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Fonte: http://casa.abril.com.

br/curso-decoracao/

Aula 1 Por onde começar


Lição 1 - Quanto custa decorar?
Lição 2 - Sonhos x Necessidades
Lição 3 - O que comprar primeiro?
Lição 4 - Estilos de decoração
Lição 5 - Contratar ou não um profissional?

Aula 2 Distribuição, Circulação e Proporção


Lição 1 - Preocupações básicas
Lição 2 - Como distribuir os móveis
Lição 3 - Salas, um caso a parte

Aula 3 Cores e estampas


Lição 1 - O básico sobre cores
Lição 2 - Por onde começar a escolha?
Lição 3 - Como a cor muda o ambiente?
Lição 4 - O poder das cores
Lição 5 - Como combinar estampas?

Aula 4 Tapetes e cortinas


Lição 1 - Como escolher tecido?
Lição 2 - Varão, trilho, prega, franzido...?
Lição 3 - Quanto tecido comprar?
Lição 4 - E as persianas?
Lição 5 - As regras básicas do tapete
Lição 6 - Cores e estampas de tapetes

Aula 5 Arrume a casa para o final do ano


Lição 1 - Decoração de Natal e Réveillon
Lição 2 - Cronograma da ceia
Lição 3 - Calculando as quantidades da ceia
Lição 4 - Descontração na hora da ceia

Aula 6 Parede e quadros


Lição 1 - Qual parede mudar?
Lição 2 - Opções para mudar a parede
Lição 3 - Aprenda a usar os quadros

Aula 7 Iluminação
Lição 1 - Tipos de iluminação
Lição 2 - Lustres, luminárias e abajures
Lição 3 - Tipos de lâmpada
Lição 4 - Soluções para cada canto da casa

Aula 8 Organização
Lição 1 - Pensando a organização
Lição 2 - Um armário sob medida
Lição 3 - Armário comprado pronto
Lição 4 - Se você tem closet
Lição 5 - Técnicas para manter os armários organizados
Lição 6 - Sala com tudo no lugar
Lição 7 - Organização no home Office
Lição 8 - Cozinha organizada
Lição 9 - Documentos organizados: um caso à parte
Lição 10 - Organizando com Feng Shui

Contratar ou não um profissional?


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Se você pretende acompanhar esse curso, provavelmente, não pensa em contratar um


profissional ± designer de interiores, decorador ou arquiteto. Mas se, ao contrário, quer
aprender sobre decoração justamente p ara ter um diálogo mais preciso com quem você
contratar, seguem algumas orientações para que essa contratação seja a melhor possível:

1) Pesquise entre seus amigos e conhecidos, na internet e em revistas especializadas para se


decidir por alguns nomes.

2) Marque uma entrevista com os nomes que escolheu ± essa primeira consulta não será
cobrada. Peça para ver o portfólio e, se possível, visite obras prontas. Também cheque se há
afinidade entre vocês: se o forte dele é o estilo clean enquanto você adora uma decoração
extravagante, ele não é a melhor opção para o seu caso.

3) Converse sobre os orçamentos e decida quem ficará com o seu projeto. Os preços cobrados
variam muito. Podem ser contabilizados por metro quadrado ou hora técnica, entre outras
opções. Evite surpresas solicitando previamente uma tabela de honorários do profissional, e
exatamente todos os serviços que ele vai prestar: elaborar um projeto, tocar a obra, visitar com
você as lojas etc.

Confira honorários sugeridos por associações de profiss ionais*:

Valor médio por m² decorado - R$ 70,00

Consulta (com duração de três horas) - de R$ 100,00 a R$ 200,00

Hora técnica (para serviços não previstos no projeto) - de R$ 75,00 a R$ 100,00 a hora

Acompanhamento da obra - de 10% a 15% do custo estimado

*Fonte: ABD

uanto custa decorar?

Nesta primeira lição você aprende que sua criatividade e algumas pequenas regras são as
principais aliadas da economia. Às vezes, transformar um ambiente significa apenas pintar uma
parede ± neste caso, uma lata de tinta de R$ 15 é o suficiente. Mas, talvez, você precise trocar
os móveis e, aí, a diversidade de opções é imensa. ³É possível comprar seus móveis em lojas
luxuosas, mas também pesquisar em feiras ou em pontas de estoque. É possível comprar um
sofá de três lugares que custe R$ 5 mil ou transformar uma cama velha num sofá diferente´,
sinaliza o designer de interiores Roberto Negrete.

Então, o que fazer? O custo da sua decoração será definido a partir de três passos:

1) Descubra o que é sonho e o que é n ecessidade (e isso você aprenderá na lição 2 dessa
aula).

2) Planeje as mudanças (ao final desse curso, você ficará craque e pronto para planejar tudo),
respeitando os limites do seu bolso (ou seja, quanto dinheiro você tem para começar agora e
quanto consegue juntar ao longo dos meses para dar andamento ao seu projeto).

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3) Finalmente, decida o que será feito imediatamente e o que pode esperar (você também
aprenderá o que deve ser feito antes e o que pode esperar na lição 3). Você tem dinheiro para
comprar tudo hoje mesmo? Que sorte! Mesmo assim, negocie desconto. Pagamento à vista
pode gerar, em média, 7% de abatimento no preço.

Seu primeiro exercício será muito prazeroso: dê uma volta pelas lojas de decoração na sua
cidade. Com esse passeio, você vai se interar da média de preços dos objetos e móveis que
acha mais bacana. É um passeio sem compromisso ± não precisa definir o que vai comprar
agora: apenas observe o que está nos show rooms e seus preços. Já o segundo exercício
requer um pouco de imaginação: olhe tudo o que você tem em casa e pense o que pode e o que
não pode ser reaproveitado. O sofá precisa ser trocado porque está com a espumar
desconfortável ou bastar usar uma capa? Você precisa mesmo de uma cômoda nova ou uma
pátina deixaria o móvel mais atual? ³Reaproveitamento baixa o custo da sua decoração´, ensina
a designer de interiores Bya Barros. Guarde essas informações, pois elas serão úteis na hora
de desenhar seu novo espaço.

jonhos x Necessidades

Decorar não é sinônimo de ornamentar. Mais d o que preocupação estética ou modismos, o que
deve nos mover é a busca de um lugar especial, que atenda às nossas necessidades e que nos
faça sentir bem. Aquilo que de fato é importante não se esconde em objetos, móveis e espaços,
mas na combinação desses elementos que refletem o que somos e estimulam emoções,
sentidos, memórias. Essa é a grande arte da decoração.

Abaixo, seguem algumas perguntas que você deve se fazer (e as decisões que provavelmente
tomará de acordo com as respostas):

1) Quais são os hábitos da minha família? Se responder que vocês adoram fazer churrasco
no final de semana, provavelmente seu foco na decoração privilegiará as áreas externas e os
móveis de jardim. Se responder que adoram ver filmes juntos, vai precisar ficar de olho em
sofás confortáveis e bons equipamentos eletroeletrônicos.

2) Gosto de receber? Se sim, sua sala terá uma distribuição que propicia a conversa e
talvez compense investir em bons jogos de jantar, belas toalhas de mesa. Já se a resposta for
não, muito provavelmente, os modelos de sofá e a forma de distribuí -los serão diferentes.

3) Uma sala para mim é tão importante, a ponto de eu querer derrubar as paredes de um
quarto para que ela fique maior? Se sim, paredes virão abaixo. Se não, tudo fica como está.

4) Gosto de ambientes coloridos ou me sinto melhor em lugares mais clean? A resposta


definirá se as cartelas de cores serão suas grandes aliadas ou se o branco e o gelo
predominarão.

5) Gosto de cozinhar? Quem gosta de cozinhar, precisa de grandes bancadas e bons


acessórios. Quem mal entra na cozinha, não precisa de muito espaço, nem de eletrodomésticos
de última geração.

6) Em que ambientes da casa passo a maior parte do meu tempo? Com a resposta, você
será capaz de definir o que decorar (ou redecorar) prim eiro.

Há várias outras perguntas. E elas surgirão ao longo desse curso fazendo você criar, no seu
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imaginário, a casa que atenda a tudo o que você precisa. As respostas serão seu guia para
definir os tipos de móveis e saber quando compensa investir. Mais alguns exercícios que
podem ajudar você a separar o que é sonho do que é necessidade: pesquise em revistas de
decoração e olhe, com atenção, as fotos de mostras de decoração do Casa.com.br. Tente se
imaginar nos ambientes que está vendo e perceba o que você sente. Tente avaliar se o local
onde estão os sofás atenderiam a você. Tente perceber se a distância entre a pia, o fogão e a
geladeira estão confortáveis. Também passe a observar, com olhar clínico, as casas dos
amigos ± converse com eles sobre as escolhas dos móveis e descubra o que eles mudariam em
suas casas. Tudo isso vai ajudar você a formar um novo repertório.

Há ainda outra orientação para discernir entre onde é fundamental investir de onde não é:
responda quanto tempo você pretende ficar no seu atual imóvel. Se você pretende ficar num
lugar por vários anos (e, claro, não é do tipo que gosta de trocar a decoração com muita
freqüência), pode pensar em investir em itens mais caros ± com bom design, conforto e
durabilidade. Mas se vai mudar em dois a nos, por exemplo, sua necessidade é outra: itens mais
econômicos (não necessariamente desconfortáveis, mas que, talvez, tenham uma vida útil
menor).

r que comprar primeiro?

Se você já refletiu sobre quais os ambientes de sua casa são mais utilizados, já tem algumas
prioridades em mente. Mas há também algumas regras para definir o que olhar primeiro:

1) Você está decorando a sua primeira casa, ou seja, ela não tem nada, nada, nada? Bom,
o seu primeiro investimento serão os pisos (se o apartamento é novo e não tem acabamentos
ou mesmo se você precisa restaurá-los).
A seção de pisos e revestimentos do Casa.com.br
http://casa.abril.com.br/materias/materiais/revestimentos_1.shtml ajudará você nesta definição.
Também é importante deixar as paredes pintadas. Cl aro que você poderá trocar as cores no
futuro, mas compensa escolher os tons de base - a aula 3 do seu Curso de Decoração ajudará
você nesta escolha.

2) Quando a parte básica está OK, deve-se pensar nos móveis. Cama, sofá e mesa de
jantar figuram no topo da lista de urgências. Como esses são itens caros (e grandes), você
aprenderá na aula 2 do Curso de Decoração tudo sobre circulação e distribuição. Assim, não
corre o risco de errar nas medidas e proporções. Ao final do curso, você saberá também como
misturar estilos (para escolher um móvel atual e bonito).

3) Na sequência, você precisa pensar nas cortinas (que protegem os móveis dos raios
solares) e nos tapetes (que trazem aconchego e delimitam espaços) e a aula 4 vai ajudar você
nisso.

4) Pronto, agora é vez dos móveis auxiliares (aparadores, mesa de centro, mesa lateral...),
mas nada de sair comprando aleatoriamente: trena na mão para não errar na medida e, como
você já vai ter desenhado o seu projeto, evite compras por impulso.

5) Quadros e escultura s são caros e exigem, às vezes, anos de pesquisa. Então, vá


comprando aos poucos. Colocar molduras em fotos e ilustrações também vale.

Estilos de decoração

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O que chamamos de estilo, na decoração, é o modo particular pelo qual cada um imprime ao
ambiente valores estéticos, jeito de ser, modo de levar a vida.

Pense na sua personalidade: se você é uma profissional dinâmica, que adora moda e sempre
sai com os amigos, provavelmente não vai se identificar ± nem se sentir bem ± numa casa com
cores sóbrias e móveis pesados, antigões. Por outro lado, essa mesma casa pode ser o sonho
de alguém mais tradicional e introspectivo. O importante, sempre, é que sua decoração tenha a
sua cara e que você se reconheça em cada objeto escolhido. Por isso deve haver parcimônia
quando levamos em conta os estilos prontos, ou seja, aqueles consagradados ± clássico,
provençal, rústico...(alguns estão explicados abaixo). Não é necessári o seguir nenhum deles ±
use-os apenas como referência. Como explica a designer de interiores Bya Barros, o legal do
estilo é uni-lo com sua história e os objetos importantes na sua vida. Assim, mesmo uma casa
moderninha pode ter um espelho românico, com mo ldura dourada.

Conheça alguns estilos (mas é só para você se inspirar):

r novo clássico
Peças do mobiliário antigo, namoradeiras, objetos dispostos em um desenho convencional,
combinações de cores neutras em vez de tons fortes. Madeiras escuras têm lugar garantido,
mas nada impede uso de aço ou móveis laqueados. O todo tem uma inspiração clássica,
requintada e de bom gosto. O novo clássico, porém, não faz questão de cortinas pesadas ou de
brocados: preza o conforto e a harmonia do conjunto.

Contemporâneo
Design de alta funcionalidade, muito metal, cores e móveis com desenho arrojado. A beleza
desse estilo passa jovialidade e opta por formas enxutas, reduzidas ao essencial. Cores fortes
também são bem vindas nessa estética clean, que privilegia espaços vazios e despreza a
preocupação com miudezas: aqui, menos é mais.

Inspiração étnica
Cores, estampas, tecidos fluidos, móveis com entalhes minuciosos. Em vez de cadeiras,
pode-se sentar em almofadas, por que não? Nesse estilo, viagens ao oriente são lembrada s,
mas sem abrir mão do conforto e da funcionalidade ocidental. A tendência étnica valoriza as
culturas regionais, como um contraponto à globalização.

Provençal
Móveis com pátina rústica, branca ou colorida, tecidos de algodão com estampas alegres e
miúdas, paredes brancas: assim é o estilo provençal, inspirado nos moradores da região
francesa da Provença do século 17. Para a designer de interiores Bya Barros, o estilo combina
com móveis brasileiros. ³As madeiras brasileiras se dão muito bem nesse estilo, que não
precisa ficar preso a itens importados.´

Rústico
Aqui, quem comanda são a madeira escura, as cores quentes, pratos e quadros nas paredes,
tecidos vistosos, cortinas com babados. Em vez da praticidade, predomina o aconchego. E não
há preconceito em reunir um sortido de peças charmosas, aproveitando armarinhos, bancos e
prateleiras, na sala, na cozinha, na copa...

Contratar ou não um profissional?Utilize as setas para navegar entre as lições. Se você


pretende acompanhar esse curso, provavelmente, não pensa em contratar um profissional ±
designer de interiores, decorador ou arquiteto. Mas se, ao contrário, quer aprender sobre
decoração justamente para ter um diálogo mais preciso com quem você contratar, seguem
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algumas orientações para que essa contr atação seja a melhor possível:

1) Pesquise entre seus amigos e conhecidos, na internet e em revistas especializadas para se


decidir por alguns nomes.

2) Marque uma entrevista com os nomes que escolheu ± essa primeira consulta não será
cobrada. Peça para ver o portfólio e, se possível, visite obras prontas. Também cheque se há
afinidade entre vocês: se o forte dele é o estilo clean enquanto você adora uma decoração
extravagante, ele não é a melhor opção para o seu caso.

3) Converse sobre os orçamentos e decida quem ficará com o seu projeto. Os preços cobrados
variam muito. Podem ser contabilizados por metro quadrado ou hora técnica, entre outras
opções. Evite surpresas solicitando previamente uma tabela de honorários do profissional, e
exatamente todos os serviços que ele vai prestar: elaborar um projeto, tocar a obra, visitar com
você as lojas etc.

Confira honorários sugeridos por associações de profissionais*:

Valor médio por m² decorado - R$ 70,00

Consulta (com duração de três horas) - de R$ 100,00 a R$ 200,00

Hora técnica (para serviços não previstos no projeto) - de R$ 75,00 a R$ 100,00 a hora

Acompanhamento da obra - de 10% a 15% do custo estimado

*Fonte: ABD

Distribuição, circulação e proporção

Aplicando os princípios básicos, você garant e a harmonia na decoração de sua casa e circula
bem por todos os ambientes.

Preocupações básicas

Utilize as setas para navegar entre as lições. Você já definiu quanto quer gastar, já sabe o que
busca na decoração da sua casa em termos de estilo e solução de necessidades, e já definiu
um cronograma de tarefas. Pois bem: agora, pegue a trena e meça a casa inteira. Você vai
começar a distribuir, ainda no papel, os móveis que deseja pelos ambientes.

Sua sala é de que tamanho? Se a parede tem seis metros e aq uele sofá lindo que você viu
numa loja tem três, avalie que outros móveis será possível usar no mesmo ambiente. Será que
vai caber uma mesa lateral do jeito que você precisa? Isso é distribuição! E, claro, interfere
diretamente na circulação das pessoas (o u seja, na forma que elas vão andar pela sua casa). Já
proporção tem a ver com a relação entre o tamanho das coisas. Por exemplo: se sua mesa de
jantar tem oito lugares (ou seja, é grande), ela comporta um belo vaso de flores no centro; se
você colocar um pequenino arranjo de mesa, ele vai sumir. Já se a sua mesa for pequenina,
colocar um vaso imenso sobre ela vai ficar esquisitíssimo. Isso é proporção. Na lição 2, desta
aula, você descobre que algumas medidas que ajudam você a se organizar. E na lição 3,
aprende a fazer uma circulação agradável.
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Portanto, ao sair para comprar móveis, solicite as medidas aos vendedores. E não se decida
pela compra imediatamente. Volte para casa e certifique -se de que o móvel cabe naquele
espaço, além de combinar com a decoração. Uma dica para visualizar os móveis: cole fita crepe
no piso, no lugar que os móveis ficariam com as medidas que você já sabe que eles têm.

Lembre-se de utilizar apenas móveis necessários à sua decoração. Assim você não polui o
ambiente nem impede a circulação.

Como distribuir os móveis

Há regras que respeitam o tamanho médio do ser humano e que, portanto, devem ser
respeitadas para que a o seu ambiente pareça mais agradável. Elas ditam a distância mínima
entre os móveis e também as medidas de maior conforto para cadeiras e sofás.

Mesa de centro na sala

A distância entre a mesa de centro e o sofá deve ser de pelo menos 50 cm, para não atrapalhar
a passagem. Sua sala é super espaçosa? Tudo bem, mas lembre -se de que a mesa de centro é
usada por quem está sentado no sofá, então, o ideal é você não ter que se levantar para
alcançá-la. Atenção também à proporção da mesa de centro em relação ao sofá: sofás baixos
pedem mesas de centro de 25 a 30 cm de altura. Os modelos convencionais regulam com
mesas de 30 a 38 cm de altura.

Mesa de Jantar

Mesas redondas garantem uma maior interação entre as pessoas que estão sentadas nela. Se
você tem espaço para uma de 1,25 m de diâmetro, poderá ter até seis cadeiras ao seu redor.
Nas mesas retangulares, normalmente cada pessoa ocupa 65 cm. Uma mesa se 2 m, portanto,
pode ter 3 cadeiras de cada lado (e ainda é possível usar as cabeceiras para mais duas
cadeiras extras). Para comportar quatro pessoas, uma mesa quadrada deve ter 1 x 1 m.
Existem ainda as mesas quadradas maiores, com duas pessoas em cada lado, também podem
ser bem confortável, mas você precisa de uma sala de jantar com bom tamanho. A altura
padrão de uma mesa é 75 cm. Cadeiras leves e compactas são sempre bem -vindas em
espaços pequenos, pois podem transit ar facilmente de um lado para o outro, oferecendo
assento para os convidados ou apoiando livros e revistas

Sofá

A profundidade de 80 cm do sofá assegura conforto ± ou seja, uma pessoa de tamanho médio


(entre 1,65 e 1,75 m de altura) conseguirá ter as co sas no encosto e os pés no chão, com a
perna relaxada. As medidas padrão são: sofá de três lugares, 2,20 metros por 0,80 de
profundidade. De dois lugares: 1,60 com a mesma profundidade ± chaise longe, que não tem
um dos braços na lateral pode ser uma alter nativa para pequenos espaços. O braço do sofá é
um importante apoio, mas toma de 20 a 30 cm de largura. Se sua sala for espaçosa, você pode
procurar sofás com mais profundidade e medidas maiores. Se ele estiver afastado da parede, o
corredor atrás dele deve ter pelo menos 90 centímetros.

Cama
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No quarto, é possível ganhar espaço com criados -mudos compactos. Como referência, meça
na loja: ele deve ter cerca de 50 x 40 cm e 55 cm de altura. Isso não é uma regra (até porque
você pode adaptar várias peças, in clusive cadeiras, para o apoio da sua cama). Entre as camas
de casal, a largura dos modelos varia de 1,38 m a 2 m e o comprimento de 1,88 a 2,20 m. A
distância entre a lateral da cama e a parede deve ser de, no mínimo, 60 cm. Se a cama estiver
ao lado de um guarda-roupa, é preciso haver espaço suficiente para a abertura da porta. Uma
dúvida comum: a cabeceira pode estar sob a janela? Poder pode, se essa for a única disposição
possível, mas como o acesso à janela ficará restrito, essa não é a distribuição ma is
recomendada. Pelo feng shui, técnica chinesa de distribuição dos móveis, também não é muito
aconselhável alinhar os pés da cama com a porta de entrada - pois isso faria a energia de quem
dorme diminuir. O fato é que, na hora de descansar, você precisa s e sentir seguro e acolhido no
quarto.

Fogão, pia e geladeira

Na cozinha, a arquitetura determina a distribuição triangular desses três itens básicos ± isso
facilita o trabalho de quem está cozinhando. Mas, em cozinhas estreitas e compridas, a solução
é distribuir os aparelhos numa só parede. Daí, o certo é deixar a pia no meio, entre fogão e
geladeira. O microondas pode estar numa prateleira, sobre a pia.

Home Office

Para garantir uma boa circulação, o ideal é dispor de, no mínimo, 10 a 12 m². Instale a estante e
os arquivos próximos à mesa. Facilita o acesso a livros e documentos e melhora a circulação.
Restrinja sua mesa ao que é indispensável e limite os acessórios decorativos a um simples
mural de parede com recados, ou uma bela gravura. Excessos só complicam. O ideal é que a
luz que venha de fora e seja perpendicular ao computador, vinda da direita para quem é
canhoto e da esquerda para quem é destro. Assim, sua mão não fará sombra sobre o teclado ou
o papel. A cadeira é um importante item de confort o no escritório. Sente -se para regular a altura
do encosto, dos braços e do assento de sua cadeira. A geometria de seu corpo deve formar
quatro ângulos de 90 graus: o primeiro, formado por costas, quadris e pernas. O segundo, por
antebraços, punhos e mãos. O terceiro, por coxas, joelhos e pernas. O quarto, por tornozelos e
pés. Regule a altura da tela do computador de modo que a parte superior fique alinhada com os
seus olhos. Como as mesas nem sempre são ajustáveis, a solução está nas cadeiras com
regulagem de assento, encosto e braços.

Home Theater

Para saber a distância do sofá para a TV, multiplique o número de polegadas da tela por 7,62
cm. De modo geral, uma TV de mais de 29 polegadas pede no mínimo 3 metros de distância. O
centro da tela deve estar na altura dos olhos do observador. Instalada a TV (com espaço de
ventilação para as laterais), disponha a caixa acústica central sob a tela e as frontais a pelo
menos 1,20 m do centro. Sempre voltadas para o público, nunca para a tela, as duas caixas
traseiras devem ficar atrás dos ouvintes ou nas paredes laterais. As caixas precisam ficar
sempre expostas, já que os equipamentos de som esquentam quando ligados. Anti -estéticos,
os fios precisam ficar muito bem escondidos (existem opções sem fio...mas elas ai nda são bem
caras). Um fundo falso de pelo menos 3 centímetros atrás do móvel resolve a questão.

Saiba se seu aparelho de TV é proporcional ao tamanho de sua sala:


De 29 a 34 polegadas: no mínimo 12 m².
De 34 a 40 polegadas: até 24 m².
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De 40 a 70 polegadas: cerca de 36 m².
De 72 a 100 polegadas: 60 m².

jalas, um caso a parte

A casa inteira pede nossa atenção, mas quando falamos em dificuldade em distribuir os móveis,
nada se compara ao caso das salas. Ela é nosso cartão de visitas, por isso nos sentimos tão
inseguros quando começamos a pensar neste ambiente. Além disso, muitos dos apartamentos
de padrão médio nos surpreendem com a temida sala em L... A sala em L, proporciona a
criação de dois ambientes em um, mas como acertar nessa distribuição?

Abaixo, alguns exemplos:

Sala em L

Observe na planta baixa em L como a área de circulação é bem preservada tanto entre os
ambientes quanto entre os móveis. Claro que, no caso ilustrado, houve espaço suficiente para
colocar três ambientes em um só: sala de estar, sala de jantar e área de TV. Em espaços com
menos de 25 m² você conseguirá colocar dois ambientes (normalmente a sala de jantar e a de
estar com TV). Para evitar que os móveis atrapalhem o trânsito, lembre -se do seguinte: quando
houver mesa de centro, ela deve ficar 60 cm distante do sofá. Entre as cadeiras da sala de
jantar e um possível aparador, nunca deixe menos do que 60 cm. TV grande é o seu sonho?
Cuidado: há uma distância mínima de 3 metros recomendada entre a TV de 40 polegadas, por
exemplo, e o sofá ± menos do que isso, a visualização das imagens ficará comprometida.

Sala irregular

Medo de sala com planta irregular é comum. A atenção aqui precisa ser redobrada e as
orientações só podem ser feitas caso a caso. Mas uma dica importante é que você coloque, no
piso, fita crepe exatamente nos lugares onde ficarão os móveis. Isso ajudará você a visualizar a
área de circulação. Outras orientações genéricas que podem te ajudar: na hora de escolher o
canto da sala de estar, prefira aquele em que os sofás podem ser colocados propiciando uma
conversa entre as pessoas sentadas (normalmente uma distribuição em U.

Sala retangular

Aqui, a distribuição é mais fácil. Dependendo de seu tamanho, ela poderá ser totalmente
ocupada pela sala de estar. Se ela for grande ou bem comprida, poderá acolher a de estar e a
de jantar ± uma em cada canto. Caso você queria romper com o tradicional, pode ainda se dar
ao luxo de colocar o sofá em diagonal. Isso quebra as linhas retas da arquitetura e preenche o
espaço de uma forma pouco convencional, mas, saiba, isso implica em usar menos móveis. Um
tapete pode delimitar a área da sala de estar - e, para isso, ele precisa ser grande o suficiente
para estar embaixo de todos os móveis.

Cores e estampas

Mudar a cor das paredes ou o tecido que reveste os móveis é um jeito eficiente de trazer novos
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ares para a casa. Se o difícil é escolher a melhor combinação de tons e estampas, esta aula vai
te ajudar.Lição 1 - O básico sobre coresO básico sobre coresUtilize as setas para n avegar entre
as lições. Você olha aqueles catálogos imensos de cores e pensa: ³E agora? O que é que eu
escolho?´. Um consolo: é assim com todo mundo. Então, antes de olhar o catálogo dos
fabricantes, sua tarefa de hoje é se aprofundar um pouco na teoria da s cores.

Cores primárias: vermelho, amarelo e azul. Talvez você já esteja cansado de saber que essas
cores, misturadas geram várias outras... Mas o dado novo que você precisa aprender é que
juntas elas formam puro contraste e dão um efeito forte, mas can sativo aos olhos.

Cores secundárias: verde, laranja e violeta. Elas são feitas a partir da mistura de duas primárias
(amarelo + azul = verde, amarelo + vermelho = laranja, azul + vermelho = violeta. Todas juntas,
ou duas a duas, as secundárias resultam em uma combinação vibrante e harmônica.

Cores terciárias: a maioria das matizes existentes na natureza pertencem a essa categoria.
Elas resulta. da união de uma primária com uma ou mais secundárias. Três dessas misturas ±
amarelo-verde, verde-azul e azul-violeta ± fazem uma bela composição. Repare a partir de
agora como elas estão presentes em vários ambientes que parecem harmônicos para você.

Cores complementares: olhando no disco de cores, as complementares estão sempre


diametralmente opostas, por exemplo o vermelho e o verde ou o laranja e o azul ou o roxo e o
amarelo. Se você quer um contraste máximo, aposte nelas.

Saturação: é o grau de pureza de uma matiz. Quanto mais pura (ou seja, mais saturada), mais
viva é uma cor. As cítricas, por exemplo, são muito saturadas, e podem cansar a visão. Os tons
pastéis, ao contrário, são pouco saturados ± normalmente são indicados para ambientes em
que você quer tranqüilidade.

Cores quentes e frias

As cores quentes são o amarelo, vermelho, laranja, marrons e ocr es. Entre os tons frios, azuis,
verdes, violetas e cinzas. Essa definição tem a ver com a sensação que cada uma delas traz. E
isso acontece graças à atuação das ondas eletromagnéticas sobre nosso sistema nervoso.
Pessoas expostas por um longo período às co res quentes (amarelo, vermelho, laranja, marrons
e ocres) têm a circulação estimulada, o que provoca um ligeiro aumento da temperatura do
corpo. Já nos tons frios (azuis, verdes, violetas e cinzas) a reação é contrária. Por isso é tão
importante escolher criteriosamente as cores de uma casa, cuidando para que haja alguma
diversidade de matizes ± assim, o olho não se cansa.

Efetivamente, as cores quentes parecem aquecer o ambiente. Podem, por isso, serem
indicadas para áreas de refeição e local onde recebemos amigos. As frias trazem calma,
tranqüilidade: normalmente são usadas em quartos e banheiros. Mas isso não é uma regra.
Veja na lição O poder das cores, os efeitos que cada uma tem sobre você.

Por onde começar a escolha?

Utilize as setas para navegar entre as lições. Agora que você já conhece a teoria das cores e
sabe, por exemplo, quais trazem contraste, quais são harmônicas, etc, tem uma nova tarefa:
observar cada ambiente e, depois, cada parede desse ambiente e se perguntar qual efeito
pretende criar. Um roteiro que pode te ajudar:

Analise a função do cômodo. O espaço serve para o relaxamento? É um local para receber
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amigos? É um escritório onde receberá seus clientes? A função do ambiente normalmente trará
consigo um tom que lhe caberá melhor . Quartos, normalmente, pedem um tom menos
saturado. Você não gosta de tons pastéis? Tudo bem. Pode deixar na parede atrás da
cabeceira da cama (que normalmente é aquela que dá para a porta) um tom mais forte. Assim,
ao entrar no quarto, você sente uma mai or energia. A parede oposta, que é aquela para a qual
você costuma olhar quando se deita, pode ter uma cor mais tranqüila. Ambientes preparados
para receber os amigos pedem cores mais quentes, porém se usar muitos objetos com cor
saturada, você vai deixar os convidados muito cansados. Uma única parede de cor saturada,
que não fique no ângulo de visão de quem está conversando, pode ser uma boa pedida.

Quando falamos de cor, não nos referimos apenas de paredes. Portanto, ao pensar em tons,
tente incluir também os móveis nessa brincadeira. Um pufe colorido, almofadas coloridas,
quadros... Claro que se você quiser ousar, o melhor é ousar na parede pois quando você se
cansar, basta passar duas demãos de tinta e, pronto, tudo fica renovado. Sofás, tapetes e
cortinas que são peças grandes podem ter um tom mais neutro e os acessórios podem ser mais
chamativos. Isso também não é regra: trata -se apenas de um conselho para quem está
começando agora nesse difícil mundo da combinação de cores. Os iniciados podem, e deve m!,
subverter a ordem. Depois, mandem o resultado para a seção Mostre sua Casa. Todos vão
adorar ver como ficou.

Como a cor muda o ambiente?

Você já deve ter sentido isso: pinta um cômodo com cor mais escura do que antes e ele fica
parecendo menor. Sim, a cor tem essa capacidade. Quem mora em apartamento pequeno,
então, deve pensar: vou pintar tudo de branco...Hum...também não é assim. Usar tons claros é
o mais recomendado para fazer o ambiente parecer mais espaçoso, mas deixar tudo branco
pode criar a sensação de ambiente frio. Muitas vezes, por mais incoerente que pareça, o branco
total acaba combinando muito mais com salas espaçosas e móveis modernos. Use a cor em
seu favor, criando efeitos. Algumas orientações:

Se a sala for muito comprida, criando uma sensação estranha de sala-corredor, você pode
aproximar as paredes menores pintando uma delas com tom mais escuro que as demais.

Apartamentos antigos, com pé-direito alto, podem ter o forro pintado com uma cor mais escura
que as paredes. Isso faz o ambiente ganhar aconchego ± em quartos é um ótimo recurso.
Apartamentos mais novos, com pé direito de 2,60 m pedem pé -direito na cor branco ou creme.

Você tem uma coluna bem no canto da sala? Ao invés de escondê -la, ressalte-a com tons mais
fortes do que o resto das paredes.

r poder das cores

Depois de ler as lições anteriores, você já sabe: quer tons quentes na sala, mas...ainda não
sabe se escolhe o vermelho ou amarelo. No quarto, quer um tom pastel, mas...está em dúvida
entre o lilás e o bege. Chegou a hora, então, de refinar a escolha. E, nesse passo, talvez seja o
caso de apelar para as influencias que as cores provocam em nosso estado emocional:

Violeta: está associada à intuição e espiritualidade. Em tons muito fortes, pode agravar o estado
depressivo. Em tons claros, acalma e aconchega. É próprio para lugares de meditação.

Verde: situada na fronteira entre o quente e o frio, representa a esperança e a abundância. É a


cor do equilíbrio: não agita nem relaxa demais. Estimula o silêncio e pode ameniza r o stress.
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Azul: encabeça o rol das cores frias. Tranqüiliza os ânimos e favorece a amabilidade, a
paciência e a serenidade. Em tons suaves, acalma. Mas cuidado com os azuis muito intensos e
com os ambientes monocromáticos, que levam à introspecção ± situação não recomedada para
pessoas depressivas.

Amarelo: alegre, espontâneo e divertido, o amarelo está ligado à criatividade. Ativa o raciocínio
e a comunicação, o que torna uma boa opção em espaços onde se depende de atividades mais
cerebrais: escritórios, cantos de estudo, bibliotecas. No estar, deixa as pessoas mais relaxadas
e extrovertidas.

Laranja

Aconchegante, estimula o otimismo, a generosidade e o entusiasmo, ajudando a levantar o


astral. Age sobre o sistema digestivo, despertando o apetite. Uma boa cor para a sala de
refeição.

Vermelho

A cor do fogo é também o tom das emoções. Desperta a sexualidade e, em alguns casos, pode
fazer aflorar a agressividade. Em casa, o ideal são as pequenas doses. Em excesso, torna -se
irritante.

Preto

Expressa um sentimento universal de agressividade, sinalizando sensações de distância e


isolamento. Por sua sobriedade, não é raro encontrá -lo em ambientes masculinos. Se estiver
presente em detalhes, e não em grandes áreas, é muito sofisticado.

Branco

No ocidente, simboliza a paz e a pureza. No Oriente, o luto. Produz uma sensação de limpeza,
frescor e claridade. Um espaço totalmente branco, porém, torna -se monótono e hostil, levando
à dispersão.

Como combinar estampas?Utilize as setas para navegar entre as li ções. São elas, as
estampas, que vão deixar o seu ambiente personalizado. Uma orientação é infalível: quando
usar dois tipos diferentes de estampas, cuide para que elas tenham uma ou duas cores em
comum. Quanto mais tons semelhantes, mais harmoniosa ficará a composição. Assim, se você
tem almofadas floridas com um fundo rosa, a mesma cor pode estar na almofada listrada ao
lado. Há outras regras simples:

‡ Some xadrez, floral e listrado e o resultado será feliz, desde que, como já foi dito, mantenha -se
um padrão de cor. Jogar com tons variados resultaria em um ambiente mais criativo, mas isso é
tarefa para profissionais.

‡ Para conferir a harmonia de cor e estampa e perceber a variedade de tramas, monte sua
cartela de tecidos. Com exceção de alguns produto s caríssimos, as lojas oferecem retalhinhos
para os clientes. Colocando-os lado a lado você tem uma noção sobre o efeito que causam.

‡ Atenção às proporções: desenhos grandes vão bem especialmente em estofados grandes. Já


desenhos miúdos caem bem tanto em estofados de dimensões maiores como nos de tamanho
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reduzido.

‡ Analise o estilo da peça em questão e tente se nortear por ele. Para uma poltrona de linhas
retas, por exemplo, esqueça os românticos tecidos florais.

‡ No quarto infantil, vale ousar: misture xadrez, poás e florais, desde que uma única cor
prevaleça. Branco como pano de fundo ajuda nessas composições

Cortinas e tapetes

As duas peças fazem muita diferença. Cortinas vestem a casa, trazem alegria, leveza,
movimento aos espaços. Tapetes deixam os ambientes mais aconchegantes. Como são itens
caros, que a gente não consegue trocar toda hora, pedem cuidado na escolha. Esse cuidado
está esmiuçado nas lições abaixo.Lição 1 - Como escolher tecido?Como escolher tecido?Utilize
as setas para navegar entre as lições. Salas e quartos sem cortinas ou persianas são
incompletas, sem graça, quase hostis. Ou seja, toda janela merece esse carinho. O grande pulo
do gato aqui é a decisão entre os tecidos ± mais leves ou mais pesados ± e os modelos ± com
pregas, franzidas, com alças, retas...
Primeiro exercício: pense se o ambiente pode e deve receber luz natural o tempo todo ou se
você precisa que, em alguns momentos do dia, ele permaneça escuro. Normalmente, as salas
de estar são lugares que pedem o máximo de luz natural. Quartos e home theaters talvez
precisem de escuridão durante o dia. No primeiro caso, portanto, as cortinas devem ser de
tecido leve, como voal, linho, seda e algodão. No segundo caso, o importante não é a escolha
do tipo de tecido ± que pode ser o que mais agradar ao morador -, mas o uso de um forro do tipo
blecaute.

Muito bem, você já sabe que tecido usar ± e ele foi escolhido de acordo com a função que a
cortina terá no ambiente. Agora, precisa saber qual a cor e a estampa do tecido. Ess a escolha
segue as regras que você aprendeu na aula 3. Mas há, ainda, uma terceira observação no
assunto cortina: o modelo e a forma como ela será pendurada na sua casa. Vamos para a lição
2?

varão, trilho, prega, franzido...?

Agora, chegou a hora de con hecer as possibilidades de acabamentos para a cortina. Facilidade
de instalação ou efeito que você quer criar serão determinantes na escolha.

O uso do varão

É um hit, pela simplicidade. Geralmente de ferro ou de madeira, este suporte pode ser único,
duplo ou triplo (varões alinhados paralelamente para o forro, a cortina e o xale). Quando triplo,
ele ocupa um espaço considerável: cerca de 25 cm. Nas extremidades, são acopladas
ponteiras, peças dos mais variados materiais, que dão acabamento e impedem que a cortina
desabe para os lados. As cortinas colocadas em varão normalmente são pouco volumosas
(poucas pregas). Se o tecido for encorpado, não é preciso fazer pregas ou franzidos ± basta
colocar ilhoses (argolas metálicas aplicadas no tecido) que facilitam o deslizamento no varão.
Tecidos mais leves, como algodão ou um sári de seda, podem dar origem a cortinas com alças,
charmosas e despojadas. Quem usa alças pode ou não fazer pregas na cortina. Outro recurso
são as argolas com prendedor do tipo jacaré, à ve nda até em lojas de material de construção.
Essas argolinhas podem ser presas diretamente no tecido, que não precisa de nenhum
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acabamento senão a barrinha.

Nos trilhos suíços


Como o varão, eles podem ser únicos, duplos ou triplos. Mas sua versão tripla nã o avança tanto
no ambiente, ou seja, ocupa menos espaço. De alumínio, ele fica preso ao teto, portanto é para
cortinas que ocuparão a parede de cima a baixo. Sustenta cortinas quase sempre mais
volumosas, com pregas ou franzido, mas isso não é regra. Em ge ral, os rodízios de poliéster
são costurados ao tecido em intervalos de 10 em 10 cm. Quem opta pelos trilhos suíços, quase
sempre os esconde em forros de gesso, mas, caso esse não seja o seu plano, peça para a
cortineira aplicar o rodízio um centímetro aba ixo da borda do tecido ± essa folga será suficiente
para deixar a cortina rente ao teto e esconder o trilho. Outra vantagem do trilho é ser um amigo
dos forros blecautes pois permite perfeita vedação.

uanto tecido comprar?

Agora, você precisa definir o tamanho da cortina. Parece consenso: na sala e nos quartos, ela
deve ir até o chão, mesmo se a janela acabar antes disso. "O certo é a cortina ir até embaixo,
arrastando um pouquinho no chão", explica a decoradora Bya Barros. Então, trabalhando com
esse dado e também sabendo o modelo que você quer (franzido ou com pregas), chegou a hora
de usar a trena e a calculadora.

1) Meça a largura da janela, acrescentando a essa medida entre 20 e 40 cm (para evitar que a
claridade se insinue pelas laterais). Se o tecido for encorpado, como o algodão ou o linho,
multiplique esse número por dois (no caso de tecidos finos, como voal, multiplique por três, para
que a cortina ganhe volume). O resultado é o número de panos (ou alturas de tecido ± palavra
do jargão dos cortineiros).

2) Em seguida, defina a altura da cortina. Considerando que você seguirá a regra e fará a
cortina até o chão, é preciso medir do piso até a altura do varão ou do piso ao teto (se for usar
trilhos suíços). Adicione a essa medida de 30 a 50 cm p ara barra e cabeçote. Você achou a
altura total da cortina.

3) Multiplique a altura total da cortina pelo número de panos (ou de alturas de tecido, que você
descobriu no item 1). Agora sim, você vai ter a metragem do tecido. Estamos falando,
naturalmente, de um modelo simples de cortina, sem muito volume ± exatamente o que se usa
atualmente, segundo a decoradora Bya Barros.

Exemplo para uma cortina de linho:


Largura da janela: 1,50 m
(1,50 + 0,40m) x 2 = 3,80 m (número de panos ou de alturas de tecido)
Altura da cortina: 2 m
2 m + 0,50 m = 2,50 m (altura total da cortina) Cálculo da metragem de tecido: 3,80 x 2,50 = 9,50
m de tecido.
As exceções da regra:

Forro:
Quando ele é costurado junto à cortina, calcula -se a mesma metragem para ambos. Porém, se
a idéia é fazê-lo correr em outro trilho ou varão, o número é um pouco menor: multiplique a
largura da cortina (com os 40 cm das laterais) por 1,5 e, em seguida, pela altura da cortina
(incluindo os 50 cm de barra e cabeçote). O resultado indicará a metragem total.

Xale:
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Em geral, eles têm entre 70 e 90 cm de largura. Assim, calcule apenas a altura, acrescentando
50 cm para barra e cabeçote.

Atenção:
Os tecidos nacionais costumam ter entre 1,25 m e 1,50 m de largura, o que não muda o cálculo
de metragem. Já os tecidos para forro, assim como muitos importados, podem ter 3m. Nesse
caso, deve-se considerar esse dado na hora da compra.

E as persianas?

Persianas desempenham a mesma função das cortinas. São uma alternativa para os alérgicos
(como não são de tecido e têm limpeza fácil acumulam menos pó). Também são fáceis de
instalar e, em alguns casos, muito econômicas. Por isso, persianas agradam aos práticos, que
amam ainda a sua forma de regular a entrada de luz (pela abertura ou fechamento das aletas).
As mais comuns são de plástico e alumínio, mas também existem os modelos de madeira. Os
modelos mais simples podem ser comprados em lojas de material de construção, em tamanhos
padrões. Sua instalação requer apenas bucha e parafuso. Há ainda modelos elaborados e bem
caros, com sistemas de fechamento especial. Persianas, de maneira geral, caem bem em
ambientes descontraídos. Mas, se você quer aliar a funcionalidade das persianas com o
charme das cortinas, pode optar por xales de tecidos presos em varões ou trilho que cubram as
laterais da janela.

As regras básicas do tapete

Utilize as setas para navegar entre as lições. O tapete deve aquecer a casa, dar uma sensação
de aconchego, demarcar ambientes e colorir o cômodo. Aqui vão algumas regras básicas que
você deve ter em mente antes de escolher o seu:

1) Defina a função que o seu tapete vai exercer. Se ele vai delimitar um ambiente ± por
exemplo, separar a sala de estar da sala de jantar - o ideal é que seu tamanho seja o suficiente
para acolher todos os móveis do ambiente que se quer delimitar. Mas se você quer apenas
ressaltar um móvel, como uma mesa de jantar ou uma cama, então ele deverá estar 80 cm além
do tampo ou dos limites da cama. Então, com a trena em mãos, meça seu cômodo.

2) Na sala ± mesmo que o seu interesse não seja delimitar esse ambiente de outro ± o tapete
deve englobar todos os móveis. Poltronas, sofás, mesa devem estar inteiramente em cima do
tapete, sem nenhum pedaço de fora. Caso contrário, fica feio. No caso dos sofás é ainda pior:
fica desconfortável para quem se senta pois o móvel pode balançar. O tapete deve entrar pelo
menos 20 cm sob o sofá. E tapete pequeno na frente do sofá, nem pensar: fica parecendo
capacho.

3) Tapete não precisa fazer parzinho. Os tapetes da sala de estar e jan tar não devem ser iguais:
senão, eles vão ficar com cara de carpete. A melhor saída é buscar uma unidade para os
modelos, que pode ser na cor, na textura ou na estampa. Você pode escolher tapetes do
mesmo tom, mas com tramas de alturas variadas, por exemplo.

Cores e estampas de tapetes

Já sabe o tamanho de tapete que melhor se enquadra em seu ambiente? Então, chegou a hora
de prestar atenção nos modelos. Atenção:

1) Revestimentos neutros e lisos, como porcelanato sem estampa ou madeira com poucos
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veios podem receber tapetes com estampas orientais. Piso muito trabalhado, como os parquês,
cerâmica estampada, mosaicos e ladrilhos precisam de tapetes lisos.

2) A cor dos tapetes deve estar em harmonia com os móveis e o tom geral da decoração. Se
sua sala tem cores vivas, um tapete de cor neutra não briga com o ambiente. Por outro lado, se
a sala é neutra, o tapete pode trazer ± se você gostar ± uma cor mais viva ou uma estampa
alegre.

Decoração de Natal e Réveillon

Para a arquiteta Brunete Fraccaroli, o fi nal do ano é uma oportunidade para renovar a
decoração com medidas simples. "Uma coisa fácil e de bom efeito é jogar mantas nos sofás:
vermelhas e verdes no Natal, brancas no Réveillon. Almofadas temáticas também ficam
ótimas." Veja outras orientações para deixar sua casa com cara de festa.

1) Diminua a quantidade de móveis na sala. Muitos amigos e parentes vão visitar você no final
do ano. O ideal, portanto, é que você crie espaço para que essas pessoas circulem com
facilidade. Tire mesas de centro ± o apoio para copos poderá ser as mesas laterais e o bufê.
Poltronas e pufes podem ficar encostados na parede.

2) Velas pela casa dão um clima intimista tanto no Natal como no Réveillon. Use castiçais com
cores que acompanhem o tema ± há castiçais e também velas vermelhas, no caso do Natal ± e
coloque na mesa ou nos aparadores...

3) Distribua potes transparentes cheios de balas coloridas na mesa, no bufê e no aparador. O


efeito visual é bacana ± e os convidados vão se deliciar.

4) Escolha o uma decoração tradicional ou moderna. Na decoração tradicional, a árvore é o


pinheiro enfeitado a casa se enche de bonequinhos de neve e outros adereços conhecidos.
Não se esqueça da guirlanda na porta. Na decoração moderna, potes transparentes cheios de
bolas vermelhas arrematadas por lacinhos é uma das opções. A árvore pode ser um galho seco
com enfeites pequenos.

5) Itens temáticos como guardanapos com motivos natalinos (ou dourados, para o réveillon),
travessas e jarras coloridas mostram aos convidados que você se p reocupou com a ocasião.

6) Abuse das frutas. "A uva verde fica linda em cima da mesa", diz Brunete, sobre a decoração
da mesa de fim de ano. Frutas secas, como nozes e amêndoas, também podem fazer parte da
decoração, espalhadas em potinhos pela casa.

Cronograma da ceia

A ceia é a grande atração da noite. Pensar no paladar dos convidados é justamente o grande
segredo da ceia para Elizete Paulo, consultora em organização. "O ideal é que o anfitrião
conheça o que os convidados gostam. Na dúvida, pergunte". Elizete lembra que a ceia não
precisa ser complexa demais para fazer bonito. "Pratos simples, gostosos e bem apresentados
bastam". Sua sugestão: uma entrada, dois tipos de carne ± sempre tem alguém que não come
peru ±, dois acompanhamentos (um arroz, uma massa) e uma bela salada, além de frutas e
doces de sobremesa. "Várias opções de sobremesa são mais interessantes do que várias
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opções de pratos", diz ela. Veja como deve ser o cronograma para organização da compra dos
ingredientes:

1) Um mês antes: definir quem serão os convidados, investigar o que eles gostam de comer e
definir o cardápio. Comece a comprar os produtos não -perecíveis aos poucos: a cada ida de
rotina ao supermercado, leve com você a lista dos ingredientes necessários à ceia. As bebidas
também podem ser compradas e estocadas.

2)Quinze dias antes: compre os itens da decoração da ceia, como enfeites e arranjos.

3) Até dois dias antes da ceia, faça as sobremesas e guarde na geladeira. Cuidado com os
pudins que levam creme de leite pois podem estragar (faça esses na véspera).

4) Dois dias antes, compre as frutas mais resistentes ± como melão e melancia.

5) Na véspera, faça o pré-preparo de alguns pratos ± você pode picar alguns legumes, colocar
algumas carnes no tempero. Tudo depende dos prat os que você escolheu. Uva, ameixa e
pêssego podem ser comprados na véspera também.

6) No dia, pela manhã, monte a decoração na mesa. Depois, saia para comprar verduras.
Prepare também os molhos das saladas, o arroz, purês e outros pratos que podem ser
esquentados no final do dia. Coloque o peru no forno no final da tarde.

Ficou cansada só de imaginar esse trabalho todo. É possível encomendar uma ceia pronta, pelo
telefone. Nesse caso, apenas certifique -se dos prazos, das quantidades e de como os pratos
serão apresentados, para não ter a surpresa de providenciar travessas de última hora. Veja
aqui sugestões de delivery de ceias.

Calculando as quantidades da ceia

Na hora de pensar nas quantidades dos pratos, tenha em mente que, quando há entradas como
canapés e salgadinhos, as pessoas tendem a comer menos do prato principal. Assim, se sua
entrada for apenas uma salada, os pratos principais precisam de fartura. Falando em fartura, é
claro que é melhor sobrar do que faltar, mas que não sobre muito: sabend o o número de
convidados (peça que confirmem antes!), a tendência é que você faça uma quantidade de
comida condizente com o número de pessoas. Veja o que os banqueteiros levam em
consideração na hora de fazer os cálculos:

* Se o champanhe for servido apen as na hora do brinde, uma garrafa dá para 7 pessoas.

* 1 garrafa de vinho para 3 ou 4 pessoas é o mínimo

* 500 ml de refrigerante e 600 ml de cerveja para cada pessoa, se vai haver outras bebidas
também, é um bom número. Mas esses números variam muito, de acordo com os convidados:
há turmas que bebem muito e outras que nem tanto. Como bebidas podem ser estocadas,
pense se não vale a pena comprar a mais.

* Uma salada feita com lentilhas, um pé de alface, uma xícara de rúcula, 4 tomates médios e
condimentos serve 6 porções.

* Uma torta doce ou salgada, feita numa forma de 22 centímetros de diâmetro, dá para 8
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pessoas com folga.

* 500 gramas de massa curta, tipo penne, serve 6 porções.

* 60 gramas de arroz por pessoa é uma boa quantidade (esse peso é do a rroz cru).

* Um peru de 4,5 kg dá para de 8 pessoas.

* Um pavê bem recheado, feito em forma de 11 por 29 cm, dá para pelo menos dez pessoas.

Descontração na hora da ceia

"O momento é de festa, alegria, confraternização", diz Elizete Paulo, consultora e m


organização. "Não é hora de se preocupar além da conta com coisas que passam
despercebidas pelos convidados, na maior parte das vezes". Elizete, que tem várias clientes
para lá de finas, que estão habituadas a grandes comemorações, nos ajudou a eliminar de vez
as preocupações bobas que podem atrapalhar sua ceia.

* A louça não precisa ser do mesmo jogo


Nem todo mundo tem 30 pratos iguais e isso não é nenhum problema. "É muito comum, em
festas, que se misturem os jogos", conta Elizete.

* Não é preciso lugar para todos os convidados


A decoração e a distribuição de móveis de uma casa não são a mesma de um espaço de
eventos. Assim, é natural que você perceba que não vai conseguir que todo mundo se sente à
mesa para comer. Relaxe! A idéia do bufê americano é sempre bem-vinda: numa grande mesa
ou aparador, você dispõe a comida, os pratos e talheres. Cada um se serve e come onde
quiser. "Não é necessário que você demarque todos os lugares onde as pessoas vão se
sentar", diz Elisete. Algumas se sentam à mesa, out ras comem no sofá... Providenciar
banquinhos extras, caso você não tenha cadeiras suficientes, é ótimo.

* Pratos de convidados
Hoje em dia, não há razão para cerimônias: se você quer convidar um monte de gente para sua
casa, mas está desconfiando de que a ceia não vai caber no seu bolso, o que tem de mais em
pedir para os convidados, ou pelo menos para os mais íntimos, que tragam bebidas? Muitos
vão adorar a idéia de fazer um doce em casa.

*Mesa para as crianças


As crianças podem se sentar em um ambiente separado dos adultos, dando mais privacidade a
eles e aumentando as possibilidades de lugar para que todos se sentem. "Uma mesinha de
brinquedo, desmontável, e várias cadeirinhas, são uma ótima pedida", diz Elisete.

Parede e quadros
Transforme paredes neutras no centro das atenções ± você pode usar madeira, pedra ou
tecido. Prefere quadros? Então, atenção: um dos maiores problemas de decoração está na
colocação de quadros de proporções erradas ou alturas incorretas. Leia as lições e acerte em
tudo.Lição 1 - Qual parede mudar?Qual parede mudar?Utilize as setas para navegar entre as
lições. Seu exercício de hoje: olhar as paredes nuas e imaginar como elas ficarão com alguma
das tantas alternativas que as lojas oferecem. Ao observar o ambiente, perceba que ape nas
algumas paredes devem ficar em destaque. Para o designer de interiores Roberto Negrete, a
parede da sala que fica atrás do sofá é a melhor opção. ³Mudar uma parede é transformá -la em
foco de atenção. A parede que tem a µtarefa¶ de comportar o sofá é a que melhor se presta a
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essa alteração´. No quarto, vale o mesmo para a parede onde fica encostada a cabeceira da
cama. Áreas de passagem, os corredores podem ficar mais charmosos com uma parede cheia
de quadros. É um bom lugar para as fotos da família. O l avabo permite brincadeiras: como o
espaço costuma ser pequeno e geralmente usado mais por visitantes do que por moradores,
pode ser munido de paredes bem coloridas e revestimentos diferentes (se fossem uma área
usada pelos moradores e, portanto, vista e revista todos os dias, talvez o excesso de cores
pudesse cansar).

rpções para mudar a parede

Ao pensar em mudar uma parede, respeite a função de cada cômodo. Isso significa, por
exemplo, que um vermelho vivo pode não ser a melhor opção para um quarto de c asal, se o que
você procura é um ambiente relaxante para descansar. Além do mais, respeite os moradores.
Crianças em casa não combinam com as texturas muito ásperas e com os lambris de gesso,
que podem quebrar. Sua preocupação maior é com o meio ambiente? Há papéis de parede
reciclados e recicláveis. Se você quer apenas pintar a parede, as orientações sobre cores estão
na aula 3 do Curso de Decoração (LIKN), mas se quer ousar nos revestimentos, seguem
algumas opções:

Lambris, o útil e o agradável

Os lambris são um clássico. Nascidos com as construções de madeira como um acabamento


mais fino para os espaços internos, ele também funcionava como isolante térmico. Hoje, pode
ser de madeira, gesso e PVC. É a espessura das réguas que determina a finalidade. Par a
manter os cômodos aquecidos, elas devem ter entre 10 e 20 mm. Menos que isso, só para
proteger contra arranhões e batidinhas ou embelezar a parede. Já a largura depende do gosto
de cada um. A altura, também livre, pode seguir certos padrões ± entre 0,70 e 0,90m, se junto à
mesa; entre 1,80 e 1,90, em paredes em que a porta tem 2,10m; entre 1,90 e 2m, quando a
porta é de 2,40m. Capriche no acabamento com vernizes, tinta esmalte, pinturas especiais ou
laqueação (processo de pintura automotiva, aplicada com compressor).

Texturas: efeito visual

A maioria das massas texturizadas já vem pronta, mas requer aplicadores especializados. Os
habilidosos até podem aplicar sozinhos as massas industrializadas que não exigem
treinamento ± basta dominar os instrumentos necessários, como desempenadeira e rolos de lã.
Há também receitas com massa corrida e massa acrílica ± e os desenhos podem ser feitos com
vassoura de piaçava, colher e outros utensílios domésticos.

Alguns avisos: 1) texturas muito ásperas em corredores ou áreas de passagem podem fazer
com que as pessoas se machuquem. 2) As ranhuras das texturas podem acumular pó.
Aspirador, escova com cerdas macias e pano úmido devem ser usados na limpeza. 3) Mesmo
que você se apaixone por uma textura, deve-se usá-la com parcimônia ± nada de fazer um
ambiente inteiro texturizado; escolha as paredes para as quais quer dar destaque. 4) Paredes
com bolor não devem receber textura. Primeiro descubra o motivo pelo qual a superfície ficou
manchada.

Papel de parede: charme retrô

Ele é comprado por rolo ± um rolo padrão tem 10 m por 53 cm. A maioria das lojas cobra uma
taxa para a aplicação do papel ± nas lojas consultadas, a taxa variou de R$ 16 a R$ 70 reais por
rolo (preço consultado em dezembro de 2008). Cinthia Francisco, da Coelho Decorações,
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explica que há basicamente dois tipos de papel de parede: o que é papel mesmo e o papel
vinílico, que possui plástico por cima e, por isso, é lavável. Eles podem ter acabamentos
diferenciados como pedrinhas, partículas de vidro, fundo metálico, detalhe aveludado... Há
também tecidos que fazem as vezes de papel de parede, mas descobrir se o tecido que você
achou maravilhoso poderia ser aplicado na parede é tarefa para profissionais (muitos tecidos só
podem ir à parede se aplicados em pain el com espuma por baixo, pois desfiam com facilidade).
Isabel Coelho, consultora da Luri Decoração recomenda que só pessoas que tenham muita,
mas muita habilidade manual mesmo, arrisquem -se a aplicar papel na parede. Já tecido, nem
as mãos mais habilidosas devem se arriscar. Se você enjoou do papel e quer tirá -lo, vai precisar
apenas de água morna e uma espátula. No caso do papel vinílico, antes desse procedimento, é
necessário tirar a parte plástica.

Adesivos: escolha jovem e moderna

O adesivo começou a se popularizar em 2007. Hoje, há diversos tamanhos e desenhos.


Normalmente, é uma película autocolante, que não pede mão -de-obra especializada para
aplicação. Antes de colar a imagem, certifique -se de que a superfície está limpa, lisa e seca.
Use uma espátula para eliminar bolhas. Alguns modelos permitem diversas composições na
parede ± então o melhor é que você copie os desenhos, recorte em outro papel e pregue com
fita crepe na parede para experimentar a melhor composição. Uma das prin cipais vantagens do
adesivo é que, quando você enjoar do desenho, basta descolar com pano úmido (e um pouco
de paciência ± em alguns casos, o adesivo descolado pode deixar marcas na pintura).

Aprenda a usar os quadrosUtilize as setas para navegar entre a s lições. Lição de hoje: navegar
pelas reportagens publicadas na seção Decorador Comenta e ler os comentários dos
decoradores sobre as casas dos internautas. Repare como muitas das orientações referem -se
ou à altura em que o quadro foi colocado ou à propor ção do quadro em relação ao móveis ou à
parede. O tipo de quadro (tela, foto, gravura) ou seu desenho (arte abstrata, natureza morta...) e
a forma de emoldurar também contribuem para uma escolha harmônica ou um efeito estranho.
Siga as orientações: Onde pendurar?

1) Se está com medo de errar, pense nisso: um bom parâmetro é a altura dos olhos do
observador (na média, 1,60 m).

2) Nunca deixe os quadros acima da altura do batente da porta.

3) Na parede em que estão encostados sofás e paredes, pendure os qu adros entre 25 e 30


cm acima do móvel. O mesmo vale para paredes em que há uma poltrona de leitura. O quadro
não ficará na altura dos olhos do observador, mas formará uma composição com o móvel, que
de certa forma, ajuda a valorizar a parede.

4) Quando precisar alinhas vários quadros de medida diferente, escolha sempre um


mesmo referencial, ou seja, alinhe todos por cima ou todos por baixo. Alguns lugares merecem
uma composição especial. Em paredes estreitas (entre duas janelas, por exemplo), você pode
adotar uma seqüência vertical de pequenos quadros, formando uma coluna

5) Lembra-se das regras de proporção da aula 2, elas também valem na hora de fazer uma
composição na parede. Um quadro pequeno colocado em uma parede grande ficará perdido.
Um quadro imenso em uma parede pequenina também deixará o observador com uma
sensação de aperto. Você pode usar o simulador de quadros
http://casa.abril.com.br/decorar/brinque/quadros.shtml do Casa.com.br para simular as
possibilidades de composição em diversos formato s. Ao simular, perceba que, se houver um
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sofá encostado na parede, é importante ter uma composição que vá de uma ponta a outra do
sofá. Pode ser um quadro único ou um painel, com vários quadros ± o conjunto deve ter a
mesma largura do sofá. (Uma dica: a opção pelo quadro maior é melhor pois ainda que a
composição de vários quadros pequenos também fique esteticamente agradável, o sofá não
permite que as pessoas cheguem perto o suficiente dos quadros menores para observar os
seus desenhos. Painéis com vários quadros, portanto, são mais indicados para locais de
passagem, como corredores). Mesmo com a simulação no computador você não está sentido
segurança? Então, corte pedaços de papelão, do tamanho dos quadros, e cole -os na parede
com fita crepe. Mantenha a harmonia do conjunto, não apenas observando as distâncias mais
corretas, mas compondo temas, molduras e cores.

6) Telas originais são lindas e valorizam o ambiente, mas costumam ser mais caras.
Assista ao vídeo em que a repórter visual Mayra Navarro ensina você a comprar obras de arte .
Se achar que não vai mesmo ter grana para comprar uma obra original, opte pelas gravuras.
Elas geralmente custam menos porque são reproduzidas numa quantidade limitada, sob a
supervisão do artista. Todas as cópias, porém, são consideradas originais e devem vir
assinadas pelo autor e numeradas.

7) Que moldura usar? Para telas, a melhor opção é a madeira. Só molduras desse material
têm a espessura suficiente para encaixar o quadro. O acabamento fica a seu gosto: pintado,
folhado a ouro ou a prata. Nas gravuras, siga o tom predominante no desenho e use peças de
tamanho condizente com o lugar onde ela ficará. Atrás do sofá, moldura e passe -partout largos
vão bem. Já em paredes estreitas, vale o contrário. Se você tem uma série de gravuras de
tamanhos diferentes, pense na possibilidade de enquadrá -las em molduras iguais, inclusive na
medida (o que varia é o tamanho do passe -partout).

8) Fotografias pedem base de PVC, acrílico ou alumínio e proteção de vidro. Assim, elas
duram mais. Em todos os casos, lembre-se de que o enquadre é um arremate e não deve
competir com o trabalho do artista.

9) Tenha sempre um nível à mão. Esse instrumento garante o alinhamento perfeito dos
quadros.

Iluminação

Depois de tanto capricho na decoração, a beleza do ambiente merece ser iluminada. A


intensidade e a posição dos pontos de luz ajudam a conseguir efeitos como aconchego,
impressão de um espaço maior e destaque para determinadas áreas.

Tipos de iluminação

A iluminação dá forma aos objetos, modifica a cor, destaca ou esconde uma peça qualquer,
atrai o olhar, consegue dirigir a nossa atenção para os detalhes e conduzir nosso olhar pelo
ambiente. Mas sua maior qualidade é interferir no estado de espírito de quem ali está ± pode
alterar humores, provocar recordações e liberar sentimentos. A luz e as luminárias também
cumprem seu papel na decoração, dando personalidade aos ambientes. Não é exagero dizer
que ela é tão importante em uma casa quanto um sofá confortável. Empregada corretamente,
valoriza a arquitetura, torna o ambiente aconchegante e permite que o morador faça bom uso
dos espaços.

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Um bom trabalho de iluminação sempre começa na planta. Você deve planejar a localização de
pontos, tomadas e interruptores. Para isso, já deve ter em mente a di stribuição dos móveis da
casa ± como você já fez esse planejamento na aula 2, vai ficar fácil. Abajures e luminárias de pé
devem estar próximos de tomadas, por exemplo. Se você inverter as etapas ± decorar os
ambientes e depois pensar na iluminação ±, o resultado pode ser este: vários fios aparentes,
além de falta de interruptores onde você precisa. Os especialistas organizam um projeto em
quatro momentos. Em certos casos, apenas duas ou três desses passos serão necessários
para completar o projeto.

Passo 1: O primeiro tipo de iluminação é a arquitetônica, composta de spots embutidos no forro,


distribuídos simetricamente pelo espaço, jogando luz de cima para baixo. Tais pontos devem
ser discretos e sua função é uniformizar a luminosidade dos ambientes.

Passo 2: Em seguida vem a luz decorativa: lustres, pendentes, arandelas e plafonds. São
equipamentos visíveis, portanto devem dialogar com a decoração (por exemplo, se sua casa é
neoclássica, lustres pendentes e arandelas do mesmo estilo serão mais adequados do que uma
série de spots embutidos). Somados à iluminação arquitetônica em ambientes pequenos, esses
recursos rendem uma luminosidade agradável. Entretanto, a luz ainda é geral, ou seja, não dá
destaque aos quadros, objetos e a outros acessórios.

Passo 3: A próxima etapa são as luminárias portáteis ± abajures e colunas ±, aquelas que ficam
sobre mesas laterais e piso. O cuidado é quanto ao ofuscamento. Verifique a altura das peças e
a incidência da luz ± nada deve ferir o olhar ou provocar um brilho inte nso.

Passo 4: Por fim, é o momento de trazer a luz utilitária, também chamada de funcional. Trata -se
da iluminação específica, usada em canto de estudo e trabalho, closet, espelho do banheiro,
sobre a bancada da cozinha e para realçar obras de arte e vaso s, entre outros destaques da
decoração. É possível usar spots em forro de gesso próximos à paredes onde você quer realçar
quadros. Para a área de serviço e a cozinha, as fluorescentes, donas de uma luz eficiente,
embutidas em móveis são ideais. Já para valorizar prateleiras da estante, mangueiras
luminosas são as peças mais indicadas.

iustres, luminárias e abajures

A iluminação portátil, decorativa e utilitária pede esses itens. Saiba escolher:

Os lustres pendentes são usados preferencialmente sobre a m esa de jantar. Além de modelos
contemporâneos, há um revival dos antigos, como os Maria Tereza de cristal, que fazem bela
figura em ambientes atuais ± a reportagem Lustre Maria Tereza está com tudo mostra 21
modelos que chamaram atenção durante a Feira Exp olux 2008, que aconteceu em São Paulo.
Numa sala de jantar, além de iluminar a mesa, é importante investir em luzes de apoio, como
spots sobre o aparador, como já foi dito. Se o pé -direito é baixo (cerca de 2,50m), evite lustres
pendentes, enormes, que vão "achatar" o ambiente. Já um pé direito acima de 3 metros pode
ser valorizado com um lustre que direcione a luz para cima.

O abajur é um eterno hit, complemento perfeito para a iluminação de salas e quartos,


posicionado sobre mesinhas laterais para trazer uma luz suave na altura do rosto das pessoas.
O tamanho depende das dimensões do espaço e da altura da mesa de apoio. A cúpula clássica,
de pergaminho ou tecido, proporciona luz amarelada. A reportagem Abajur, mon amour há 26
abajures.

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Luminária para ler e estudar. Salas de leitura pedem uma luz central, de preferência dimerizada,
e outra específica, que não pode ser focal nem muito clara, sob pena de provocar fadiga visual.
O fundamental é definir a intensidade de luz adequada a sua atividade e deixar a lâmpada a 50
centímetros do objeto focado. Na reportagem Boa iluminação na hora da leitura , você encontra
22 modelos.

Luminárias de paredes. Arandelas são indicadas para locais com pé -direito alto e devem ficar a
2,10 m do piso. Com essa altura, elas liberam as paredes. "Essas peças podem complicar a
decoração, pois ocupam espaço onde se poderia encostar um móvel ou pendurar quadros",
alerta o designer Ricardo Heder. Algumas peças servem mais para criar um ponto de atração
do que propriamente para ilum inar.

Luminária de chão. Elas dão uma sensação de alongamento em locais com pé -direito baixo,
quando sua luz é direcionada para cima. Há ainda luminárias de piso que podem ser usadas
para leitura e colunas que têm luz difusa.

_ipos de lâmpada

Todas as lâmpadas pertencem a uma das três famílias: incandescentes (as mais comuns),
fluorescentes (as mais econômicas) e halógenas (as mais sofisticadas). Para comprar o modelo
certo, é preciso entender essas diferenças. O ideal é ter um Índice de Reprodução de C or (IRC),
que indica a fidelidade da cor real de um objeto ou superfície diante de uma fonte de luz, perto
de 100, que aponta uma reprodução excelente.

Incandescente comum: com diferentes formatos de bulbo, gera luz com base no aquecimento
de um filamento de tungstênio. Emite luz amarelada e quente. Mesmo onde o calor é excessivo,
as áreas sociais e íntimas ficam mais aconchegantes com lâmpadas incandescentes. Ainda
que produzindo calor, elas proporcionam um clima mais agradável. "Eu nunca colocaria luz
fluorescente na sala", diz o designer de interiores Roberto Negrette, que aponta essa luz como
ideal para a cozinha e área de serviço.Reproduz as cores com total fidelidade, por isso é
campeã para iluminação geral, porém consome muita energia e dura pouco (c erca de mil
horas).

Halógena: incandescente de bulbo menor, com gás halógeno que melhora seu desempenho e
durabilidade (duram duas vezes e meia a mais que as incandescentes comuns). A luz é
amarela e quente, com bom IRC. Essas lâmpadas esquentam muito, por isso, é bom não
tocá-las.

Halógena AR: o facho definido (com ângulos entre 4 e 24 graus) torna essa lâmpada ideal para
destacar objetos e obras de arte. Um contra -refletor envolve a cápsula e reduz o ofuscamento.

Halógena PAR: assim como a dicróica, t em superfície refletora que melhora o desempenho. A
diferença é o vidro grosso e pontilhado, que enfatiza o brilho da luz. O modelo PAR 20 com o
corpo blindado, próprio para luz focada, forma um cone sobre o objeto. A desvantagem é que
esquenta muito e é sensível ao toque.

Dicróica: halógena dotada de um refletor que reduz o calor projetado. Com facho de luz
concentrado (ângulos entre 20 e 60 graus), é ideal para destacar obras de arte e objetos.

Fluorescente: a durabilidade dessas lâmpadas é de cerca de 7000 horas. Para uso reidencial,
prefira fluorescentes de nova geração, nos modelos compactos ou tubulares, que apresentam
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IRC de até 85 e uma gama de novas tonalidades, das mais brancas às mais amareladas. As
mais amareladas dão uma sensação mais aconcheg ante que as brancas.

joluções para cada canto da casa

Sala de estar

No living, a regra é mesclar luzes periféricas, que clareiam todo o espaço, com outras mais
focadas ± na mesa de centro, numa escultura ou num quadro na parede. Para essa luz geral,
boas opções são spots embutidos no teto, arandelas jogando a luz para cima ou para um
aparador ou móvel-bancada.O foco dirigido a uma mesa provém, de maneira geral, de um lustre
pendente sobre ela. A dimerização permite graduar a intensidade, adaptando a lum inosidade,
seja para uma festa, seja para um jantar romântico. Hoje, sistemas mais inteligentes permitem
que você programe combinações de lâmpadas acesas e apagadas (com maior ou menor grau
de intensidade luminosa) ± você faz a cena (festa, jantar romântico, almoço em família, luz para
TV, etc...), guarda na memória do dimmer e, quando quiser, basta apertar um único botão.
Outra alternativa é o plafon no teto. Esse tipo de luminária com um suporte na parte inferior
(uma espécie de prato) é sempre uma boa escolha porque joga a luz para o teto e, ao mesmo
tempo, reflete sobre a mesa, destacando os alimentos sem ofuscar quem está sentado.
Cuidado com o excesso de luz. O exagero pode fazer sua sala parecer um estádio de futebol.
Também em função do conforto, nenhuma luz deve incidir diretamente nos olhos, uma das
situações mais desagradáveis que pode acontecer. Evite ainda iluminar todos os cantos:
pontos escuros criam um interessante jogo de luz e sombra. Vale usar abajures nas laterais dos
sofás ± eles trazem luz suave e possibilitam boa leitura.Veja algumas dicas para não pecar pelo
excesso:

Cozinha

No espaço onde se executam tarefas como lavar louças e preparar alimentos, a iluminação
deve evitar sombras sobre o local de trabalho e garantir um bom índice de reprodução de cor.
Aqui, não se pode contar apenas com a luz geral: quem está trabalhando numa bancada pode
recebê-la pelas costas, o que acaba projetando sombras e prejudicando a visão. Só em
cozinhas muito reduzidas esse sistema é suficiente. O ideal é somar uma luz geral de teto ou
instalada em sancas (com lâmpadas fluorescentes) e uma luz focada sob os armários, dirigida à
bancada (aí, vale usar lâmpadas halógenas ou dicróicas, embutidas no mobiliário). Esse jogo é
especialmente importante na cozinha integrada ao living para não marcar limites entre as áreas.
Quem costuma fazer as refeições na cozinha precisa de um ponto acima da mesa, único local
em que luminárias pendentes, com lâmpadas halógenas, são bem -vindas. Não se esqueça da
luz sobre o fogão. Pode vir acoplada à coifa, incidindo sobre os queimadores, ou, caso o modelo
não traga esse acessório, vale instalar uma lâmpada incandescente na altura do aparelho. Um
aspecto importante num ambiente em que os vapores do cozimento, as gorduras e os tempe ros
impregnam a atmosfera é o material das luminárias ± prefira material de fácil limpeza, liso como
o vidro, por exemplo.

Quarto

Um interruptor ao lado da porta e outro junto à cama (ligados em paralelo) são fundamentais ±
quem quer se levantar para apa gar as luzes antes de dormir ou ter de caminhar no escuro para
acendê-las no meio da noite? Do mesmo modo, instalar dimmers que regulem a intensidade da
luz não é luxo, mas uma providência prática que permite criar diferentes atmosferas num
cômodo cujas funções vão além de abrigar as horas de sono. Usado com todos os tipos de
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lâmpadas, o aparelho pode ser acoplado ao interruptor de parede, operando isoladamente
determinada lâmpada ou então acionando várias delas em conjunto (os aparelhos mais
avançados, com memória de cena, também são excelentes aqui). Em geral, dois circuitos ± um
com luz direta e outro indireta ± resumem as instalações em um quarto. No centro do teto, um
plafon ou um pendente de vidro fosco ou policarbonato deve produzir uma luz geral que não
seja dura. Com isso, está garantida a iluminação necessária para as atividades do dia -a-dia,
inclusive na hora da faxina. A luz focada fica por conta dos abajures, de preferência com cúpula
translúcida, ou luminárias de haste regulável, presença necess ária na hora da leitura. Spots
dirigidos para a cama ficam proibidos, pois ofuscam a vista. Se houver lugar para uma poltrona,
opte por uma luminária articulável de pé. Perto de cômodas e penteadeiras, arandelas são a
melhor escolha.

Home Office

Antes de pensar nas luminárias, avalie a disposição dos móveis. Fundamental aqui é posicionar
corretamente a mesa de trabalho ± se possível, ela deve ficar perpendicular à janela de modo a
que a luz externa venha da lateral, ainda que filtrada por cortinas. O mesm o princípio vale para
o computador ± se a tela ficar voltada para a janela, receberá os reflexos da insolação que vem
de fora. A iluminação geral deve incluir dois ou três pontos no teto, situados entre o computador
e quem está sentado, nunca atrás da pess oa que trabalha. Uma lâmpada do tipo fluorescente
compacta é o mais indicado para esses pontos. Outra possibilidade é instalar uma única
luminária, com lâmpadas fluorescentes tubulares bem longas, voltadas para o teto de modo a
espalhar a luz refletida por todo o ambiente. Além disso, você vai precisar de uma fonte sobre a
escrivaninha. Opte por uma luminária com haste articulável e lâmpada incandescente,
halógena ou fluorescente compacta ± essa última tem a vantagem de esquentar menos.
Mantenha ofoco a 50 cm do teclado.

Home Theater

Embora a intenção seja reproduzir uma atmosfera de cinema, não deixe o ambiente na
escuridão. A mudança brusca do claro para o escuro é desagradável. Além disso, é preciso
enxergar os controles dos aparelhos, a pipoca, o refri gerante etc. Para criar uma iluminação
difusa, ideal na hora de ver TV, use lâmpadas incandescentes ou dicróicas embutidas no teto.
Uma sanca menor, central, ou uma em cada lateral da estante produzem um efeito suave. Um
dimmer é recomendável. Arandelas nas paredes laterais também rendem iluminação difusa,
desde que a luz não incida na tela da TV. Como, em geral, os equipamentos ficam na estante, é
importante embutir pontos de luz dicróica nas prateleiras. Mas lembre -se de que essas
lâmpadas esquentam e podem afetar os objetos e aparelhos. Instale um foco menor de luz no
forro, na direção da mesa de centro ± isso facilita o manuseio dos controles. Estude a posição
das luminárias para não refletirem na tela.

Banheiro

No banheiro, assim como num lavabo, o po nto central das atenções é sempre o espelho. É ele
que orienta vários rituais diários realizados nesse ambiente, da barba bem -feita à maquiagem
sedutora. Por isso, a primeira regra é caprichar na colocação das lâmpadas em torno dessa
peça, garantindo a boa imagem dos moradores e visitantes. O importante é que a luz não venha
do alto, provocando sombras ± em geral, a recomendação é instalar as lâmpadas nas laterais.
Arandelas, spots ou pequenas luminárias com lâmpadas incandescentes ou fluorescentes
compactas cumprem a tarefa de clarear a área de reflexão do espelho, acima da bancada. Em
banheiros pequenos ou lavabos, essas luzes podem ser suficientes, dispensando a iluminação
geral de teto. Já nos espaços maiores é preciso lançar mão de lâmpadas fluorescente s
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tubulares ou compactas em luminárias altas que promovam uma luz difusa, sempre em parceria
com as que ficam mais baixas e próximas à bancada.

rrganização

Não há decoração que resista à bagunça. Para manter a casa bonita, cada coisa deve estar em
seu lugar. Mas quem disse que é fácil? Na nossa oitava aula, você vai aprender alguns truques
para deixar a casa em ordem e fazer seu espaço e seu tempo renderem.

Pensando a organização

Manter a casa arrumada traz vários benefícios. Um deles tem tudo a ver com decoração: não
adianta ter móveis impecáveis, cores harmônicas, distribuição e circulação perfeitas se há
calçados esparramados na sala de estar, livros jogados pelos cantos e brinquedos fora do
lugar. Além disso, uma casa bem organizada é sinônimo de menos perda de tempo ± já parou
para pensar em quantos minutos joga fora ao procurar aquelas chaves que, adivinha, nunca
estão no lugar certo? Por fim, uma boa organização é fundamental para que se aproveite todo o
espaço que a casa tem a oferecer ± o que é fundamental para quem vive em espaços
compactos, coisa tão comum hoje em dia.

Se seu entorno está caótico, o ideal é primeiro tentar dar uma ajeitada nas coisas. Caso você
não seja do tipo disciplinado e a missão pareça impossível, vá se organizando aos poucos.
Comece pelo criado-mudo, que é um móvel pequeno, depois arrume o guarda -roupa e só então
se aventure pelo resto da casa. Enquanto realiza o trabalho, descarte papéis inúteis e separe o
que está fora de uso, mas em bom estado, para doação.

Agora, é hora de pensar em soluções para melhorar ainda mais a organização da casa e o
aproveitamento do espaço ± você vai conferir ótimas dicas nas próximas lições. Sua tarefa,
depois, será manter tudo organizado. Para o sucesso do empreendimento, prepare -se para
convencer a sua família a entrar no ³projeto organização´. Sim, porque, se você não mora
sozinha, vai precisar da participação de todos os que moram com você para manter as coisas
em ordem. ³No começo é difícil, mas depois, com as regras já estabelecidas e bem conhecidas
por todos, a organização vira um hábito´, diz Elizete Paulo, consultora em organização.
Converse com sua família para que todos entendam a importância ± e a delícia ± de viver em
um lugar organizado. As crianças precisam ser corrigidas se mpre que desrespeitarem as
regras, para que os esquecimentos sejam cada vez menos freqüentes e todos precisam ter, em
algum grau, sua individualidade respeitada. Mas, com o passar do tempo, pode apostar: o que
era um sacrifício acaba virando corriqueiro.

Antes de irmos para as partes específicas da casa, confira algumas dicas gerais de
organização.

* Caixas organizadoras são um apetrecho indispensável para manter tudo em ordem, segundo
Elizete Paulo. De vários tamanhos, elas estão em todos os lugares: no banheiro, nos armários,
nas gavetas do criado-mudo. Assim, você não deixa miudezas espalhadas. Organize as caixas
pelo seu conteúdo ± essa para documentos antigos, essa para maquiagem, etc. Não deixe de
usar as caixinhas no guarda-roupa e também no armário do banheiro.

* Pegou, devolva para o mesmo lugar. Repetindo: para o mesmo lugar, e não para outro
diferente. Só assim, você vai saber imediatamente onde está aquela tesoura quando você mais
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precisa dela, onde está o cortador de unha e tudo mais.

* Uma boa idéia para que a casa fique com aquela aparência impecável, principalmente se a
família for grande, é reservar um cesto para reunir coisas soltas e, ao fim do dia, colocá -las no
lugar. Assim, na pressa, se a norma do ³pegou,guardou´ foi desrespeitada, p elo menos o objeto
não está perdido: está lá, separadinho no cesto.

* A boa arrumação implica coisas guardadas com inteligência. Os objetos usados apenas em
ocasiões especiais, como casacos para frio muito rigoroso, devem ficar nos cantos mais altos
dos armários, ao contrário de coisas usadas com mais freqüência, que devem ficar mais à mão.

* Caixas e baús são ótimos para organizar brinquedos. Quando a farra acabar, fale com a
criançada que é só jogar tudo lá dentro.

* Para organizar as correspondências, uma boa idéia é separar uma caixa para cartas fechadas
e contas a pagar. Escolha um lugar fixo para a caixa: na estante da sala ou na bancada do
escritório, por exemplo. Cartas velhas vão para o lixo e contas pagas são separadas numa
gaveta.

* Roupas de cama podem ser guardadas em cada quarto ou num mesmo móvel, se você tiver
um separado para este fim. A dica de Elizete Paulo é separar por estantes as roupas de cada
cômodo, e etiquetar no móvel o que se encontra naquela parte: lençóis, fronhas etc. Na hor a de
guardar a roupa de banho, enrole a toalha do corpo com a toalha de rosto e o tapetinho dentro
dela. Assim, os jogos ficam agrupados.
Um armário sob medida

Encomendar móveis sob medida é uma mão na roda para quem pretende levar uma vida mais
organizada. Sabendo suas necessidades, o marceneiro poderá fazer uma peça que se ajuste à
sua rotina e funcione para seus hábitos. Na hora de mandar fazer o guarda -roupa, avalie o que
você precisa guardar. Faça um inventário de todas as suas roupas, calçados e aces sórios para
calcular o espaço real de que necessita. No caso das roupas, uma fórmula eficiente é calcular
quantos metros se tem de suporte para cabides no antigo guarda -roupa. Acresça mais uns 10
cm e terá o tamanho ideal para seu novo móvel. Também é impo rtante pensar em como você
gosta de guardar suas coisas, pois seus hábitos vão determinar a configuração do armário. No
entanto, existem algumas regras básicas: - Todo armário tem de ter profundidade mínima de 60
cm. Se houver portas de correr, os trilhos aumentam essa medida em 4 cm, em média. Mas
esse tipo de porta é ótimo para economizar o espaço frontal.

- Se a opção for por portas do tipo camarão, considere que elas roubam espaço interno nas
laterais, onde as folhas ficam recolhidas, embora permitam v er todo o armário por dentro. Ainda
falando em portas, se a opção for por portas de vidro, saiba que o armário deverá estar sempre
muito bem arrumado.

Medidas do seu guarda-roupa:


distância entre os cabides: 5 a 10 cm para camisas e 20 cm para paletós
Altura do cabideiro:1,10 m do piso. (Os pneumáticos, com alavanca, podem ficar mais mais
altos).
Calceiro deve ter 85 cm de altura.
O nicho para vestidos e casacos longos: 1,65 m de altura.
Um módulo para camisetas e malhas deve ter cerca de 45 cm de profu ndidade.
Sapatos ficam em bandejas deslizantes com 15 cm de profundidade.
Gavetas para camisas têm 12 cm de altura.
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Gavetas para camisetas, roupas íntimas e pijamas têm 17cm de altura. (Se preferir prateleiras,
opte pelas ajustáveis, que podem subir e desc er de acordo com o número de peças).

- Malas ou edredons ficam no alto do armário, em nichos de 45 cm de altura. (Essa medida pode
variar de acordo com o pé-direito).

Armário comprado pronto

Se você não pretende mandar fazer um armário novo, tudo bem. Caixas, mini-gaveteiros,
estantes em miniatura, sapateiras e outros complementos, comprados prontos, entram em cena
para dinamizar o espaço de armários e estantes. Esse modelo de organização prima pela
versatilidade, permitindo mudar a ordem das coisas e o conteúdo sem reformas. É perfeito para
quem não quer investir num projeto mais elaborado nem gosta de se comprometer com um
modelo de armário porque é um ser mutante. Oferece ainda a vantagem de esconder em belas
caixinhas apetrechos feios, porém indispensáveis no dia-a-dia, e preservar objetos menores,
fáceis de perder. Essas composições dispensam a assistência de um arquiteto no desenho
interno do armário, mas pedem atenção às medidas para calcular as dimensões dos acessórios
que vão guardar os pertences. Ocupe o vão inferior da estante ou a prateleira de baixo do
armário com um ou mais gaveteiros baixinhos. Neles podem ficar CDs e DVDs, se o móvel
estiver na sala, ou bijuterias e acessórios, no caso de quartos. O estoque de fotografias também
nunca pára de aumentar ± em vez de álbuns e mais álbuns, destine a elas caixas elegantes
para compor com o visual da estante. Para acompanhar a tendência, vale mesclar tamanhos e
materiais diferentes, como madeira pintada e tecidos estampados e fibras naturais. Outra s
opções de arrumação:

je você tem closet

O closet ideal fica entre quarto e o banheiro, funcionando como uma ligação dos dois cômodos.
A partir de 3 m² já é possível ter um closet confortável. Além do mais, a grande vantagem de um
closet, ao contrário dos armários de quartos, é poder deixar tudo exposto. Portanto, não é bom
ter janelas nessa área. Por elas entram poeira e luminosidade, prejudiciais aos seus pertences.
Já que não se deve ter janelas, mas é preciso enxergar bem o que se veste, a iluminação pede
um bom projeto. Luzes contínuas acompanhando toda a extensão dos módulos proporcionam
luminosidade total e não se corre o risco de calçar meias de pares trocados. Não se esqueça
dos espelhos ± de preferência duas peças 15 cm mais altas do que os usuá rios, colocadas uma
de frente à outra, para que se possa visualizar o corpo inteiro e a imagem de costas. Um pufe
serve de apoio para as roupas e ajuda a calçar os sapatos. Nos móveis e paredes, tons claros e
pastel ampliam visualmente o espaço e não deturpam a tonalidade das roupas. Já no piso,
prefira materiais quentes, como madeira ou carpete. Lembre -se de que grande parte do tempo
você caminhará sem sapatos. E como as roupas precisam ventilar, senão mofam, nada de
entulhar o closet, pois isso prejudica a circulação de ar. Cobrir casacos e vestidos com capas
feitas inteiramente de plástico é outra medida questionável justamente por causa do
abafamento.

A maneira de dobrar as roupas vai depender da quantidade, da área disponível e da vontade do


morador. No caso de shorts, se forem muitos, recomenda-se enrolá-los. Se poucos, basta
sobrepô-los.

_écnicas para manter os armários organizados

Não importa qual seja o seu tipo de armário, um vídeo sobre organização com Andrea Caetano,
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personal organizer, ensina você a manter a ordem. E algumas técnicas ajudarão você a ter a
roupa bem disposta e fácil de achar:

- Comece separando as roupas por cor e tipo, das mais claras para as mais escuras. Exemplos:
saias, shorts e calças, todas brancas; sem seguida, saias, shorts e calças amarelas.

- Organize os vestidos de verão, meia-estação e inverno. O mesmo vale para saias, calças,
camisas, blusas e camisetas.

- Separe também blusinhas de alça, camisetas de manga curta, de manga comprida e outros
modelos. Para não amassar essas peças, dobre-as no mesmo tamanho. Padronize a dobra
com o auxílio de um gabarito de papelão, encontrado em lavanderias. Assim, as pilhas não
despencam.

- Nos armários masculinos, as camisas sociais e os ternos devem ficar em cabideiros próximos
para facilitar a composição da vestimenta. Mulheres que têm muita roupa social podem separar
essa categoria das peças do dia -a-dia.

- As calças merecem espaço exclusivo, uma por cabide. Para as sociais e de tecido mais leve,
use cabides com revestimento antiderrapante, senão ficam escorregando.

- Gavetas com colméia são perfeitas para roupas íntimas, meias, cintos e gravatas, além de
relógios e óculos.

- Lâmpadas dicróicas embutidas no teto e direcionadas para cada módulo do móvel ajudam a
visualizar o vestuário (veja mais sobre iluminação na aula 6).

- Em vez de pendurar cintos, é melhor guardá-los enrolados individualmente em embalagens


transparentes com ventilação. Dessa forma, ficam protegidos de possíveis arranhões e da
poeira e ainda não correm o risco de se enroscar.

- As bijuterias podem ser acondicionadas dentro de saquinhos de pano com visor (para facilitar
a escolha do adereço), e todas se acomodam numa única caixa de madeira.

- Biquínis, chinelos, maiôs, touca e outros itens de praia, clube e aula de natação podem ficar
acondicionados em saquinhos.

- Cômodas com tampo de vidro se transformam em práticas vitrines. A idéia é guardar na


primeira gaveta os colares, as bolsinhas de festa, os óculos, os relógios e as pulseiras. Já
documentos e jóias ficam mais seguros numa gaveta fechada a chave.

- Para produtos de maquiagem e perfumes, a dica é agrupá -los em caixas com organizadores
de acrílico na parte interna.

- Os sutiãs de bojo perdem a forma quando dobrados. Se tiver espaço na gaveta, enca ixe um no
outro. Ou torça levemente o tecido entre as duas conchas e acomode uma dentro da outra.

jala com tudo no lugar

Altas ou baixas, grandes ou pequenas, não há nada mais prático, versátil e amigo da
organização do que a estante. Ela é a peça -chave para a organização da sua sala. Até pouco
tempo, a decoração não via com bons olhos essa peça em áreas sociais da casa. Ela ficava só
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em quartos e bibliotecas. Hoje uma estante com objetos queridos é mais do que bem -vinda no
living. Segundo o designer de interiores Roberto Negrete: ³Uma boa estante é, acima de tudo,
funcional e guarda coisas de todo tipo, de livros a objetos d e arte´.

* Faça um inventário de tudo o que pretende distribuir pelas prateleiras. Isso é necessário para
determinar largura, profundidade e espaço necessário entre as pranchas, se haverá
compartimentos fechados, com ou sem gavetas, quantas tomadas instal ar na parede...

* A definição do modelo e o material dependem do efeito estético visado e da parceria com os


acabamentos do ambiente onde vai ficar. A estrutura mais leve, vazada e sem grandes
adornos, faz o gosto dos decoradores porque não soma mais info rmações visuais ao conteúdo
já imensamente variado a que se destina ± livros, adornos e, muitas vezes, aparelhos
eletrônicos. Tudo isso tem volume. As prateleiras não precisam ser iguais.

* Nem só de estante vive a organização da sala. Prateleiras são boa s alternativas. A função é a
mesma, mas o visual é mais limpo.

* Mesas de centro com gavetas são ótimas para guardar documentos, revistas e o que mais
você precisar.

* O aparelho de jantar pode ser guardado na sala de jantar, se você tiver um móvel para isso.
Assim, você não precisará deslocar a louça da cozinha para lá. Opte também por guardar ali a
louça fina, caso você viva deixando de usá-la por preguiça de pegá-la em um local muito
inacessível.

rrganização no home rffice

Material de trabalho é precioso, não se pode perder. Mas quem tem escritório em casa sabe o
quanto é difícil mantê -lo em ordem. Só mesmo uma bela estante para resolver a questão. Cabe
a ela a tarefa de organizar o espaço. Os livros, por exemplo, podem ficar na clássica posição
vertical ou em pilhas. Deixá-los em ordem alfabética, gênero literário ou autor é uma boa forma
de organizá-los. Pequenas peças também têm vez nas prateleiras. Já computador, impressora,
telefone e outros aparelhos ficam mais bem apoiados em bancada ou mesa d e trabalho. Se
você usa apenas laptop e o espaço não comporta uma mesa, vale criar uma bandeja retrátil na
estante que fará o papel de escrivaninha. Mesmo em home offices mais amplos, acoplar o
tampo desse móvel à estante otimiza o espaço. Gavetas ou módulos com portas na parte
inferior do móvel são ótimos para guardar pastas, catálogos e itens de consulta eventual, que
não merecem o espaço privilegiado das prateleiras ao nível dos olhos. E, se você costuma
receber clientes ou auxiliares, idealize um format o de mesa para no mínimo dois lugares. Caso
essa disposição não seja possível, outra idéia é chumbar prateleiras na parede e transformar
uma delas em área de trabalho.

Não se esqueça de sempre devolver para o lugar o que pegou e também de jogar papéis vel hos
numa lixeira, que deve ficar no cômodo. Além do mais, lance mão de utensílios que vão ajudar
a pôr ordem nos seus instrumentos de trabalho ± além de caixas organizadoras, tenha
envelopes para guardar papéis, porta -lápis, porta-clipes...

Cozinha organizada

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Primeiro, vamos falar de compras: ir ao supermercado dá trabalho e demanda tempo. O mais
prático é comprar perecíveis, alimentos refrigerados e produtos de limpeza uma vez por mês e
fazer aquisições semanais de hortaliças e frutas, de preferênc ia na terça ou quarta -feira,
quando costumam estar mais frescas. Para facilitar a elaboração da lista de compras, deixe um
caderno na cozinha e anote, com a colaboração da família e da empregada, os itens que vão
acabando. Mesmo com esse recurso, sempre é bom dar uma última conferida na despensa
antes de partir para o supermercado. Uma alternativa é manter um arquivo com a lista no
computador. Imprima, faça a revisão das prateleiras e marque a quantidade do que precisa ser
reabastecido. Às quintas-feiras, programe a aquisição de extras para o fim de semana, quando
a família recebe amigos e parentes e elabora cardápios diferentes. Ainda no mercado, coloque
os produtos no carrinho por grupos (produtos de limpeza de um lado, frutas do outro, por
exemplo) e faça o mesmo na hora de empacotar (por favor, adote as grandes sacolas ou caixas
e esqueças os saquinhos de supermercado: o planeta agradece!). Quando for guardá -los, a
arrumação será mais fácil. Em casa, puxe os alimentos com o prazo de validade mais próximo
para a frente das prateleiras da despensa ou do armário e coloque os mais novos atrás. Caso
fique mais fácil arrumar os produtos em pilhas, deixe sempre os mais antigos por cima. Se
preferir armazenar grãos, farinhas, macarrão e biscoitos em vidros e potes , escolha os
transparentes, que permitem a visualização do conteúdo. Anote em uma etiqueta a data de
validade dos alimentos retirados dos pacotes. Organizar todos os itens em cestos e bandejas
agiliza a limpeza das prateleiras. Em vez de retirar embalagem por embalagem, basta remover
os acessórios e passar um pano sobre a superfície.

Veja outras dicas para manter a cozinha em ordem:

* Pense em suportes para papel toalha e papel alumínio, porta xícaras, porta -temperos,
porta-facas.

* Panelas são mais facilmente acessíveis se guardadas em paneleiros em vez de atrás de


portas.

* Se tiver espaço, pode deixar a louça à mostra: assim, você agiliza a arrumação. Se preferir,
pode usar prateleiras e divisórias com profundidade de cerca de 60cm.

* Guarde produtos de limpeza na lavanderia. Entretanto, se tiver uma despensa para armazenar
todas as compras, mantenha-os afastados dos alimentos.

Documentos organizados: um caso à parte

Combine com todos da casa que as contas a pagar enviadas pelo correio devem ser
encaminhadas sempre para o mesmo lugar ± de preferência uma caixa que fique em local
visível para que o responsável pelos pagamentos não se esqueça delas. Para os recibos de
contas pagas, o ideal é acumulá -los em outro compartimento (uma gaveta, por exemp lo). Uma
vez por mês, separe-os e guarde em algum tipo de arquivo ± pode ser um módulo com rodízios,
uma gaveta com pastas suspensas ou uma pasta sanfonada. Além de organizar, esses
acessórios contribuem com a decoração do ambiente. Lembre -se de etiquetar cada pasta com
o nome da conta e de colocar sempre a mais recente na frente. Outra alternativa é ter uma
pasta com envelopes plásticos, cada um para um tipo de conta. Se você, a cada ano, sofre para
encontrar o que precisa na hora de fazer o imposto de ren da, a solução é simples: crie uma
pasta ou arquivo, devidamente identificados, exclusivamente para guardar os documentos
necessários para a declaração. Ao longo do ano, coloque nesse compartimento os recibos de
mensalidades escolares, médicos e dentistas, o informe de rendimentos, os extratos do plano
de saúde e da previdência privada. Só depois de preencher e enviar a declaração é que esses
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papéis irão para seus respectivos arquivos. Documentos de cada pessoa, de cada carro e de
cada imóvel da família, além de exames médicos que precisam ser guardados para futuras
comparações, merecem uma pasta específica.

Por quanto tempo guardar os documentos? Você pode se desfazer de documentos que já não
precisam ser guardados conforme esta lista:

* Um mês: conta do FGTS (o último extrato comprova os anteriores).

* Três meses ou até o fim da garantia: notas fiscais.

* Cinco anos: imposto de renda pessoa física (incluindo os documentos referentes à


declaração), IPVA, IPTU, extratos bancários, recibos de água, luz, tel efone, condomínio, plano
de saúde, TV a cabo, provedor de internet e de outras contas.

* Até a renovação da apólice: contratos de seguro.

* Até a quitação: financiamento de imóveis e veículos.

* Até a aposentadoria: contra-cheques (holerites), guia de recolhimento do INSS, rescisão de


contratos de trabalho.

* Para sempre: certidões de nascimento, casamento, óbito, documento do PIS, carteiras de


trabalho, carteira de vacinação, contratos de compra e venda e escrituras.

rrganizando com Feng jhui

A técnica, que em tradução literal significa vento e água, surgiu na China há mais de 3 mil anos
para harmonizar os interiores e, assim, garantir êxito, saúde e prosperidade aos habitantes.
Para obter essas dádivas, o princípio é simples: fazer com que a ene rgia vital, o ch¶i
(pronuncia-se qui), possa fluir sem obstáculos dentro de casa, da mesma forma como deve
circular num organismo vivo para que ele se mantenha saudável. O Feng Shui orienta a
disposição dos móveis, o uso das cores, dos materiais e dos objetos. E recomenda atitudes
acima de tudo sutis. Nada de radicalizar, derrubar as paredes ou trocar tudo o que você já tem.
Também não é o caso de transformar sua casa num verdadeiro templo chinês. De acordo com
a escola do Chapéu Negro, a corrente mais divu lgada no Ocidente, deve-se aplicar o baguá ±
diagrama que relaciona oito aspectos da vida e funciona como um mapa ± sobre a planta baixa,
que pode ser tanto da casa como de cada ambiente, sempre com a área do trabalho voltada
para a porta principal. Posicionada assim, a figura mapeia o espaço inteiro, determinando a
posição dos demais quadrantes. Três vídeos do www.casa.com.br ensinam você a usar a
organizar a casa e o escritório de acordo com o feng shui:

1) Os cuidados na organização da sala e da cozinha , por Mariângela Pagano.


2) Como organizar a mesa do escritório, por Cristina Ventura.
3) Análise da organização de um lounge, por Mariângela Pagano

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