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Distúrbios da Deglutição

Geraldo P. Jotz
Silvia Dornelles

Resumo nasal e/ou a sialorreia.1


Podemos classificar os distúrbios da deglu-
A disfagia, normalmente, não se apresenta tição segundo fatores etiológicos, distribuídos
como sintoma isolado, podendo estar associa- conforme a origem dos sintomas: neoplásicos,
da à dispneia, odinofagia, disfonia, aspiração lesões obstrutivas, doenças neuromusculares,
traqueobronquial, à dor torácica, à aerofagia, à distúrbios metabólicos, doenças infecciosas,
perda de peso, ao refluxo nasal e/ou a sialorreia. causas iatrogênicas, anormalidades anatômicas,
Numerosas causas podem estar envolvidas, doenças autoimunes, entre outras.
como os fatores neoplásicos, lesões obstrutivas, A seguir, faremos uma breve revisão dos
doenças neuromusculares, distúrbios metabó- principais fatores associados aos pacientes
disfágicos:
licos, doenças infecciosas, causas iatrogênicas,
anormalidades anatômicas, doenças autoimunes
e outras menos comuns. O tratamento se baseia
Neoplasias
na terapia fonoaudiológica especializada, asso- Os tumores benignos e malignos que aco-
ciada ou não ao procedimento cirúrgico. metem o trato aerodigestivo superior, a base do
crânio, os tecidos parafaríngeos e/ou o medias-
PALAVRAS-CHAVE: Deglutição; Disfagia. tino podem ser causas de disfagia.
Os sintomas decorrentes da presença de
Introdução neoplasia dependerão do tipo histológico da
Fisiopatologicamente, a disfagia normal- doença, da localização do tumor e do grau de
mente não se apresenta como sintoma isolado, comprometimento muscular e neurológico. De-
podendo estar associada à dispneia, odinofagia, pendendo da localização, o diagnóstico muitas
disfonia, aspiração traqueobronquial, à dor to- vezes é realizado na fase avançada da doença,
rácica, à aerofagia, à perda de peso, ao refluxo com chances de cura reduzidas, principalmente

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no que se refere a tumores malignos. faríngea, entre outras alterações. A aspiração


Na cavidade oral, as lesões são precocemen- traqueal é um sintoma frequente, entretanto a
te diagnosticadas em relação a outras regiões insuficiência velofaríngea se apresenta raramen-
no trato aerodigestivo superior.1 Como fatores te. A falta de sincronia entre a respiração e a
de risco de neoplasias malignas nessa região, deglutição, frequentemente, leva à aspiração.13,14
destaca-se o etilismo, o tabagismo, a alta tem-
peratura dos alimentos, a deficiência vitamínica
Esclerose Lateral Amiotrófica
(vitaminas C e E) e o chimarrão, sendo este Caracteristicamente, o paciente acometido
último um fator relevante, principalmente na de esclerose lateral amiotrófica apresenta-se com
região sul do Brasil, em virtude da utilização da hiper-reflexia e espasticidade da musculatura
alta temperatura da água utilizada para este fim, orofaríngea, representando um sintoma precoce
não se levando em consideração o tipo de erva da degeneração. A atrofia difusa, a fasciculação
mate utilizada (em virtude dos agrotóxicos), o e a fraqueza muscular ocorrem tardiamente.13
que não está descartado como fator predispo- Dentro desse quadro clínico, os distúrbios da
nente. Nos pacientes com estes fatores de risco, deglutição usualmente manifestam-se com a
o quadro disfágico deve despertar a suspeita de difícil manipulação do bolo alimentar e com o
uma doença maligna, bem como a iniciativa de refluxo nasal. Além disto, a incoordenação ve-
uma pesquisa exaustiva no diagnóstico.2,3 lofaríngica, da língua e dos músculos laríngeos,
resultam num quadro disártrico e disfônico.15
Doenças neurológicas
Coreia de Huntington
Anormalidades neurológicas periféricas e
centrais podem resultar num quadro disfági- A Coreia de Huntington é uma doença
co. As desordens do sistema nervoso central neurodegenerativa hereditária, causada pela
compreendem, principalmente, doenças dege- alteração em um gene do cromossoma quatro,
nerativas, traumatismos cranioencefálicos ou podendo acometer ambos os sexos, principal-
acidentes vasculares cerebrais, podendo afetar mente na faixa etária entre 35 e 50 anos.13 Esses
importantes centros que participam do controle pacientes apresentam aspiração importante,
da deglutição. As características específicas de sendo relatada alta taxa de mortalidade por
cada desordem serão discutidas individual- problemas respiratórios.
mente.13 Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Doença de Parkinson Disfagia transitória ou permanente é uma
A disfagia no mal de Parkinson é observada, frequente sequela em pacientes acometidos por
inicialmente, na fase oral da deglutição. Mais AVC isquêmico ou hemorrágico. Disfunção do
de 90% dos pacientes com Doença de Parkin- músculo cricofaríngeo e a alteração da direção
son apresentam anormalidades na deglutição, do bolo alimentar ocorrem em, aproximada-
observadas através da videofluoroscopia e de mente, 30% dos casos. A porção rostral do
estudos de manometria.6 núcleo ambíguo e suas fibras motoras aferentes
são sítios usuais de infarto nesta desordem. A
Esclerose Múltipla história de AVC, normalmente, está associada
Mais de 50% dos pacientes portadores de à lesão dos nervos cranianos que, devem ser
Esclerose Múltipla apresentam disfagia em es- explorados na avaliação do paciente disfágico.
tágios precoces da doença.6 Nestes pacientes, a Indivíduos portadores de lesões que acometem
disfagia pode caracterizar-se como disfunções regiões acima do tronco cerebral, frequente-
orais, a dificuldade de desencadear o reflexo mente apresentam-se com quadro disfágico por
de deglutição, a espasticidade da musculatura comprometimento de vias neurais bilaterais.6,13

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Desordens Psiquiátricas ticoterapia. Outros necessitam de intervenção


cirúrgica com a miotomia do cricofaríngeo.13,14
Existem muitas controvérsias quanto à
incidência de disfagia em pacientes esquizofrê- Distrofia Muscular
nicos tanto quanto a definição de ocorrências Os distúrbios da deglutição relacionados
de globus histericus nestes pacientes. com a miopatia do músculo faríngeo são co-
Hussar & Bragg12 observaram que 45% dos muns em duas formas de distrofia muscular:
pacientes esquizofrênicos apresentavam anor- 1º) a distrofia óculo-faríngea e 2º) a distrofia
malidades à videofluoroscopia da deglutição. muscular miotônica.13,14
Estas desordens consistiam de alterações no
1º) Distrofia Óculo-Faríngea
nível do músculo cricofaríngeo, dismotilidade
lingual, acúmulo alimentar e salivar no seio É uma doença rara autossômica dominante
piriforme e alteração na motilidade esofageana que se caracteriza por ptose palpebral bilateral
proximal. Observaram também que a terapia com ou sem oftalmoplegia, associada à disfagia.
com clorpromazina não apresentava efeito na Esta é uma desordem lenta e progressiva que,
melhora do quadro disfágico destes pacientes. usualmente, acomete indivíduos acima dos 45
Entretanto, relataram que medicações neurolép- anos de idade, normalmente de origem franco-
ticas poderiam causar ou potencializar o quadro -canadense. A ptose palpebral é, usualmente, o
disfágico. Em psicoses depressivas e estados de sintoma inicial e, estando presente até um ano
ansiedade, muitos autores acreditam que o fluxo antes do aparecimento da disfagia. Por outro
salivar pode estar comprometido, resultando lado, também já foi descrito que a disfagia pode
em xerostomia e, subsequentemente, disfagia. estar presente como sintoma inicial em 20%
Já o globus histericus é um dilema diagnóstico dos casos.1-5
e terapêutico. 2º) Distrofia Miotônica
A hereditariedade da distrofia muscular é
Doenças Musculares caracterizada, clinicamente, pela miotonia, pelo
A musculatura orofaríngea e esofágica pode consumo muscular, especialmente os músculos
estar afetada em função de distrofia muscular faciais, os músculos temporais e o músculo
primária ou de doença muscular sistêmica. esternocleidomastoideo, tendo seu surgimento
na infância. A musculatura faringoesofágica é
Polimiosite e dermatomiosite
também afetada, apresentando-se com hipo-
A disfagia ocorre em mais de 50% dos motilidade e consumo muscular. A manometria
pacientes com polimiosite e dermatomiosite, confirma a pressão abaixo do nível basal no
podendo ocasionalmente ser o sintoma inicial nível do esfíncter esofágico superior. A única
da doença. A doença, normalmente, inicia-se forma de tratamento é a de suporte, protegen-
na musculatura estriada esquelética, evoluin-
do as vias aéreas, investindo na alimentação e
do com o comprometimento da musculatura
fonoterapia.13
orofaríngea e esofágica proximal, onde o indi-
víduo apresenta-se com relaxamento e flacidez 3º) Miastenia Gravis
muscular. A dificuldade do transporte através A musculatura orofaríngea está, caracte-
da cavidade oral, a retenção faríngea e a alte- risticamente, envolvida na miastenia gravis. A
ração na motilidade esofágica superior podem disfagia está presente em 2/3 dos pacientes com
ser comprovadas através de exames como a doença ativa, sendo o primeiro sintoma em
videofluoroscopia, sendo as complicações mais 27% deles. A fraqueza muscular da língua e dos
comumente observadas à aspiração nasal ou músculos da mastigação levam à interferência
traqueal. Alterações faríngeas causadas pela na fase oral da deglutição. A progressiva hipo-
polimiosite frequentemente respondem à cor- tonia faríngea, a regurgitação nasal, a aspiração

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traqueal e a disfunção do cricofaríngeo podem diminuir o potencial de reabilitação do paciente.


ocorrer com a evolução da doença.
Disfagia Pós-traqueostomia
Desordens Traumáticas e Pós- Cameron et al.7 observou que 69% dos
Operatório pacientes traqueostomizados apresentavam
algum tipo de aspiração. Este fato, muitas vezes,
A interrupção mecânica e/ou as alterações
é resultado da inabilidade de elevação e rotação
do trato aerodigestivo superior podem interferir
anterior da laringe. O completo relaxamento do
no processo de deglutição. A ressecção parcial
ou total da língua, do palato, da mucosa jugal, da esfíncter esofageano superior é consequente
faringe e/ou da laringe tem um papel importante à elevação laríngea, estando este movimento
a ser avaliado quando se investiga pacientes prejudicado em função da fixação da laringe
portadores de distúrbios da deglutição, bem junto à pele na região cervical.9,10
como o tipo de reconstrução que é realizada. Disfagia Ingestão de Substância
A ressecção neural, o tipo de fechamento e o Tóxica
material utilizado para a síntese apresentam-se Lesões cáusticas podem ser causadas pela
como fatores importantes na avaliação de um ingestão de ácido ou substâncias alcalinas,
paciente disfágico, dados estes que, infelizmente, ocasionando extensa perda mucosa resultando
na grande maioria dos casos, não estão à dispo- em fibrose e consequente estenose. Os locais de
sição do paciente ou nem sempre estão presentes lesão podem ser em todos os pontos por onde
na descrição cirúrgica.
circule o agente agressor, da cavidade oral ao
Disfagia Pós-laringectomia Total esôfago.
Normalmente, está relacionada à técni- Disfagia após Lesão de Nervo
ca operatória que inclui o tipo de ressecção Periférico
(quantidade de tecido) e o tipo de síntese, ou
A lesão de nervos como o glossofaríngeo
seja, se o fechamento foi realizado no sentido
(IX par craniano), vago (X par craniano) e /ou
craniocaudal (“l”) ou látero-lateral (“t”). A es-
ramos do vago pode ocasionar distúrbios da
tenose de hipofaringe é comum especialmente
deglutição de variados graus, podendo variar de
após laringectomia ou faringectomia parcial,
leve a severo. Lesões altas do nervo vago podem
decorrente da presença de carcinoma no seio
ocasionar não só a paralisia da prega vocal ipsi-
piriforme.1,2,5,16-18
lateral como também a perda da sensibilidade
Disfagia Pós-laringectomia Parcial na hemilaringe.
A supraglotectomia bilateral frequente- Segundo Henderson et al.,9 a lesão do nervo
mente provoca distúrbios da deglutição em laríngeo recorrente pode ser responsável pela
virtude da perda sensória daquela região. Com disfagia faringoesofágica em 11 de 15 pacientes.
a ressecção do osso hioide e a inserção laríngea Anatomicamente, podemos observar que de
na base da língua, o movimento da língua fica três a cinco ramos do nervo laríngeo recorrente
restrito. Entretanto, este tipo de técnica previne inervam a transição faringoesofágica, além da
a aspiração traqueal. Sabe-se que esta elevação inervação motora do músculo cricofaríngeo. En-
pode diminuir o tônus e a pressão do esfíncter tretanto, também é sabido que o plexo faríngeo
esofageano superior. Recomenda-se que, neste contribui com fibras motoras para este músculo.9
tipo de procedimento, se realize a miotomia do
Desordens do Esfíncter
músculo cricofaríngeo.1,2,5,16-18
A fibrose pós-operatória da parede lateral e
Esofageano Superior (EES)
seio piriforme pode ocasionar a incompetência Frequentemente, a disfunção do esfíncter
glótica. A radioterapia pré e pós-operatória pode esofageano está relacionada à dismotilidade

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faríngea, uma desordem que dificilmente é Cricofaríngeo


diagnosticada. Entretanto, o EES é o sítio pri- É descrita como uma desordem muscular
mário em muitas situações de anormalidade no degenerativa, sendo a frequência desta condição
processo de deglutição.7,8 desconhecida.
Hipertonicidade do Esfíncter Esofa- 3°) Relaxamento Tardio do Esfíncter
geano Superior Esofageano Superior
Normalmente, ocorre em pacientes acima É uma desordem autossômica recessiva de
dos 40 anos de idade, apesar da grande maioria cunho familiar, sendo primeiramente descrita
apresentar mais de 60 anos. Belsey2 já relatara na população judaica do leste europeu. O pro-
que a disfagia, nestes casos, era devido a espas- cesso de abertura do esfíncter em resposta à
mos da musculatura cricofaringea decorrente deglutição tem o seu tempo prolongado, levando
da estimulação esofageana pelo ácido. Não é mais do que um terço de segundo, formando um
condição sine qua non que sempre que o pa- grande lago na hipofaringe, facilitando a aspi-
ciente apresentar refluxo gastroesofageano irá ração. A dismotilidade faríngea e esofágica tem
ter espasmos do músculo cricofaríngeo. Em uma
sido documentada, apesar de acreditar-se que o
série de 1000 pacientes consecutivos portadores
sítio primário seja o músculo cricofaríngeo. A
de refluxo gastroesofágico, Henderson et al.11
causa da anormalidade motora é desconhecida,
relataram que 51% apresentavam disfagia farin-
sendo que provavelmente, a sequência de coor-
goesofágica e 30%, aspiração. A incoordenação
denação seja o maior problema.11,19
do músculo cricofaríngeo foi observada em 40%
dos casos através de controle manométrico. Lesões Obstrutivas
Desordens de Relaxamento do Múscu- O comprometimento ou a compressão da
lo Cricofaríngeo luz faringo-esofágica por lesões localizadas
São descritos três tipos distintos de anorma- intra ou extraluminais, também são causas de
lidades de relaxamento do músculo cricofarín- quadros disfágicos.
geo: 1º) contração prematura, 2º) relaxamento O comprometimento da cavidade oral e
incompleto e 3º) relaxamento tardio.5,7,10 da luz faríngea ou esofágica por tumor, edema,
exsudato inflamatório ou compressão extrínseca
1°) Contração Prematura (Divertículo
são achados comuns que justificam o quadro
de Zenker)
disfágico. Quanto às lesões extraluminais, os tu-
A etiologia é controversa, sendo para alguns mores da glândula tireoide, gânglios fusionados
autores, o fechamento prematuro, o espasmo do em decorrência de doença linfática (Linfoma),
cricofaríngeo e anormalidades no relaxamento, doença metastática, sarcoidose ou outros pro-
muitas vezes relacionada à presença do refluxo cessos inflamatórios podem comprometer a luz
gastroesofágico, as principais causas da forma- faringoesofágica.
ção do Divertículo de Zenker. Frequentemente, Osteófitos cervicais, ocasionalmente, for-
a esta contração coincide com a chegada do bolo mam uma barreira na passagem dos alimentos
alimentar no nível do cricofaríngeo. Isto faz com na região faríngea, sendo descrito sua ocor-
que aumente a pressão nas paredes laterais da rência assintomática em 30% da população. A
faringe, ocasionando o desenvolvimento do dificuldade de deglutir é descrita em 40% dos
divertículo faringoesofágico (Divertículo de pacientes com osteófitos com localização entre
Zenker). O tratamento do divertículo é cirúr-
C5-6 e 23%, em C4-5, sendo esta considerada
gico, sendo que este tratamento deve estar as-
de grau leve. Muitas desordens ósseas produzem
sociado à miotomia do músculo cricofaríngeo.8
osteófitos cervicais, como doenças degenerativas
2°) Relaxamento Incompleto do espondilite anquilosante e doença de Forestier

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(hiperostose esquelética idiopática difusa). O principalmente a nível esofágico.


tratamento deste tipo de quadro obstrutivo pas- A miotomia do músculo cricofaríngeo pode
sa pela modificação dietética e exerese da lesão, melhorar a deglutição significantemente em
seja ela extra ou intraluminal, procurando com- muitos casos, depois de determinadas doenças
prometer minimamente a luz faringoesofágica. neurológicas como acidente vascular cerebral,
polimiosites, esclerose lateral amiotrófica, entre
Medidas Terapêuticas Gerais outros.
Sempre que se está diante de um quadro
disfágico, temos que ter em mente em primeiro
Referências
lugar, a proteção da via aérea inferior, seguido 1. Andran GM, Kemp FH. Some important factors
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Dessa forma, é importante que se conheça a myotomy as a method of treating
cricopharyngeal dysphagia secondary to
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medidas adotadas para o manejo do acometi- Surg. 1977;74:721-5.
mento, assim como se identifiquem as possíveis 11. Henderson RD, Woolf C, Marryatt G.
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Ano 11, Julho / Setembro de 2012 75


Distúrbios da Deglutição

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Usually, dysphagia doesn’t come as an iso-
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Trans Pac Coast Otoophthalmol Soc Annu nea, sore throat, dysphonia, tracheo-bronchial
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16. Montgomery WW. Surgery to prevent nasal reflux and/or drooling. Numerous causes
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sensation. Lancet. 1974;2:1417-9. KEY WORDS: Swallow, Dysphagia.

76 Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ


Titulação dos Autores

Editorial Felippe Felix


Médico do Serviço de Otorrinolaringologia -
Roberto Campos Meirelles HUCFF-UFRJ;
Professor Associado - FMC-UERJ; Mestre em Otorrinolaringologia - Faculdade de
Medicina-UFRJ.
Doutor em Otorrinolaringologia - USP.
E-mail: felfelix@gmail.com
Endereço para correspondência:
Rua Sorocaba, 706, Botafogo.
Rio de Janeiro - RJ. CEP: 22271-110. Artigo 2: Zumbidos.
E-mail: rcmeirelles@gmail.com
Aída Regina Monteiro Assunção
Artigo 1: Novas Terapias para Professora Assistente - FCM-UERJ;
Surdez. Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia
HUPE-UERJ.
Shiro Tomita
Endereço para correspondência:
Professor Titular de Otorrinolaringologia da Secretaria da Otorrinolaringologia - HUPE-UERJ
Faculdade de Medicina - UFRJ; Av. 28 de setembro 77, 5°andar - Vila Isabel
Rio de Janeiro-RJ. CEP 20551-030
Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia - Telefone: 21 2868-8120
HUCFF- UFRJ. E-mail: aidarma@uerj.br
Endereço para correspondência:
Av. Professor Paulo Rocco 255, sala 11E24, Sergio Albertino
Ilha do Fundão.
Rio de Janeiro - RJ Professor Adjunto IV - UFF;
E-mail: shiro@openlink.com.br Doutor em Neurologia - UFF.

Ano 11, Julho / Setembro de 2012 9


Artigo 3: Avaliação Diagnóstica Artigo 6: Abordagem Atual
das Síndromes Vertiginosas. das Hemorragias Nasais.

Marcelo Miguel Hueb Roberto Campos Meirelles


Professor Adjunto e Chefe da Disciplina e do (Vide Editorial)
Serviço de Otorrinolaringologia - UFTM;
Presidente da Associação Brasileira de Leonardo C. B. de Sá
Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial-
Mestre em Medicina - Cirurgia Geral /
ABORL-CCF. Otorrinolaringologia - Faculdade de Medicina-
Endereço para correspondência: UFRJ;
Av. Santos Dumont, 409;
Fellowship em Cirurgia Nasossinusal pela
Uberaba - MG. CEP 38060-600 Universidade de Graz - Áustria.
Telefone: 34 3332-3033
E-mail: mmhueb@terra.com.br
Guilherme Almeida

Camila Pazian Feliciano Médico do Serviço de Otorrinolaringologia -


HUPE-UERJ.
Médica Voluntária do Serviço de
Otorrinolaringologia - UFTM. Artigo 7: Rinossinusite
Artigo 4: Terapêutica Crônica.
Farmacológica da Vertigem Débora Braga Estevão
Ciriaco. Professora Colaboradora - FMC-UERJ.

Cristóvão T. Atherino. Roberto Campos Meirelles


Professor Adjunto Doutor da Disciplina de (Vide Editorial)
Otorrinolaringologia - FCM-UERJ.
Endereço para correspondência: Artigo 8: Rinossinusite
Rua Rodolfo Dantas 106 / 201
Rio de Janeiro - RJ. CEP 22020-040 Nosocomial.
Telefone: 21 2541-9098
E-mail: crisatherino@gmail.com. Roberto Campos Meirelles

Artigo 5: Reabilitação (Vide Editorial)

Vestibular. Fabiana Rocha Ferraz


Professora Colaboradora - FCM-UERJ.
Sergio Albertino
(Vide Capítulo 2) Artigo 9: Síndrome da boca
seca.
Rafael S. Albertino
Ivan Dieb Miziara
Pós-graduando em Otorrinolaringologia - UFF.
Professor Livre Docente - Faculdade de Medicina-
USP;
Médico Chefe do Grupo de Estomatologia da
Divisão de Clínica ORL do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina-USP.

10 Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ


Ali Mahmoud Artigo 12: Afecções
Pós-graduando do Departamento de Otorrinolaringológicas
Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina-
USP. no Idoso: O impacto da
Polifarmácia.
Artigo 10: Distúrbios da
Mônica Aidar Menon Miyake
Deglutição.
Otorrinolaringologista e Alergologista;
Geraldo Pereira Jotz Hospital Sírio Libanês, Hospital Israelita Albert
Professor Associado do Departamento de Ciências Einstein e Hospital Prof. Edmundo Vasconcelos;
Morfológicas - UFRS; Doutora em Ciências pela Disciplina de
Professor Adjunto do Departamento de Ciências Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina -
Básicas da Saúde - UFCSPA; USP;
Pós Doutorado no Swallowing Center - Especialização em Pesquisa Clínica - FCM Santa
Universidade de Pittsburgh. Casa-SP.
Endereço para Correspondência:
Silvia Dornelles Clínica Menon
Fonoaudióloga Clínica; Rua Afonso Brás 525 cj. 21
São Paulo - SP. CEP 04511-011
Professora Adjunta do Curso de Fonoaudiologia - Telefone: 11 3842-4288
UFRS. E-mail: clinica@clinicamenon.com.br

Artigo 11: Presbifonia.


Roberto Campos Meirelles
(Vide Editorial)

Roberta Bak
Médica Otorrinolaringologista;
Residência Médica em Otorrinolaringologia -
HUCFF-UFRJ;
Primeira Tenente Médica Otorrinolaringologista -
PMERJ.

Fabiana Chagas da Cruz


Médica Residente do Terceiro Ano do Serviço de
Otorrinolaringologia - HUCFF-UFRJ.

Ano 11, Julho / Setembro de 2012 11

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