FUNDAMENTOS DA
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO
CULTURAL
IPHAN
Aula 04
Sumário
Prezados Alunos,
Segue a nossa Aula 4 de FUNDAMENTOS DA PRESERVAÇÃO DO
PATRIMÔNIO CULTURAL para o concurso do IPHAN
Bons estudos!
Ricardo Gomes
EXERCÍCIOS
Questão 1. Ano: 2018. Banca: CESPE. Órgão: TCM – BA. Prova: Auditor
Estadual de Infraestrutura.
Com relação à organização político-administrativa do Estado Federal, é correto
afirmar que: os recursos minerais do subsolo são de propriedade do município
em que forem encontrados; as cavidades naturais subterrâneas são patrimônio
do estado onde se localizarem.
Questão 2. Ano: 2018. Banca: CESPE. Órgão: CGM de João Pessoa – PB.
Prova: Conhecimentos Básicos.
Considerando o modelo constitucional de repartição das competências e dos
bens dos entes federados, julgue o próximo item, a respeito da organização
do Estado.
Os rios que banhem mais de um estado e que sejam provenientes de outros
países são considerados bens da União.
Questão 10. Adaptada. Ano: 2015. Banca: CETRO. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
Sobre o tombamento dos bens, é correto afirmar que no caso de extravio ou furto
de qualquer objeto tombado, o respectivo proprietário deve dar conhecimento do
fato ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dentro do prazo de
10 (dez) dias, sob pena de multa.
Questão 11. Adaptada. Ano: 2015. Banca: CETRO. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
Sobre o tombamento dos bens, é correto afirmar que coisas tombadas podem
ser destruídas, demolidas ou mutiladas, com prévia autorização especial do
Serviço do Patrimônio Histórico Nacional.
Questão 13. Adaptada. Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: MPE-TO. Prova:
Promotor de Justiça Substituto.
No que se refere ao tombamento: A coisa tombada não pode ser levada para
fora do país, senão por curto prazo, sem transferência de domínio e para fim de
intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional.
Questão 14. Adaptada. Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: MPE-TO. Prova:
Promotor de Justiça Substituto.
No que se refere ao tombamento: as coisas tombadas pertencentes à União, aos
estados ou aos municípios só podem ser alienadas por intermédio do Serviço do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; as obras históricas ou artísticas
tombadas pertencentes a pessoas naturais ou jurídicas de direito privado não se
sujeitam a nenhum tipo de restrição.
Questão 15. Adaptada. Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: MPE-TO. Prova:
Promotor de Justiça Substituto.
O tombamento definitivo dos bens de propriedade particular deve ser, por
iniciativa do órgão competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, transcrito, para os devidos efeitos, em livro a cargo dos oficiais do
registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio. No caso de
transferência de domínio desses bens, o adquirente deve, dentro do prazo de dois
anos, contado a partir da data do depósito, fazê-la constar do registro, ainda que
se trate de transmissão judicial ou causa mortis.
Questão 16. Adaptada. Ano: 2010. Banca: FCC. Órgão: TJ-MS. Prova: Juiz.
O patrimônio histórico e artístico nacional é constituído pelo conjunto dos bens
móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público,
quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu
excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.
Equiparam-se aos bens que constituem o patrimônio histórico e artístico nacional,
sendo sujeitos a tombamento, os monumentos naturais, bem como os sítios e
paisagens que importe conservar e proteger pela feição notável com que tenham
sido dotados pela natureza ou agenciados pela indústria humana.
Questão 17. Adaptada. Ano: 2015. Banca: CETRO. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
De acordo com a Lei nº 3.924/1961, o direito de realizar escavações para fins
arqueológicos por particulares, em terras de domínio público ou particular,
constitui-se mediante permissão do(a) Governo da União, por meio da Diretoria
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ficando obrigado a respeitá-lo o
proprietário ou possuidor do solo.
Questão 18. Adaptada. Ano: 2014. Banca IADES. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
Questão 19. Adaptada. Ano: 2014. Banca IADES. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
De acordo com a Lei n° 3.924/1961: As atribuições no âmbito da União, por
meio dos ministérios competentes, não podem, em nenhuma hipótese, ser
delegadas a unidade da Federação.
Questão 20. Adaptada. Ano: 2014. Banca IADES. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
Nenhum objeto que apresente interesse arqueológico ou pré-histórico,
numismático ou artístico poderá ser transferido para o exterior, em qualquer
hipótese.
Questão 21. Adaptada. Ano: 2014. Banca IADES. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
De acordo com a Lei n° 3.924/1961: O aproveitamento econômico das jazidas,
objeto da referida lei, é vedado em qualquer hipótese.
Questão 22. Adaptada. Ano: 2014. Banca IADES. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
O proprietário ou ocupante do imóvel onde for verificado o achado é o responsável
pela conservação definitiva da coisa descoberta.
Questão 23. Adaptada. Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: MPE-PI. Prova:
Promotor.
Questão 24. Adaptada. Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: MPE-TO. Prova:
Promotor de Justiça.
Com relação aos bens de natureza arqueológica ou pré-histórica: nenhum
órgão da administração federal, estadual ou municipal pode realizar escavações
arqueológicas ou pré-históricas, sem prévia comunicação à Diretoria do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, responsável por incluir no cadastro de
jazidas arqueológicas o registro das escavações.
Questão 25. Adaptada. Ano: 2007. Banca: FCC. Órgão: MPU. Prova:
Analista Processual.
Dentre os preceitos da Lei Federal n. 3.924/61, se destacam: instituições
federais, estaduais e municipais poderão realizar pesquisas no interesse da
Arqueologia e da Pré-História mediante autorização federal; o direito de
realizar escavações arqueológicas por particulares, munidos de prova de
idoneidade técnico-científica e financeira, mediante permissão federal.
GABARITO
01 02 03 04 05
E C C E E
06 07 08 09 10
C C E E E
11 12 13 14 15
E C C E E
16 17 18 19 20
C C C E E
21 22 23 24 25
E E C C C
EXERCÍCIOS COMENTADOS
Questão 1. Ano: 2018. Banca: CESPE. Órgão: TCM – BA. Prova: Auditor
Estadual de Infraestrutura.
Com relação à organização político-administrativa do Estado Federal, é correto
afirmar que: os recursos minerais do subsolo são de propriedade do município
em que forem encontrados; as cavidades naturais subterrâneas são patrimônio
do estado onde se localizarem.
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 20, são BENS da UNIÃO:
Decreto nº 6.640/08
Art. 1º As cavidades naturais subterrâneas existentes no território
nacional deverão ser protegidas, de modo a permitir estudos e pesquisas de
ordem técnico-científica, bem como atividades de cunho espeleológico, étnico-
cultural, turístico, recreativo e educativo.
Parágrafo único. Entende-se por CAVIDADE NATURAL
SUBTERRÂNEA todo e qualquer espaço subterrâneo acessível pelo ser humano,
com ou sem abertura identificada, popularmente conhecido como caverna, gruta,
lapa, toca, abismo, furna ou buraco, incluindo seu ambiente, conteúdo mineral e
hídrico, a fauna e a flora ali encontrados e o corpo rochoso onde os mesmos se
inserem, desde que tenham sido formados por processos naturais,
independentemente de suas dimensões ou tipo de rocha encaixante.
GABARITO: E
Questão 2. Ano: 2018. Banca: CESPE. Órgão: CGM de João Pessoa – PB.
Prova: Conhecimentos Básicos.
Considerando o modelo constitucional de repartição das competências e dos
bens dos entes federados, julgue o próximo item, a respeito da organização
do Estado.
Os rios que banhem mais de um estado e que sejam provenientes de outros
países são considerados bens da União.
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 20, são BENS da UNIÃO:
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu
domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com
GABARITO: E
Questão 10. Adaptada. Ano: 2015. Banca: CETRO. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
Sobre o tombamento dos bens, é correto afirmar que no caso de extravio ou furto
de qualquer objeto tombado, o respectivo proprietário deve dar conhecimento do
fato ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dentro do prazo de
10 (dez) dias, sob pena de multa.
COMENTÁRIOS:
No caso de extravio ou furto de qualquer objeto tombado, o
respectivo proprietário deverá dar conhecimento do fato ao SPHAN, dentro
do prazo de 5 DIAS, sob pena de MULTA de 10% sobre o valor da coisa (art.
16).
GABARITO: E
Questão 11. Adaptada. Ano: 2015. Banca: CETRO. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
Sobre o tombamento dos bens, é correto afirmar que coisas tombadas podem
ser destruídas, demolidas ou mutiladas, com prévia autorização especial do
Serviço do Patrimônio Histórico Nacional.
COMENTÁRIOS:
As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser
destruídas, demolidas ou mutiladas, NEM, SEM prévia AUTORIZAÇÃO
ESPECIAL do SPHAN, ser REPARADAS, pintadas ou restauradas, sob pena de
multa de 50% do dano causado (art. 17).
GABARITO: E
Questão 13. Adaptada. Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: MPE-TO. Prova:
Promotor de Justiça Substituto.
No que se refere ao tombamento: A coisa tombada não pode ser levada para
fora do país, senão por curto prazo, sem transferência de domínio e para fim de
intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional.
COMENTÁRIOS:
A coisa tombada não poderá sair do país, senão por curto prazo,
sem transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do
Conselho Consultivo do SPHAN (art. 14).
GABARITO: C
Questão 14. Adaptada. Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: MPE-TO. Prova:
Promotor de Justiça Substituto.
No que se refere ao tombamento: as coisas tombadas pertencentes à União, aos
estados ou aos municípios só podem ser alienadas por intermédio do Serviço do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; as obras históricas ou artísticas
tombadas pertencentes a pessoas naturais ou jurídicas de direito privado não se
sujeitam a nenhum tipo de restrição.
COMENTÁRIOS:
As coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos
Municípios, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas de uma
à outra das referidas entidades (art. 11).
A alienabilidade das obras históricas ou artísticas tombadas, de
propriedade de pessoas naturais ou jurídicas de direito privado sofrerá
as restrições constantes do DL n. 25/37.
GABARITO: E
Questão 15. Adaptada. Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: MPE-TO. Prova:
Promotor de Justiça Substituto.
O tombamento definitivo dos bens de propriedade particular deve ser, por
iniciativa do órgão competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, transcrito, para os devidos efeitos, em livro a cargo dos oficiais do
registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio. No caso de
transferência de domínio desses bens, o adquirente deve, dentro do prazo de dois
anos, contado a partir da data do depósito, fazê-la constar do registro, ainda que
se trate de transmissão judicial ou causa mortis.
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 13, o tombamento definitivo dos bens de
propriedade particular será, por iniciativa do órgão competente do SPHAN,
transcrito para os devidos efeitos em livro a cargo dos oficiais do registro de
imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio.
• No caso de transferência de propriedade dos bens, deverá o
adquirente, dentro do prazo de 30 DIAS, sob pena de MULTA
de 10% sobre o respectivo valor, fazê-la constar do registro,
ainda que se trate de transmissão judicial ou causa mortis.
GABARITO: E
Questão 16. Adaptada. Ano: 2010. Banca: FCC. Órgão: TJ-MS. Prova: Juiz.
O patrimônio histórico e artístico nacional é constituído pelo conjunto dos bens
móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público,
quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu
excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.
Equiparam-se aos bens que constituem o patrimônio histórico e artístico nacional,
sendo sujeitos a tombamento, os monumentos naturais, bem como os sítios e
paisagens que importe conservar e proteger pela feição notável com que tenham
sido dotados pela natureza ou agenciados pela indústria humana.
COMENTÁRIOS:
Constitue o PATRIMÔNIO HISTÓRICO e ARTÍSTICO NACIONAL
o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação
seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da
história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico,
bibliográfico ou artístico.
Equiparam-se aos bens que constituem o patrimônio histórico e
artístico nacional, sendo também sujeitos a tombamento os monumentos
naturais, bem como os sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela
feição notável com que tenham sido dotados pela natureza ou agenciados pelo
indústria humana.
GABARITO: C
Questão 17. Adaptada. Ano: 2015. Banca: CETRO. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
De acordo com a Lei nº 3.924/1961, o direito de realizar escavações para fins
arqueológicos por particulares, em terras de domínio público ou particular,
constitui-se mediante permissão do(a) Governo da União, por meio da Diretoria
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ficando obrigado a respeitá-lo o
proprietário ou possuidor do solo.
COMENTÁRIOS:
O direito de realizar escavações para fins arqueológicos, em terras
de domínio público ou particular, constitui-se mediante permissão do Governo
da UNIÃO, através da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,
ficando obrigado a respeitá-lo o proprietário ou possuidor do solo (art. 8º).
GABARITO: C
Questão 18. Adaptada. Ano: 2014. Banca IADES. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
De acordo com a Lei n° 3.924/1961, que dispõe sobre os monumentos
arqueológicos e pré-históricos, a União, bem como os estados e os municípios,
mediante autorização federal, poderão proceder a escavações e pesquisas, no
interesse da arqueologia e da pré-história, em terrenos de propriedade particular,
com exceção das áreas muradas que envolvem construções domiciliares.
COMENTÁRIOS:
A União, bem como os Estados e Municípios mediante autorização
federal, poderão proceder a escavações e pesquisas, no interesse da
arqueologia e da pré-história em terrenos de propriedade particular, com
exceção das áreas muradas que envolvem construções domiciliares (art. 13).
GABARITO: C
Questão 19. Adaptada. Ano: 2014. Banca IADES. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
De acordo com a Lei n° 3.924/1961: As atribuições no âmbito da União, por
meio dos ministérios competentes, não podem, em nenhuma hipótese, ser
delegadas a unidade da Federação.
COMENTÁRIOS:
As atribuições conferidas ao Ministério da Educação e Cultura, para o
cumprimento da lei em estudo, poderão ser delegadas a qualquer unidade
da Federação, que disponha de serviços técnico-administrativos
especialmente organizados para a guarda, preservação e estudo das jazidas
arqueológicas e pré-históricas, bem como de recursos suficientes para o custeio
e bom andamento dos trabalhos (art. 28).
GABARITO: E
Questão 20. Adaptada. Ano: 2014. Banca IADES. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
Nenhum objeto que apresente interesse arqueológico ou pré-histórico,
numismático ou artístico poderá ser transferido para o exterior, em qualquer
hipótese.
COMENTÁRIOS:
Nenhum objeto que apresente interesse arqueológico ou pré-
histórico, numismático ou artístico poderá ser transferido para o exterior, sem
licença expressa da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,
constante de uma "guia" de liberação na qual serão devidamente especificados
os objetos a serem transferidos (art. 20).
GABARITO: E
Questão 21. Adaptada. Ano: 2014. Banca IADES. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
De acordo com a Lei n° 3.924/1961: O aproveitamento econômico das jazidas,
objeto da referida lei, é vedado em qualquer hipótese.
COMENTÁRIOS:
O aproveitamento econômico das jazidas, objeto desta lei,
poderá ser realizado na forma e nas condições prescritas pelo Código de Minas,
uma vez concluída a sua exploração científica, mediante parecer favorável
da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ou do órgão oficial
autorizado (art. 22).
GABARITO: E
Questão 22. Adaptada. Ano: 2014. Banca IADES. Órgão: IPHAN. Prova:
Arqueólogo.
O proprietário ou ocupante do imóvel onde for verificado o achado é o responsável
pela conservação definitiva da coisa descoberta.
COMENTÁRIOS:
A descoberta fortuita de quaisquer elementos de interesse
arqueológico ou pré-histórico, histórico, artístico ou numismático, deverá ser
imediatamente comunicada à Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, ou aos órgãos oficiais autorizados, pelo autor do achado ou pelo
proprietário do local onde tiver ocorrido.
• O proprietário ou ocupante do imóvel onde se tiver
verificado o achado, é responsável pela conservação
provisória da coisa descoberta, até pronunciamento e
deliberação da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (art. 18, p. único).
GABARITO: E
Questão 23. Adaptada. Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: MPE-PI. Prova:
Promotor.
São exemplos de monumentos arqueológicos ou pré-históricos as inscrições
rupestres ou locais como sulcos de polimentos de utensílios e outros vestígios de
atividade de paleoameríndios, bem como os sítios nos quais se encontrem
vestígios positivos de sua ocupação, tais como grutas, lapas e abrigos sob rocha.
COMENTÁRIOS:
Consideram-se monumentos arqueológicos ou pré-históricos:
a) as jazidas de qualquer natureza, origem ou finalidade, que representem
testemunhos de cultura dos paleoameríndios do Brasil, tais como
sambaquis, montes artificiais ou tesos, poços sepulcrais, jazigos,
aterrados, estearias e quaisquer outras não especificadas aqui, mas de
significado idêntico a juízo da autoridade competente;
b) os sítios nos quais se encontram vestígios positivos de ocupação pelos
paleoameríndios tais como grutas, lapas e abrigos sob rocha;
c) os sítios identificados como cemitérios, sepulturas ou locais de pouso
prolongado ou de aldeiamento, "estações" e "cerâmios", nos quais se
encontram vestígios humanos de interesse arqueológico ou
paleoetnográfico;
d) as inscrições rupestres ou locais como sulcos de polimentos de
utensílios e outros vestígios de atividade de paleoameríndios.
GABARITO: C
Questão 24. Adaptada. Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: MPE-TO. Prova:
Promotor de Justiça.
Com relação aos bens de natureza arqueológica ou pré-histórica: nenhum
órgão da administração federal, estadual ou municipal pode realizar escavações
arqueológicas ou pré-históricas, sem prévia comunicação à Diretoria do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, responsável por incluir no cadastro de
jazidas arqueológicas o registro das escavações.
COMENTÁRIOS:
Nenhum órgão da administração federal, dos Estados ou dos
Municípios, mesmo no caso do art. 28 desta lei, poderá realizar escavações
arqueológicas ou pré-históricas, sem prévia comunicação à Diretoria do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, para fins de registro no cadastro de
jazidas arqueológicas (art. 16).
GABARITO: C
Questão 25. Adaptada. Ano: 2007. Banca: FCC. Órgão: MPU. Prova:
Analista Processual.
Dentre os preceitos da Lei Federal n. 3.924/61, se destacam: instituições
federais, estaduais e municipais poderão realizar pesquisas no interesse da
Arqueologia e da Pré-História mediante autorização federal; o direito de
realizar escavações arqueológicas por particulares, munidos de prova de
idoneidade técnico-científica e financeira, mediante permissão federal.
COMENTÁRIOS:
O direito de realizar escavações para fins arqueológicos, em terras
de domínio público ou particular, constitui-se mediante permissão do Governo
da UNIÃO, através da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,
ficando obrigado a respeitá-lo o proprietário ou possuidor do solo (art. 8º).
• O pedido de permissão deve ser dirigido à Diretoria do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, acompanhado de
indicação exata do local, do vulto e da duração aproximada dos
trabalhos a serem executados, da prova de idoneidade
técnico-científica e financeira do requerente e do nome do
responsável pela realização dos trabalhos.
GABARITO: C
RESUMO DA AULA
CF/88
Nos termos do art. 20, são BENS da UNIÃO: os recursos minerais,
inclusive os do subsolo; as cavidades naturais subterrâneas e os sítios
arqueológicos e pré-históricos; as terras tradicionalmente ocupadas pelos
índios.
A coisa tombada NÃO PODERÁ SAIR DO PAÍS, senão por curto prazo,
sem transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do
Conselho Consultivo do SPHAN (art. 14).
LEGISLAÇÃO
Art. 14. A. coisa tombada não poderá saír do país, senão por curto prazo,
sem transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do
Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional.
Art. 15. Tentada, a não ser no caso previsto no artigo anterior, a
exportação, para fora do país, da coisa tombada, será esta sequestrada pela
União ou pelo Estado em que se encontrar.
§ 1º Apurada a responsábilidade do proprietário, ser-lhe-á imposta a multa
de cincoenta por cento do valor da coisa, que permanecerá sequestrada em
garantia do pagamento, e até que êste se faça.
§ 2º No caso de reincidência, a multa será elevada ao dôbro.
§ 3º A pessôa que tentar a exportação de coisa tombada, alem de incidir
na multa a que se referem os parágrafos anteriores, incorrerá, nas penas
cominadas no Código Penal para o crime de contrabando.
Art. 16. No caso de extravio ou furto de qualquer objéto tombado, o
respectivo proprietário deverá dar conhecimento do fáto ao Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, dentro do prazo de cinco dias, sob pena de multa
de dez por cento sôbre o valor da coisa.
Art. 17. As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruidas,
demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do
Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas,
sob pena de multa de cincoenta por cento do dano causado.
Parágrafo único. Tratando-se de bens pertencentes á União, aos Estados ou
aos municípios, a autoridade responsável pela infração do presente artigo
incorrerá pessoalmente na multa.
Art. 18. Sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, não se poderá, na vizinhança da coisa tombada, fazer
construção que lhe impeça ou reduza a visibílidade, nem nela colocar anúncios
ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objéto,
impondo-se nêste caso a multa de cincoenta por cento do valor do mesmo objéto.
Art. 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuzer de recursos para
proceder às obras de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao
conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a
necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro
da importância em que fôr avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.
§ 1º Recebida a comunicação, e consideradas necessárias as obras, o diretor
do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional mandará executá-las, a
expensas da União, devendo as mesmas ser iniciadas dentro do prazo de seis
mezes, ou providenciará para que seja feita a desapropriação da coisa.
§ 2º À falta de qualquer das providências previstas no parágrafo anterior,
poderá o proprietário requerer que seja cancelado o tombamento da
coisa. (Vide Lei nº 6.292, de 1975)
§ 3º Uma vez que verifique haver urgência na realização de obras e
conservação ou reparação em qualquer coisa tombada, poderá o Serviço do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional tomar a iniciativa de projetá-las e
executá-las, a expensas da União, independentemente da comunicação a que
alude êste artigo, por parte do proprietário.
Art. 20. As coisas tombadas ficam sujeitas à vigilância permanente do
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que poderá inspecioná-los
sempre que fôr julgado conveniente, não podendo os respectivos proprietários
ou responsáveis criar obstáculos à inspeção, sob pena de multa de cem mil réis,
elevada ao dôbro em caso de reincidência.
Art. 21. Os atentados cometidos contra os bens de que trata o art. 1º desta
lei são equiparados aos cometidos contra o patrimônio nacional.
CAPÍTULO IV
DO DIREITO DE PREFERÊNCIA
Art. 22. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
§ 1º (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
§ 2º (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
§ 3º (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)