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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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TEORIA

INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS
ENVIO 4

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TRANSFORMADORES

O transformador básico consta de duas bobinas isoladas eletricamente e enroladas sobre um


núcleo comum.

Núcleo de ferro

Linhas magnéticas

Entrada
de c.a.

Bobina do primário Bobina do secundário

ESQUEMA SIMPLIFICADO DE UM TRANSFORMADOR

A energia elétrica é transferida de uma bobina à outra por meio de um arranjo magnético. A
bobina que recebe a energia da fonte de C.A. é chamada de primária. A que fornece a
energia para a carga de C.A. chama-se de secundária. O núcleo do transformador é feito de
lâminas de ferro. O núcleo do transformador de altas freqüências é feito de pó de ferro e
cerâmica ou de material não magnético. Algumas bobinas se enrolam simplesmente sobre
peças ocas não magnéticas (por exemplo, cartão ou plástico), de maneira que o material do
núcleo seja, na realidade, o ar.

O transformador não troca a potência que a fonte fornece, simplesmente modifica as


magnitudes de corrente e voltagem, com o propósito de obter valores necessários para uma
determinada aplicação.

TRANSFORMADOR
VOLTAGEM
APLICADA

CARGA

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Principio de funcionamento

Se a bobina primária é ligada a uma fonte de corrente alternada aparecerá nela um campo
magnético variável em intensidade e polaridade em função do tempo. As linhas de força
que formam o campo magnético, fecharão o seu circuito magnético a través do núcleo do
transformador e tem como conseqüência, de que a bobina secundária seja influenciada pelo
fluxo magnético variável e induz uma voltagem alternada. Se é ligada uma carga à
secundária, então a energia gerada ou transformada, será transferida à carga.

Transformador elevador de voltagem

Neste tipo de transformador o número de espiras da bobina secundária é maior do que a


quantidade de espiras da bobina primária.

Transformador redutor de voltagem

Neste tipo de transformador, a quantidade de espiras na bobina secundária é menor do que


o total de espiras da primeira bobina.

Taxa de transformação

É a relação numérica existente entre as espiras da bobina primária e a bobina secundária.

Relação de transformação Tipo de transformador

1 : 2 --------------------------------------------------------Elevador
5 : 1 --------------------------------------------------------Redutor
10 : 1 --------------------------------------------------------Redutor

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1 : 1 --------------------------------------------------------Igualador
Potência do transformador

É importante destacar que o transformador não modifica a potência pois só transfere ela
desde a bobina primária à secundária alterando as características da voltagem e da
intensidade da corrente. O transformador que aumenta a voltagem, reduz a intensidade da
corrente na mesma proporção em que a voltagem foi aumentada. Isto tem a finalidade de
não modificar a potência. O transformador redutor da voltagem aumenta sua intensidade na
mesma proporção em que foi reduzida a voltagem e assim mantêm a potência.

Resumindo, o transformador que eleva ou reduz a voltagem tem uma potência na bobina
secundária igual à da primária. Os 400 W que se dissipam na secundária são fornecidos
pelo gerador que alimenta à primária.

Teoricamente se pode afirmar que nos transformadores as potências na bobina primária e na


secundária são iguais e por isto, se na primária há 200 V e a potência é de 400 W, a
intensidade da corrente máxima que pode circular pela bobina será de 2 A. Se a bobina
secundária reduz a voltagem a 100 V e considerando que a potência da secundária é igual à
da primária, ou seja, 400 W, a intensidade da corrente, máxima, que pode fornecer à
secundária será de 4 A.

Relação da voltagem (RV)

A voltagem nas bobinas de um transformador é diretamente proporcional ao número de


espiras em cada uma delas. Esta relação pode ser expressada pela seguinte fórmula:

Vp Np
------ = ------
Vs Ns

Vp = Voltagem na bobina primária (em Volt).


Vs = Voltagem na bobina secundário (em Volt).
Np = Número de espiras da bobina primária.
Ns = Número de espiras da bobina secundária.

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Relação da corrente

A corrente nas bobinas de um transformador é inversamente proporcional à voltagem em


cada uma delas. Esta relação pode ser expressada pela equação seguinte:

Np Is
------- = ------
Ns Ip

Ip = Corrente na bobina primária (em Ampère).


Is = Corrente na bobina secundária (em Ampère).

Das duas fórmulas se pode substituir Vp / Vs por Np / Ns, e obter:

Np Is
------- = -------
Ns Ip

Relação de impedância
Um circuito transfere a máxima potência ao outro, quando as impedâncias dos dois
circuitos são iguais ou estão ligadas. Se os dois circuitos têm diferentes impedâncias, pode-
se usar um transformador para ligar as impedâncias entre os dois circuitos. Ao construir o
enrolamento do transformador de maneira que tenha determinada relação das voltas, o
transformador pode satisfazer qualquer requisito de acoplamento de impedâncias. As voltas
determinam a relação correta com a relação do cociente de impedâncias dos enrolamentos
da bobina primária e da secundária. Esta relação é expressada por meio da equação:
Np Zp
------- = -------
Ns Zs
Np = Número de espiras da primária.
Ns = Número de espiras da secundária.
Zp = Impedância da primária (em Ohms).
Zs = Impedância da secundária (em Ohms).
Eficiência do transformador
Todos os transformadores têm perdas no enrolamento e no núcleo.
a) Perda no enrolamento: É a perda da potência nas espiras de cobre das bobinas,
primária e secundária devido a sua resistência ôhmica. Como esta potência não pode ser
utilizada na saída para alimentar à carga, representa uma perda.
As perdas no núcleo são causadas por histerese e por correntes parasitas de Foucoult.

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b)Perda por histerese: È a energia que se perde ao inverter o campo magnético no núcleo
conforme a corrente alternada inverte sua direção .
c) Perda por corrente parasitas de Foucoult: É produzida pela corrente induzida no
material do núcleo. Esta perda é reduzida utilizando núcleos de chapas isoladas por um
processo de oxidação (núcleos laminados).
As perdas consideradas fazem que em um transformador a potência disponível na bobina
secundária seja sempre inferior à potencia presente na primária, por isso, se entende por
eficiência do transformador, a relação entre estas potências.

Considere como exemplo, que um transformador têm uma eficiência de 98 %. Isto significa
que se aproveitam 98 W na bobina secundária, de cada 100 W presentes na primária.
Isto fica expressado pela seguinte fórmula:

Ps
Ef = ------- = %
Pp

Ef = Eficiência ou rendimento (em %).


Ps = Saída de potência da secundária (em Watts).
Pp = Saída de potência da primária (em Watts).

Polaridade da voltagem secundário

A voltagem induzida na bobina secundária pode aparecer em fase ou fora de fase (defasado)
com respeito à voltagem da bobina primária. Isto depende do sentido do enrolamento da
bobina secundária com respeito à primária.

Voltagem de saída em fase

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Voltagem de saída fora de fase

Os transformadores podem funcionar com corrente alternada ou com corrente contínua


variável, mais não com corrente continua pura.
Na prática, os transformadores se classificam da seguinte forma:

a) Transformador de alimentação ou de potência (Power): Deverão funcionar sempre na


mesma freqüência e alimentados desde a rede de alimentação de 220 V.

b) Transformador de áudio freqüência: É utilizado em equipamento amplificador de


áudio e nas seções de áudio dos radio- receptores e podem ter a mesma forma física do
transformador de potência.

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c) Transformador de alta freqüência (sintonizado): Geralmente se emprega na seção de


radio-freqüência de aparelhos de radio, televisão, transmissores, etc. Fisicamente consistem
em bobinas e condensadores que ficam dentro de uma caixa metálica e podem ajustar sua
freqüência mediante um núcleo de ferrita.

AUTO-TRANSFORMADOR

Existe um tipo especial de transformador com núcleo de ferro, que fisicamente só têm um
enrolamento. Funcionalmente, este bobinado serve como primário e como secundário. Este
tipo de transformador recebe o nome de auto-transformador. Quando se usa um auto-
transformador para elevar a tensão, parte do enrolamento atua como bobina primária e todo
o enrolamento, se comporta como se fosse uma bobina secundária.

Quando se usa um auto-transformador para reduzir a tensão, todo o enrolamento atua como
bobina primária e parte dele como secundária.

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A ação de um auto-transformador é basicamente a mesma que a do transformador comum


de duas bobinas ou enrolamentos. A potência é transferida da primária à secundária por
meio do campo magnético variável produzido pela bobina primária quando é alimentada a
bobina secundária com C.A. A secundária regula a corrente da primária para estabelecer a
condição necessária das potências iguais na primária e na secundária. O aumento ou
redução da tensão depende da relação da quantidade de espiras na primária e na secundária,
sempre considerando cada uma das bobinas, embora alguns espiras sejam comuns às duas
bobinas. As vantagens de um auto-transformador são as seguintes:

a) Maior eficiência do que um transformador sob iguais condições.


b) Menor quantidade de arame pois a primária e secundária são uma mesma bobina.
c) Com a mesma potência, menor o tamanho do transformador.

Uma desvantagem do auto-transformador é a falta de isolamento entre as bobinas primária


e secundária. Isto resulta no fato de que ambas usam alguns espiras em comum. A pesar
desta desvantagem, o auto-transformador é usado em muitos circuitos devido a seu baixo
custo.

Calcular:

a) IL1 =
b) PL1 =
c) IL2 =
d) PL2 =
e) Isec =
f) Psec =
g) Iprim =

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

É uma máquina estática que permite fornecer duas voltagens diferentes:


a) 220 V para iluminação e aquecimento
b) 380 V para força eletro-motriz.

Este tipo de transformador é feito com 6 bobinas e três delas são secundárias e as outras
três, primárias. Sua característica é igual ao do transformador monofásico, sendo o seu
tamanho maior. A bobina secundária é montada sobre o seu núcleo e ela sobre a primária.

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De esta forma é atingido um melhor aproveitamento do fluxo magnético originado pela


bobina primária.

Ligação das bobinas

As três bobinas podem ser ligadas em estrela () ou em triângulo (). As mesmas conexões
podem ser feitas nas três bobinas secundárias.

Primário Secundário Primário Secundário

(a) Delta a delta () (b) Estrela a estrela ()

(c) Estrela a delta () (d) Delta a estrela ()

Transformador de distribuição

Um transformador é um dispositivo que usa C.A. para transferir energia de um circuito para
outro mediante um campo magnético. Consta de dois circuitos elétricos, independentes um
do outro, ligados entre si por meio do fluxo magnético comum. Isto permite transferir
energia de A.T. em B.T. ou vice-versa. A bobina do transformador que está ligada à rede
elétrica é o enrolamento ou bobina primária. A outra bobina do transformador na qual são
ligadas os receptores é chamado de enrolamento secundário.

Quando o enrolamento secundário está aberto e o primário está ligado à rede elétrica, a
través dele circula uma pequena corrente. Esta corrente primaria só começa a aumentar
quando o enrolamento secundário é submetido a uma carga a través dos receptores. Quanto
maior for a carga na secundária, maior será a corrente na primária e assim, até que o
transformador fique sob plena carga. Isto quer dizer, corrente nominal do transformador
com a tensão desejada. Se o transformador é sobrecarregado, a corrente ultrapassa o valor

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nominal e a tensão desce em forma inversamente proporcional. Isto quer dizer que se um
transformador é de 100 KVA nominais e sob condições de sobrecarga continuará
fornecendo a mesma potência. Isto significa perda de tensão, aumento da temperatura nas
bobinas, estragado dos enrolamentos e no isolamento e perda de óleo, até.

Geralmente os transformadores de distribuição de baixa tensão são resfriados com o óleo


sintético especial “ASKAREL”, o qual flui pelos tubos de esfriamento desde abaixo para
cima por efeito termo-sifão. O óleo quente localizado na parte superior do transformador
começa a descer ao longo do tubo e atinge ao tanque localizado na parte inferior do
transformador. Este ciclo se repetirá constantemente ao estar o transformador ligado á rede.
Este fenômeno se chama “troca de calor por convenção”.

Conexão do primário em triângulo ( ) e secundário em estrela ( )

Primário Secundário

Identificação dos terminais

Tampa do
transformador

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Ligação em paralelo de dois transformadores

Requisitos básicos na ligação em paralelo

a) Devem ter igual potência.


b) Voltagem de A.T. y B.T. iguais.
c) Devem ter igual impedância.

Partes internas de um transformador de distribuição

a) Bobina primária.
b) Bobina secundária.
c) Núcleo laminado.
d) Óleo para transformador.
e) Material isolante.

Partes externas de um transformador de distribuição

a) Tanque ou reservatório metálico.


b) Tanque de esfriamento.
c) Isoladores de A.T.
d) Isoladores de B.T.

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Teste do isolamento

Todos os materiais isolantes, no ar ou no óleo, têm a propriedade de que sua resistência


mecânica e elétrica é variável (diminui) pela influência da temperatura e do tempo. É por
isto que os transformadores têm que ser verificados mecânica e eletricamente.O teste do
isolamento será feito com um Megger elétrico de 2.5 KV, aceitando uma resistência de
isolamento mínima entre os enrolamentos e entre estes e massa. Quer dizer, se nosso
transformador de distribuição é de 13,2 KV, a resistência mínima aceitável será de 13,.2
Megaohms (M) x 2 = 26,4 M.

GERAÇÃO DA ELETRICIDADE
A eletricidade é gerada nas centrais elétricas e elas obtêm a energia elétrica a partir de
diferentes sistemas, divididos em três grandes grupos:

a) Centrais hidroelétricas.
b) Centrais termoelétricas.
c) Centrais nucleares.
1.- Centrais hidroelétricas
Obtêm a energia a partir de um elemento tão simples e geralmente abundante como é a
água. Em estas centrais se utiliza a força de um rio ou a pressão determinada pelo desnível
desde um lago até a planta geradora. Assim, a central hidroelétrica utiliza a força da água
para girar uma turbina que move ao rotor do gerador de energia elétrica. A energia elétrica é
dificilmente acumulável e por isto, é um recurso que deve ser produzido no mesmo instante
que os usuários a necessitam.

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2.- Centrais termoelétricas

Diferentes às anteriores, usam a energia contida em combustíveis como o carvão, o petróleo


ou o gás aos quais queimam em caldeiras e transformando a água em vapor. Estes últimos
elementos podem também ser processados diretamente em motores de combustão interna
ou em turbinas a gás. O vapor sob certas condições de pressão e temperatura gira os álabes
das turbinas e seu eixo ligado ao gerador, produz a energia elétrica.

3.- Centrais nucleares

Estas centrais funcionam de um modo similar à termoelétrica porem a fonte de energia é


diferente. Aproveitam a energia do processo de fissão (divisão) originado no núcleo do
átomo do urânio (U-235) ao ser bombardeado com nêutrons. No processo é gerada uma
importante quantidade de energia calórica, que pode ser utilizada para produzir o vapor que
posteriormente acionará á turbina e o gerador. O fornecimento de energia elétrica é variável
durante as horas do dia e nas diferentes épocas do ano, o que obriga á empresa produtora á
construir as instalações necessárias para responder de imediato e que assim á energia não
faltara no momento que é requerida.

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DISTRIBUIÇÃO DA ELETRICIDADE

Assim que for gerada a eletricidade na central hidroelétrica, termoelétrica ou nuclear, deve
ser fornecida ao consumidor, devendo passar por as seguintes etapas:

a) Transformação da tensão.
b) Transmissão.
c) Distribuição.

1.- Transformação da tensão

A potência elétrica produzida na central atinge uma tensão que varia entre 6.300 e 13.000V.
Este nível de tensão é relativamente baixo e necessita ser aumentado, pois quanto menor for
a tensão, maior será a intensidade (quantidade de elétrons que passam por um condutor na
unidade de tempo (segundo). Então se necessitam condutores de grande seção (mais
grossos) que possa transportar essa alta intensidade, representando grandes despesas. Assim
se deve adequar a tensão gerada pela central e as distâncias que devem ser atingidas,
mediante transformadores que aumenta a voltagem a: 500.000, 220.000, 154.000, 110.000
ou 66.000 Volts.

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2.- Transmissão

Assim que foi obtida a tensão (voltagem) adequada e a intensidade da corrente foi reduzida,
a eletricidade é distribuída ao mercado consumidor por meio de linhas de alta tensão. Os
principais componentes da linha são as torres nas quais ficam pendurados os isoladores que
suportam aos condutores. Antes de que a eletricidade atinja ao consumidor, deve ser
produzida uma nova transformação pois não é econômico distribuir a energia elétrica com
tensão muito alta. Os transformadores das sub-estações são os encarregados de efetuar esta
segunda modificação ao reduzir essa alta tensão numa tensão media (23.000 ou 13.200 V).

TORRES ALTA TENSÃO SUBESTAÇÃO

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3.- Distribuição

Desde as sub-estações saem as linhas de media tensão que podem ser aéreas, subterrâneas
ou uma combinação de ambas, até.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Posteriormente, é o momento da última fase da transformação, onde a media tensão é


reduzida para 380 e 220 volts (baixa tensão).Este processo é efetuado por transformadores
de distribuição que se montam em posteis, em câmaras subterrâneas ou locais fechados.
Assim a eletricidade fica pronta para alimentar as redes de distribuição.

TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO

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Geração : 6,3 KV ou 13 KV.


Transformação : 66, 110, 154, 220 ou 23 KV.
Distribuição : 13,2 e 23 KV.
Utilização : 220 e 380 V.

a) Linhas de transporte: são às que comunicam as centrais elétricas com as subestações


transformadoras. Geralmente são muito compridas e levam potências consideráveis .

b) Linhas de distribuição: são de pequeno transporte e unem as subestações


transformadoras com os centros de consumo.

c) Linhas de utilização: são as que transportam à energia aos centros de consumo e unem
às subestações com os centros de consumo.

d) Linhas de união ou acometida: são linhas isoladas que transportam a energia desde às
linhas de utilização até ao usuário.

A vantagem da corrente alternada (AC) é a facilidade de ser elevada ou reduzida utilizando


transformadores. As centrais produzem, na maioria dos casos, tensões entre 6,3 e os 13 KV.
Se sabe que a potência elétrica responde à seguinte fórmula:

P = V x I = watt

Isto permite entender que, para fornecer uma determinada potência, sem aumentar a
voltagem, a intensidade da corrente deverá cair de forma proporcional.

Linhas aéreas

São condutores elétricos, isolados ou nus, tendidos ao ar livre e montados sobre isoladores
e postes de madeira, ferro ou concreto armado.

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Linhas subterrâneas

São as que ficam sob a terra e podem ser linhas de transporte, distribuição, utilização e
união.

ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO TIPO REDE OU MALHA

Consiste em conectar as primárias dos transformadores de distribuição com uma rede


comum de alta tensão e as secundárias dos mesmos transformadores com uma rede de baixa
tensão, formando uma malha.

Se for observada detidamente a figura poderá ser notada que a rede de distribuição de baixa
tensão se alimenta de vários transformadores. Com isto se consegue que, no caso de
produzir-se uma falha em algum dos transformadores, a zona afetada continue recebendo
alimentação dos outros transformadores. Além disto, permite instalar novos
transformadores nas zonas onde o consumo estiver em aumento.

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ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO TIPO RAMAL E ARRANQUE (RADIAL)

A cada zona de consumo chega uma só linha de distribuição de A.T. e fica perfeitamente
claro que a falha em um ponto qualquer da rede de A.T. afeta uma grande área.

UNIÃO ELÉTRICA

É a interconexão entre a rede de distribuição da empresa elétrica e a instalação interior (do


usuário) e está formada pelas seguintes partes:

a) Acometida
b) Baixada
c) Caixa de empalme
d) Medidor

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Toda a instalação interior deve ser ligada à rede de distribuição a través de uma união feita
segundo as normas correspondentes. Uma união está constituída pelo conjunto de materiais
e equipamentos elétricos e sua finalidade é servir de ligação entre a rede e a instalação Na
união se encontra o medidor da energia elétrica que consome a instalação. A função básica
das partes que constituem a união é a seguinte:

Acometida: é a canalização que vai desde a rede de distribuição ao ponto de suporte da


caixa de união (no muro ou poste). Esta acometida pode ser aérea ou subterrânea e em
alguns casos, é feita com materiais ou sistemas que impedem o roubo de energia.

Baixada: é a canalização que vai entre o ponto de chegada da acometida aérea e a caixa de
união.

Caixa de união: é uma caixa metálica ou de plástico que contem o relógio medidor de
energia elétrica e a proteção respectiva.

Medidor: de corrente alternada monofásica, funciona sob o principio de indução


eletromagnética produzida pela circulação da corrente. Este dispositivo de medição é
instalado pela empresa elétrica respectiva e posteriormente lacrado e assim evitar a
possibilidade de mexer no relógio. Toda intervenção no sistema de medição é penada pela
lei.

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Disposições construtivas de uma união

A união monofásica, aérea ou subterrânea terá as características da seguinte tabela:

Designação Capacidade nominal Capacidade nominal Execução


da máxima do interrupto da união da
união automático (kVA) união

A-6 25 A 5.5 Aéreo

A-9 40 A 8.8 Aéreo

S-6 25 A 5.5 Subterrâneo

S-9 40 A 8.8 Subterrâneo

a) A união A-6 ou S-6 será utilizada para fornecer energia elétrica a toda instalação interior
de consumo monofásico, cuja capacidade nominal não exceda os 5,5 kVA.
b) A união A-9 ou S-9 será utilizada para fornecer energia elétrica àquela instalação interior
de consumo monofásico, cuja capacidade nominal não exceda os 8,8 kVA.
c) As uniões serão protegidas mediante interruptor automático mono-polar cuja capacidade
mínima será de 6 A e nominal máxima de 40 A.
d) Só será possível fazer a união com aquelas instalações interiores que tenham sido feitas
de acordo com as normas elétricas.
e) As caixas de união serão localizadas para permitir um acesso fácil e a leitura do
equipamento de medição e fazer serviços de manutenção.

A caixa de união será montada numa zona compreendida em um semicírculo de 15 metros


de radio, medidos desde a porta principal da propriedade. Será montada na frente da casa.
Caso contrario será localizada em um ponto próximo à linha de fechamento, apoiada sobre
um muro ou poste montado com esta finalidade.

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Acesso

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PRÁTICA

INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS
ENVIO 4

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UNIÃO OU ACOMETIDA

As empresas elétricas fornecem energia aos usuários a través de acometidas aéreas (A) ou
subterrâneas (S) que alimentam a entrada de serviço. Se entende por acometida ou união á
interconexão da rede de distribuição pública com à do usuário.

(a) Acometida aérea para


uma casa só
Transformador

Entrada

Conexão
à terra

Serviço subterráneo fornecido por um


Transformador transformador montado num poste

Medidor

Servicio subterráneo

Uma acometida pode ser aérea ou subterrânea e em ambos casos os condutores se


alimentam desde o secundário de um transformador encarregado de converter a alta tensão
presente nas linhas primárias (13,2 kV) aos níveis do pelo usuário (220 V para uso
doméstico e 380 V para uso industrial). Um transformador pode fornecer simultaneamente
potencia elétrica a varias vivendas.

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MEDIDOR OU CONTADOR DE ENERGIA


É o aparelho encarregado de medir e registrar o consumo de energia elétrica de uma
instalação e este dado permite à companhia de energia elétrica conhecer o consumo no lar
do usuário. O medidor pode ser ativo ou reativo. Isto depende se mede energia ativa (em
quilowatt/hora ou kWh) ou energia reativa (em quilovolt/ampère reativo ou kVAR). O
primeiro é utilizado nas instalações residenciais para registrar a quantidade de energia
fornecida pela companhia ao usuário e o segundo, nas instalações industriais

Dependendo do tipo de fornecimento, monofásico ou trifásico, o medidor utilizado na


instalação pode ser monofásico ou trifásico. Na figura seguinte se mostram os esquemas de
conexão de cada uno de estes tipos.

(a) Medidor monofásico (b) Medidor trifásico

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PAINEL DE ILUMINAÇÃO

O painel de iluminação da figura acima é o coração ou centro de controle e proteção


principal de uma montagem ou instalação elétrica. Do painel saem todos os circuitos
interiores do lar e contêm os disjuntores termomagnéticos de cada um dos circuitos
derivados, o interruptor geral e o interruptor diferencial.

A caixa de centralização é feita sob diferentes modelos, de uso interior ou exterior e para
montagem externa ou embutida. O interruptor geral se instala entre o medidor e os
disjuntores termomagnéticos e sua função é a de impedir que as falhas na instalação elétrica
(sobrecargas y curto-circuito) afetem a rede de distribuição. O interruptor diferencial, por
sua parte, detecta a corrente de fuga à terra produzida na instalação e protege ao pessoal,
de um contacto direto ou indireto com partes metálicas “vivas”. Finalmente, o disjuntor
automático cumpre a missão de proteger a cada um dos circuitos derivados da instalação.

O interruptor principal deve ser adequado ao número de fases que foram contratadas e à
demanda de corrente da instalação. Geralmente, se o interruptor geral não está no painel de
distribuição, ele deve ser instalado na frente do mesmo, o mais perto possível da entrada da
acometida. No interruptor são ligados os condutores de fase do circuito e nunca o condutor
neutro nem o fio à terra.

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MONTAGEM DO PAINEL

O painel deve ser montado o mais perto possível do ponto de entrada da acometida no local
ou morada do abonado, a uma altura entre 1,50 a 1,80 m acima do nível de piso terminado e
longe das instalações de água, gás, telefone, etc. Encontra-se proibida a instalação de um
painel nas seguintes cômodos de uma vivenda:
a) Banheiro.
b) Cozinha.
c) Dormitório.
d) Lavadeiro.
A caixa do painel deve ser montada em um espaço ou nicho realizado previamente na
fachada ou interior da edificação. Os seguintes são os passos básicos tidos em conta na
instalação de um painel de distribuição:
1.- Fixar a caixa do painel à parede (ver figura seguinte), fazendo furos passantes,
marcando os pontos de fixação, instalando tacos e depois montar parafusos. As caixas têm
orifícios de fixação tanto nas laterais como na parte posterior. Os primeiros se utilizam para
a montagem embutida e os outros, para montagem externa.

Furar caixa

Marcar parede

Furar parede

Aparafusar

2.- Montar os elementos de proteção e controle (disjuntores termomagnéticos) nas


caneletas. Realizar também as aberturas de acesso aos conduites que entram e saem do
sistema. Todas as caixas dispõem de orifícios marcados e removíveis que se adaptam a
distintos diâmetros de tubulação.

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3.- Realizar a fiação das proteções, começando pelo interruptor geral, continuando pelo o
interruptor diferencial e finalizando com os disjuntores termomagnéticos dos circuitos
derivados (ver figura seguinte).

4.- Assim que fossem feitas as conexões internas no painel, o seguinte passo é fechar a
unidade (veja a figura seguinte). O fechamento com o exterior é uma tampa com aberturas
já praticadas para as proteções atuais e furos tampados para fazer as aberturas futuras. Estas
últimas possibilitam o alojamento de um maior número de elementos.

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5.- Por último, o painel deve ser ligado à terra e esta importante operação, que será
explicada mais na frente, implica conectar um arame desde a barra coletora neutra do
painel, até uma javalina ou eletrodo de terra aprovado para esta finalidade (geralmente uma
barra de cobre enfiada no chão (ver figura seguinte).

LIGAÇÃO À TERRA

Um dos aspectos mais importantes e pouco compreendido no desenho de sistemas elétricos


é a ligação à terra. Este nome se deve ao fato de fazer uma conexão com baixa resistência
desde o sistema ou equipamento que deve ser protegido até a terra.

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CONCEITOS GERAIS

Se entenderá por terra de serviço (T.S.) à ligação à terra do neutro de uma instalação ou do
ponto neutro de um transformador, conectado em estrela, que alimente a instalação.
Se entenderá por terra de proteção (T.P.) à ligação à terra de toda peça condutora que não
forma parte do circuito, porem que em condições de falhar pode ficar com energia Sua
finalidade é proteger às pessoas contra tensões perigosas.

TERRA DE SERVIÇO (T.S.)

a) O condutor neutro de cada instalação interior deverá ser conectado à terra de serviço.
b) A terra de serviço será feita no ponto o mais perto possível à união, preferentemente na
união da acometida com a instalação .
c) No condutor neutro da instalação não se deverá montar proteção nem interruptor, exceto
que eles atuem simultaneamente sobre os condutores ativos e o neutro.
d) A seção do condutor ligado à terra de serviço se fixará de acordo com a seguinte tabela:

Seções nominais para condutores à terra de serviço

Seção nominal do Seção nominal do


condutor de condutor de terra
acometida (mm2) de serviço (mm2)

Até 6 4
entre 10 e 25 10
entre 35 e 70 16
entre 95 e 120 35
entre 150 e 240 50
entre 300 e 400 70

e) O condutor ligado à terra deve ser da cor verde-amarelo, de acordo ao código de cores.
f) A rede de distribuição que alimenta a instalação interior devera ter a ligação à terra de
serviço que cumpra com as seguintes condições:

- A terra de serviço será desenhada de modo que se falhar, a tensão de qualquer condutor
ativo com respeito à terra não fique por encima dos 250 V.

TERRA DE PROTEÇÃO (T.P.)

a) Todo condutor que pertence à instalação elétrica ou seja parte de um equipamento


elétrico e que não seja parte integrante do circuito, deverá ser ligado à terra de proteção
para evitar tensões de contacto perigosas.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

b- A terra de proteção será desenhada para evitar a permanência de tensões de contacto nas
peças condutoras, superiores ao valor de tensão de segurança.

Para aplicar esta norma se considera a tensão de 65 V como o máximo valor a que pode
ficar submetido o corpo humano em lugares secos e 24 V em lugares úmidos ou molhados.

Seções nominais para condutores de proteção

Seção nominal Seção nominal


do condutor do condutor de
ativo(mm2) proteção (mm2)

1,5 1,5
2,5 1,5
4 2,5
6 4
10 6
16 6
25 10
35 10
50 16
70 16
95 até 185 25
240 até 300 35
400 ou mais 50

O propósito da terra de proteção é proteger pessoas, equipamentos e circuitos, eliminando a


possibilidade de dano por voltagem excessivas. Uma instalação elétrica não pode ser
considerada adequada se não tem um sistema à terra que cumpra com todos os requisitos
para fornecer essa proteção. Em um circuito elétrico normal, a corrente fornecida pelo
condutor de fase a uma carga, por exemplo, uma lâmpada ou um eletrodoméstico, retorna à
fonte pelo neutro.

Se o condutor de fase ficar aberto no seu isolamento e contatar a carcaça metálica de um


aparelho qualquer, ele ficará sob tensão. Se alguém tocar a peça metálica sob estas
condições ou energizada, oferece à corrente um caminho direto com à terra, o que leva
implícito o perigo de sofrer um choque ou descarga elétrica. Para evitar que isto possa
acontecer, a estrutura metálica do aparelho deverá ser conectada diretamente à terra por
meio de um fio que ofereça uma alternativa à circulação da corrente. Esta é a idéia básica
da ligação à terra. Em outras palavras, a terra de proteção é a conexão que se estabelece
entre as carcaças metálicas dos aparelhos e a terra. Sua função é descarregar nela a corrente
devida a fugas ou defeitos no isolamento dos condutores que levam a corrente.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

De acordo com as dimensões da terra disponível para a execução da terra e de custo, se


usam os seguintes tipos de elementos para sua construção:

a) Eletrodos verticais (javalina)

b) Condutores horizontais

c) Grade ou rede

CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO BÁSICO


Se considerará como instalação de iluminação a toda aquela em que a energia elétrica se
utiliza preferentemente para iluminar locais, embora eles sejam utilizados para ligar
aparelhos eletrodomésticos ou máquinas pequenas conectadas a través das tomadas.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Circuito de iluminação: por razões de operação, facilidade de manutenção e de segurança,


as instalações de iluminação serão divididas em circuitos, os quais deverão servir a áreas
limitadas. Se entende por circuito ao conjunto de aparelhos alimentados por uma linha
comum de distribuição protegida por um único dispositivo de proteção .

Centro de iluminação: cada circuito de iluminação estará dividido por centros de


iluminação, que terão os aparelhos de iluminação montados em pontos físicos
determinados ou às tomadas fêmeas que alimentem esse aparelhos aos circuitos. Os centros
básicos de iluminação, normalmente utilizados para a execução de uma instalação elétrica
de iluminação são os que a continuação se enumeram:

a) Centro de iluminação 9/12 (de um efeito ou de um golpe).


b) Centro de iluminação 9/15 (de dois efeitos ou de dois golpes).
c) Centro de iluminação 9/32 (de três efeitos ou de três golpes).
d) Centro de iluminação 9/24 (de escada ou de combinação).
e) Centro de cruzamento ou de dupla combinação.
f) Centro de tomada.

O nome que dá-se a cada centro se baseia fundamentalmente no tipo de interruptor usado
para o seu controle. É conveniente indicar que cada tomada fêmea se considera um centro
aparte de aqueles que são de iluminação. É importante destacar que para cada um de estes
centros se pode utilizar como aparelho de iluminação qualquer um do mercado (lâmpadas
incandescentes, fluorescentes, etc.).

ESQUEMAS ELÉTRICOS

Para representar e interpretar cada circuito de iluminação se usam vários tipos de esquemas
que mostram, por meio de símbolos, figuras e linhas, os distintos aparelhos e tubulações e
suas respectivas interconexões. Os esquemas normalmente utilizados para a representação
de estes circuitos são:

a) Esquema prático ou de principio

Este tipo de esquema não toma em conta a localização real dos elementos do circuito, pois
só se trata de ter uma ordem lógica que permita mostrar como os condutores (fase – neutro
- terra de proteção) são ligados com cada um dos componentes. Para esta finalidade, a
simbologia representa, normalmente, os pontos de conexão nos componentes. Esta forma
de representação não se encontra normalizada e tem por função mostrar o principio de
funcionamento do circuito.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

b) Esquema de montagem

Mostra a localização ou disposição real dos componentes e não está normalizado, pois sua
finalidade indicar a localização dos componentes.

c) Esquema de um só fio ou condutor

Estabelece uma designação e representação gráfica mediante símbolos e letras normaliza-


das e se indica o percurso dos conduites e a localização aproximada dos aparelhos. Esta
forma de representação é a mais utilizada, porem para seu desenvolvimento se necessita do
conhecimento profundos das conexões do circuito.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

UNIÕES ELÉTRICAS

Corresponde à ligação entre dois ou mais condutores elétricos de igual seção.


Uma boa união deve:
a) Ficar bem enrolada.
b) Ter um bom aperte.
c) Ter um comprimento adequado.

Os métodos para tirar o isolamento de um condutor elétrico são:


a) A través de uma faca.
b) Por meio de um pela - cabo.

Os tipos de uniões usados na prática para as instalações elétricas e sua forma de execução,
são os aspectos que se detalham a seguir.

1.- União cauda de rata: se utiliza nas uniões de condutores em caixas de derivação de
instalações elétricas de iluminação, força motriz e aquecimento. O processo é o seguinte:

a) Cortar os dois condutores de 15 cm de comprimento:

b) Tirar a cada condutor 5 cm de isolamento aproximadamente:

c) Cruzar ambos condutores a 45º como o indica a figura.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

d) Enrolar ambos condutores com os dedos e logo rematar com alicate.

2.- União em derivação ou tipo T: permite fazer derivações de um circuito a outro e se


caracteriza por ter pouca resistência mecânica, razão pela a qual é utilizada em condutores
com tensão mecânica reduzida. O processo é o seguinte:

a) Cortar dois condutores (a) e (b) de 15 cm de comprimento

b) Tirar do fio (a) 7 cm do isolamento e do fio (b) 3 cm do isolamento na parte central.

c) Cruzar o condutor (a) sobre o condutor (b) em forma perpendicular.

d) Enrolar o condutor (a) sobre o condutor (b), como mostra a figura.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

3.- União de extensão ou prolongação

É utilizada para aumentar o comprimento dos condutores elétricos. O processo é o seguinte:

a) Cortar dois condutores de 15 cm de comprimento.

b) Tirar de cada condutor 7 cm do seu isolamento .

c) Dobrar 90º a parte nua de cada condutor (a) e (b), um centímetro desde a parte isolada.

d) Cruzar ambos condutores como mostram as figuras (a) e (b).

e) Enrolar o condutor (a) sobre o condutor (b) e logo o condutor (b) sobre o condutor (a).

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Conclusão

- Uma união bem feita tem baixa resistência elétrica e conduz a corrente elétrica com muita
facilidade.
- Deve apresentar boa segurança, tanto à instalação como ao instalador.
- Deve ser capaz de suportar certa força exterior.

ISOLAMENTO DE UNIÕES ELÉTRICAS

- A união elétrica deve ficar totalmente isolada para evitar que a corrente seja
derivada à terra ou a qualquer outro ponto da instalação.
- A união entre condutores de cobre deverá ser soldada ou feita com conectores de
pressão sem soldadura.
- No caso de ser soldada, a união deverá ser mecanicamente resistente antes de ser
soldada.

Existem duas alternativas possíveis para isolar as uniões :

1.- Isolamento com fita isolante

Toda vez que for utilizada fita isolante, a união deve ser soldada com anterioridade e a
seguir, se enrola a união com fita isolante de plástico. As precauções deverão ser:

a) Puxar a primeira capa de fita para evitar a entrada de oxigênio e umidade.


b) A quantidade mínima de fita isolante é de duas capas para segurar uma adequada
proteção.
c) Todas as uniões devem ser feita no interior das caixas e não se permitem uniões de
condutores no interior dos conduites.

2.- Isolamento com conetor de pressão

Para montar este tipo de dispositivo isolante não é necessário soldar a união com
anterioridade. O conector, além de isolar, permite um excelente contato elétrico a través da
pressão mecânica que exerce sobre os condutores.

INSTALAÇÃO DE UM CENTRO 9/12 COM TOMADA

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Este resulta ser o circuito elétrico mais simples de todos e é importante que lê preste
atenção pois não se coletam as primeiras letras do abecedário das instalações elétricas.

A figura representa o circuito elétrico básico de uma lâmpada incandescente com tensão
alternada de 220 V. O funcionamento do circuito é o seguinte: encontrando-se fechado o
interruptor 9/12, circula a corrente I pelo circuito. Ela faz que o filamento da lâmpada fique
incandescente e emita luz.

Ao acionar de novo o interruptor 9/12, ele abre o circuito e a lâmpada deixa de emitir luz.

a) Interruptor 9/12

Em um interruptor 9/12, a fase atinge o contacto central do interruptor, em quanto que o


condutor do contacto lateral, tem por destino o contacto central do porta- lâmpadas. Isto se
chama volta de fase (Vf). Não deve se esquecer que a fase e a volta de fase usam o
condutor com a mesma cor (vermelho, azul ou preto).

b) Porta - lâmpada

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Em todo porta-lâmpada se deve realizar o seguinte ligação. A volta da fase que vem do
interruptor 9/12 deve atingir ao contacto central do porta-lâmpada, em quanto que o neutro
deve ser ligado ao contacto lateral do mesmo. O condutor correspondente ao neutro se deve
fazer chegar na cor branca.

c) Tomada fêmea

Às tomadas devem ser ligadas aos condutores de fase e neutro nos terminais laterais, em
quanto que o terceiro condutor (terra de proteção, na cor verde-amarela), deve ser ligado ao
contacto central da tomada.

CENTRO DE ILUMINAÇÃO 9/12 COM TOMADA EM UM QUARTO

Uma vez estudada, realizada e compreendida a instalação de um centro de iluminação 9/12


com tomada, o aluno está em condições de passar ao campo da instalação das distintas
partes de uma morada. Comece por um quarto simples, para depois atingir outros casos
mais complicados.
O circuito 9/12 está formado principalmente por:

a) Fonte de energia.
b) Condutores.
c) Interruptor 9/12 ou de um golpe.
d) Um ou mais pontos de consumo.

Ferramentas necessárias

- Alicate universal.
- Alicate de corte.
- Alicate de ponta.
- Cinta metálica ou plástica.
- Tester de circuito.
- Chave de fenda.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Materiais necessários

- Condutor elétrico de 1,5 mm na cor vermelha, branca e verde.


- Interruptor 9/12.
- Tomada fêmea.
- Conectores isolantes .
- Base reta de louça ou plástica.
- Lâmpadas.

Esquema prático

A fase se conecta ao contato central do interruptor. A volta de fase se quita do contacto


lateral do mesmo e se faze chegar ao contacto central do porta-lâmpada. Em quanto que o
neutro se conecta diretamente ao contacto lateral do porta-lâmpada. A fase se conecta a um
dos contactos laterais da tomada e o neutro ao outro lateral. O condutor que corresponde à
terra de proteção é ligado ao contacto central da tomada. A seguir se mostra o esquema
prático de nosso quarto. Observe como ao atuar o interruptor 9/12 se acende a lâmpada e
como a tomada fêmea é independente dos outros elementos da instalação.

Esquema de um fio só

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Esquema da montagem

Ordem de operações

a) Passar a fita de aço pela tubulação

Esta operação consiste em introduzir a fita metálica ou plástica no interior da tubulação

b) Passar arame na tubulação

Esta operação deve ser executada com o máximo de cuidado para não estragar o isolamento
dos condutores na entrada da tubulação.
Para que os condutores entrem suavemente na tubulação ou conduite se sugere ir colocando
talco nos condutores.

c) Realizar uniões nas caixas de derivação

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Ao executar esta operação as uniões devem ser feitas o mais corretamente possível, para a
segurança do circuito e do montador ou instalador.

d) Ligar aparelhos elétricos

A fixação dos condutores aos parafusos de contacto dos aparelhos deve ficar bem apertada,
pois só assim se logrará um excelente contacto elétrico. O interruptor 9/12 pode ser
comprado na praça e é de dois tipos:

a) Sobreposto.
b) Embutido.

A fase é ligada ao contacto central do interruptor. A volta de fase é ligada ao contacto lateral
do mesmo e se faz chegar ao contacto central do porta-lâmpada. Em quanto que o neutro se
conecta diretamente ao contacto lateral do porta-lâmpada. A fase se conecta a um dos
contactos laterais da tomada e o neutro, ao lateral. O condutor que corresponde à terra de
proteção se une ao contacto central da tomada.

e) Montagem de aparelhos

Esta operação consiste em ficar os aparelhos na sua posição definitiva.

f) Teste com corrente

Consiste em conectar o circuito à rede de alimentação e comprovar com o tester de circuito


que a fase atinja o contacto central do interruptor e ao contacto lateral da tomada. Assim
também se deverá comprovar que a volta de fase esteja chegando ao contacto central do
porta-lâmpada. Além disto, se pode comprovar a função que cumpre cada elemento
componente do circuito.

g) Terra de proteção (TP)

Nas instalações elétricas domésticas, além dos condutores ativos (fase e neutro), se utiliza
um terceiro condutor da cor verde-amarela, e em seus extremos vão ligados, por um lado, o
terminal central da tomada e pelo outro, à javalina, na terra. A função do condutor verde-
amarelo é conduzir a corrente à terra devido a uma falha de seus componentes elétricos
(isolantes, condutores, etc.), evitando assim que o pessoal sofra uma eletrocução.

“Em conclusão, se entenderá por terra de proteção, à ligação com a terra de toda peça
condutora que não seja parte do circuito, mais que em condições de falha possa ficar
energizada e proteger às pessoas de contactos com tensões perigosas.”

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