14
14.1 - GENERALIDADES
14.1.1. DESCRIÇÃO DOS MOTORES
14.1.2. VISÃO GERAL DO MOTOR
14.1
THM
14.1 - GENERALIDADES
14.1.1. DESCRIÇÃO DOS MOTORES Motor 1
CTP
Os motores, do tipo turbina de potên-
cia livre, estão instalados à frente da
CTP, em compartimentos separados,
à prova de fogo, ventilados e drena-
dos.
- O motor esquerdo é o Nº 1;
- O motor direito é o Nº 2.
14.3
THM
CTP
( 1 ) Vista simplificada do motor e suas
principais características
· Principais características Entrada Compressor
de ar centrífugo Turbina livre
- Grupo turbomotor com turbina livre: os eixos da gera- (2 estágios)
dora de gases e da turbina de potência são totalmente Câmara de
Compressor
independentes. combustão
- Dispositivo de regulação eletrônica do fluxo de com-
axial
(3 estágios) Turbina geradora
bustível mantém a rotação da turbina livre constante (in-
de gases
dependentemente da potência requerida para o vôo),
controlando a rotação da geradora de gases e, portan- (2 estágios)
to, a potência desenvolvida pelo motor. Há possibilida-
de de regulação manual, em caso de pane do governa-
dor. POTÊNCIA DE CADA MOTOR EM ATMOSFERA
- Mecanismo de partida automática, com possibilidade PADRÃO
de partida manual, em caso de pane do sistema auto- HP= 0
mático. REGIME POTÊNCIA MAKILA 1A1
· Sistema de lubrificação autônomo.
MÁXIMA CONTÍNUA
- Concepção modular: pela substituição do módulo afe- (sem limite de duração) 1185 KW
tado, torna-se desnecessário enviar o motor completo
para a fábrica (economia). MÁXIMA DE DECOLAGEM 1357 KW
- Peso do motor: (limitada a 5 minutos)
não equipado......................................176 kg
total ................................................... 243 kg MÁXIMA DE 1400 KW
URGÊNCIA
(limitada a 2 min 30 s)
(2) Níveis funcionais dos Parâmetros do
Motor, da Geradora de Gases e
Regimes da Turbina Livre
· Níveis
Cada nível característico do fluxo gasoso é marcado por
um número que situa os parâmetros de pressão, tempe-
ratura e velocidade do fluxo gasoso ao longo do motor
NG variável NTL constante
(ex.: P1'é a pressão após o compressor axial, T4 é a
(conforme o (valor nominal:
temperatura abaixo da turbina geradora).
passo coletivo) 22 850 rpm)
14.4
THM
11
Faixa de regulação
E Faixa de regulação
manual positiva
manual positiva
Entalhe VÔO D
Faixa de regulação
manual negativa Faixa de
Entalhe de redução C partida
(sem extinção do motor) manual
Parada do motor A
14.5
THM
( 1 ) Partida automática
Para dar a partida no primeiro motor, a manete de
vazão de combustível (10) deve ser levada da po-
sição A para a posição B. A microswitch (5) inver- Na partida automática, a posição da manete determina
te-se: as luzes "ENG.P" e "PWR" se acendem. A apenas o combustível básico necessário para a par-
microswitch (12), comandada pelo ressalto (13), tida e autoriza o comando dos componentes elétricos
é acionada, autorizando as seqüências elétricas. do circuito de partida. Entretanto, é interessante prolon-
Deste ponto em diante, basta apenas pressionar gar a explicação para as funções do motor propriamente
ditas, a fim de proporcionar uma melhor compreensão
o botão (11) para dar início à seqüência de
da função da manete no contexto de partida (a parte e-
partida do motor.
létrica será estudada a parte).
Ng Roda injetora T4
MOTOR GOVERNADOR
1
DE COMBUST.
NG E T4: PARÂMETROS DE CONTROLE Roda
DO FLUXO DE COMBUSTÍVEL NA PARTIDA injetora
Bomba de comb Dosador
Válvula de nível
2
2.2 bar
3
5 Eletroválvula
THROT
Injetores
de partida
Válvula de
partida manual
MECANISMO
12 T4 DE PARTIDA Ng
13 AUTOMÁTICA
14.6
THM
D VÔO
MOTOR
POSIÇÃO
D
VÔO
O dosador do governador aumenta ou diminui o fluxo, em LEMBRETE: O sinal elétrico que comanda o do-
função da potência necessária ao vôo (isto é, em função do sador é determinado pela relação:
passo coletivo) de forma a conservar a NTL (e a NR) cons- NTL de "referência" - NTL "verdadeira" = Sinal
tante de acordo com a lei de equilíbrio: de comando.
14.7
THM
D
2
3
THROT
14.8
THM
( 4 ) Partida manual
Em caso de pane do mecanismo de partida automáti- - pressionar o botão de partida (11) e mantê-lo pressio-
ca, a servoválvula não controlará mais o fluxo de com- nado durante toda a fase de partida.
bustível necessário para a partida (podendo estar aber- O deslocamento da manete de vazão de combustível
ta ou fechada). Porém, ainda será possível dar a parti- abre a válvula de combustível principal (2) e, ao atuar
da, controlando o fluxo de combustível movimentando no came (1), faz abrir ligeiramente o dosador.
a manete (10) dentro da faixa de partida manual.
Procedimento de partida: É pelo ajuste da abertura do dosador que o piloto irá
- fechar a válvula de partida manu- controlar o fluxo de combustível durante toda a fase de
al que isola a servoválvula. partida. O movimento da manete não deve ser nem
- mover a manete de vazão de com- muito lento (estagnação de NG), nem muito rápido (au-
bustível ligeiramente além do enta- mento súbito da temperatura T4).
lhe de partida automática (a micro-
switch (12) de automa-
VÔO
nutenção da seqüência
automática ultrapassa o
ressalto).
MOTOR GOVERNADOR
1
DE COMB.
Faixa de partida manual
Roda
Dosador injetora
Bomba de comb.
2
Válvula de nível
2.2 bar
Eletroválvula
THROT
Injetores
de partida
Válvula de
partida manual
MECANISMO
12 T4 DE PARTIDA Ng
AUTOMÁTICA
11
O resto do circuito funciona da mesma forma que na
10 seqüência automática:
Faixa de partida
manual (ATENÇÃO NA T4) - 1º estágio: Ignição. O combustível pulverizado pelos
injetores é inflamado pelos ignitores.
- 2º estágio: Aceleração. O combustível flui pela roda
injetora (a válvula de nível se abre quando a pressão
do combustível atinge 2,2 bar).
14.9
THM
BLOCO DE MANETES
1 THROT
2 3
4 5
6
13
12
9
11
Comando
mecânico
10 8 flexível
3
14 15 2
14.10
THM
NR COM ANTECIPADOR
O governador recebe, imediatamen-
te, a partir do passo coletivo, uma
ordem de "retomada" de potência.
NR aumenta
Estatismo
SEM ANTECIPADOR
Após detecção da queda na NR,
θ2 o motor responde no tempo B.
θ1
A B
Segundos
Tempo de resposta
No tempo A, o pilo- O antecipador também intervém nisto, tornando o tempo
to aumenta o passo de resposta virtualmente nulo. É o próprio coletivo que
de θ 1 para. θ 2 transmite a ordem diretamente ao governador, anteci-
pando sua reação. Além disso, é por esta razão que o a-
coplamento passo coletivo - governador é chamado de
"antecipador".
14.11
THM
FCU
Potenciômetro Vθ↑
do antecipador Vθ + P NTL - TNTL NTL
Vθ + P NTL
(um por motor)
Vθ↓
Sinal de comando
GOVERNADOR
do governador
DE COMB.
θ↑
Dosador
Alavanca de passo
coletivo
θ↓
O antecipador compreende um potenciômetro, acionado aumentar a vazão de combustível quando o passo au-
pelo comando do passo coletivo, que fornece um sinal menta e diminuí-la quando o passo diminui.
elétrico que varia de acordo com o passo coletivo. O si- A unidade eletrônica mede a diferença entre o sinal de
nal do potenciômetro (Vθ ) é aplicado à unidade eletrôni- referência e o sinal da rotação NTL verdadeira. Esta di-
ca do motor, onde modifica o sinal de referência de rota- ferença é o sinal de controle que abre o dosador de
ção, levando à abertura do dosador do governador, para combustível do governador.
Haste de
comando dos antecipadores
Caixas dos potenciômetros pré-comando
coletivo/guinada para o PA
Guinhol da cadeia
de passo coletivo
14.12
THM
Válvula de nível
Da válvula Roda
de vazão injetora
Eletroválvula
Microswitch de auto-manutenção
do ciclo de partida
Servoválvula 6
2 3
8
B
1
Entalhe de partida 11 MOTOR
automática ARRANQUE 15
M
VENTILAÇÃO 9
A 12 FAIL
10 S1 S2
PRESSIONANDO-SE O
BOTÃO DE PARTIDA
(13) ALIMENTA O MOTOR DE ARRANQUE
14.13
THM
31K1
31K2
3
FAIL
33K
4
1PP6 34α S1
5 Para MOTOR DE ARRANQUE 2
9
MOTOR-
ARRANQUE
1
Ventilação
107α
49K1
38K1
A figura ilustra o circuito de partida do motor 1 (partida em curso). O circuito do motor 2 é idêntico.
Os itens (1-2-3) e os relés 32K-33K são comuns aos dois circuitos.
· Proteção do circuito de alimentação do motor · Teste de proteção
de arranque Pressionando-se uma vez o botão "Teste" (1), o relé de
No caso de uma sobrecarga (acima de 1200 A), o re- corte 33K é energizado: o contactor 31K1 se desacopla.
lé 32K muda para a posição "trabalho", energizando O sistema deve ser rearmado após o teste.
o relé de corte 33K, que corta a massa do contactor
31K1. O contactor se desacopla: a luz (4) se apaga e · Função do módulo de sobrevelocidade (8) da unida-
a luz (3) se acende, indicando o desacoplamento. Co- de eletrônica 36K
mo o relé 33K é auto-energizado por um dos seu con- No caso de sobrevelocidade da turbina livre, o motor pá-
tatos "trabalho", ele permanece energizado se a falha ra automaticamente e o módulo (8) corta o negativo do re-
desaparecer. O botão (2) deve ser pressionado para lé de comando 49K1, inibindo qualquer nova partida.
rearmar o sistema (corte da corrente de excitação do
relé 33K).
14.14
THM
31K1 31K2
TR 1 TR 2
BAT
FONTE
EXTERNA 38K
52K1
Ponto médio da
resistência
51K
1PP5
37WB
L1
PP5 ALIMENTADA
Estágio para motor de
arranque 2
Em compensação, se a partida é dada com fonte externa - Partida com fonte externa ou TR: os circuitos lógicos L1
ou TR, não há problema de corrente e é melhor aumentar e L2 cortam a alimentação do relé 51K. o relé 52K1 se
a resistência de partida a fim de reduzir o máximo possí- abre colocando toda a resistência em serviço.
vel o aquecimento (fatiga) do motor de arranque. Observar que o circuito lógico L1 simplesmente confirma
as condições do L2.
· Princípio de funcionamento da resistência
adaptada
- Partida com bateria: os circuitos lógicos L1 e L2 do car-
tão de alarme auxiliar 37Wb estão fechados, os relés 51K
e 52K estão energizados:
A METADE DA RESISTÊNCIA ESTÁ INTERLIGADA
14.15
THM
BLOCO DE MANETES
V V
E E
N N
T T
7 8
7 START
START
Parede de fogo axial
52K1 38K 9
107α
49K1
49K2
51K
36K2 36K1
3 4 5 6
1 - Microswitches de manutenção do ciclo de coman- FAIL: Luz indicadora de desacoplamento do motor de arranque
do de partida (no modo de partida automática) S1-S2:Luzes indicad. de acoplamento dos motores de arranque
2 - Botões de comando de partida 9 -Botão "teste" do circuito de proteção contra sobrecargas
3 - Caixas de ignição 36K1 and 36K2 - Unidades eletrônicas do motor
4 - Arranque 49K1 and 49K2 - Relés de comando de partida
5 - Eletroválvulas de partida 38K - Resistência de partida
6 - Ignitores (2 ignitores simétricos) 51K - Relé de adaptação da resistência de partida
7 - Chaves de controle de ventilação do motor 52K1 - Contactor da resistência de partida
8 - Botão de rearme do contactor de partida com
luzes incorporadas
14.16
THM
14.17
THM
1PP5
260
Sinal de NR 1-Indicador taquimétrico triplo
280
Alimentação 240
300
(NTL1 e NTL2 + NR)
NR+NF
1PP6
220
2-Captor de sinal de NTL2
320
I
II
3-Captor de sinal de NTL1
200
RPM /min 340 4-Captor de sinal de NG1
100
0
5-Captor de sinal de NG2
6-Bandeira de sinalização
3 2 "pane de indicação"
NTL1 + NTL2 + NR
7-Janela onde aparece a band.
8-Indicador taquimétrico de NG2
9-Indicador taquimétrico de NG1
Sinal NTL1 F' 1 Sinal NTL2
MOTOR 1 MOTOR 2
RPM tr/mn
34
cia de um motor, chegará um momento on- RPM tr/mn
34
x 1000
35
de sua NTL se separará. Pode-se também x 1000
35
20 20
10 0 obter uma dessincronização em caso de 10 0
do sinal de tensão. 7
A bandeira aparece: Alimentação ALIMENTAÇÃO PANE
- quando o indicador não for alimentado;
- em caso de pane de funcionamento do
indicador. DIAGRAMA FUNCIONAL DOS INDICADORES TAQUIMÉTRICOS
BATT SEDC
E G I V R A GT
E B TEST MOTEUR 1 M O T E U R 2 T E S TALARME D E G I V R A GEES S U I E - G L A C E S
COUP SU
ERRE
VO PUISS SONORPEIT DGL G GL D
DEF SONO ARV D SURV D E F A
TUETS TSURV V D L A T EC
RE N T
SURVIT
DEBIT S D 1 BON 1 S D M R R
M M M M L
M L
V M REG D E F A U T R E GV M
DEM E A ML A
E 1 1
A N D1
D2 N
A T A T A A A A
14.18
THM
1 R
2 3
1
MOT. 2
O torque motor (Cm) representa a carga mecânica apli-
4 cada aos eixos e aos pinhões de transmissão. Como a
CALCULADOR
DE TORQUE 2
velocidade de rotação do rotor "ω " é sensivelmente
constante, ela é também representativa da potência
"W" fornecida pelo motor (W = C ω ). É um parâmetro
Para os
de pilotagem importante. De fato, os elementos das
rotores
transmissões mecânicas são limitados em esforços e é
4 o torquímetro que indicará a ultrapassagem dos
CALCULADOR
DE TORQUE 1 esforços admissíveis.
O mecanismo que reproduz a torção compreende forma é a imagem do torque. O calculador transforma
uma roda (8), solidária ao eixo de potência (1), e estes sinais em uma tensão contínua proporcional ao
uma roda (9), que é solidária à outra extremidade torque do motor.
B do eixo por uma luva (10).
e2 e1 e2 e1
CALCULADOR
Cm
Lado do
motor A B Lado do rotor
14.19
THM
( 1 ) Detecção do torque
1 - Captor de efeito eletromagnético
1 2 - Luva das rodas estriadas (4, 5)
Lado do rotor 3 - Árvore torquimétrica
4 - Roda estriada (leitura de torque simulado)
5 - Roda estriada (leitura de torque real)
6 - Roda dentada (leitura de torque real)
7 - Roda dentada do mancal embuchado (6)
2
3 7 6
14.20
THM
14.6.3.TORQUÍMETRO: PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO (Continuação)
O botão (6) permite testar a cadeia de medição: botão - os seletores rotativos P1 e P2 permitem adaptar o
"pressionado" os dois ponteiros devem retornar ao ze- calculador de torque às características elásticas de
ro. cada eixo.
- As variações de elasticidade do eixo do torquímetro A cada eixo corresponde uma posição bem definida dos
em função da temperatura são compensadas por um seletores (estas posições são gravadas no eixo ao lado
termistor R1, associado ao circuito lógico (4) do calcu- do valor de torque simulado (CS)).
lador.
- uma pane de ali- 100% = 0 - 1
mentação faz apa- (P1 em 0 e P2 em 1
recer a bandeira
(10);
0 1
0% = 1 - 7
(P1 em 1 e P2 em 0)
0%
Transmissão de
impulso em Compensação Amplificador Compensação
do captor de temperatura
corrente contínua de calibração NOTA : O torque simulado (CS) diminui
quando a temperatura do eixo
Detecção de
velocidade do aumenta:
eixo(N)
∆CS = -0.25 % / 10°C
Na direção do indicador do piloto (51E2)
Na direção do
calculador 2
Amplificador
Alimentação
Amplificador
20 2 80
1+2
10
6-9 10 90 10
0
0 100
1+2 110 Indicador de torque do piloto
%
7 8
14.21
THM
Soldagem a quente
1
Cromel
Alumel
36K
4
COMANDO DA
SERVOVÁLVULA
DE PARTIDA
2
Sinal de T4
verdadeiro
3 Sinal de T4 verdadeira
modificado
2PP6
Dupla alimentação
1-Sondas de detecção de T4
2PP5 2-Servoválvula de partida
3-Indicador de T4
4-Caixa de junção do motor com
Para o indicador
do segundo motor
resistências de homogeneização
Termopares
T4 motor 1 T4 motor 2 (2 de cada lado do motor)
14.22
THM
(2) Uma pane de regulação pode ocasionar uma diminuição ou um aumento da potência do motor
Uma pane da regulação (sinais elétricos de comando estranhos ou dosador travado) pode ser traduzida por
um fechamento ou uma abertura anormal do dosador de combustível. No limite, o dosador se fecha no flu-
xo mínimo(NG = 65%) ou se abre no máximo (NG = 102,5%).
GOVERNADOR GOVERNADOR
29 30 31 29 30 31
28 32 28 32
NG NG
33 33
25 25
34 34
RPM tr/mn RPM tr/mn
x 1000 x 1000
20 35 20 35
10 0 10 0
NG ↓ W↓ NG ↑ W↑
14.23
THM
PWR. 1 PWR. 2
14.24
THM
1 36K1 4 36K2
2 3
PANE DE PANE NO
PANE DE DIFERENÇA PANE DE GOVERNADOR
POTÊNCIA 2 POTÊNCIA 1 POTÊNCIA 2
NG (∆NG) 1
MOTOR 2
6
MANETE 2
POSIÇÃO CORTE
5
7
Manetes de MANETE 1
fluxo de comb. POSIÇÃO CORTE
MOTOR 1
- Se a NR aumenta, o motor em pane é aquele cuja O que faz o calculador nesta hipótese de pane?
potência (portanto, a NG) aumenta. - O circuito lógico 1 se fecha para:
DIFF.NG > 2400 rpm.
Seguir o funcionamento do circuito lógico na figura, su- - Como tem-se muita potência, a NR aumenta ultra-
pondo, à priori, uma pane. Por exemplo, o dosador de passando o limiar de detecção (NR > 273 rpm): o cir-
combustível do motor 2 trava na posição "abertura má- cuito lógico 2 se fecha.
DIFF.NG
35W
DIFF.NG>2400 rpm
1
- Sabe-se que é o motor 2 que fornece potência exces- Função dos circuitos lógicos NTL > NR + 5"
siva, portanto, NG1 < NG2. Os circuitos lógicos 4 e 7
se fecham mas somente o 7 está ativo, pois o circuito Na hipótese de uma ruptura da ligação "turbina livre -
lógico 4 está abaixo do 3 que está aberto. CTP", a turbina livre que está livre, dispara. Não há
mais sincronização entre sua NTL e a NR: o circuito
- O fechamento do circuito lógico 7 provoca o acendi- lógico NTL > NR + 5 (8 ou 9) se fecha, o que acende
mento da luz PWR2 que é, segundo a hipótese, o mo- diretamente a luz PWR do motor em questão. Obser-
tor em pane. var que, paralelamente, o sistema de segurança de
"sobrevelocidade da turbina livre" corta automatica-
Pode-se verificar o funcionamento do circuito lógico mente o motor.
para outras hipóteses de pane.
6
PWR CPT 1 DIFF.NG 2
MANETES DE
TESTE DO CALCULADOR
VAZÃO
3
PWR.1 PWR. 2
36K2
14.27
THM
MOTOR 1 MOTOR 2
Sinais de NTL 2
Sinais de
NTL 1
Perda de uma
via
3 vias de
detecção
(redundância)
36K1 36K2
GOV.2
GOV.1 1 FCU 2 FCU
14.28
THM
59E
4 ENG P1 (ou P2)
100
1PP6 80
90
70
°C BAR
60
1PP5 50
40
37Wb
O
30 I 5
20 L
10
0
Manete de vazão
em "corte"
1.7bar
2 3
1
11
Antigelo do cone
de entrada
8
Indicador de
entupimento
9
10 6
30µ 8bar
7
Para cada motor, há um indicador duplo (59E) que mostra a temperatura e a pressão do óleo. Uma luz
de alarme de "queda de pressão" (4) se acende quando a pressão do óleo cai abaixo de 1,7 bar. Esta
luz é inibida quando a manete de vazão de combustível está na posição "corte".
14.29
THM
Microswitches
"manete de combustível corte"
Transmissor de pressão
e manocontactor
14.30
THM
DETECÇÃO DE NTL
· Rearme:
Após o funcionamento do sistema, o circuito lógico (2) permane- 6
ce travado. Uma vez que a pane tenha sido corrigida, o sistema Suspiro
precisa ser rearmado: pressionar o botão de rearme (1).
· Teste do sistema: 8
(ver próxima página).
14.31
THM
O relé S1 for biestável: Excitado, ele permanece travado Quando o botão (6) é pressionado:
na posição "trabalho". Para recolocar o circuito em fun- - o sistema funciona corretamente se:
cionamento, deve-se rearmar pelo botão (1) que excita o - a luz NORM se acende,
relé no sentido contrário levando-o de volta para o - as duas luzes OVSP. piscam duas vezes e depois
"repouso". permanecem acesas
Eletroválvula de sobrevelocidade
Luzes de sobrevelocidade e Teste de sobrevelocidade e
botões de rearme luzes de teste
14.32
THM
MOTOR 1 MOTOR 2
NTL 1 NTL 2
DETECÇÃO DE NTL
NTL<25% NTL<25% NTL>120% NTL>120% DO MOTOR 2
CIRCUITO DO MOTOR 1
representado desenergizado
SOBREVELOCIDADE
Rearme
OVSP.
1
REARME
Oscilador Partida
Suspiro
CAIXA ELETRÔNICA
DO MOTOR 2
OVSP.2
FAIL
LÓGICA DE TESTE
NORM
CAIXA ELETRÔNICA
DO MOTOR 1 OVSP.1
14.33
THM
1PP6 2 6
36K1
FLIP-FLOP
NG>95%
7 8 9
P0 P2
VÁLVULA DE SANGRIA
P0
4
P2
NG
P0
MOTOR 1
Quando os valores de P2 e P0 correspondem ao li-
miar de fechamento (NG aproximadamente 85 %),
a válvula de suspiro (8) interrompe a fuga de P2: a
pressão aumenta sobre o pistão da válvula de san-
gria, a válvula se fecha e a luz (4) se apaga. Ob-
serve que, na desaceleração, a válvula se abre pa-
ra Ng = 83 %.
Eletroválvula
Válvula de sangria
(1) Funcionamento no limiar de fechamento normal (2) Funcionamento no limiar de fechamento
A válvula de sangria (7) é comandada pelo detector (9) deslocado
que compara os valores das pressões P0 e P2. O comando do limiar deslocado (OFFSET), que a-
A eletroválvula (6) está fechada para o limiar de bre a eletroválvula (6), neutraliza o comando de fe-
fechamento normal. Em regimes de NG baixa, a válvula chamento no limiar normal (P2 é aberta ao ambi-
de sangria é aberta pela ação de uma mola, cuja ente). Então, a válvula de sangria pode se abrir
calibragem é maior do que a pressão oponente P2, que quando NG for inferior a 95 %. Para valores de
é reduzida pela fuga através da válvula de suspiro (8). NG inferiores a 95 %, o circuito lógico L da uni-
Quando a válvula de sangria está aberta, a luz (4) dade 36K1 está fechado. O acionamento do botão
permanece acesa (microswitch (5) fechada). de comando (1) e (2) energiza, através do circuito
biestável, a eletroválvula (6), que se abre: a válvu-
la de sangria se abre e a luz (3) se acende.
14.34
THM
Torquímetro do co-piloto
NR + NTL1 + NTL2
Torquímetro do piloto
PWR.1 PWR.2
14.35