Anda di halaman 1dari 14

Reescritura e reconhecimento de frases corretas e incorretas

Cai muito! Numa questão disso, a banca coloca cinco frases para você analisar
gramaticalmente (nessa brincadeira, é preciso dominar todos os tópicos
gramaticais já mencionados acima). Qual está certa e qual está errada? Esse é
o objetivo desse tipo de questão (normalmente são as duas últimas da prova).
Às vezes a banca trabalha esse tipo de questão com reescritura (paráfrase). Veja
os capítulos 36, 37 e 38 da minha gramática.

1. A frase cuja REDAÇÃO está inteiramente clara e correta é:

(A) Para quem acredita em destino e que o dia da morte está marcado, nada
nem ninguém pode alterá-la ou prolongá-la, e nenhum remédio poderia ser
proscrito para salvar aquele que já está condenado.

(B) Não foi absolutamente efêmera há glória de Gonçalves Dias, mas ao


contrário duradoura e imperecível, já que ainda hoje o autor da “Canção do exílio”
é considerado um dos maiores poetas brasileiros de que conhecemos.

(C) Outra extraordinária coincidência na biografia de Gonçalves Dias é a


composição de um poema chamado “O mar”, em cujos versos aquele que viria
a morrer num naufrágio alude ao “oceano terrível” e à própria morte.

(D) Senão tivesse morrido no naufrágio do Ville de Boulogne, é possível que


Gonçalves Dias não sobreviveria muitos dias à seu desembarque, pois seu
estado de saúde era de fato muito grave.

(E) Ser dado por morto e estar bem vivo, numa experiência das mais inquietantes
que o ser humano pode vir a conhecer, cuja é talvez ainda mais terrificante
quando se depara de repente com a notícia da própria morte.

2. ... meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho


carinho...

Sem que seja feita qualquer outra alteração, a frase acima permanecerá correta
caso o verbo sublinhado seja substituído pelo que consta em:

(A) deu lugar (B) transformou-se (C) foi vencido (D) transigiu (E) trocou-se
3. Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

(A) Uma vez distanciados no tempo, Sócrates e Descartes são parceiros quanto
a compartilharem ao mesmo prestígio que costumam atribuir ao valor da dúvida.
(B) Mesmo separados por séculos, os filósofos Sócrates e Descartes parecem
acordes quanto ao valor que atribuem ao papel da dúvida na constituição do
pensamento.

(C) Muito embora fossem distintos filósofos, é de se constatar que tanto


Descartes quanto Sócrates alimentavam sobre as dúvidas a mesma convicção
que lhes mantinha.

(D) Descartes e Sócrates, filósofos consagrados, em que pese o valor que se


atribuíam às suas dúvidas, tinham estreita relação de pensamento quanto aquilo
que lhes era comum.

(E) A par de serem distantes no tempo, ainda que compartilhando suas


condições de filósofos, Descartes e Sócrates se identificavam por conta da
dúvida que se nutriam.

4. Está plenamente clara e correta a redação da seguinte frase:

(A) Voltaire não hesita em quantificar a preponderância dos homens grosseiros


sobre os pensantes, ao se valer da expressão a canalha será sempre de cem
para um.

(B) Ao se pautar na expressão a canalha será sempre de cem para um, cujo
sentido óbvio é o de apontar a supremacia desta sobre os demais.

(C) A expressão a canalha será sempre de cem para um refere-se ao quanto


Voltaire imagina de que os incultos são muito mais voluntariosos que os outros
pensantes.

(D) Para não deixar dúvida em matéria de proporção, quem são os pensantes,
Voltaire afirma que estes se reduzem a um por cada cem dos demais.

(E) Para cada cem pessoas grosseiras, propõe Voltaire que apenas uma é mais
pensante, atestando-se assim a hegemônica atuação de uns poucos sobre todos
os demais.
5. Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre
o texto:

(A) É natural que muitos dos usuários da internet se irritem com este fenômeno
generalizado: a pessoa publica um medíocre texto de sua autoria como se fosse
da lavra de algum escritor consagrado.

(B) Tratando-se de um fenômeno generalizado na internet, implica na irritação


de quem toma os textos de alguém famoso cujo o teor foi estabelecido por quem
escreveu uma mera banalidade.

(C) Está cada vez mais usual o seguinte fato: alguém mal intencionado, publica
sob um nome de autor conhecido um texto de que este jamais teria interesse em
escrever, por banal que seja.

(D) Muitas pessoas, provavelmente com má fé, dão como de outros autores,
textos seus, imaginando que as assinaturas famosas encobrem as debilidades
do texto de cujos são criadores.

(E) Certamente são irritantes essas falsificações da internet, mormente nas


redes sociais, aonde escritores sem qualquer talento plageiam autores famosos,
tentando se fazer passar pelos mesmos.

6. Por apresentar falha estrutural de construção, deve-se reelaborar a


redação da seguinte frase:

(A) Há quem busque disfarçar a falta de talento atribuindo a autores famosos os


textos medíocres que publica nas páginas da internet.

(B) A falta de talento faz com que artistas famosos passem por ser alegados
como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que não o têm.
(C) Alguns nomes de grandes escritores brasileiros são muitas vezes indicados
na internet como autores de textos que jamais escreveriam.

(D) É fácil entender que alguém cometa uma fraude para enganar os outros;
difícil é aceitar que alguém se proponha a enganar a si mesmo.

(E) Leitores ingênuos deixam-se enganar pelos falsários da internet, mostrando


que não reconhecem a diferença entre a boa e a má literatura.
7. Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário sobre
o texto:

(A) A admiração pela arte de Eduardo Coutinho, patente nesse texto, justifica-se
pelo fato de que o cineasta está preocupado em reconhecer a humanidade das
criaturas retratadas, em vez de aceitar a visão estereotipada que se tem delas.

(B) Patenteiam-se nesse texto a caracterização pessoal que Eduardo Coutinho


atribui à seus personagens, cuja dimensão humana é assim admirada e afasta,
deste modo, a visão já estereotipada que se costuma ter tanto dela como das
demais criaturas.

(C) É admirável como Eduardo Coutinho, a partir deste texto, revela toda uma
arte pessoal quando deixa cair por terra as visões de um mundo pré-
estabelecido, ao invés de fraglar, em cada uma das criaturas, a humanidade de
um rosto inteiramente original.

(D) Na medida em que o cineasta Eduardo Coutinho demonstra respeitar a visão


original de suas criaturas, em vez de dotá-las como simples estereótipos, sua
arte deve ser louvada pelo fato de contribuir para com uma visão crítica pela qual
se ultrapassa os parâmetros banais.

(E) Ao pautar sua arte por uma perspectiva original, em cujo valor jamais se
afasta, Eduardo Coutinho não abre mão em favor das visões já viciosas que não
nos permitem distinguir as pessoas, tomadas como se fossem tão somente tipos
sociais extratificados.

8. Enxergaram-se como proprietários de suas esposas; elas são um de


seus bens; o adultério as rouba.

Dando nova redação à frase acima, ela se manterá coerente e formalmente


correta em:

(A) Ainda que se vejam como proprietários, os homens consideram que o


adultério as rouba, tal e qual pode acontecer com um de seus bens.

(B) Os homens entendem o adultério como um roubo, uma vez que consideram
suas esposas um bem de que um terceiro se apropria.
(C) Como as esposas são bens inalienáveis dos homens, qualifica-se como
roubo aquele que as usurpam de seu legítimo proprietário.

(D) Uma vez premeditado o adultério como um roubo, os homens passam a ver
suas esposas como parte de seu patrimônio do qual foi usurpado.

(E) Não obstante se considere que as esposas sejam parte de seus bens, os
homens passam a ver como um roubo o adultério que os privam delas.

9. Está escrito com correção e clareza o que se encontra em:

(A) Ainda é comum, mesmo que à criatividade não seja estimulada, que o turista
veja seu desejo de experimentar ser tolhido antes mesmo de ser esboçado.

(B) A autora a princípio, foi instigada a escrever o texto em questão, a partir da


sensação de que se é parte de um cenário, engendrado por uma viagem pelo
Havaí.

(C) A possibilidade de superação das alienações da vida cotidiana não estão


dadas pelo turismo como indústria, pois esta não engloba uma perspectiva do
lazer capaz disso.

(D) Um mundo fictício de lazer, é criado pela indústria do turismo cujo espaço se
transforma em cenário, no qual a realidade se modifica a medida que seduz e
fascina o turista.

(E) Uma vez que, da interação entre espaço e sociedade, resulta o que a autora
chama de "lugar", este é, essencialmente, uma produção humana.

10. Está inteiramente correta a redação deste livre comentário sobre o


texto:

(A) Em meio à países em cujas fronteiras se entrelaçam é difícil buscar-se


orientação precisa, sobretudo quando se desconhece a língua de uma região.

(B) O tosco borracheiro italiano seria incapaz de suspeitar que se atribuíssem


aquela sua frase o alto sentido filosófico que dela se derivou.

(C) Um dos jovens viajantes se dispôs à filosofar, atribuindo-se um sentido


superior à frase que o simplório borracheiro jamais poderia conter.
(D) Por vezes, é possível atribuir às palavras de uma frase simples, ou mesmo
banal, um sentido outro, que elas acabam por sugerir aos imaginosos.

(E) Já envelhecido, o autor da crônica confessa-nos de que a vida, de fato, lhe


incutiu na frase do borracheiro um sentido cada vez mais oportuno e atualizado.

11.Atente para as seguintes frases:

I. Deram-me uma lanterna de bolso.

II. Passei a projetar a luz da lanterna nos cantos da casa.

III. Os cantos da casa não me eram mais familiares.

IV. A luz da lanterna transfigurava os cantos da casa.

As frases acima estão articuladas de modo claro, coerente e correto no seguinte


período:

(A) A lanterna de bolso que me deram tinha uma luz que me pus a projetar sobre
os cantos da casa, cuja familiaridade era agora como que se estivessem
transfigurados.

(B) A lanterna de bolso, que me deram, passei a projetar sua luz nos cantos da
casa que, antes familiares, eram assim transfigurados por aquela luz.

(C) A luz da lanterna de bolso que me deram passei a projetar nos cantos da
casa, tão familiares, cujos passaram a ser então transfigurados.

(D) Me deram uma lanterna de bolso em cuja luz passei a projetar nos cantos da
casa que, à essa altura, não me eram mais familiares, porquanto transfigurados.
(E) Deram-me uma lanterna de bolso, cuja luz passei a projetar nos cantos da
casa, que, até então familiares, estavam agora transfigurados.

12. Está correta a redação da frase que se encontra em:

(A) Na infância e na adolescência marcado por extremas dificuldades, Bernhard


foi criado pelo avô − o qual, foi seu mestre e mentor para toda a vida − e
enfrentando a miséria da guerra em Salzburgo.
(B) Em 1978, o escritor Italo Calvino recomendou a uma editora italiana que,
publicassem Thomas Bernhard, e lhe apresentou como o mais importante autor
daquela época.

(C) Em Origem, Thomas Bernhard discorre sobre o período de sua formação em


que, à procura de si mesmo, descobriu também a literatura.

(D) Uma das paixões de Bernhard, a qual se dedicou com fervor, foi o estudo da
música, além de abandonar o ginásio para ser aprendiz de comerciante.

(E) Quando uma gripe mal curada degenerou numa grave doença pulmonar, a
beira da morte, boa parte da adolescência de Bernhard se passam em hospitais
e sanatórios.

13. Uma redação alternativa para um segmento do texto, em que se mantêm a


correção e, em linhas gerais, o sentido original está em:

(A) Depois da morte de Picasso, em 1973, a organização do espólio do artista


concedeu uma autorização à outras coleções para que pudessem adquirir obras
suas.

(B) Expostas no quinto andar do MoMA, a obra as sublimes Demoiselles


D’Avignon denunciam a influência da arte africana, na pintura de Pablo Picasso.

(C) A visita de Picasso ao Museu Etnográfico de Paris, conforme lembra Ann


Temke, em 1907, sugerido pelo amigo e pintor André Derain, configura-se um
momento marcante.

(D) Na representação erótica das formas femininas, ancoram-se o diálogo entre


o pintor e o escultor, cuja renovação da linguagem, ao mesmo tempo, em duas
e três dimensões estavam sendo experimentadas.

(E) Misturadas aos objetos da decoração, as esculturas não eram expostas por
Picasso, que as guardava em casa e no estúdio, uma vez que as considerava
pouco comerciais.
14. Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre
o texto:

(A) O autor não se revela que sua posição esteja inteiramente intolerante diante
dos estrangeirismos, uma vez que chega a justificá-lo dependendo do que for o
caso.

(B) Foi especialmente o emprego da expressão "coffee break" onde o autor se


mostrou irritado, de vez que o uso de “cafezinho” seria inevitavelmente melhor.

(C) Conquanto mostre plena relutância ao se valerem de termos estrangeiros, o


autor não o evita de fazer em casos específicos, tal como o dos tecnológicos.

(D) Ao aceitar o emprego de termos estrangeiros quando estes não tiverem


tradução satisfatória, o autor mostra que não é um purista em defesa da língua
portuguesa.

(E) O prestígio de que alguns acenam para o uso de palavras inglesas é visto
como injustificável na ótica do autor do texto quando se refere a este linguajar.

15. Ao se reescrever livremente um segmento do texto, a frase cuja


REDAÇÃO se manteve inteiramente clara e correta é:

(A) Se Auguste Saint-Hilaire não foi tão famoso como seu irmão Geoffroy, o
continuador de Lamarck, se não encontramos o seu nome, como o dele, em
todas as enciclopédias, a recordação importante para nós, a que precisa de ser
particularmente estimada, a recordação do irmão menos célebre.

(B) Tendo em vista o desconforto de que ainda experimentamos em nossos dias,


conquanto hoje temos as estradas de ferro e o automóvel, podemos avaliar o
quão difícil e cansativo devia ser viajar à Goiás em 1816.

(C) Uma característica fundamental da obra de Saint-Hilaire tem haver com a


exposição particularmente clara e simples, cuja profundidade do julgamento se
assemelha à simples bom senso.

(D) Não apenas devido a seus muitos trabalhos e devotamento, lúcida afeição e
simpatia, mas também com o objetivo de distingui-lo do irmão, muito mais ilustre
em todo o mundo, podemos nos referir a Auguste Saint-Hilaire como o “nosso”
Saint-Hilaire.
(E) Seis anos de viagens pelo interior do país por meio de regiões
frequentemente inóspitas, cujas estão representadas nessa obra iminente do
sábio francês.

16. Mantendo-se a correção, uma redação alternativa para um segmento do


texto está em:

(A) No início do século XX, no Engenho do Pau d’Arco, na Paraíba e nas ruas
do Recife e João Pessoa, um homem jovem, magro e taciturno, que se tornaria
conhecido na história da literatura brasileira pelo nome de Augusto dos Anjos,
cismava, sofria e escrevia poemas.

(B) O Parnasianismo e o Simbolismo cujas tendências atuavam na poesia


brasileira no momento em que Augusto dos Anjos inventava os instrumentos de
sua expressão poética, que influíram na sua formação.

(C) A poesia, um modo específico de tentar a superação, infinitamente


recomeçada de toda atividade humana, no qual o esforço de superar a
contradição sujeito-mundo torna-se, por esse motivo, discursos
desconcertantes, contrários a normalidade.

(D) Confinado a decadência, doença e luto, transformações econômicas, sociais


e políticas que atingem todo um amplo setor da classe latifundiária do Nordeste,
destrói o ambiente em que vive Augusto dos Anjos.

(E) Considerando-se que ao nível da prosa desceu à linguagem da poesia, tem-


se que o próprio poeta, decidido a habitar o cotidiano, que continha em si o
mundo que deveria transformar, mas não o mundo pelo qual se deve fugir.

17. ...para ser levado a sério, um jornal precisa dar a impressão de


concretude em seu conteúdo.

O conteúdo expresso acima está preservado, em formulação condizente com a


norma-padrão, em:

(A) se quizer ser levado a sério, um jornal não pode esquivar-se em dar a
impressão de concretude em seu conteúdo.

(B) um jornal, sendo levado a sério, não pode abster a impressão de concretude
em seu conteúdo.
(C) a condição de que um jornal não pode prescindir, para ser levado a sério, é
a de dar a impressão de concretude em seu conteúdo.

(D) com vistas ser levado a sério, um jornal não pode deixar de renunciar à
impressão de concretude em seu conteúdo.

(E) um jornal tendo a intensão de ser levado a sério, não pode abdicar quanto à
impressão de concretude em seu conteúdo.

18. Considere os segmentos 1, 2 e 3 abaixo e os comentários que os


seguem.

1. Mas pode-se elaborar melhor essa análise.

2. Se tudo é opinião, tudo é não-notícia.

3. ...não propriamente pelo que dizem, mas principalmente pelo que tentam
esconder.

I. A formulação "Mas essa análise pode ser mais bem elaborada" respeita as
orientações da gramática normativa, tanto quanto a redação de 1.

II. A formulação "Tudo é não-notícia, à medida que tudo é opinião" preserva a


relação estabelecida entre os fatos na redação de 2.

III. A formulação "não exatamente pelo que dizem, mas sobretudo pelo que
tentam esconder" mantém o sentido e a correção vistos em 3.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I. (B) I e II. (C) II e III. (D) III. (E) I e III.

19. A redação clara e correta, segundo a normapadrão, é:

(A) A não erradicação da tuberculose, além de ser decorrente da pobreza, seu


motivo é também devido a pacientes no início do tratamento sentirem-se
curados, abandonando o mesmo e possibilitando, dessa forma, o aparecimento
de cepas resistentes às drogas.

(B) O motivo da não erradicação da tuberculose, doença decorrente da pobreza,


é porque pacientes no início do tratamento sentem-se curados, o que leva a
abandoná-lo, possibilitando dessa forma, o aparecimento de cepas resistentes
às drogas.

(C) A não erradicação da tuberculose, além de decorrente da pobreza, é também


devido a pacientes, no início do tratamento, sentirem-se curados, abandonando
o mesmo e possibilitando, dessa forma, o aparecimento de cepas resistentes às
drogas.

(D) O motivo da não erradicação da tuberculose, doença decorrente da pobreza,


é também devido pacientes iniciando tratamento sentirem-se curados;
abandonam o mesmo e possibilitando, dessa forma, o aparecimento de cepas
resistentes às drogas.

(E) O motivo da não erradicação da tuberculose, doença decorrente da pobreza,


é também o fato de pacientes, no início do tratamento, sentirem-se curados, o
que os faz abandoná-lo, possibilitando, dessa forma, o aparecimento de cepas
resistentes às drogas.

20. Segmentos do texto estão, abaixo, associados a outras formulações. A


que NÃO prejudica o sentido e a correção originais é:

(A) Ópera é um tipo de teatro no qual a maioria ou todos os personagens cantam


/ Ópera é um tipo de teatro cujos personagens, a maioria ou todos, cantam.

(B) conseguiu sustentar facilmente os custos exorbitantes da ópera / obteve


facilmente recursos para custear os gastos excessivos da ópera.

(C) Por que dedicam suas vidas a apresentá-la, escrever sobre ela, assistir a
ela? / Qual a causa de dedicarem suas vidas a apresentar, escrever e assistir a
ela.

(D) atravessam o mundo para ver uma nova produção ou ouvir um cantor
favorito, pagando imensas quantias por esse fugaz privilégio / atravessam o
mundo para ver uma nova produção ou ouvir um cantor favorito, se forem pagar
imensas quantias por esse privilégio instantâneo.

(E) a ópera é a única forma de música erudita que ainda desenvolve de modo
significativo novas audiências / que desenvolve, ainda que de maneira
significativa, novas audiências.
21. Com recurso à subordinação das orações, o 5º e o 6º parágrafos estão
reescritos corretamente em:

(A) No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disselhe com rara franqueza, que és
livre, podes ir para onde quiseres, além de que aqui tens casa amiga, já
conhecida e tens mais um ordenado, um ordenado que...

(B) No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disselhe, com rara franqueza, que era
livre e podia ir para onde quisesse; que aqui, no entanto, tinha casa amiga, já
conhecida, além de ter mais um ordenado, um ordenado que...

(C) No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disse-lhe com rara franqueza: Tu és


livre; por isso, podes ir para onde quiseres, ao passo que aqui tens casa amiga,
já conhecida e tens mais um ordenado, um ordenado que...

(D) No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disse-lhe, com rara franqueza, que
seria livre, poderia ir para onde queria, mas que aqui teria casa amiga, já
conhecida, além de ter mais um ordenado, um ordenado que...

(E) No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disse-lhe com rara franqueza, que
fosse livre e pudesse ir para onde quisesse; aqui, no entanto, teria casa amiga,
já conhecida, com que teria mais um ordenado, um ordenado que...

22. Mantendo-se a correção e o sentido, sem que nenhuma outra


modificação seja feita na frase, substitui-se corretamente

(A) mas ser adulto por “porquanto ser adulto”

(B) me dei conta por “percebi”

(C) por isso que por “esse o motivo porque”

(D) mas hoje entendo por “apesar de hoje entendo”

(E) a não ser por “salvo”

23. O comentário escrito com correção gramatical e lógica encontra-se em:

(A) Existem elementos que distingue a crônica de um texto exclusivamente


informativo, visto que, ao tratar dos acontecimentos diários, o cronista pode lhe
dar um estilo próprio, incluindo elementos como ficção e fantasia.
(B) Ao desenvolver seu estilo e selecionar as palavras que utiliza em seu texto,
o cronista transmite ao leitor a sua visão de mundo e expõe a sua forma pessoal
de compreender os acontecimentos que o cerca.

(C) Pode-se dizer que o estilo do cronista faz com que se situe entre duas áreas
do conhecimento, qual seja, o jornalismo e a literatura, dado que muitos o
classifica como o verdadeiro poeta dos acontecimentos do cotidiano.

(D) O fato de ser publicada no jornal, via de regra, determina a vida curta da
crônica, pois à de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições;
entretanto, certas crônicas chegam até mesmo a definir um novo modo de
encarar uma determinada questão.

(E) As crônicas, geralmente, apresentam linguagem simples, espontânea, que


se situa entre a oral e a literária, o que contribui para que os leitores se
identifiquem com o cronista, embora possa não concordar com suas ideias.

24. Está correta a redação do comentário que se encontra em:

(A) Do extenso currículo de Tomie Ohtake constam mais de quinze participações


em bienais por todo o mundo, além de 26 prêmios e 31 esculturas localizadas
em diversos espaços públicos no Brasil.

(B) Em São Paulo, destaca-se obras como os grandes painéis que Tomie Ohtake
fez para a Estação Consolação do Metrô, assim como a pintura em parede, na
Ladeira da Memória.

(C) Tomie Ohtake afirmou-se como artista devido aos estudos das relações entre
forma e cor que marcaria toda a sua carreira, passando por formas ovais,
quadradas, retangulares, entre outras.

(D) Localizado no Memorial da América Latina, um painel em tapeçaria de


aproximadamente 800 metros quadrados, foi desenhada por Tomie Ohtake em
1989 sob encomenda de Niemeyer para a inauguração do conjunto.

(E) As quatro grandes lâminas de concreto em forma de onda na avenida 23 de


Maio, em São Paulo, simboliza quatro gerações de japoneses que vivem no
Brasil, formando uma colônia de mais de 1,5 milhões de pessoas.
25. Uma redação alternativa, baseada em um segmento do texto, escrita
com correção gramatical e lógica, encontra-se em:

(A) O motivo no qual a temática amazônica se impõe, é o fato de, fortuitamente,


eu ter nascido em Manaus; acaso nascera em Paraty ou Pequim, teria escrito
sobre Paraty ou Pequim, certamente.

(B) Manaus é uma cidade em que se tem características interessantes,


considerando que há ali uma tradição indígena muito forte, visto no próprio nome
da cidade, proveniente da tribo indígena dos Manaús que foram dizimados e
desapareceram.

(C) Durante os 40 anos que duraram o grande ciclo da borracha, Manaus teve
uma importância econômica fundamental, pois, na época, 50% da exportação do
Brasil era representado pelo látex − o resto era café.

(D) Poucas pessoas sabem que o calçadão do Rio de Janeiro, em Copacabana,


feito por Burle Marx, foi inspirado pelo desenho em ondas em preto-ebranco da
Praça São Sebastião.

(E) Por Manaus ser uma cidade cosmopolita, com a presença de muitos
estrangeiros, Hatoum teve professores estrangeiros na juventude com o qual
conviveu e, assim, acredita que estejam presentes no seu trabalho.

GABARITO

1- C 2-A 3- B 4-A 5-A 6- B 7-A 8- B 9- E 10- D 11- E

12- C 13- E 14- D 15- D 16-A 17- C 18- E 19- E 20-A 21- B 22- E

23- D 24-A 25- D

Anda mungkin juga menyukai