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ÉTICA NA PESQUISA E NA ELABORAÇÃO DO TCC

OBJETIVOS

Conhecer as orientações éticas para elaboração e apresentação do TCC

Aprimorar informações sobre normas para formatar TCC

ÉTICA NA PESQUISA

Ética:

O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa).

Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na


sociedade.

A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando
que ninguém saia prejudicado.

Embora não possa ser confundida com as leis, aética está relacionada com o sentimento
de justiça social.

A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do
ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios
morais de uma sociedade e seus grupos.

Códigos de ética - ética de determinados grupos ou locais específicos.

Ética médica,

Ética profissional (trabalho),

Ética empresarial, ética educacional, etc

Antiética: Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de
antiético, assim como o ato praticado.

As questões éticas estão se tornando um foco de interesse em todas as áreas da atividade


humana.

As questões éticas ligadas à pesquisa podem ser vistas sob dois ângulos.

O primeiro refere-se aos impactos do uso de conhecimentos científicos na vida humana.

O segundo refere-se à forma ou meios de obtenção do conhecimento no ambiente da


pesquisa científica.

Em relação aos impactos na vida humana, a pesquisa científica suscita questões éticas
como:
A solução encontrada respeita o ser humano em seus aspectos físico, moral e
psicológico? Em sua autonomia? Em seus direitos? Em sua liberdade?

Já em relação aos meios de obtenção do conhecimento, as questões éticas relacionam-se


à conduta e atitude do cientista: os dados usados são confiáveis?

O pesquisador teve atitude ética de respeito às pessoas envolvidas? Foi fiel aos dados
obtidos?

Há referências às fontes de informação?

Algum dado foi “fabricado”?

A partir da década de 1990, organizações e comitês de ética na pesquisa, resumiram em


três palavras os pecados capitais da conduta irresponsável no meio científico:

A trilogia da impostura científica:

A mentira,

A falsificação e

O plágio.

Os impactos de condutas irresponsáveis no meio científico são muitos:

Perda de confiança do público na pesquisa científica,

Desconfiança mútua entre pesquisadores,

Além do inevitável descrédito.

É desalentador vermos pensamentos e atitudes contrários à ética se espalhando no


ambiente científico, seguindo o ritmo da decadência moral que assola a humanidade.

A ocorrência de condutas irresponsáveis no mundo científico não é, de modo algum,


uma falha ou problema da Ciência em si, mas é uma deficiência de natureza psicológica
do ser humano, neste caso, dos cientistas, que afeta sua condição moral e ética. Para a
honra do gênero humano, ainda é maior o número de cientistas e pesquisadores sérios e
responsáveis. Prevalecem aqueles que edificaram, com uma conduta ética elevada, um
conceito de respeito e credibilidade.

Até agora, está vencendo a trilogia: Verdade,

Clareza e

Honestidade.

[Eduardo F. Barbosa - Dezembro/2011 Disponível em:


http://atualidadestematicas2011.blogspot.com.br/2011/11/impostura-no-ambiente-
cientifico.html]
PAPEL DO ORIENTADOR

Compete ao orientador sugerir, propor, orientar e avaliar o trabalho para que atenda aos
critérios da pesquisa científica e zele pela correção da língua portuguesa, desde a
elaboração do projeto até a apresentação e a defesa do trabalho de conclusão de curso na
área específica ou afim.

a)avaliar a relevância, a originalidade e as condições de execução do tema proposto pelo


aluno;

b) acompanhar a elaboração da proposta do projeto, bem como as etapas de seu


desenvolvimento;

c) orientar o aluno, quando necessário, na (re) elaboração de projeto de pesquisa e


sugerir, se for o caso, indicações bibliográficas e as fontes de dados disponíveis em
instituições públicas ou particulares ou da produção de dados oriundos de trabalho de
campo;

d) atender, individualmente, cada aluno para orientação e avaliação do trabalho de


pesquisa com a finalidade de preservar a articulação teórica/prática para a produção de
um novo conhecimento;

e) frequentar as reuniões convocadas pelo professor de TCC;

f) atender semanalmente seus alunos orientados, em horário previamente fixado;

g) participar das defesas de seus orientandos, cujas bancas presidirá;assinar, juntamente


com os demais membros das bancas examinadoras, fichas de avaliação de TCC e as
atas finais das sessões de defesa;cumprir e fazer cumprir o Regulamento;

h) ser responsável pela adequação às Normas do Comitê de Ética

O QUE O ORIENTADOR DEVE FAZER?

Definir linha de pesquisa ou linha de estudo;

Seguir o regulamento de TCC da Instituição;

Participar das reuniões de TCC;

Manter contato com o professor de TCC do(s) curso(s) em que trabalha;

Documentar conduta do aluno ao professor de TCC e ao Coordenador;

Trocar ideias com outros professores, Comitê de Ética, Coordenador, professor de


TCC, e outros;

Ter conversa franca com seus orientandos:


Combinar limites, prazos, deveres e obrigações, estabelecer regras, deixando claro que o
trabalho é do aluno;

Explicar que se não tiver lido previamente o trabalho, não autorizará a submissão à
banca e/ou CEP;

Definir o horário e local de encontro/orientação (casa, biblioteca, ambiente de trabalho);

Estimular o aluno a desenvolver o trabalho - (puxões de orelhas de vez em quando, estar


atento aos prazos estabelecidos previamente pelo curso e/ou professor de TCC);

ATRIBUIÇÕES DO ACADÊMICO

Na elaboração e qualificação do projeto de TCC

Elaborar, em conjunto com o professor-orientador, e cumprir plano de trabalho para o


desenvolvimento do projeto;

Redigir o trabalho em conformidade com as normas da ABNT, sob orientação do


professor da disciplina Metodologia de Pesquisa/Metodologia do Trabalho Científico ou
da disciplina TCC.

Submeter ao professor-orientador e ao professor de Metodologia de


Pesquisa/Metodologia do Trabalho Científico ou de TCC, com antecedência.

Na elaboração e apresentação do TCC

Apresentar cópia em espiral da versão final do TCC ao professor-orientador e ao


professor avaliador com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data da avaliação.

Reformular, caso necessário, o TCC, seguindo as sugestões apresentadas pelos


professores e reapresentá-lo ajustado no prazo determinado não superior a 30
(trinta)dias.

QUEM VAI SER O AUTOR DO TCC?

A responsabilidade pela elaboração do TCC é do aluno, sob a orientação do professor


da disciplina de TCC e o orientador da pesquisa.

A ÉTICA NA PESQUISA QUALITATIVA

(...) Os procedimentos éticos em pesquisa com seres humanos não são uma temática
recente, mas têm sido debatidos e reavaliados, intensamente nos últimos
anos,principalmente na área biomédica. A busca por conhecimentos científicos sobre
ohomem, em suas dimensões biológica, social e cultural, tem desencadeado o debate
éticoem diferentes áreas e promovido a elaboração de documentos que regulamentem
esses procedimentos, preservando os direitos humanos dos indivíduos envolvidos.

Tendo em vista a pertinência dessas questões para a área de educação musical,este texto
objetiva apresentar um panorama preliminar sobre alguns procedimentos éticos que vêm
sendo observados em pesquisas qualitativas, destacando a documentação legal brasileira
que trata da pesquisa com seres humanos.

Bogdan e Biklen (1994) esclarecem que “em investigação, a ética consiste nas normas
relativas aos procedimentos considerados corretos e incorretos por determinado grupo”
(p. 75). Isto significa que cada área tem os seus códigos, sendo que alguns deles,(...) são
fruto de considerável reflexão e sensibilizam os respectivos membros para dilemas e
questões morais com as quais se podem defrontar; outros são menos ambicioso se
funcionam mais como forma de proteção do grupo profissional do que como
repositórios de normas de conduta (BOGDAN e BIKLEN, 1994, p. 75).

Relatam, ainda, que, principalmente, na área de saúde foram realizados muitos projetos
perniciosos aos participantes, resultando em denúncias da mais diversa natureza.

Nesse sentido, o panorama ético na pesquisa tem sido dominado, basicamente, por duas
questões centrais: o consentimento informado e a proteção dos indivíduos a qualquer
tipo de dano (BOGDAN e BIKLEN, 1994).

Na prática, essas normas resultaram em formulários que contêm a descrição da


pesquisa, os objetivos, métodos e utilização dos resultados, os quais deverão ser
assinados pelos participantes provando o seu consentimento voluntário. Contudo, os
autores fazem a ressalva de que não são tão evidentes as relações dessas
regulamentações com a atuação dos pesquisadores qualitativos.

Bresler (1996), na área de Educação Musical, comenta que os estudos qualitativos


provocaram uma nova postura do investigador. O papel do pesquisador é
transformado:de uma postura periférica, positivista, para uma relação mais
intersubjetiva onde, muitas vezes, o investigado é também colaborador no processo de
pesquisa.

Esse paradigma investigativo demanda novas qualificações para o pesquisador como,


também, a conscientização ética com relação aos resultados da pesquisa e sua
divulgação. Bresler(1996) destaca a importância dessa relação se desenvolver numa
atmosfera de proximidade, verdade e confiabilidade.

Ao investigar a experiência vivida dos sujeitos, a pesquisa qualitativa,contrariamente à


perspectiva positivista, se identifica com algumas características da pesquisa
etnográfica: imersão no campo, observação naturalista próxima aos participantes e
investigação centrada nas crenças, pensamentos e sentimentos dos sujeitos.

Segundo Bogdan e Biklen (1994), muitos pesquisadores têm chegado à conclusão que
“a relação entre sujeito e investigador é tão diferente nas abordagens qualitativa e
quantitativa que o seguimento dos procedimentos habituais de consentimento informado
e proteção de danos pouco mais parece ser do que um ritual” (p. 76). Isto porque nas
pesquisas quantitativas, os pesquisados têm pouco contato com o pesquisador e sua
participação nos experimentos permite a informação explícita sobre possíveis danos.

Na pesquisa qualitativa, a participação efetiva dos sujeitos é planejada ou redirecionada


durante todo o processo investigativo. Nesse sentido, a proximidade
pesquisador/pesquisado estabelece laços de amizade, diferentemente da pesquisa
quantitativa, cujas relações se assemelham a um contrato (BOGDAN e BIKLEN, 1994).

Bresler (1996) também destaca que na pesquisa qualitativa os cuidados tradicionais não
são suficientes: “assinar um contrato é apenas o começo da relação significativa entre os
participantes” (BRESLER, 1996, p. 18). Para a autora, além de consentir participar ou
não da pesquisa, o investigado dá forma em sua própria participação, ou seja, os papéis
são flexíveis e se desenvolvem durante o processo. Isto requer do pesquisador uma
postura reflexiva, responsável e sensível às perspectivas do investigado.

A pesquisadora descreve cinco estágios éticos na pesquisa: a entrada no campo, a


permanência no campo; o deixar o campo, a redação da análise de dados e a divulgação
da pesquisa. Ela prioriza os princípios morais referentes à autoconsciência do
pesquisador sobre suas concepções prévias, suas simpatias e seu envolvimento
emocional: as emoções podem direcionar positivamente ou negativamente a coleta de
dados e também a análise e divulgação dos mesmos.

Bogdan e Biklen (1994) sintetizam os princípios éticos em quatro aspectos básicos para
os pesquisadores qualitativos, mas ressaltam que em algumas pesquisas,como na
pesquisa-ação, por exemplo, esses cuidados éticos podem ser irrelevantes. São eles: a
proteção da identidade dos participantes (não revelar informações e evitar o uso político
ou pessoal); respeito com os sujeitos (consentimento dos registros escritos e
audiovisuais); negociação realista da pesquisa (cumprimento do prometido) e a
autenticidade ao apresentar os resultados.

A ética na pesquisa apresenta, portanto, uma relação múltipla e complexa que envolve
cuidados éticos gerais e a responsabilidade do pesquisador na preservação do diálogo
ético.

A ética na pesquisa em educação: vivências e questionamentos

Os dilemas éticos que envolvem a pesquisa educacional são complexos e diversos como
a própria natureza da educação. Nesse sentido, nosso recorte abordará questões éticas na
pesquisa em sala de aula, com crianças e com o uso de vídeos na pesquisa educacional.
Forster (2003) realiza uma análise crítica dos dilemas éticos vivenciados pessoalmente
nas decisões tomadas durante sua pesquisa de campo. O trabalho envolveu duas fases:
relato de sua própria experiência como professora e a observação participante realizada
na sala de aula de uma colega. Seu delineamento de pesquisa trouxe questionamentos
sobre sua inserção na sala de aula de outra professora e sobre os procedimentos éticos
vivenciados no decorrer da investigação: como observar o outro sem juízos de valores?
Que danos sua pesquisa poderia causar à professora observada?Que esclarecimentos
devem constar no consentimento informado, para que ele não limite a ação do
pesquisador e, ao mesmo tempo, esclareça devidamente o pesquisado? Como proceder
para que a confiança entre pesquisador e pesquisado se mantenha autêntica durante todo
o processo da pesquisa? Como lidar com o choque de interesses dos envolvidos? Até
que ponto os resultados das pesquisas devem ser compartilhados entre os participantes?
Qual a relevância da pesquisa para a comunidade científica? Para a pesquisadora, a
pesquisa em sala de aula deve ser analisada sob múltiplasperspectivas, e o pesquisador
deve ter uma postura metodologicamente humilde, uma vez que, como espectador
externo, não tem o entendimento completo da situação. Ela destaca a fidelidade às vozes
investigadas e discute princípios éticos fundamentais à pesquisa,bastantes abordados na
literatura:

Consentimento informado: procedimento que esclarece os propósitos da pesquisa aos


participantes, visando a compreensão da mesma para que o pesquisado decida se
participa ou não.

Verdade: princípio fundamental que deve permear e ser construído desde o primeiro
momento e ao longo do processo, visando o estabelecimento da confiança recíproca
pesquisador -pesquisado.

Anonimato e confidencialidade: princípios que visam tanto preservar o anonimato de


identidades individuais como garantir a privacidade dos voluntários. Assim, deve-se
fazer uso de pseudônimos e/ou, em caso de pesquisas com vídeo, efeitos especiais para
proteger, o máximo possível, a identidade dos voluntários. Além disso, como princípio
de confidencialidade deve-se garantir que dados não desejados sejam resguardados.

Kramer (2002) ao discutir questões éticas vinculadas à pesquisa com crianças levanta,
também, questões vinculadas aos três princípios abordados por Forster (2003). Em seu
relato, a autora analisa criticamente dissertações e teses sob sua orientação e levanta
questões como: os nomes verdadeiros das crianças participantes devem ser divulgados?
Os dados devem ser devolvidos às crianças, à escola e outras instâncias? O
consentimento dos pais é suficiente, do ponto de vista ético, para a divulgação das
imagens das crianças? Que implicações interpretativas, positivas e/ou negativas podem
ser vinculadas às imagens? Quais as implicações ou impacto social da divulgação dos
trabalhos científicos? (...)

Disponível em:
http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/anais2005/Comunicacoes/57Maria%2
0Cristina%20de%20Carvalho%20Cascelli%20de%20Azevedo%20et%20al..pdf

PRINCIPAIS NORMAS DE FORMATAÇÃO DO TCC

O padrão de formatação de trabalhos acadêmicos, normalmente utilizado pelas


instituições de ensino superior são baseadas nas normas definidas
pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), as quais são compostas pelas
seguintes NBRs.

NORMA DESCRIÇÃO

NBR 14724 / 2011 - Trabalho Esta Norma especifica os princípios gerais para a
Acadêmico elaboração de trabalhos acadêmicos (teses,
dissertações e outros), visando sua apresentação à
instituição (banca, comissão examinadora de
professores, especialistas designados e/ou outros)

NBR 10520 / 2002 - Citações Esta Norma especifica as características exigíveis para
apresentação de citações em documentos.

NBR 6022 - Artigos científicos Informação e documentação - Artigo em publicação


impressos periódica científica impressa - Apresentação

NBR 6023 – Referências Esta norma estabelece os elementos a serem incluídos


em referências. Esta norma fixa a ordem dos elementos
das referências e estabelece convenções para transcrição
e apresentação da informação originada do documento
e/ou outras fontes de informação.

NBR 6027 – Sumário / 2012 Esta norma estabelece a apresentação do Sumário

NBR 6028 - Resumo e Abstract Esta norma estabelece a apresentação do RESUMO e do


ABSTRACT.

Fonte:http://www.tccmonografiaseartigos.com.br/regras-normas-formatacao-tcc-
monografias-artigos-abnt

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