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AULA 6 – 13/09/2018

TEORIA DA NORMA CONSTITUCIONAL


1) Conceito de norma
2) Espécies de Norma Constitucional
2.1) Norma Constitucional primária
2.2) Norma Constitucional regra
3) Classificação da Norma Constitucional
3.1) Classificação da Norma quanto à eficácia a eficácia e aplicabilidade
3.2) Normas de eficácia contida
3.3) Norma de eficácia limitada

Continuação da aula passada:


Mutação Constitucional – Poder concentrado e Poder Difuso.
Direito Constitucional Intertemporal
Obs: estava com Karol na monitoria, e cheguei um pouco atrasado, me parece que não
perdi nada.

MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL
Mutação Constitucional (importante ferramenta de atualização da constituição em
virtude do acolhimento
As constituições enquanto textos escritos não deve ficar a mercê do processo formal, pois
se a sociedade exige mudança ela deve vir por emenda, ou por mutação constitucional
evolutiva (Alteração informal da constituição, pela via da interpretação constitucional
evolutiva, mudando o sentido ou significado sem alterar o texto. Porém a mutação tem
limites: Não pode suprimir Direitos. Ou seja, não pode subverter a lógica constitucional.
Essas alterações são feitas por poder constituinte (feito por qualquer tribunal), portanto
difuso, pois os tribunais na sua jurisdição podem fazer mutações constitucionais para
tutelar direitos. (Poder Constituinte Difuso).

Não existe lei do nepotismo. Não existe lei regulando o Direito de greve.

Direito Constitucional Intertemporal


Só é útil nos países que já tiveram várias constituições. Pois é aquele que disciplina as
consequências jurídicas da sucessão no tempo das diversas constituições.
Sob a vigência da CF anterior, havia um direito baseado em diversas leis, havia um arsenal
legislativo. Quanto a CF anterior ela é totalmente revogada. Mas e as leis? Elas ficam
órfãs. Critério essencial: A nova a CF só vai adotar como novo fundamento de validade,
as leis anteriores se estiverem totalmente, ou parcialmente compatíveis materialmente
com a nova constituição. Temos então a recepção.
Existia uma lei sob a égide da CF anterior que proibia manifestações na frente dos prédios
públicos. Com a CF/88 essa lei não é recepcionada. Trata-se de revogação tácita.
Se a incompatibilidade for apenas formal, haverá recepção sim! Pois esse vício de forma
é corrigido pela constituição.
Ex: Código Tributário. Segundo a CF/88 as normas gerais de Direito Tributário só podem
estar previstas em Lei Complementar. Logo o código foi recepcionado pela nova CF lhe
dando o status de Lei complementar.
A recepção é um instrumento automático, portanto, não há necessidade que esteja
expresso na constituição.
Em regra, é vedada, salvo disposição expressa. (Não é automática).
O segundo fenômeno é a repristinação. No âmbito constitucional se a nova constituição
não disser nada sobre repristinação de norma não recepcionada, não haverá repristinação.
Contudo se a CF trouxer de forma expressa pode haver.
O Terceiro Fenômeno, também pode ocorrer se for expresso, mas também não é
presumido, fenômeno da Desconstitucionalização. Consiste na recepção de norma da
constituição anterior (revogada) como norma infraconstitucional. É a única forma de se
recepcionar norma da constituição anterior.

Aprova vai até aqui.

TEORIA DA NORMA CONSTITUCIONAL


Conjunto de ideias em torno do estudo da norma constitucional.
1) Conceito:
Tudo que está na constituição é norma constitucional. (Não chamar de normas legais).
Temos normas const. Expressas e as implícitas. Podem ser escritas ou não-escritas (v.g.
Inglaterra onde a CF é não-escrita).
2) Espécies de Normas const. – (Neoconstitucionalismo)
Normas princípio e norma regra se devem a esse movimento. Até segunda metade do
século XX, só se falava em uma espécie normativa (a regra), o Direito é o conjunto de
regras. Esse conceito é mudado saindo de uma ordenação de regras fechadas, para uma
ordenação aberta de regras e princípios. E deve-se aos princípios essa abertura. Isto se
deve ao Neoconstitucionalismo. (1:01:00) Os princípios eram último parâmetro de
integração do Direito (Primeiro viria Analogia, depois Costumes, depois viria os
princípios). O neoconstitucionalismo reoxigenou o Direito e passou a reconhecer o
princípio como norma ao lado da regra.
Robert Alexy (Livro Teoria dos Direitos Fundamentais):
PRINCIPIOS – São normas que determinam (caráter imperativo - mandamental) que
ALGO (valor ou interesse) seja realizado na maior medida possível, de acordo com as
condições fáticas e jurídicas. Em síntese são mandamentos ou mandados de otimização.
Nem sempre é possível concretizar o grau máximo dos princípios, pois existem condições
fáticas que impõem limitações. Condição sociais e políticas (fáticas) ou condições
jurídicas (do próprio Direito).

REGRAS – São as normas que prescrevem imperativamente uma obrigação, uma


proibição ou uma faculdade que devem ser realizadas na exata medida de suas
prescrições. (1:20:00 – fiz biometria).
Alexy apresenta diferenças também a partir colisão entre princípios e regras.
Em caso de colisão de princípios deve ser solucionada na dimensão do povo ou da
importância do valor ou interesse que ele prevê, a partir da técnica da ponderação ou
sopesamento. (1:37:00) Decisão de Moro.

Conflito entre Regras:


Solução de 2 formas:
1º Dimensão da Validade
2º Inserindo em uma das regras uma cláusula de exceção.

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