1 Ferramentas básicas 7
1.1 Princı́pio de Indução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.2 Regra da soma e do produto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.3 Bijeção e cardinalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.4 Relações de equivalência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2 Combinações e Permutações 13
2.1 Permutações com e sem repetição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2 Permutações circulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.3 Combinações com e sem repetição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4 Princı́pio de Inclusão-Exclusão e Permutações Caóticas . . . . . . . 15
5 Soluções 23
FERRAMENTAS BÁSICAS
(a) 1 ∈ A,
(b) Se n ∈ A, então n + 1 ∈ A.
Então A = N.
(b) Seja n ∈ A. Então 2n > n. Multiplicando por 2 a inequação, obtemos 2n+1 >
2n = n + n ≥ n + 1. Ou seja, n + 1 ∈ A.
(a) k ∈ A,
(b) Se n ∈ A, então n + 1 ∈ A.
Então A = {k, k + 1, k + 2, k + 3, . . .}.
A variante abaixo é muito útil:
Axioma 3 (Princı́pio de Indução Generalizado). Seja A ⊂ N tal que
(a) 1 ∈ A,
(b) Se {1, . . . , n} ∈ A, então n + 1 ∈ A.
Então A = N.
Exercı́cios
Exercı́cio 1.1.1. Prove, por indução a desigualdade de Bernoulli: (1 + a)n >
1 + na quando 1 + a > 0.
Exercı́cio 1.1.2. Demonstre por indução que a soma dos n primeiros números
ı́mpares é n2 , ou seja, que 1 + 3 + 5 + · · · + (2n − 1) = n2 .
Exercı́cio 1.1.3. Demonstre por indução que 2n < n! para n ≥ 4.
Exercı́cio 1.1.4. Demonstre por indução que 2n − 1 é múltiplo de 3 para todo n
natural par.
Exercı́cio 1.1.5. Demonstre por indução que a soma dos ângulos internos de
um polı́gono convexo de n lados é π(n − 2). Faça um desenho para ajudar.
Exercı́cio 1.1.6. Mostre por indução que
n
X n(n + 1)(2n + 1)
k2 = .
k=1
6
Analogamente, temos
Analogamente, vale
Exercı́cios
Exercı́cio 1.2.1. Quantos são os gabaritos possı́veis de um teste de 10 questões
de múltipla escolha, com cinco alternativas por questão?
Exercı́cio 1.2.2. Quantos são os números de até 3 dı́gitos que não possuem o
zero?
Demonstração. Suponha que |A| = n. Logo, existe bijeção h : A → {1, . . . , n}, que
implica que h ◦ f −1 : B → {1, . . . , n} também é bijeção. Logo, |B| = n.
Exercı́cios
Exercı́cio 1.3.1. Quantos divisores (naturais) possui o inteiro 360? Quantos são
pares?
Exercı́cio 1.3.2. Sejam A e B conjuntos tais que |A| = k e |B| = n. Quantas são
as funções f : A → B?
Exercı́cios
Exercı́cio 1.4.1. Descreva paridade (em N, digamos) como uma relação de equi-
valência.
COMBINAÇÕES E PERMUTAÇÕES
Demonstração. Indução.
n(n − 1) . . . (n − k + 1).
Demonstração. Indução.
n!
n(n − 1) . . . (n − k + 1) =
(n − k)!
n!
P (n, k) = ,
(n − k)!
Exercı́cios
Exercı́cio 2.1.1. De quantas maneiras podemos fazer uma fila com n pessoas?
Exercı́cio 2.1.2. Quantas são as funções injetoras f : A → A? Quantas são as
funções injetoras f : A → B?
Exercı́cio 2.1.3. Um campeonato é disputado por 12 clubes em rodadas de 6
jogos cada. De quantos modos é possı́vel realizar a primeira rodada?
Exercı́cio 2.1.4. Quantas são as permutações dos números 1, 2, . . . , n tais que o
número que ocupa a k-ésima posição é inferior a k + 4, para todo k?
Demonstração. Indução.
3.2 Recorrência
x0 x
+∞ +∞
log 2
0 1 1 a
2
log E[eθX ]
y(θ) = xθ
I(x) θ
Figura 4.3: Geometric view of Legendre transform of log E[eθX ], where x is the
slope.
1 H( x+1 x x
1 H( n x+1
2
e n )−H( n ) 2
e )−H( n )
x x+1 x x+1
0 1 2 3 4 N =0
η0
t ηt ×
×
Time ×
×
SOLUÇÕES
[1] Bertini, L.; Landim, C.; Mourragui, M.: Dynamical large deviations of boun-
dary driven weakly asymmetric exclusion processes. Annals of Probability, v.
37, p. 2357-2403 (2009).
[3] Farfan, J.; Landim, C.; Mourragui, M.: Hydrostatics and dynamical large
deviations of boundary driven gradient symmetric exclusion. Stochastic Pro-
cesses and their Applications, Volume 121, Issue 4, Pages 725–758 (2011).