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Instituto Federal de Goiás - Campus Anápolis

Licenciatura em Química
Psicologia da Educação
Aluno: Lucas Henrique da Silva Dourado

A PSICANÁLISE

Com o estudo dos “processos misteriosos” do psiquismo, suas “regiões


obscuras”, isto é, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do
homem, como problemas científicos, levou Freud à criação da psicanálise.
O termo Psicanálise é usado em três campos diferentes: como teoria
caracteriza-se por um conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o
funcionamento da vida psíquica. Como método de investigação busca o
significado oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas
produções imaginárias, como os sonhos, os delírios, as associações livres.
Como prática profissional refere-se à forma de tratamento- analise – que busca
o autoconhecimento ou a cura, que ocorre através desse autoconhecimento.
Freud formou-se em medicina na Universidade de Viena, em 1881,
especializou em psiquiatria. Ao final da residência médica, conseguiu uma bolsa
de estudo em Paris, onde trabalhou com Jean Charcot, psiquiatra francês. Em
1886 voltou a Viena e voltou a clinicar. Conhece Josef Breuer, médico e cientista.
Trabalharam juntos no caso de Ana O.
Breuer nomeou de método catártico o tratamento que possibilita a
liberação de afetos e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos que não
puderam ser expressos na ocasião da vivência desagradável ou dolorosa. Esta
liberação de afetos leva à eliminação dos sintomas.
Inicialmente Freud usava a hipnose para obter a história da origem dos
sintomas. Posteriormente, passou a utilizar o método catártico. Depois de algum
tempo Freud modifica esse tratamento e não empregará mais a hipnose.
Desenvolveu a técnica de “concentração”, na qual a rememoração sistemática
era feita por meio de conversação normal; e por fim abandonou as perguntas
para se confiar por completo à fala desordenada do paciente.
Ao deixar seus pacientes à vontade no curso de suas falas e ideias, Freud
observou que muitas vezes, eles ficavam embaraçados, envergonhados com
algumas ideias ou imagens que lhes ocorriam. A esta força psíquica que se
contrapõem a tornar consciente, a expor um pensamento, Freud nomeou de
resistência. E chamou de repressão o processo psíquico que visa esconder,
fazer desaparecer da consciência, uma ideia ou representação insuportável e
dolorosa que está na origem do sintoma. Estes conteúdos psíquicos “localizam-
se” no inconsciente.
Em 1900, Freud apresenta concepção sobre a estrutura e o
funcionamento da personalidade. Essa teoria refere-se à existência de três
sistemas ou instancias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente.
No inconsciente estar os conteúdos reprimidos, que não tem acesso aos
sistemas pré-consciente/ consciente, pela ação de censuras internas. Estes
conteúdos podem ser sidos conscientes, em algum momento, e ter reprimidos,
isto é, “foram” para o inconsciente, ou podem ser genuinamente inconscientes.
O pré-consciente é onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis a
consciência. É aquilo que não está na consciente, neste momento, e no
momento seguinte pode estar.
O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo
tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior.
Freud nas suas práticas clinicas sobre as causas e o funcionamento das
neuroses, descobriu que a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos nos
primeiros anos de vida se configuravam como origem dos sintomas atuais. Assim
a sexualidade é postulada a existência da sexualidade infantil.
Os principais aspectos destas descobertas são:
A função sexual existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento.
O período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até
chegar à sexualidade adulta, onde as funções de reprodução e de obtenção do
prazer podem estar associadas, tanto no homem como na mulher.
A libido, nas palavras de Freud, é a energia dos instintos sexuais.
As excitações sexuais estão localizadas em parte do corpo. Com isso,
Freud postula as fases de desenvolvimento sexual em: fase oral (a zona de
erotização é a boca), fase anal (a zona de erotização é o anus), fase fálica (a
zona de erotização é o órgão sexual); em seguida vem um período de latência,
que se prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma diminuição das
atividades sexuais. E, finalmente a fase genital, quando a erotização não está
mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao indivíduo – o outro.
Na fase fálica que acontece dos três aos cinco anos ocorre o complexo
de Édipo, onde a mãe é o objeto de desejo do menino, e o pai é o rival. Ele então
procura ser o pai para “ter” a mãe isso ajudará na estruturação da personalidade
do indivíduo. Ao internalizar as regras e as normas sociais representadas e
impostas pela autoridade paterna e com medo de perder o amor do pai “desisti”
da mãe.
A realidade psíquica é aquilo que para o indivíduo, assume valor de
realidade. E é isso o que importa, mesmo que não corresponda a realidade
objetiva.
Outro postulado teórico de Freud é o funcionamento psíquico que é
concebido a partir de três pontos de vista: o econômico (que existe uma
quantidade de energia que “alimenta” os processos psíquicos), o tópico
(aparelho psíquico é constituído de um numero de sistemas que são
diferenciados quanto a sua natureza e modo de funcionamento, o que permite
considera-lo como “lugar” psíquico) e o dinâmico (no interior do psiquismo
existem forças que entram em conflito e estão, permanentemente, ativas. A
origem dessas forças é a pulsão). Compreender os processos e fenômenos
psíquicos é considerar os três pontos de vista simultaneamente.
A pulsão (Eros é a pulsão de vida e abrange as pulsões sexuais e as de
auto conservação e Tanatos é a pulsão de morte) e sintoma (conflito interno
entre o desejo e os mecanismos de defesa).
Ao remodelar a teoria do aparelho psíquico, em 1920 e 1923, Freud
introduz os conceitos de id, ego e superego para referir-se aos três sistemas da
personalidade.
O id constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se “localizam” as
pulsões: a de vida e a de morte. Já o ego é o sistema que estabelece o equilíbrio
entre as exigências de id, as exigências da realidade e as “ordens” do superego.
Procura “dar conta” dos interesses da pessoa. É regido pelo princípio da
realidade, que, com o princípio do prazer, rege o funcionamento psíquico. É um
regulador, na medida em que altera o princípio do prazer para buscar a
satisfação considerando as condições objetivas da realidade. O superego
origina-se com o complexo de Édipo, a partir da internalizarão das proibições,
dos limites e da autoridade. A moral, os ideais são funções do superego. O
conteúdo do superego refere-se a exigências sociais e culturais. Para a
Psicanálise, o sentimento de culpa origina-se na passagem pelo complexo de
Édipo.
Os mecanismos de defesa são processos realizados pelo ego e são
inconscientes, isto é, ocorrem independentemente da vontade do indivíduo. Para
Freud, defesa é a operação pela qual o ego exclui da consciência os conteúdos
indesejáveis, protegendo assim o aparelho psíquico. Os mecanismos de defesa
são: recalque, formação reativa, regressão, projeção e a racionalização. Há
outros mecanismos de defesa do ego como: denegação, identificação,
isolamento, anulação retroativa, inversão e retorno sobre si mesmo.
O trabalho psicanalítico é o deciframento do inconsciente e a integração
de seus conteúdos na consciência. Isto por que estes conteúdos desconhecidos
e inconscientes que determinam à conduta dos indivíduos.
Anápolis, 03 de setembro de 2018.

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