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Consumo Re cue Ree Cu Ie BI enka ee Ce POR OSS tt Coe Crea eC Te on Pee eC Sun mr eC Bee ou a ae CU OS Rt DLC ute me Aa DUE COU Cee UC enc CTR Roe RL BO ee ecu TCU AS chamada "deméncia dos dialisados". Tudo comega por dificuldades de diccio, depois vem os movimentos incontrolados e as crises de epilepsia. Menos de dezoi to meses apés o apareci mento dos primeiros sito mas, 0 caso torna-se fatal. Depois da epidemia de encefalopatias que afec tou insuficientes renais nos anos 70 ficou a saber-se que, em doses eleva das, 0 aluminio & neurotéxico. Nas sessbes de hemodialise, que permi- tem purificar artificialmente o san: gue para atenuar a disfuncao renal, 0 aluminio contido na agua da didlise passava directamente para 0 plasma sanguineo a taxas 20 vezes superio- res 4 normal, ou seja, 200 microgra mas por litro (m/l). A este valor jun- tava-se o aluminio contido num tratamento complementar destinado a combater 0 fésforo no sangue. Tu: do isto provocava, por acumulagio no cérebro, encefalias alumnicas: ‘A epidemia acabou com o apareci mento de um tratamento da Agua da didlise que permitiu diminuir os ni- veis de alumfnio para 30 e depois 10 m/l. Questionada sobre balango oficial em Franca deste envenena: ‘mento com aluminio, a Direccio-Ge- tal de Satie francesa nao conseguiut dar qualquer nimero. Sabese, toda via, que-o servico de nefrologia do hospital Necker acotheu em 1986 uma dezena de vitimas de encefalo patias aluminicas enviadas pelos centros de didlise. ‘Ameaca omnipresente Hoje uma questio assalta os cients tas e as autoridades sanitarias:a expo- siglo a fracas doses de aluminio po: deré induzir a longo prazo efeitos neurotéxicos? Uma ameaca tanto ‘mais inquietante quanto o aluminio esté por todo o lado. Constituinte da crosta terrestre, encontramodlo num certo niimero de alimentos, mas tam- bém nos utensilios de cozinha, nos aditivos alimentares, nos numerosos desodorizantes ou ainda nos produ: tos de tratamento da agua da tome: ra, Ora, os estudos conduzidos em animais mostram que o aluminio in gerido em pequenas doses de forma continuada conduz @ uma maior len: tidao das performances cognitivas © mais conhecido desses estudos foi o realizado em 1994, em ratos, pela equipa de Philippe Van den Bosch de Aguilar, investigador em neurobiologia na Universidade Cat6- lica de Lovaine (Bélgica) e especialis- ta em envelhecimento do sistema nervoso. “Durante seis meses, de- mos aluminio a consumir a dez ratos. Depois, estudando o seu comportamento num labirinto, constatamos que demoravam duas vezes mais tempo para voltar a en- contrar 0 caminho do que os seus congéneres nio ‘carregados de alu minio”. A aut6psia dos animais re- velou que 0 alumfnio encontrado no cérebro se tinha fixado a0 nivel do hipocampo e do cortéx, “zonas cere brais que intervém justamente nos processos de memorizacao e de orientagdo”. Portanto, nao se sabe ainda precisamente como é que 0 aluminio chega a afectar a membra. na hemato-encefilica que protege 0 cérebro, Suspeito nimero 1: a transferrina, uma protena que circula no plasma sanguineo para distribuir o ferro aos ‘rgios e principalmente ao cérebro. Como um passageiro clandestino, 0 aluminio “pendurar-se-ia” nessa pro- tefna. “Apercebemo-nos também de que a concentracao de aluminio no cérebro era mais importante nos ra tos que tinhamos voluntariamente ‘carregado’ de ferro”, sublinha Van den Bosch. Certos aminodcidos, co: mo o glutamate, estio igualmente na berlinda. Uma coisa € certa: as difi- cculdades cognitivas observadas nos ratos intoxicados sao idénticas as que afectam 05 ratos idosos. “Isto poder significar que a acurmulacao de alu 1inio no cérebro acelera 0 proceso de envelhecimento’ Daf a suspeitar que este metal de- sempenha no homem um papel no aparecimento de deméncias senis de tipo Alzheimer (DSTA) € apenas um passo. Tanto mais que as aut6psias cerebrais realizadas em pessoas que softiam de DSTA demonstraram a presenga de aluminio nas “placas se- nis’, as lesGes que caracterizam a doenca de Alzheimer. Resta saber, explica Van den Bosch, se o aluminio € ele préprio responsivel pela formagao destas placas ou se simplesmente se deposi- ta af porque esse 6 um lugar de acu: mulagao propicio, passando a dar, ‘em seguida, 0 golpe final no proces- so degenerativo” NOTICIAS MAGAZINE|35 Seja como for, depois do fim dos anos 80, um nimero crescen- te de pesquisas epidemiologicas designam o aluminio da égua da tomneira como factor de risco no aparecimento ou desenvolvimen- to de doencas degenerativas do sistema nervoso. k Bebidas 133 1n9 Frutas 107 "@ Leite Produtos lacteos om 1.549 ug A agua da torneira em causa | No ano passado, por ocasiao da sexta conferéncia internacional sobre @ doenga de Alzheimer, dois investiga- dores da unidade 330 do Instituto Nacional de Saiide ¢ de Pesquisa Mé @ ‘Agucar dica (INSERM) divulgaram os resul- e eopenapie tados de uma pesquisa epidemiolégi- ~~ ma ca que punha em evidéncia uma Legumes cortelagio entre o risco de apareci- 338 ug igual mento de uma DSTA ea taxa de alu- 116 ug minio presente na agua. Baptizado Paquid, o estudo iniciara-s oito anos antes em parceria com o Ministério do Ambiente, a fim de estudar os primeiros sinais de deméncia senil de tipo Alzheimer, detectados em 341 individuos de 65 anos e mais, O aluminio no prato Depois de se ter determinado o contetido de aluminio em 200 alimentos de uso corrente, a equipa do Departamento de Ambiente e Saide Pla da Faculdade de ‘Medicina de Nancy calcul a quantidade média de aluminio em microgramas por qui- lograma) que é diariamente ingerida por um cidaddo francés. Em Portugal, é ébvio que rio existem estes extudos, mas podemos sempre fazer a comparaclo, ‘moradores em Gironde e Dordogne. Resultado: os habitantes dos bair- ros onde os niveis de aluminio na gua so superiores a 100 m/l cor- rem duas vezes mais riscos de con: trair uma DSTA. “Nas 63 pessoas ex- aco, ris, coraglo, traf gactrosintestinal 1% Tecido 2% Os 6rgaos alvo 4 Uma vez absorvid pelo organismo,o aluminofixa-e prirtariamente em certs imésculos. Mas € sobretudo a sua scumulagto no cérebro, 20 nivel do hipocampo e do cortex (zonas essenciais paa oprocessamento da memorizagio eda orientacio), que pode desencadear o surgimento de doengas degenerativas do sistema nervoso central, Pelo menos, é 0 que pensam os cientistas. 36[NOTICIAS MAGAZINE postas a mais de 100 mg/l nos qua- tro bairros (situados principalmente em Dordogne), 17 desenvolveram uma deméncia”, comenta Jean Fran- sois Dartigues, que dirigiu o estudo. | de desenvolver uma deméncia. Uma Quando o aluminio passa pela pele Além dos niveis de alumfnio, de- ‘monstra-se igualmente que a taxa de silicio (6xido de silicium) contido na ‘gua diminui notavelmente os tiscos (0s antitranspirantes, desodorizantes que limitam o sur, contém na sua maioria cerca de 20 por cento de coreto de aluminio, Recentemente, a equipa do professor Edmund Creppy, chefe do laboratério de _ toxicologae de higiene apiada da faculdade de farmicia de Bordéus, descobriu, testando est to

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