diagrama de relés.
Redes lógicas sequenciais são as redes com memórias, temporizações e entrada sem
instantes aleatórios.
Ao projetar controladores de eventos discretos são em geral bastantes uteis as representações
por redes de Petri (1962), dada a sua grande adequação ao modelamento, à simulação e a busca de
algumas propriedades relevantes.

4. Arquitetura da automação industrial


A automação industrial exige a realização de muitas funções. A figura representa a chamada
pirâmide de automação, com os diferentes níveis de automação encontrados em uma planta
industrial. Na base da pirâmide está frequentemente envolvido o controlador programável, atuando
via inversores, conversores ou sistemas de partida suave sobre maquina e motores e outros
processos produtos. No topo da pirâmide, a característica marcante é a informatização ligada ao
setor corporativo da empresa.
Nível 5:
Gerenciamento
Corporativo
Mainframe
Nível 4: Gerenciamento
da Planta
Worktation

Nível 3: Suprevisão
Worktation, PC, IHM

Nível 2: Controle
CLP, PC, CNC, SDCD

Nível 1: Dispositivos de campo, sensores e atuadores


Sensores digitais e analógicos

Semana de Engenharia 2011 – Minicurso de Automação Industrial 4

Anda mungkin juga menyukai