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Altas Literaturas

Na prática, o exercício da crítica pelos próprios escritores se deve, em grande parte, ao


fato de os princípios, as regras e os valores literários terem deixado de ser, desde o
romantismo, predeterminados pelas Academias ou por qualquer autoridade ou consenso.
(p.11)

Cada vez mais livres, através do século XIX e sobretudo do XX, os escritores sentiram a
necessidade de buscar individualmente suas razões de escrever, e as razões de fazê-lo de
determinada maneira. (p.11) – Nesse sentido a obra poética de Manoel de Barros,
incorpora tbm a sua obra crítica.Apesar de Leyla destacar escritores que tiveram uma
obra crítica formulada, tal como Pound, Eliot, Borges, destacamos Manoel de Barros
como um escritor crítico, por este estabelecer critérios pra sua criação, seja na própria
composição poética, seja em suas entrevistas, que na grande maioria só era concedida
pelo autor de forma escrita, desse modo, destaca-se uma preocupação em discutir o
fazer poético.OBS: Não colocar Manoel no mesmo patamar que Leyla coloca os demais
escritores q possuem uma longa obra destina apenas a crítica.

Os escritores se encontram aqui na posição de leitores. Os teóricos da literatura do


século XX têm insistido na correlação escrita e leitura. Desde que as verdades
começarem a faltar, estabeleceu-se que a leitura não descobre o que a obra contém, em
sua verdade essencial, mas literalmente recria a obra, atribuindo-lhe sentido(s). (p.13)

a história proposta pelos escritores –críticos modernos não é a de um observador neutro;


é a de alguém engajado não apenas numa narrativa mas também numa ação que faz
prosseguir o próprios objeto das narrativas históricas...A ação poética, quer ela seja
concebida apenas no âmbito especificamente literário, quer nos efeitos indiretos
produzidos pela literatura no “mundo real”, é fundamentada em valores. (p.59)

Ler é dar sentido, sincronizar, vivificar, escolher e apontar valores. A leitura ativa é
construtiva porque ela pretende orientar os rumos do futuro; e é destrutiva, porque
ultrapassa e invalida as regras de medidas vigentes. Viva e por isso arriscada, a “história
literária” dos escritores críticos é fruto de um julgamento com vistas em uma ação.
(p.60)

A crítica praticada pelos escritores é necessariamente parcial, pois ela esta a serviço da
prática de cada um. (p.143)

As coincidências de critérios e de escolhas, reforçadas por contato pessoal ou de leitura,


dão a esses escritores-críticos um certo ar de família, de microcomunidade
transnacional. Eles constituem (p.145)
TEXTO, CRÍTICA, ESCRITURA

A escritura não é uma função da linguagem; ela é, justamente, desfuncionalização da


linguagem. Ela explora, não as ‘riquezas infinitas’ de uma língua, mas seus pontos de
resistência, ela força a língua a significar o que está além de suas possibilidades, além
de suas funções. (p.41-42)

Leyla sobre a teoria de Lotman:

Enquanto a mensagem da comunicação cotidiana é gerida por uma gramática (a da


língua), a mensagem poética segue a gramática da língua e, ao mesmo tempo, produz
suas próprias regras, sua própria gramática. Ainda mais, ela pode se plurigramatical,
produzindo-se em correlação com outras gramáticas, geradas por textos poéticos
anteriores. (p.43) Produtora de sua própria gramática, a mensagem poética transporta
suas marcas sobre o próprio código artístico; cada nova obra modifica o código com sua
nova proposta, o que, evidentemente, não acontece com o sistema da língua, onde uma
fala não altera o código de modo imediato. (p.44)

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