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QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL II

FORÇAS INTERMOLECULRES

TASSYA REGINA DORIA FONTES DOS REIS

10 DE SETEMBRO 2018

ARACAJU-SERGIPE
2018-2

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1 INTRODUÇÃO

As forças exercidas para manter unidas duas ou mais moléculas é


conhecida como Forças Intermoleculares, pois correspondem a ligações químicas que
têm a função de unir ou repelir as moléculas de um composto. Estas forças motivam
os estados físicos diferentes nos compostos químicos, e interagem podendo ser mais
ou menos forte, de acordo a polaridade das moléculas.
Conforme Santos e Souza (2013), quando existe a aproximação de duas
ou mais moléculas, os elétrons de suas camadas de valência, incluindo os
participantes de ligações covalentes, passam a ficar também sob a influência dos
núcleos dos átomos das moléculas vizinhas. Dessa maneira, uma nova distribuição
de cargas elétricas ocorre, provocando um deslocamento de cargas que poderá gerar
um polo induzido, inexistente na molécula isolada. É a existência desses dipolos
induzidos pela aproximação de outras moléculas que promove a atração entre elas. A
intensidade da atração entre moléculas depende da intensidade dos dipolos. Em
moléculas apolares, essas interações ocorrerm apenas por causa dos dipolos
induzidos. Já em moléculas polares, elas ocorrem por causa dos dipolos permanentes
e são, portanto, muito mais fortes. É o que se vê, por exemplo, quando átomos de
hidrogênio se ligam a átomos de flúor, oxigênio ou nitrogênio, formando as conhecidas
ligações de hidrogênio.
Para Peruzzo (2009), o que mantém as moléculas unidas nos estados
sólido e líquido são fundamentadas em três tipos interações: dipolo permanente-
dipolo permanente, ligações de hidrogênio e interações dipolo instantâneo-dipolo
induzido.

De acordo Canto (2016) uma extremidade negativa atrai a extremidade


positiva de outra molécula vizinha, o mesmo ocorrendo com sua parte positiva, que
interage atrativamente com a parte negativa de outra molécula vizinha. Essa força de
atração entre os dipolos das moléculas é chamada de interação dipolo-dipolo,
interação dipolo permanente-dipolo permanente ou, ainda, interação dipolar. Já na
Ligações de hidrogênio a exemplo dos átomos dos elementos flúor (F), oxigênio (O)
e nitrogênio (N) são pequenos e muito eletronegativos. Quando eles estão ligados a
um átomo de hidrogênio, há uma grande polarização dessa ligação. Isso quer dizer

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que o polo positivo formado no átomo de hidrogênio será muito intenso. Devido à
intensidade desse polo, o átomo de hidrogênio interage com o par de elétrons de outra
molécula vizinha. Essa interação entre moléculas recebe o nome de ligação de
hidrogênio (ou, numa denominação mais antiga, ponte de hidrogênio). Trata- -se de
uma interação mais forte do que as do tipo dipolo-dipolo. E com interação dipolo
instantâneo-dipolo induzido considerando uma molécula apolar, a mesma possui uma
nuvem de elétrons em contínuo movimento. Se, durante uma pequena fração de
segundo, essa nuvem eletrônica estiver um pouco mais deslocada para um dos
extremos da molécula, podemos dizer que foi criado um dipolo instantâneo, ou seja,
por um instante apareceram dois polos na molécula. A extremidade positiva desse
dipolo atrai os elétrons da molécula vizinha, na qual, por sua vez, também aparece
um dipolo, chamado de dipolo induzido, isto é, provocado pela primeira molécula.

2. OBJETIVO

Compreender a conexão real entre forças intermoleculares e o volume das


soluções;

Analisar a uniformidade de volume após a mistura das substâncias;

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Para facilita a construção dos conceitos e a compreensão e correlação


entre o conteúdo proposto, foi feito a experimentação, das Forças Intermoleculares
com a utilização de reagentes e materiais de vidraria, além da participação do aluno
com a orientação do professor e um supervisor.

3.1 Reagentes

O reagente tem por finalidade em provocar um fenômeno químico. Os


regentes utilizados na síntese do cloreto de sódio foram:

 Álcool Metílico (CH3OH);

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 Álcool Butílico (C4H9OH);
 Hexano (C6H14);
 Água (H2O)

3.2 Materiais

Para a experimentação da síntese do cloreto de sódio, foram utilizados os


seguintes materiais:
 Proveta de 50 e 100ml
 Pisseta ;
 Pipetas
 Pera.
 Funil

3.3 Procedimento

Primeiro passo foi a organização de todo material na bancada, tanto dos


reagentes como os de vidraria para facilitar a prática. No primeiro momento foi
utilizada a proveta de 50 ml:

• Inicialmente foram adicionados 20 ml de água na proveta e seguida adicionado


com a ajuda do funil 20 ml de álcool Metílico, anotando na sequência o volume
final;
Figura 01 – Proveta de 50ml, H2O, CH3OH

Fonte: Próprio autor.

• Dando continuidade ao experimento, foram adicionados 20 ml de água,


seguidos de 20 ml de álcool Butílico, anotando na sequência o volume final;

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Figura 02 – Álcool Butílico (C4H9OH)

Fonte: Próprio autor

• E finalmente, foram adicionados 20 ml de água, seguidos de 20 ml de Hexano,


anotando na sequência o volume final;
Figura 03– Hexano (C6H14)

Fonte: Próprio autor

Ao terminar o experimento com a proveta de 50ml, foi feito o mesmo passo


a passo com a proveta de 100 ml, para verificar as incertezas do instrumento.
Figura 04 – proveta de 100ml

Fonte: Próprio autor

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• Inicialmente foram adicionados 20 ml de água seguida de 20 ml de álcool
Metílico, anotando na sequência o volume final;
• Dando continuidade ao experimento, foram adicionados 20 ml de água,
seguidos de 20 ml de álcool Butílico, anotando na sequência o volume final;
• E finalmente, foram adicionados 20 ml de água, seguidos de 20 ml de Hexano,
anotando na sequência o volume final;

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

TABELA 1- Dados Obtidos na Primeira Fase (PROVETA 50ML)

Proveta Volume
50ml H2O (CH3OH) (C4H9OH) (C6H14) Total
Tubo 01 20 mL 20 mL - - 40 mL

Tubo 02 20 mL - 20 mL - 40 mL

Tubo 03 20 mL - - 20 mL 40 mL

Volume Volume Volume Volume Volume Fases


Observado Observado Observado Observado Total observadas
H2O (CH3OH) (C4H9OH) (C6H14)
Monofásica e
com um leve
20mL 20 mL - - 40 mL
aumento de
temperatura
Bifásica e uma
18 mL - 21 mL - 39 mL formação de
lamina.
Bifásica e uma
25 mL - - 15 mL 40 mL formação de
lamina

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TABELA 2- Dados Obtidos na Segunda Fase (PROVETA 100ML)

Proveta Volume
50ml H2O (CH3OH) (C4H9OH) (C6H14) Total
Tubo 01 20 mL 20 mL - - 40 mL

Tubo 02 20 mL - 20 mL - 40 mL

Tubo 03 20 mL - - 20 mL 40 mL

Volume Volume Volume Volume Volume Fases


Observado Observado Observado Observado Total observadas
H2O (CH3OH) (C4H9OH) (C6H14)
Monofásica e
com um leve
20mL 19 mL - - 39 mL
aumento de
temperatura
Bifásica e uma
18 mL - 19 mL - 39 mL formação de
lamina.
Bifásica e uma
25 mL - - 19 mL 39 mL formação de
lamina

Com os resultados, observou-se que um substancia polar tende dissolver


outra polar, e o mesmo acontece para as apolares. Nas tabela um foi observada que
quando o etanol (polar), mistura-se com a água que também é polar, onde a molécula
de agua interage com a parte polar do etanol (-OH) formando ligações de hidrogênio
com as moléculas de agua. A diminuição do volume observado, foi devido as forças
de ligações da substancia puras, pois estas ligações são muito fortes.
Figura 04 – Ligações de Hidrogênio

Fonte: https://manueldamata.blogs.sapo.pt/5232.html

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Quando misturamos o álcool à água, é estabelecido uma ligação de
hidrogênio entre as moléculas de ambas as substancias, onde a força de interação
faz com que a distância entre elas diminua, ou seja as moléculas de agua foram
rompidas para que fossem estabelecidas novas ligações com o etanol, sendo assim,
os espaços vazios entre as moléculas de agua foram ocupadas pelo álcool,
diminuindo o volume total.
No tubo 01: Onde misturou água com álcool metílico, um aspecto
interessante que pode ser observado nessa mistura é que o frasco em que elas
estavam ficou quente, ou seja, ocorre liberação de energia na forma de calor. Isso
acontece porque essa interação entre as moléculas de água e etanol é muito intensa
e bastante estável, portanto, não precisam de muita energia para se manterem unidas.
Tubo 2: A junção do álcool butílico com a água segue o mesmo processo
descrito anteriormente, as forças intermoleculares que ocorrem nessa interação são
as ligações de hidrogênio.
Tubo 3: Quando a água (polar) se mistura com o hexano (polar) não há
ligação entre eles, pois as forças de ligação da molécula de água são ligações de
hidrogênio, que são muito fortes e a força de ligação do hexano é de van der waals,
que são muito fracas. Estas ligações de hidrogênio da água não serão rompidas para
formar uma nova ligação entre a água e o hexano. Portanto, as duas substâncias
serão imiscíveis.

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REFERÊNCIAS

Fonseca, Martha Reis Marques. Química (Ensino médio) I. 1. ed. – São Paulo: Ática,
2013.

Brown , Theodore L. Química , a ciência central. 9.ed - São Paulo: Pearson Prentice
Hall , 2005.

Peruzzo, Francisco Miragaia Química na abordagem do cotidiano. – 5. ed. – São


Paulo : Moderna, 2009.

Wildson Luiz Pereira dos Santos, Gerson de Souza Mól. Química cidadã : volume 1
: ensino médio : 1º série. 2. ed. --São Paulo : Editora AJS, 2013. -- (Coleção química
cidadã).

Ligações de Hidrogênio < Fonte: https://manueldamata.blogs.sapo.pt/5232.html>,


Acesso em 10/09/2018 as 10:22.

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• http://www.udop.com.br/index.php?item=noticias&cod=75845
• http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/ficha_completa1.asp?consulta=
HEXANO
• 33 Classe / Subclasse
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Sinônimos

Aparência
LÍQUIDO AQUOSO ; SEM COLORAÇÃO ; ODOR DE GASOLINA ; FLUTUA NA ÁGUA ;
INFLAMÁVEL ; PRODUZ VAPORES IRRITANTES.

Fórmula molecular Família química


C6 H14 HIDROCARBONETO

Fabricantes
Para informações atualizadas recomenda-se a consulta às seguintes instituições ou
referências:
ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química: Fone 0800-118270
ANDEF - Associação Nacional de Defesa Vegetal: Fone (11) 3081-5033
Revista Química e Derivados - Guia geral de produtos químicos, Editora QD: Fone (11)
3826-6899
Programa Agrofit - Ministério da Agricultura

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