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ENZIMAS

Dra. Flávia Cristina Goulart


Bioquímica
ENZIMAS
 CONCEITO:
 São proteínas que catalisam reações
químicas diferentes no organismo.
 Como proteínas, elas são moléculas
grandes, constituídas de 20 AA. Diferentes.
 Como catalisadoras, elas aceleram as
reações químicas, sem serem destruídas
no processo.
 FUNÇÃO:
 Uma reação química pode ser termodinamicamente
viável ou espontânea ( conteúdo energético dos
produtos menor do que o dos reagentes, mas ter
velocidade igual a zero ou próxima a zero.

 A presença de enzimas permite que estas reações


ocorram em velocidade muito alta e tempo reduzido
a segundos ou milissegundos.

 As enzimas além de catalisadoras são seletivas, são


altamente específicas para determinada reação ou
Substrato.
 Sua concentração celular e sua atividade podem ser
reguladas, permitindo o ajuste a diferentes
condições fisiológicas,
Sítio ativo ou de ligação
 A ligação com o Substrato dá-se apenas em uma
região específica e pequena da enzima.

 Esta região a qual o Substrato se liga é


chamada de CENTRO ATIVO ou Sítio Ativo da
enzima.

 Uma molécula para ser aceita como Substrato


deve ter a forma espacial adequada para
encaixar-se no centro ativo e grupos químicos
capazes de estabelecer ligações precisas com os
radicais do centro ativo.
Eficiência da Catálise
 A atividade enzimática é dependente da Tº e do
pH;
 A velocidade da reação enzimática, que a 0ºC
apresenta valores próximos de zero, é favorecida
pela elevação da Tº
 Acima de 50ºC, a maioria das proteínas
globulares são desnaturadas

 O número e tipo de grupos ionizáveis que uma


enzima apresenta e da sequência em que estão
organizados, depende da manutenção de sua
estrutura primária em um pH ótimo.
Velocidade vs. Concentração
A concentração de substrato influencia a velocidade de uma
reacção
Estudo da relação entre a concentração e a velocidade:

. No inicio da reação a quantidade de substrato é constante, já que a


quantidade de substrato é muito maior do que a de enzima.

.Determina-se a velocidade inicial de reação, Vo ,para uma determinada [S].

.Obtêm-se valores para várias concentrações de substrato, mantendo


constante a concentração de enzima.

Assim podemos traçar os valores num gráfico, em que exprimimos


Vo como função de [S]
Influência do Substrato
 Concentração de substrato [S]: afeta a
velocidade da reação;

 Efeito de [S]: varia durante o curso de uma


reação S  P;

 Velocidade inicial (V0): [S] >> [E]  tempo


muito curto  [S] = constante.
Influência do Substrato

 [E] = cte

  [S] = V0  linear

  [S] = V0 

 V0 = Vmáx
Velocidade vs. Concentração

Dados:
•Para [S] baixas, Vo aumenta quase linearmente
•Para [S] maiores, Vo aumenta mais gradualmente
•Para [S] mais elevadas, atinge-se uma velocidade máxima, Vmáx.
Influência do Substrato
 Vitor Henri (1903): E liga-se ao S para
formar ES  passo obrigatório;

 Leonor Michaelis e Maud Menten (1913)


• E combina-se reversivelmente com S ES
k1
E+S ES
k-1
• ES se rompe  E e P
k2
ES E+P
Equação de Michaelis-Menten
Comportamento é explicado pela formação do complexo enzima-
substrato ES
1. O enzima liga-se ao substrato reversivelmente formando o complexo ES
Reacção
rápida

2. O complexo ES dissocia-se em enzima livre e produto da reacção

Reacção
mais lenta

.A reacção 2, mais lenta, limita a velocidade global da reacção.


.A velocidade é proporcional à concentração do complexo ES.
.A cada momento o enzima existe na forma livre e no complexo ES.

.A velocidade máxima (Vmáx) da reação ocorre quando todos os


enzimas estão associadas a moléculas de substrato.
Equação Michaelis-Menten

 Curva: possui a
mesma forma para a
maioria das enzimas;

 Expressa pela
Equação de Michaelis
e Menten;

 Hipótese: limitante  quebra de ES  E + P.


Equação Michaelis-Menten
 Equação da velocidade para uma reação
catalisada enzimaticamente e com um único
substrato;

 Relação quantitativa entre a V0, a Vmáx e a [S]


inicial relacionadas através de Km.

Vmáx  S 
V0 
K m  S 
Equação Michaelis-Menten
Relação numérica:
V0 é metade de Vmáx;
1
V0  Vmáx
2
km = “afinidade” pelo
substrato;
 Km  afinidade
 Vmáx é proporcional à [E].
zimogênio
 Certas enzimas, cujo local de ação é extracelular
(plasma, trato digestivo), são sintetizadas na forma
de precursores inativos, chamado zimogênios.

 Para que um zimogênio se torne ativo é preciso


que haja hidrólise de determinadas ligações
peptídicas, com a consequente remoção de um
segmento da cadeia e nova reestruturação espacial
da mesma, onde aparecerá um centro ativo
funcional;
 Várias enzimas proteolíticas (pepsina,
quimiotripsina, ..) são sintetizadas e armazenadas
como zimogênios, transformadas em enzimas
somente fora destas células e no local onde
exercerão atividade digestiva.
Zimogênios

A regulação enzimática pode passar ainda pela existência de


um precursor, sem capacidade catalítica, que, no caso das
proteases, são chamados zimogênios.

Zimogênio Clivagem proteolítica Enzima ativa


Cofatores
 Muitas enzimas necessitam da associação com
outras moléculas ou íons para exercer seu papel
catalítico, por isto são chamadas de Coenzimas

 Estes componentes da reação enzimática são


chamados Cofatores;
 Que podem ser íons ou moléculas orgânicas, não
protéicas, de complexidade variada;

 Em geral, a ligação da coenzima precede a ligação


do Substrato à Enzima;

 Exemplos de Coenzimas: NAD (nicotinamida


adenina dinucleotídio) e FAD (flavina adenina
dinucleotídeo)
Vitaminas Hidrossolúveis e Coenzimas
São vitaminas solúveis na água por isso circulam
com facilidade no plasma e as coenzimas são
justamente as formas sob as quais estas vitaminas
hidrossolúveis atuam.

São estruturas orgânicas mais complexas , uma


pequena parte da estrutura é a vitamina , o resto é
uma estrutura orgânica que compõe a molécula da
coenzima.
Mesmo que a parte vitamínica seja a parte ativa, se
ela estiver sozinha sem o restante da estrutura que
forma a coenzima ela não terá a atividade
metabólica.
COENZIMAS e COFATORES
Enzimas que atuam junto com alguns íons são
chamados apenas de cofator , quando este cofator
é orgânico nós chamamos de coenzima.

Estes cofatores participam diretamente do


processo catalítico , transportando hidrogênio ,
radicais , por exemplo na carboxilação que a
vitamina K participa , existe ali uma enzima “a
carboxilase” que usa também cofator , portanto
todos os radicais que são transportados
transitoriamente de um composto para outro estão
sempre ligados a cofatores.
VITAMINAS e COFATORES
 Tiamina , Riboflavina , Ácido Nicotínico (Niacina ) ,
Ácido Pantotênico , Piridoxina e a Biotina , estas
vitaminas todas participam de reações de
formação de energia.

 (Complexo B) - O Ácido Fólico e a vitamina B12


estão mais relacionadas com as reações
hemopoiéticas.

 A vitamina C ou ácido ascórbico tem uma ação


isolada na forma da vitamina propriamente dita,
atuam na formação e reconstituição do Colágeno.
Enzimas Reguladores

• Enzimas que aumentam ou diminuem a sua


atividade em reação a determinados fatores.
• Fazem normalmente parte de sequências
metabólicas.

Permitem regular a atividade de toda a


sequência metabólica e possibilitam à célula
ajustar-se às suas necessidades energéticas e
biomoléculares.
Tipos de Moduladores

Mecanismos que regulam a atividade enzimática:

•Variação da concentração de substrato


•Variação de pH e temperatura
•Inibição enzimática

•Modulação alostérica
•Modulação covalente
Modulação alostérica
Ocorre em enzimas que possuem um local de modulação alostérico
Heterotropismo Homotropismo
(o modulador é (o modulador é
diferente do substrato) igual ao substrato)

Modulador alostérico

Positivo Negativo
(ativam o enzima) (inibe o enzima)

A ligação entre o modulador e o enzima é não-covalente e o local de


modulação é especifico para cada modulador, no caso dos enzimas
heterotrópicos
Modulação alostérica

Induz:

Modificações conformacionais Modifica a afinidade do


na estrutura espacial do enzima para com os seus
enzima substratos
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
 A atividade enzimática pode ser diminuída
por muitas substâncias, chamadas de
inibidores.

 Algumas destas substâncias são


constituintes normais das células, outras
são estranhas aos organismos.

 Algumas destas substâncias são venenos,


medicamentos, hormônios, etc...
Inibição enzimática

• Reversível
 Competitiva

 Anti-Competitiva

 Mista

• Irreversível
Inibição Reversível Competitiva

• Há competição pelo centro ativo do enzima


• O inibidor é estruturalmente semelhante ao
substrato
• A inibição pode ser contrariada adicionando
mais substrato ao meio

• O Km aumenta e o Vmax não se altera


Inibição Reversível Competitiva
Inibição Reversível Competitiva
Inibição Reversível Anti-Competitiva

• O inibidor liga-se a um local específico do


enzima (que não o centro activo)

• O inibidor liga-se apenas ao complexo ES,


formando o complexo ESI

• O Km diminui e o Vmax diminui


Inibição Reversível Anti-Competitiva
Inibição Reversível Anti-Competitiva
Inibição Irreversível

• O inibidor combina-se permanentemente ao


enzima de uma das seguintes formas:

 Ligação covalente

 Destruição de um grupo funcional essencial ao


funcionamento do enzima

 Ligação não covalente particularmente estável


Isoenzimas
A maioria das isoenzimas (ou isozimas) são enzimas que
catalizam a mesma reação mas diferem em suas propriedades
físicas, devido a diferenças genéticamente determinadas.

Em geral, as isoenzimas estão em diferentes órgãos em


concentrações características.

EXEMPLO:
Creatina quinase (CK), anteriormente denominada CPK (Creatina
Fosfoquinase)
LDH – lactato desidrogenase
TGO – Transaminase glutâmico oxalacética

Estas isoenzimas existem no coração, em formas específicas, e podem


ser utilizadas para diagnóstico diferencial de injúria do miocárdio.

No Fígado,
Temos por ex. a glicocinase IV, que difere das demais hexocinases.
Hexocinase

• A hexocinase fosforila a glucose para glucose-6-fosfato

• Reação ocorre com consumo de ATP juntamente


com um íon Mg2+

• O Km para a glucose é 0.1mM, e a concentração de


glucose na célula é 4mM

• A hexocinase é regulada alostericamente pelo


produto da sua própria reação
Hexocinase

• A hexocinase é uma enzima do tipo indutivo


Hexocinase

• Fosforilação impede a saída de glucose da célula


Hexocinase

• Reação catalisada pela hexocinase


Hexocinase

• No fígado também existe uma hexocinase, mas com


menor afinidade para com a glucose

• Esta só está ativa quando a concentração de


glicose no sangue é muito elevada

• Quando a concentração de glicose no sangue é baixa,


o fígado não compete com outros tecidos

• No fígado, a glicose é convertida em glicogênio


Hexocinase

• A fosforilação da glicose é reversível!

• A conversão da glicose-6-fosfato em
glicose ocorre no fígado durante a
gliconeogênese.
H R

H R

Fig. 3- Mecanismo genético da célula


Síntese e Secreção Hormonal

• Hormônios protéicos: sintetizados no retículo


endoplasmático rugoso e secretados via exocitose
(hidrossolúveis).

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