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Neurorreligação

Escrito em: 17/10/2016.


Revisado em: 29/09/2018.

Palavras-chave: neurociência, psicologia, terapia, meditação, religião,


psicoterapia, neuroplasticidade.

A prática constante e/ou intensa de terapias (incluindo-se aqui a psicoterapia) e/ou


meditações e/ou tratamentos psiquiátricos, pode levar a uma melhora das
condições psíquicas das pessoas. Por condições psíquicas entende-se
comportamentos adequados, um maior entendimento de si e/ou dos próprios
problemas, um posicionamento adequado perante a vida, alívio de sintomas de
ansiedade, angústia, insônia e depressão, etc.
Mas a prática religiosa pode também melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Orações, missas, cultos, etc., compõem esse quadro de atividades com possíveis
resultados como acima.

“A psicoterapia é uma forma de tratamento de distúrbios e doenças mentais


havendo uma interação entre um profissional e o paciente, onde, por intermédio
de conversas entre os dois, o paciente acaba conhecendo melhor os seus
problemas, e, por isto, aprender a resolvê-los. Nesta interação o paciente também
aprende a melhor se adaptar e agir no meio ambiente social em que vive,
melhorando a própria qualidade de vida e a inteligência emocional como um todo.
Como efeitos de longo prazo, novas capacidades e competências são adquiridas
em nível da personalidade, aumento da autoestima, um posicionamento mais
eficaz perante a vida”. Estas palavras estão no meu artigo “A psicoterapia como
neurorreligação” <
http://neurorreligacao.blogspot.com.br/2016/10/a-psicoterapia-como-
neurorreligacao.html >.
“Em 2005, Sara Lazar, do Hospital Geral de Massachusetts, conseguiu mostrar,
através de imagens de ressonância magnética, que a meditação aumenta a
espessura do córtex pré-frontral cerebral – região associada ao planejamento
de comportamentos cognitivos complexos. A espessura da ínsula direita – ligada
às sensações corporais e às emoções – também se mostrou mais grossa em
praticantes de RR em relação ao grupo de controle. Foi a primeira evidência de
que a meditação está associada a alterações na estrutura do cérebro”, como eu
disse no meu artigo “A meditação como Neurorreligação” <
http://neurorreligacao.blogspot.com.br/2016/10/a-meditacao-como-
neurorreligacao.html >.
Então, a prática religiosa também não levaria o cérebro a um mesmo caminho,
alterando-se estruturas e/ou o funcionamento de áreas cerebrais específicas,
através da neuroplasticidade, ou em conjunto, afetando, em todo ou em partes, o
comportamento e/ou a personalidade das pessoas?
Na minha opinião, sim, mas seria preciso analisar o funcionamento do cérebro de
alguém antes e depois de uma prática constante e intensa, com aparelhos do tipo
tomografia por emissão de fóton único (SPECT), a tomografia por emissão de
pósitrons (PET), a ressonância magnética funcional (fMRI) ou a ressonância
magnética espectroscópica (MRS). E outros aparelhos mais sofisticados,
principalmente com melhores programas computacionais a analisarem resultados
das varreduras cerebrais em constante evolução.
Não sei se no momento alguma experiência dessa natureza já fora realizada, mas,
mesmo assim, proponho um novo termo, a neurorreligação, o qual seria o
resultado, o efeito de uma ou várias práticas mentais (junto com a física, se
necessária), visando a uma melhor condição psíquica ou emocional, e,
consequentemente, uma melhoria na qualidade de vida das pessoas. Esse nome
vem de, como já deu para perceber, neurociência, neurônio, neurotransmissores,
e, religar-se, se adaptar melhor à vida como um todo. É o resultado de
comportamento visível da neuroplasticidade.
Neurorreligação é um termo abrangendo todas as diversidades de esforços
mentais, mexendo com a nossa racionalidade, emoções e sentimentos, a melhorar
nossos comportamentos a partir de modificações estruturais e funcionais de áreas
cerebrais devido à neuroplasticidade.
A Neurociência conseguiu muitos avanços para que eu possa dizer algo assim.
Não sou neurocientista ou psicólogo, sou físico, mas estudo vários ramos da
ciência e escrevi vários artigos sobre esses assuntos, relacionados abaixo.

- Na revista Cérebro & Mente - UNICAMP < www.cerebromente.org.br >:

1 - A base material dos sentimentos <


http://www.cerebromente.org.br/n12/opiniao/sentimentos.html >.
In english: The material basis of feelings <
http://www.cerebromente.org.br/n12/opiniao/sentimentos_i.html >.
2 - A base material dos sentimentos - 02 <
http://www.cerebromente.org.br/n13/opiniao/material.html >.
In english: The material basis of feelings - 02 <
http://www.cerebromente.org.br/n13/opiniao/material_i.html >.
3 - O porquê dos nossos sentimentos <
http://www.cerebromente.org.br/n14/opinion/material3.html >.
4 - O porquê dos nossos sentimentos - 02 <
http://www.cerebromente.org.br/n15/opiniao/sentimentos2.html >.
In english: Our feelings. Why do we have them - (2) <
http://www.cerebromente.org.br/n15/opiniao/sentimentos2_i.html >.

- No meu blog "O Relativismo Religioso - Como eu o vejo" <


http://orelativismodasreligioes.blogspot.com.br >:

1 - Religião ou neurorreligação? <


http://neurorreligacao.blogspot.com.br/2016/10/observacao-recomendo-leitura-
de.html >.

2 - A meditação como neurorreligação <


http://neurorreligacao.blogspot.com.br/2016/10/a-meditacao-como-
neurorreligacao.html >.

3 - A psicoterapia como neurorreligação <


http://neurorreligacao.blogspot.com.br/2016/10/a-psicoterapia-como-
neurorreligacao.html >.

4 - Esclarecimento sobre a fé para os meus artigos <


http://orelativismodasreligioes.blogspot.com.br/2014/04/esclarecimento-sobre-
fe-para-os-meus.html >.

CONSIDERAÇÃO: a neurociência está neste momento em um limiar entre


descobrir se muitos dos processos mentais são influenciados por algo
sobrenatural ou se o cérebro funciona como funciona por si próprio independente
de qualquer ligação imaterial. É o que também digo no meu primeiro texto que
escrevi sobre este assunto, embora inicial, "A base material dos sentimentos" <
http://www.cerebromente.org.br/n12/opiniao/sentimentos.html >.

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