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Agenda de Compromissos com o Grande Bom Jardim

Democracia, paz e justiça social


Agenda de Compromissos

Fortaleza, 01 de outubro de 2018.

A Rede DLIS

A Rede DLIS - Rede Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável do Grande Bom


Jardim é uma instância de articulação das lutas envolvendo 25 entidades e coletivos que
atuam na defesa da vida digna e dos direitos da população do Grande Bom Jardim. Seus
trabalhos tiveram início em dezembro de 2003 após a primeira Conferência de
Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável, e desde então tem realizado processos
de diagnóstico, planejamento e monitoramento de políticas públicas que são
responsáveis pela efetivação de direitos humanos nos cinco bairros da região, que são o
Bom Jardim, o Canindezinho, a Granja Lisboa, a Granja Portugal e o Siqueira. A
população do Grande Bom Jardim reúne um contingente populacional de 220 mil
habitantes e fica situação na área administrativa da Regional V, correspondendo a
aproximadamente 8% da população de Fortaleza.

A Rede tem como missão “Afirmar os direitos humanos como estratégia de luta por
políticas públicas com participação popular para o desenvolvimento local.” E sua visão
compreende a construção “Um território onde sujeitos de direitos afirmam
cotidianamente direitos humanos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, usufruem
plenamente do direito à cidade, e valorizam sua trajetória de lutas permanentes,
pautadas na autonomia política e na emancipação humana.”

Princípios e Valores que Orientam Nossa Prática: Solidariedade: agir com base no
respeito, na sensibilidade e no apoio às causas coletivas, sociais e comunitárias, no
Grande Bom Jardim e outros territórios da cidade;  Respeito à diversidade: fazer com
que as diferenças não sejam empecilhos para o diálogo, para a construção de relações
éticas, democráticas e para a participação social, independente de raça/etnia, gênero,
orientação sexual, credo e opção partidária;  Participação Democrática: exercitar
constantemente o direito de participar das decisões políticas fundamentais que afetam
nossa vida.  Autonomia Política: Reconhecer-se como sujeito político frente a outros
sujeitos políticos da cidade, seja no âmbito do Estado, seja na sociedade civil,
reafirmando nossa autonomia na afirmação de nossas posições políticas em defesa dos
direitos humanos.  Transparência: estabelecer relações claras, públicas, tanto no
processo político como no uso dos recursos.

Anunciando seus valores que orientam as práticas e a atuação política da Rede, e tendo
em vista o período eleitoral e nossa missão de propor e monitorar políticas públicas, a
Rede volta-se aos/às candidatos/as, que se alinhem a estes valores e defesas, no sentido
de se comprometerem com a agenda aqui proposta. Os que de acordo estão e não atuam
politicamente orientados contra eles, estão aptos e convidados a serem signatários deste
documento.

Nós, organizações agrupadas e atuantes na Rede Desenvolvimento Local, Integrado e


Sustentável do Grande Bom Jardim, expomos o conjunto de pautas que são
fundamentais para o desenvolvimento do Grande Bom Jardim, capazes de enfrentar o
quadro de desigualdade que nossa gente sofre; os fatores que produzem e alimentam
violências e ameaçam o direito à vida; que degradam nossos recursos ambientais e suas
formas de vida; que dificultam o acesso ao trabalho e ao emprego digno; que impedem
o desenvolvimento saudável e protegido de nossas crianças, adolescentes e jovens; e
que diante disto, propomos a seguinte agenda e os compromissos a serem observados e
cumpridos pelos candidatos aos cargos públicos nas eleições de 2018, signatários desta
Agenda.

Compromissos fundamentais

1. Compromisso fundamental com a democracia, suas instituições, a


participação cidadã e a soberania popular;
2. Compromisso fundamental com uma sociedade que enfrente as
desigualdades socioeconômicas, e suas consequências sobre as mulheres, a
população negra, a população LGBT e, sobretudo, entre os segmentos mais
vulneráveis como as crianças, adolescentes, jovens e idosos;
3. Compromisso com o pluralismo político, a diversidade política, a não
violência e a não discriminação;
4. Compromisso com os direitos humanos e todo seu legado civilizatório para
uma sociedade que proteja a dignidade, recorra ao diálogo diante dos conflitos e
a não violência;
5. Compromisso com os direitos sociais fundamentais, lutando pela revogação
dos limites fiscais impostos aos direitos sociais, sobretudo expressas na Emenda
Constitucional 95;
6. Compromisso com os direitos dos/as trabalhadores/as ao trabalho digno,
com remuneração adequada conforme o que preconiza a Constituição, sem
discriminação de gênero, e com proteção social justa e digna, lutando para
revogar a reforma trabalhista e seus efeitos, bem como sendo contrário à reforma
da previdência;
7. Defesa e compromisso com a perspectiva de uma educação emancipadora,
crítica, contextualizada à realidade de suas comunidades, aberta, plural e
democrática;
8. Compromisso em não votar pela redução da idade penal, respeitando e
promovendo as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente, como
também não defender as medidas de flexibilização do uso de armas e de
munições no Brasil;
9. Compromisso com o Estado laico e a promoção da diversidade e do pluralismo
religioso, enfrentando as formas de discriminação e violência em razão do
pertencimento e da prática religiosa.

E por isso, com o Grande Bom Jardim se comprometem a:

Direito à cidade justas, democráticas e ambientalmente sustentáveis


1. Com a proteção dos recursos ambientais da região, a proteção do Rio
Maranguapinho, das lagoas e demais afluentes, alocando recursos para proteção,
preservação, educação ambiental e saneamento ambiental;
2. Com ampliação do saneamento ambiental da região, que hoje encontra-se
entorno de 30% de cobertura;
3. Com a atuação política e alocação de recursos para preservação e estruturação
do Parque Urbano Lagoa Viuva Pulmão Verde;
4. Com atuação politica e alocação de recursos para conclusão das obras de
urbanização e recuperação ambiental do Rio Maranguapinho;
5. Defesa da participação da população nas decisões que versem sobre o
planejamento urbano, o orçamento público e alterações que alterem
estruturalmente a paisagem e as estruturas de desigualdade da cidade;
6. Fortalecimento dos Conselhos Gestores das Zonas Especiais de Interesse Social,
com apoio para o pleito e disposição de recursos para seus projetos estruturantes,
em colaboração com município de Fortaleza;
7. Ação política para redução do déficit habitacional, com a previsão de recursos
para a construção de moradias de interesse social, bem como apoio aos projetos
de regularização fundiária e melhoria habitacional;
8. Ação política e disposição de recursos nos orçamentos para erradicar a ausência
de casas sem banheiros e fossas no Grande Bom Jardim.

Pela vida das crianças, adolescentes e jovens, com dignidade, cidadania e sem
violência

9. Fortalecimento das políticas públicas de promoção de esporte, lazer, cultura e


arte, através da ampliação dos equipamentos e fortalecimento dos já existentes,
com maior planejamento e disposição de recursos, a exemplo do Centro Cultural
Bom Jardim, da Vila de Esporte e Lazer, do Estádio, da Arerinha, da Praça da
Juventude e entre outros;
10. Apoio e defesa das ações da Rede Territorial pela Prevenção de Homicídios de
Adolescentes e Jovens;
11. Apoio político e disposição de recursos para o fortalecimento da política de
assistência social e educação, com especial atenção para enfrentar o abandono e
a evasão escolar;
12. Apoio político e disposição de recursos para o fortalecimento das medidas
socioeducativas em meio aberto;
13. Apoio político e disposição de recursos para criação de outro Conselho Tutelar
para a Regional V, voltado para a região do Grande Bom Jardim e seu entorno;
14. Apoio politico e disposição de recursos para ampliar a Rede dos Centros de
Atenção Psicossocial - CAPS, de álcool e outras drogas e CAPS geral;
15. Defesa da agenda de prevenção à violência contra adolescente e jovem proposta
pelo Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência;
16. Defesa e apoio as ações para o controle de arma de fogo e munições;
17. Defesa e apoio a uma política de segurança pública que respeite os direitos
humanos de todas as pessoas;
18. Defesa e apoio às iniciativas juvenis de arte, esporte e lazer, colocando-se
contrário as ações de proibição e inibição do uso do espaço público e os atos de
violência cometido por forças policiais e/ou da Guarda Municipal;
19. Apoio político e disposição para o fortalecimento das ações de atenção às
vítimas de violência e para a proteção de pessoas ameaçadas;
20. Apoio político e disposição de recursos para o financiamento de ações de
programas e projetos que atuam junto aos públicos mais vulneráveis aos
homicídios e à violência armada.
21. Apoio para projetos que garantam bolsas de estudos aos jovens negros da
periferia tem muitas dificuldades para inclusão nas bolsas de permanência
estudantil.
22. Apoio político e disposição de recursos para criação de outro CREAS para a
Regional V, voltado para a região do Grande Bom Jardim e seu entorno;
23. Monitoramento da Lei 13.230/2002 que dispõe sobre a criação de comissões de
atendimento, notificação e prevenção à violência doméstica contra crianças e
adolescentes nas escolas de rede pública e privada do Estado do Ceará;
24. Apoio político e disposição de recursos para campanhas sobre Bons Tratos em
família;
25. Apoio político e disposição de recursos para as ações de enfrentamento à
violência sexual contra crianças e adolescentes;
26. Ampliação do atendimento de creches e escolas para a primeira infância;

Pela defesa da democracia, da cultura e a sociedade civil organizada

1. Compromisso com apoio político a ampliação dos recursos para as políticas


culturais, como também para a devida democratização destes recursos entre as
cidades do interior e os produtores e ações das periferias das cidades;
2. Apoio para a ampliação dos recursos para a manutenção do Centro Cultural
Bom Jardim;
3. Apoio para cobrar a rápida construção do Centro Cultural do Siqueira, fruto das
compensações da Operação Urbana Consorciada do Siqueira;
4. Apoio para a implementação dos instrumentos da Lei 13.019/2014 de
fortalecimento das organizações da sociedade civil, tais como os chamamentos
públicos e os Conselhos de Fomento;
5. Apoio político e disposição de recursos para a iniciativa do Mapeamento dos
Terreiros afro brasileiro e de matrizes africanas;
6. Apoio político e disposição de recursos para as iniciativas de Farmácia Viva nos
Terreiro de Umbanda nas áreas metropolitanas formando o cinturão verde;
7. Criação de editais específicos para os povos de terreiros e suas manifestações
culturais, com divulgação e promoção da agenda cultural com os segmentos da
igualdade racial e umbandistas nos principais mercados e centro culturais da
capital e do estado fortalecendo as manifestações artísticas e culturais;
8. Apoio às políticas de incentivo à história da cultura afro-brasileira.
9. Discutir, estudar, aprofundar e implementar as leis voltadas para políticas
públicas da Igualdade racial entre elas: Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010,
institui o Estatuto da Igualdade Racial; e a Lei 10639/03 que alterou a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação que inclui no currículo oficial da Rede de Ensino
a obrigatoriedade da história África.

Por estar de acordo com presente Agenda, comprometo-me, sendo eleito (a), a agir
politicamente, a partir das prerrogativas do cargo ao qual pleiteio, com especial atenção
nos processos legislativos e na elaboração dos orçamentos públicos, a promovê-la e
realiza-la em constante diálogo com a Rede DLIS e outros atores da sociedade civil.

Assinatura:_____________________________________________________________
Nome:_________________________________________________________________
Cargo:_________________________________________________________________

Conheça mais sobre o Grande Bom Jardim

O Grande Bom Jardim (GBJ) possui uma vida intensa, uma população jovem
ativa e participante que expressa a ampla diversidade que é a cidade de Fortaleza. Os
bairros da região são lugares de gente trabalhadora, que constroem a Fortaleza e o Ceará
a cada dia, com firmeza e muito esforço. Estes bairros possuem uma ampla população,
sobretudo de jovens, gente ativa e criativa, que inventa política, cultura, arte e esporte
mesmo sem possuir as oportunidades a que tem direito.

São muitos os grupos culturais, esportivos, as iniciativas políticas dos jovens, as


próprias invenções de lazer e esporte, a ocupação das ruas, do espaço público. São
múltiplas as experiências religiosas, com forte presença das religiões da matriz afro-
brasileira, das denominações cristãs e outras expressões, assim como são variadas as
iniciativas sociais de cuidado das pessoas, de defesa da dignidade e do enfrentamento às
violações de direitos, às opressões e às desigualdades.

Mesmo com toda a vida que pulsa e resiste o Grande Bom Jardim sempre foi
castigado com os efeitos e o peso da desigualdade que marca a realidade brasileira, e
com acentuada expressão da cidade de Fortaleza. Dos 10 bairros com menor renda da
cidade, cinco estão no GBJ.

Atualmente residem em torno de 220 mil pessoas, sendo 48,56% do sexo


masculino e 51,43% do sexo feminino. A população dos bairros do GBJ representa
8,33% do total de Fortaleza e 38% da regional V, 59% dos moradores são jovens.

Segundo o Censo realizado pelo IBGE em 2010, o número de domicílios


(casas) em Fortaleza era 710.066. No GBJ são 56.475. A Pesquisa do Plano Local
Habitação de Interesse Social, feita pela Prefeitura, aponta que no GBJ existem 66
assentamentos precários, reunindo 14.727 habitações, ou seja, 26% das unidades
habitacionais estão localizadas em assentamentos precários, enfrentando dificuldades na
dignidade de morar adequadamente. Nestes residem 103.319 pessoas, mais de 50% do
nosso povo. Estes assentamentos ficam em áreas que moram as pessoas com maior
precariedade urbana, como as favelas, os cortiços e áreas com risco socioambiental
(beira de rios, lagoas e riachos). Só 29% do território tem cobertura de esgotamento. Se
a cobertura da cidade já é baixa, a nossa é ainda menor. Igualmente, a região concentra
uma das áreas da cidade em que a maior quantidade de casas ainda não possuem
banheiro, existe uma baixa cobertura de uso de fossas sépticas, o que gera sérios danos
ambientais e à da população.

As doenças mais recorrentes no Grande Bom Jardim são incluídas no rol do que
as instituições internacionais chamam de “doenças de pobreza”, ou seja, doenças
ligadas a privações que uma população pobre pode ter, em razão, em grande medida, da
baixa qualidade do acesso a condições ambientais e infraestruturais nas grandes cidades.
Para o UNICEF, a difteria, hanseníase, coqueluche, tétano, sarampo, paralisia infantil e
tuberculose são consideradas doenças da pobreza, algumas destas, com ocorrência
significativa na parcela infantojuvenil da população e se manifestam com mais
frequência nos bairros da região.

A educação é outra área que merece atenção de todos nós. Temos altas taxas de
analfabetismo, variando entre 12% a quase 15% da população com 05 anos ou mais. A
qualidade da infraestrutura das escolas, da merenda escolar, o projeto pedagógico pouco
atrativo e a grande evasão escolar são igualmente preocupantes.
Ao longo das últimas duas décadas, o GBJ também passou a ser território
periférico exemplar para práticas e políticas públicas de segurança. Foram três políticas
públicas testadas no território sem a produção de efeito capaz de frear o crescimento dos
homicídios. As políticas foram: Ronda do Quarteirão, Pronasci – Território de Paz e
Ceará Pacífico.
O território possui 8,3% da população da cidade e acumulou uma porcentagem
de homicídios maior proporção da população geral de Fortaleza. De 2007 a 2017,
estima-se mais de 1800 homicídios na região, uma tragédia sem precedentes, um
verdadeiro campo aberto de conflitos armados. Vitimando mais adolescentes e jovens,
destes, quase 60% encontravam-se entre 10 e 29 anos, a maioria do sexo masculino e de
negros. Enquanto a Organização Mundial de Saúde parametriza que 10 homicídios por
100 mil habitantes é epidêmico, em 2014 a taxa de Fortaleza era 78,8 por 100 mil/hab,
enquanto a do GBJ era de 118 por 100mil/hab.

Em 2017, forma 245 homicídios de moradores do Grande Bom Jardim, 70 de


adolescentes de 10 a 18 anos. Foram registradas 02 chacinas, 03 triplos homicídios,
mais de 12 duplos homicídios, mais de 05 casos com utilização de recursos cruéis,
como espancamento, tortura, decapitação e outros meios. Por volta 12 ruas concentram
cerca 30% dos homicídios, o que evidencia que existe a concentração da violência letal
em algumas áreas, sobretudo as mais precárias em relação aos serviços urbanos.

Ainda, quase a totalidade dos homicídios se dá com a utilização de arma de


fogo, ou seja, temos um território em que o acesso à arma é intenso e facilitado.
Registre-se também que é a grave a situação em relação a responsabilização dos
homicídios, baixa e precária, que corresponde a um cenário de grande impunidade em
relação a esses crimes, porque há pouca estrutura e esforço estatal para garantir
processos cuidadosos de investigação.

Do GBJ saem grande parte da população carcerária e do sistema socioeducativo,


ou seja, grande parte dos adultos que são acusados do cometimento de crimes ou dos os
adolescentes em conflito com a lei é oriunda dos bairros do Bom Jardim. Essas prisões,
sobretudo relacionados ao varejo das drogas, a roubos e furtos não têm significado
diminuição nos indicadores de criminalidade, pelo contrário, têm fortalecido os círculos
criminosos e os mercados ilegais, que se utilizam do agenciamento, sobretudo, de
adolescentes e jovens.

Ao logo dos anos, a cidade olha para o Grande Bom Jardim com grande estigma
e desvalorização, como se o território e seus moradores só pudessem ser vistos sob o
signo da violência, do crime e da ameaça. Esta percepção parece que também atingiu o
poder público, que ao invés de cuidar e implementar uma intensa agenda para enfrentar
as desigualdades e todas as condições de empobrecimento e precariedade expostos nas
informações acima, só tem sido capaz de responder com o aumento da polícia ostensiva.

Com isto, vimos nos últimos anos uma grande quantidade de ataques e casos de
violações cometidas pela polícia às manifestações de jovens nas ruas e praças, como
também aumentar os casos de mortes por intervenção policial.

A paz, a superação da violência é fruto da justiça social, não teremos um


território de paz, com menos homicídios, menos conflitos, se tivermos menos direitos:
menos educação, menos cultura, menos esporte e lazer, menos assistência social, menos
emprego e renda, nada de saneamento ambiental, menos saúde, menos cuidado e
projetos para adolescentes e juventude, nenhuma atenção às famílias atingidas pela
violência... e sempre mais polícia. A vida em abundância, plena e com dignidade se faz
respeitando e promovendo os direitos.

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