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AULA 12 – 11/09/2018

RECALQUES DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

PROF. RAIMUNDO LEIDIMAR BEZERRA


DEC/CCTS/UEPB
leidimarbezerra@gmail.com
1
RECALQUES
O recalque é composto de três componentes:

r  ri  rp  r s

ri = recalque imediato; mudança de forma sem mudança de volume.

rp = recalque por adensamento primário (ocorre em solos de baixa


permeabilidade, ou seja, solos argilosos); tem-se redução de
volume (diminuição do índice de vazios), com o aumento da
pressão neutra por meio da carga da sapata.

rs = recalque por adensamento secundário (ocorre após a dissipação


das pressões internas).
RECALQUES
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS SOLOS

RECALQUES
SOLO= Argilas duras e areias compactas: os
Água recalques ocorrem por mudança de
forma, em função do carregamento e
+
do módulo de deformação do solo.
Ar
+ Argilas moles e areias fofas: os
Partículas recalques ocorrem por redução do
sólidas volume, pois a água percola para as
regiões sujeitas a menor pressão.

A consolidação do solo após a solicitação ocorre ao longo


dos anos. Para solos altamente permeáveis a consolidação
ocorre mais rápida, e dura vários anos para as argilas pouco
permeáveis.
RECALQUES
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS SOLOS – ENSAIO DE ADENSAMENTO
RECALQUES
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS SOLOS – ENSAIO DE ADENSAMENTO
RECALQUES
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS SOLOS – ENSAIO DE ADENSAMENTO
RECALQUES
Método de Pacheco e SilvaCONSIDERAÇÕES SOBRE OS SOLOS –
ENSAIO DE ADENSAMENTO
CÁLCULO DE RECALQUES POR ADENSAMENTO

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CÁLCULO DE RECALQUES POR ADENSAMENTO

9
CÁLCULO DE RECALQUES POR ADENSAMENTO

10
CÁLCULO DE RECALQUES POR ADENSAMENTO

11
CÁLCULO DE RECALQUES POR ADENSAMENTO

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RECALQUES DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

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RECALQUES DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
 RECALQUES DE ESTRUTURAS

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RECALQUES DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
 RECALQUES LIMITES

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RECALQUES DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

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RECALQUES DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

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RECALQUES DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

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RECALQUES
Para os solos coesivos a resistência e a deformabilidade não variam
muito com a profundidade.
Para as areias a resistência e a deformabilidade aumentam mais com a
profundidade, donde os recalques para sapatas largas e estreitas
ocorrem praticamente com a mesma magnitude.
Nas sapatas os recalques não dependem apenas do tipo de solo, mas
também das suas dimensões.
O recalque imediato é
denominado de recalque
elástico, pois são calculados
pela Teoria da Elasticidade.
Entretanto, esses recalques
geralmente não são
reversíveis, pois se a sapata
for descarregada não se tem
uma reversibilidade total do
deslocamento ocorrido.
RECALQUES

O recalque diferencial expressa o deslocamento desigual entre


as fundações: Δρ  r2  r1
Os danos causados por recalque
diferencial podem ser
agrupados em três categorias:
1) arquitetônicos ou aparência
visual;
2) funcionalidade;
3) estruturais.

Os recalques diferenciais podem


comprometer a estabilidade da
estrutura.
RECALQUES
Os recalques diferenciais
são medidos em termos
relativos, considerando-se a
distorção que é dada pela
razão do recalque diferencial
e a distância entre os dois
pilares: Δρ

Assim o recalque diferencial
pode ser expresso de modo
relativo (ou normalizado),
pois a distorção é
adimensional.
O parâmetro que controla a
tensão admissível de projeto
é o recalque da fundação e
não a capacidade de carga
de ruptura.
RECALQUES

A distorção angular é um parâmetro usado apenas para uma avaliação


inicial do recalque diferencial.
Como referência tem-se que:
ρ 1
– para  observam-se trincas em paredes de edifícios;
 300
ρ 1
– para  tem-se danos estruturais em vigas e pilares de edifícios
 150
usuais.

A distorção angular depende: do tipo e características do solo; do


tipo de fundação; do tipo, porte, função e rigidez das superestruturas;
dos materiais empregados e de suas propriedades.
RECALQUES

Em areias tem-se:
1) que em sapatas continuas carregadas uniformemente e em
sapatas isoladas com dimensões aproximadas, o recalque
diferencial, em geral, não excede a 50% do maior recalque
absoluto;
2) que para sapatas com dimensões e embutimentos no solo
diferentes, em geral, o recalque diferencial não excede a 75% do
maior recalque absoluto.

 Após a ocorrência do recalque há uma redistribuição das


solicitações na superestrutura, o que modifica o recalque.
 Esse processo ocorre de modo iterativo.
 Essa avaliação é denominada análise da interação solo-
estrutura.
RECALQUES
 Para estruturas de concreto ou metálicas, para casos rotineiros,
consideram-se como aceitáveis os seguintes recalques:

Areias:
– recalque diferencial = 25 mm;
– recalque total em sapatas isoladas = 40 mm;
– recalque total em radiers = 40 mm a 60 mm.
Argilas:
– recalque diferencial = 40 mm;
– recalque total para sapatas corridas = 65 mm;
– recalque total para radiers = 65 mm a 100 mm.

NOTA: esses valores não são válidos para prédios em alvenaria


estrutural.
RECALQUES
 Para as sapatas com dimensões diferentes assentadas sobre uma
camada de pequena espessura de solo homogêneo formado de
areias e cascalhos, situada sobre uma camada de grande espessura
composta de material compressível, o problema com os recalques
diferenciais entre as sapatas é grave.

Esse tipo de
estratificação do
solo é encontrado
em zonas de
aluvião.
RECALQUES

Para as sapatas com dimensões


diferentes assentadas sobre uma
camada de grande espessura de
solo homogêneo formado de areias
e cascalhos, situada sobre uma
camada de material compressível,
o problema com os recalques
diferenciais entre as sapatas não é
grave.
RECALQUES
Teoria da Elasticidade

Recalque elástico imediato: ρ i 


qB
Es
1  ν 2

.Iρ 
q – pressão uniforme;
B – menor dimensão da sapata;
Es – módulo de deformabilidade;
Iρ – fator de influência (depende da forma e rigidez da sapata).

Coeficiente de Poisson: é a Solo ν


razão entre a deformação Areia pouco compacta 0,2
específica radial e a Areia compacta 0,4
deformação específica vertical.
Silte 0,3 – 0,5
εr
ν- Argila saturada 0,4 – 0,5
εz Argila não satrurada 0,1 – 0,3
RECALQUES
Sapata rígida
A forma da distribuição das tensões
entre uma sapata uniformemente
carregada e o solo depende da
rigidez da sapata e do tipo de solo.

b
B-b
α h
h 3
B

Se α>270 a sapata é rígida. Em geral


tem-se 270<α<450. As sapatas rígidas
são dimensionadas pelo Método de
Bielas e Tirantes, e as sapatas
flexíveis como placas flexíveis.
RECALQUES
Fator de influência Iρ
RECALQUES
RECALQUES

Módulo de deformabilidade Es

E s  α.qc
resistência de ponta do CPT em
qc  k.N função do número N do SPT.

E s  α.k.N Solo k
(MPa)
A influência do lençol de Areia com pedregulho 1,10
Solo α Areia 0,90
água pode ser ignorada
Areia 3 Areia siltosa 0,70
porque o número N que
representa a resistência à Silte 5 Areia argilosa 0,55

penetração do SPT, é Silte arenoso 0,45


Argila 7
influenciado pelo nível de Silte 0,35

água. Argial arenosa 0,30


Silte argiloso 0,25
Argila siltosa 0,20
RECALQUES

Tensões de contato entre sapata e argila


O recalque imediato no centro de
uma sapata quadrada flexível é o
dobro do recalque que ocorre nos
Flexível Rígida
cantos.

Para se passar de sapata flexível (aplica tensões uniforme à argila) para


sapatas rígidas (recalques uniformes), as tensões de contato na base da
sapata devem se acentuar nas bordas e ser aliviadas na região central.

Tensões de contato entre sapata e areia


Na areia os recalques de uma sapata
flexível são menores no centro devido
ao efeito de confinamento, logo as
tensões de contato na base da sapata
Flexível Rígida rígida devem ser acentuadas no centro
e reduzidas nas bordas.
RECALQUES
Camada com espessura finita H

P
Recalque médio na sapata:
Argila
indeformável
h
h ρi 
qB
Es
 
1  ν 2 .Iρ
B H

Rocha

– maior embutimento no solo reduz até 50%


Sapata do recalque δ, o que ocorre para h/B=20;

quadrada – a maior espessura relativa da camada


compressível deixa de majorar o recalque δ
para H/B≥10.
RECALQUES
Sapata flexível Sapata
Rígida
Forma Centro Canto Médio

Circular 1,00 0,64 (borda) 0,85 0,79

Quadrada 1,12 0,56 0,95 0,99

L/B=1,5 1,36 0,67 1,15 –

L/B=2,0 1,52 0,76 1,30 –

L/B=3,0 1,78 0,88 1,52 –

L/B=5,0 2,10 1,05 1,83 –


L/B=10,0 2,53 1,26 2,25 –

L/B=100 4,00 2,00 3,70 –

O fator Iρ para sapatas rígidas é apenas 7% menor do que os


das sapatas flexíveis, o que permite usar, a favor da
segurança, os valores correspondentes às sapatas flexíveis.
RECALQUES
Uma outra expressão para o
recalque imediato médio sob
uma sapata flexível é dada por:
σ.B
ρ i  μ0 .μ1.
Es
O coeficiente μ0 depende da
profundidade do engastamento
(ou cravação) e μ1 depende da
espessura da camada e do
formato da sapata. O gráfico
com a variação desse
parâmetros é obtido
considerando-se ν=0,50
(argilas).
NOTA: os valores dos recalques calculados pela Teoria da Elasticidade
são menos confiáveis do que os valores obtidos para as tensões
verticais.
RECALQUES
Recalques imediatos em areia

As fórmulas para recalques fundamentadas na Teoria da Elasticidade


são aplicáveis apenas aos materiais que têm o Es = constante com a
profundidade (argilas sobre adensadas), o que não é válido para as
areias.
Para ajustar as formulações da Teoria da Elasticidade para os solos
arenosos adotam-se os coeficientes μ0 e μ1, dividindo-se o solo em
camadas com Es médio para cada camada.

Adota-se a razão entre os coeficientes de Poisson:


1   areia
2
1  0,3 2
  1,21
1   argila 1  0,5
2 2

σ.B
ρ i  1,21μ 0 .μ1. recalque imediato.
Es
RECALQUES
P P As sapatas rígidas podem
M
rotacionar devido à força
vertical e ao momento
aplicado.
P.e  1   2 
tanθ  .
2 
.Im
B.L  E s 
θ
P Sapata Im
e L=maior dimensão da
Rígida
sapata.
L Circular 6,00

Quadrada 3,70

  2   L/B=1,5 4,12

  L 
1    1   L/B=2,0 4,38
1 L   2  
B       1 
L L
Im   n     n L/B=3,0 4,82
π B L B B 
   
L/B=10,0 4,93

  B   L/B=100 5,06
 
RECALQUES
RECALQUES
RECALQUES
Recalques diferenciais
A, B,C, D = centros das sapatas.
ω
A B C D δ A , δ B , δ C , δ D=deslocamentos
verticais recalques
totais.
δA δB δC δD ω=inclinação (rotação de corpo
rígido).

ω
δ A será tomado como referência
β AB (recalque uniforme).
Eliminado-se o recalque
 AB  BC  CD uniforme e a inclinação tem-se
o perfil dos recalques
diferenciais.
A
β AB δ AB β CD D δ AB , δ CD = recalques diferenciais.
δ CD δ AB δ CD
B β CD β AB  β CD 
 AB  CD
C
PRESCRIÇÕES DA
NBR 6122:2010
Sapatas em cotas diferentes:
α  600 solos pouco
resistentes
α  450 solos resistentes
α
α  300 rochas
Dimensão mínima das sapatas ou blocos: B≥60 cm. Executar sob as sapatas
uma camada de concreto simples com espessura mínima igual a 5 cm.
Profundidade mínima:

Solo não influenciado Divisa


por agentes MÍN.=1,50 m
atmosféricos e fluxos quando
de água. assentada
sobre solos.
PROBLEMAS EXECUTIVOS

1 A sapata em assentada em cota superior transmite uma


tensão lateral ao solo e o empuxo ativo, que deforma o
solo não arrimado, ocorrendo o deslizamento do solo de
apoio da sapata já executada, ocasionando um recalque ρ.

P
NT Linha de escavação
Δ= deslocamento do
solo devido à pressão
lateral do solo.
Δ
ρ= recalque da sapata
Em
Sapata existente execução. existente.
ρ
Ea Ea= empuxo ativo.
PROBLEMAS EXECUTIVOS
A sapata já executada está assentada na mesma cota que a
2 sapata em execução, e não havendo ruptura do tipo mostrado no
caso anterior, pode ocorrer um levantamento do solo devido a
inexistência da parcela devida ao peso do solo, ou seja, q.Nq=0,
isso leva à ocorrência de um recalque ρ na sapata existente.

O solo se
P levanta
NT por não
Sapata existente ter mais o
peso
q=γh. Em
h execução.

ρ
PROBLEMAS EXECUTIVOS
Solução para os casos 1 e 2

P P
NT NT Em
Contenção. execução.

Sapata existente

Em
Sapata existente execução.
PREVISÃO DE RECALQUES

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RECALQUES DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
 MÉTODO TEÓRICO (RACIONAL) DIRETO

46
MÉTODOS TEÓRICOS (RACIONAIS)

47
MÉTODOS TEÓRICOS (RACIONAIS)

48
MÉTODOS TEÓRICOS (RACIONAIS)

49
MÉTODOS TEÓRICOS (RACIONAIS)

50
MÉTODOS TEÓRICOS (RACIONAIS)

51
MÉTODOS TEÓRICOS (RACIONAIS)

PINI, pp. 252-253.

E=3(N-3) (MPa) (Mello, 1971)


E=.K.N (MPa),  e K das Tabelas acima (Teixeira (1993)
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