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Informativos TJ-DFT - 2015


TRIBUTÁRIO

Informativos 296 ao 310


Informativos TJ-DFT - 2015 - Tributário

SUMÁRIO

CDA........................................................................................1
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL.................................................1
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA....................................................1
ICMS.......................................................................................2
IPI...........................................................................................2
IPTU........................................................................................2
IPVA........................................................................................2
ITCD.......................................................................................2
NOTIFICAÇÃO DE DÉBITO TRIBUTÁRIO..........................3

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Informativos TJ-DFT - 2015 - Tributário

CDA
Reveste-se de legalidade e de constitucionalidade o protesto da Certidão de Dívida Ativa do Distrito Federal. A
empresa impetrou Mandado de Segurança, indicando como autoridade coatora o Procurador-Geral do DF, por ter
sido intimada pelo 2º Ofício de Protesto de Títulos do Guará a pagar determinado valor constante em certidão da
dívida ativa, sob pena de protesto da mesma. Sustentou a ilicitude e a abusividade do ato e a violação ao princípio
da proporcionalidade, pois levar uma CDA a protesto caracterizaria sanção política pelo não pagamento do débito,
haja vista a mesma possuir os atributos da certeza e da liquidez. O Conselho Especial denegou a ordem, pois
entendeu não ter ocorrido excesso ou abuso de poder do Distrito Federal. Os Julgadores explicaram que havia
polêmica com relação ao protesto da CDA, uma vez que a Fazenda Pública conta com meios de cobrança próprios,
mas que o parágrafo único acrescentado ao art. 1º da Lei 9.494/1997 admite, expressamente, o protesto das CDAs.
Desta forma, inexiste direito líquido e certo à sustação do protesto. Acórdão 841807, 20140020157648MSG
Conselho Especial Informativo 297
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
O registro no Ministério do Trabalho e Emprego não satisfaz o requisito da unicidade do sindicato na representação
da categoria, de modo a efetivar a percepção da contribuição sindical. O Sindicato dos Servidores e Empregados
da Assistência Social e Cultural do Governo do Distrito Federal - SINDSASC/GDF apelou contra a sentença que
julgou improcedente o pedido de percepção de contribuição sindical dos integrantes da Carreira Pública de
Assistência Social e da Carreira de Administração Pública de Atividades Culturais do Distrito Federal. Alegou que o
seu registro perante o Ministério do Trabalho e Emprego - MTE comprova o requisito da unicidade sindical, pois é o
meio legal de comprovar a representatividade da categoria, abrangendo todos os servidores e empregados das
áreas de assistência social e cultural do Distrito Federal. A Turma manteve a sentença sob o fundamento de que o
registro do sindicato no MTE, por si só, não é suficiente para comprovar satisfatoriamente a unicidade de
representação da categoria com a finalidade de receber contribuição sindical. Os Desembargadores destacaram,
ainda, que a Confederação Nacional dos Servidores Públicos do Brasil já vem percebendo dos servidores públicos
do DF sua parcela decorrente da contribuição sindical em virtude de decisão judicial em mandado de segurança.
Assim, os Julgadores concluíram que, diante da carência de comprovação quanto à unicidade do sindicato
recorrente na representação das categorias que indica, não há como reconhecer o direito ao recebimento da verba
recolhida a título de contribuição sindical. Acórdão 881044, 20130110622049APC, Informativo 309
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
A imunidade tributária conferida constitucionalmente aos livros impressos deve ser estendida aos livros eletrônicos.
O Distrito Federal impetrou mandado de segurança no intuito de suspender decisão que autorizou a entrada e
comercialização de livros eletrônicos sem a obrigatoriedade do recolhimento do ICMS. A Turma, no entanto, em
interpretação sistemática e teleológica do texto constitucional, entendeu que a intenção do constituinte, ao
estabelecer a imunidade tributária aos livros, era difundir o livre acesso à cultura e à informação. Para os
Julgadores, qualquer suporte físico que revele os valores imanentes ao livro estará imune a impostos. Assim, para
atender à finalidade da norma constitucional consistente na proteção do exercício da liberdade de expressão
intelectual e do direito à informação, o limite ao poder de tributar do Estado deve abranger também livros em
formato digital. Acórdão 842896, 20140020228830AGI 3ª Turma Cível Informativo 298
A imunidade tributária que recai sobre templo religioso abrange todos os bens que têm correlação com as
finalidades essenciais da entidade. A apelante esclareceu que é entidade religiosa sem fins lucrativos e proprietária
de imóveis e veículos, os quais são utilizados nas atividades essenciais da entidade, o que lhe garante a imunidade
tributária prevista no art. 150, inciso VI, da CF. Neste contexto, a Relatora destacou o entendimento do STF,
segundo o qual a limitação ao poder de tributar deve abranger não somente os prédios destinados aos cultos, mas,
também, o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades religiosas.
Assim, a Turma declarou a inexistência da relação jurídico-tributária e reconheceu a imunidade em relação a todos
os bens destinados aos fins religiosos. Acórdão 860543, 20120110312245APC 3ª Turma Cível Informativo 303
A imunidade tributária está restrita ao que determina expressamente a Constituição Federal. Jornal de grande
circulação se insurgiu contra a sentença que julgou improcedente seu pedido de afastamento da incidência de
ICMS sobre todos os insumos utilizados na impressão e confecção de periódicos. A Turma ratificou a decisão sob o
fundamento de que a imunidade tributária deve estar expressamente prevista na CF, pois constitui uma verdadeira
limitação ao poder de tributar dos entes federativos. Os Magistrados ressaltaram que o art. 150, VI, “d”, da
Constituição Federal determina que a imunidade seja assegurada sobre livros, jornais, periódicos e o papel
destinado a sua impressão. Explicaram que, se fosse intenção do constituinte estender a imunidade a outros
insumos além do papel, o teria feito de forma clara e expressa. Não o tendo feito, não cabe ao aplicador da lei

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conferir interpretação extensiva ao aludido dispositivo. Acórdão 863547, 20130110415435APC 2ª Turma Cível,
Informativo 305
ICMS
O ICMS incidente sobre a energia elétrica consumida pelas empresas de telefonia pode ser abatido do imposto
cobrado na prestação de serviços de telecomunicação. Concessionária de telefonia móvel pleiteou o creditamento
de ICMS relativamente à energia elétrica utilizada como insumo nos serviços de telecomunicação com o imposto
pago no momento da aquisição de energia elétrica. O Relator explicou que, em razão de a concessionária de
telefonia utilizar-se de energia elétrica como elemento essencial e imprescindível no processo de produção de seus
serviços, ou seja, em seu processo de industrialização, fica vedada a cumulação do ICMS e, consequentemente,
autorizado o seu crédito, conforme determina o artigo 19 da Lei Complementar 87/96. Assim, a Turma aderiu ao
entendimento do STJ, segundo o qual é possível o creditamento de ICMS incidente sobre a energia elétrica
consumida no serviço de telecomunicações, e deu provimento ao recurso. Acórdão 858671, 20080110589928APC
5ª Turma Cível Informativo 303
IPI
Se entre a data da compra e a da entrega do automóvel ocorreu a redução da alíquota do IPI, a diferença deve ser
devolvida ao consumidor. O apelante adquiriu um veículo automotor junto à empresa apelada, porém, entre o
pedido e a efetiva entrega do produto, o governo federal editou o Decreto 7.725/2012 reduzindo a alíquota do
Imposto sobre Produto Industrializado – IPI, de 11% para 5,5%. Ao analisar o recurso, os Julgadores observaram
que, segundo a nota fiscal de fábrica, o veículo foi entregue à concessionária já com a alíquota reduzida, no
entanto, a diferença não foi repassada à consumidora. Para a Turma, não se mostra justo que a empresa apelada
perceba a diferença da alíquota e prive o consumidor do benefício tributário a ele especificamente dirigido como
política macroeconômica de consumo. Desta feita, o Colegiado deu parcial provimento ao recurso para determinar a
devolução do valor referente à diferença de alíquota do imposto, a fim de evitar o enriquecimento sem causa do
fornecedor, entretanto, afastou a repetição do indébito em face da ausência de má-fé ou erro injustificável da
concessionária. Acórdão 856282, 20140410102699ACJ 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito
Federal Informativo 302
IPTU
Ex-marido é obrigado, na proporção de sua parte, ao pagamento do IPTU, mesmo que não tenha ficado com o
usufruto do bem. Casal celebrou acordo, quando do divórcio, para a partilha do bem imóvel comum em partes
iguais. Ficou decidido que a ex-esposa teria o usufruto do bem até que o filho mais novo atingisse a maioridade,
evento que ocorreu no ano 2000, momento em que o imóvel foi alienado. O Juízo de primeiro grau concedeu a
divisão igualitária do produto da venda do imóvel, abatendo o equivalente a 50% do valor do IPTU, retroativamente
ao ano de 1993. Insatisfeito com o abatimento, o ex-marido recorreu da sentença. A Turma confirmou o
entendimento da primeira instância fundamentando que o IPTU está diretamente relacionado ao direito de
propriedade e, como as partes mantiveram um condomínio sobre o imóvel, o bem pertencia aos dois. Desta feita, cabe
a ambos a responsabilidade pelo pagamento do imposto, pois, conforme dispõe o art. 1.315 do CC, o condômino é
obrigado, na proporção de sua parte, a concorrer para as despesas de conservação ou divisão da coisa e a suportar
os ônus a que estiver sujeita. Acórdão 848606, 20120310126550APC 3ª Turma Cível Informativo 300
IPVA
O titular do contrato de financiamento não é responsável pelos débitos de IPVA se não tem a posse legítima do
veículo. O DF insurgiu-se contra a determinação de transferência dos débitos do IPVA do titular do financiamento
para o real possuidor do veículo. Alegou que as convenções particulares relativas à responsabilidade pelo
pagamento de tributos não surtem efeitos perante a Administração, de modo que o IPVA deve ser cobrado daquele
que deu efeito concreto ao fato gerador. O Relator afirmou que o fato gerador do IPVA é a propriedade, o domínio
útil ou a posse legítima de veículo automotor. Ressaltou que o apelado jamais foi proprietário do automóvel, mas
apenas figurou como responsável pelo financiamento, porque o real possuidor não teria, em razão de dívidas,
condições de financiar o veículo. Assim, os Julgadores concluíram que, na hipótese, o sujeito passivo da obrigação
tributária é o possuidor do referido veículo. Acórdão 836478, 20140110931557ACJ 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais do Distrito Federal Informativo 296
ITCD
A retificação da declaração anual de imposto de renda, com a exclusão da doação, não é suficiente para comprovar
a inexistência de relação tributária se a evolução patrimonial é incompatível com a renda declarada. Após o
lançamento do imposto sobre doação de bens e direitos, a contribuinte retificou sua declaração de renda para
excluir a doação realizada pelo filho e ingressou em juízo pugnando pela declaração de inexistência de débito

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Informativos TJ-DFT - 2015 - Tributário

tributário. Em primeira instância, o Magistrado deferiu o pedido. A Turma, entretanto, reformou a sentença. Os
Magistrados entenderam que a contribuinte não se eximiu da responsabilidade de demonstração da inocorrência
dos fatos declarados por erro. Ressaltaram que o objetivo da apresentação da declaração retificadora, com a
exclusão da doação, era dissimular a ocorrência do fato gerador para afastar a incidência do ITCD. Assim, não
havendo nos autos comprovação da origem dos recursos financeiros da contribuinte, a Turma determinou a
comunicação do fato aos órgãos competentes para a apuração da provável prática de crime de sonegação fiscal, e,
por fim, afastou a declaração de inexistência do débito tributário. Acórdão 848981, 20140110580152ACJ 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal Informativo 300
NOTIFICAÇÃO DE DÉBITO TRIBUTÁRIO
A notificação de lançamento tributário pelo Diário Oficial quando o contribuinte possui endereço certo e conhecido é
ato nulo e enseja dano moral. O Distrito Federal intimou o contribuinte, por meio de edital, para recolhimento do
ITCD e incluiu o seu nome em cadastro de débitos tributários. Os Julgadores explicaram que a intimação por edital
somente é permitida quando o contribuinte encontrar-se em lugar incerto e não sabido. Para os Magistrados, o
contribuinte não foi regularmente notificado da constituição do débito, fato que inviabilizou a sua defesa em sede
administrativa e, por isso, eivou de nulidade o lançamento tributário e a anotação do débito fiscal. No tocante aos
danos morais, os Desembargadores entenderam que a mera indicação do nome do autor em “certidão positiva de
débitos”, em face de dívida da qual não teve a oportunidade de se defender, configura ato ilícito apto a ensejar a
reparação pleiteada. Acórdão 865953, 20130110592579APC 4ª Turma Cível, Informativo 306

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