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PETROBRAS

Tutorial de TDR
Refletômetro no domínio do tempo

E&P-SERV/US-SUB/EQSB/COP/SEL
SUMÁRIO
I. Uma introdução aos refletômetros no domínio do tempo (TDRs).......................4
II. Princípios de operação...............................................................................................4
III. Tipos de TDRs .............................................................................................................4
IV. Impedância ...................................................................................................................5
V. Larguras de pulso........................................................................................................5
VI. Pontos cegos ...............................................................................................................7
VII. Velocidade de propagação........................................................................................7
VIII. Análise de formas de onda ........................................................................................8
IX. Técnicas de utilização do TDR .............................................................................. 14
X. ANEXO A – Tabela de exemplos de forma de onda do TDR........................... 18

LISTA DE FIGURAS
Fig 1. Condição do dielétrico em função do tipo de cabo..........................................5
Fig 2. Mudança de impedância por uma alteração física no cabo...........................5
Fig 3. Largura de pulso pequena...................................................................................6
Fig 4. Largura de pulso média. ......................................................................................6
Fig 5. Largura de pulso maior. .......................................................................................6
Fig 6. Evento de circuito aberto.....................................................................................9
Fig 7. Evento de curto-circuito franco...........................................................................9
Fig 8. Evento de aumento de impedância no cabo. ...................................................9
Fig 9. Evento de redução de impedância no cabo. ....................................................9
Fig 10. Atenuação das reflexões ao longo de trechos de cabos. ............................ 10
Fig 11. Conexão e identificação de sua qualidade. ................................................... 10
Fig 12. Amplificador desligado presente no cabo. ..................................................... 10
Fig 13. Trechos de cabos conectados entre si........................................................... 10
Fig 14. Divisor ou acoplador presente no cabo.......................................................... 11
Fig 15. Junta ou união presente no cabo.................................................................... 11
Fig 16. Terminação presente em um cabo.................................................................. 11
Fig 17. Antena presente em um cabo. ......................................................................... 11
Fig 18. Captação de RF em um cabo com antena.................................................... 12
Fig 19. Cabo encharcado de água. .............................................................................. 12
Fig 20. Cabo com uma seção molhada. ...................................................................... 12

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Fig 21. Ponte entre trechos de cabo............................................................................ 12
Fig 22. Pares trançados com fios separados.............................................................. 13
Fig 23. Indutor de carga no cabo. ................................................................................. 13
Fig 24. Capacitor presente no cabo. ............................................................................ 13
Fig 25. Conectores mecânicos entre seções de cabo. ............................................. 13
Fig 26. Sistema de rede coaxial com 4 transceivers presentes. ............................. 14

FONTE DE CONSULTA
http://www.tscm.com/

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I. Uma introdução aos refletômetros no domínio do tempo (TDRs)

Os TDRs estão em mercado há vários anos e permanecem como a mais precisa e


mais rápida maneira de apontar problemas em cabos.
Se um cabo é de metal e ele tem pelo menos dois condutores, ele pode ser testado
por um TDR. TDR permite analisar falha e medir todos tipos de pares trançados e cabos
coaxiais.
TDRs são usados para localizar e identificar falhas em todos tipos de cabos
emparelhados. Os TDRs podem localizar problemas maiores ou menores em cabos
incluindo: falhas no encapamento, condutores quebrados, danos por água, conectores
desconectados, cortes, cabos amassados, condutores em curto, partes do sistema e uma
variedade de outras condições de falha. Em adição, TDRs podem ser usados para testar
rolos de cabos para situações de danos de transporte, curtos-circuitos, etc.
A velocidade e a precisão do TDR faz com que este instrumento seja o método
preferido para localizar falhas em cabos. Embora os instrumentos hoje em dia sejam mais
amigáveis, um bom entendimento dos princípios básicos e das aplicações de um TDR é
essencial para ter sucesso na análise de problema.

II. Princípios de operação

O TDR trabalha no mesmo princípio de um radar. Um pulso de energia é


transmitido pelo cabo. Quando um pulso alcança o final do cabo ou um falta ao longo do
cabo, parte da energia do pulso é refletida de volta para o instrumento.
O TDR mede o tempo que leva para o sinal viajar ao longo do cabo, atingir o
problema e ser refletido. O TDR então converte este tempo em distância e mostra a
informação como uma forma de onda e/ou leitura de distância.

III. Tipos de TDRs

Há duas maneiras que um TDR pode apresentar a informação que ele recebe. A
primeira e mais tradicional é mostrar uma forma de onda real ou “assinatura” do cabo. A
tela, que é uma tela de TV ou um LCD, irá mostrar o percurso do pulso gerado pelo TDR
e quaisquer reflexões que são causadas por descontinuidade da impedância ao longo do
comprimento do cabo.

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O segundo tipo de leitura é simplesmente uma leitura numérica que fornece a
indicação de distância em pés ou metros até a primeira reflexão mais significativa
causada por mudança de impedância ou descontinuidade. Alguns instrumentos também
mostram se a condição é um CIRCUITO ABERTO ou um CURTO-CIRCUITO indicando
uma mudança para ALTA IMPEDÂNCIA ou uma mudança para BAIXA IMPEDÂNCIA
respectivamente.

IV. Impedância

Toda vez que dois condutores metálicos são colocados pertos, eles formam uma
impedância de cabo. Um TDR procura uma mudança na impedância que pode ser
causada por uma variedade de circunstâncias, incluindo danos aos cabos, entrada de
água, mudança no tipo de cabo, instalação imprópria e até danos de fabricação.
O material de isolação que mantém os condutores separados é chamado dielétrico
do cabo. A impedância do cabo é determinada pelo espaçamento entre os condutores e o
tipo de dielétrico usado.

Fig 1. Condição do dielétrico em função do tipo de cabo.

Se os condutores são fabricados com exato espaçamento e o dielétrico é


exatamente constante, então o cabo terá impedância constante. Se os condutores são
randomicamente espaçados ou o dielétrico muda ao longo do cabo, então a impedância
irá também variar ao longo do cabo.
Um TDR envia um pulso elétrico ao longo do pulso e amostra a energia refletida.
Qualquer mudança de impedância irá causar que alguma energia seja refletida para o
TDR e será mostrada. O tanto que a impedância muda determina a amplitude da reflexão.

Fig 2. Mudança de impedância por uma alteração física no cabo.

V. Larguras de pulso

Muitos TDRs tem largura de pulso selecionável. Quanto maior a largura de pulso,
mais energia é transmitida e então mais longe o sinal vai viajar no cabo. As larguras de

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pulso podem incluir 2ns, 10ns, 100ns, 1000ns, 2000ns e 4000ns. Um TDR pode conter
apenas um ou vários ajustes de largura de pulso.
NOTA: Mesmo quando testando cabos muito longos, sempre inicie a busca pela
falha com a menor largura de pulso disponível já que a falha pode estar em uma curta
distância. Se a falha não é localizada, mude para uma largura de pulso maior e volte a
testar. Continue mudando para a próxima largura de pulso maior até que a falha seja
localizada.

Fig 3. Largura de pulso pequena.

Fig 4. Largura de pulso média.

Fig 5. Largura de pulso maior.

Algumas vezes, maiores larguras de pulso são úteis para localizar falhas que são
relativamente pequenas.
Observe ainda que o aumento da largura de pulso impacta no comprimento do
ponto cego da medição conforme definido a seguir.

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VI. Pontos cegos

O pulso gerado por um TDR leva algum tempo e por conseqüê ncia distância para
ser emitido. Esta distância é conhecida como um ponto cego. O comprimento de um
ponto cego varia com a largura de pulso. Quanto maior a largura de pulso, maior o ponto
cego.
É mais difícil localizar uma falha contida dentro de um ponto cego. Se a falha é
suspeita de estar dentro dos primeiros metros de cabo, é recomendável adicionar um
comprimento de cabo entre o TDR e o cabo sendo testado. Quaisquer faltas que
estivessem escondidas por um ponto cego podem ser facilmente localizadas assim.
Quando adicionar o comprimento de cabo para eliminar o ponto cego, lembre-se que o
TDR também está lendo o comprimento deste jumper. O comprimento do jumper pode ser
subtraído do cabo quando medindo do ponto de conexão.
É melhor se o cabo jumper for da mesma impedância que o cabo em teste. A
qualidade da conexão é um fator importante além do tipo de jumper em uso.

VII. Velocidade de propagação

O TDR é um instrumento de alta precisão. Entretanto, variáveis do cabo algumas


vezes causam erros na medida de distância. Uma forma de minimizar erros é usar a
correta velocidade de propagação (VOP) do cabo em teste.
A VOP é uma especificação do cabo indicando a velocidade em que um sinal viaja
pelo cabo. Diferentes cabos tem diferentes VOPs. De forma a garantir uma medição de
distância mais precisa, a VOP do cabo precisa ser determinada.
Definição de VOP: A velocidade da luz no vácuo é 186400 milhas por segundo.
Esta velocidade é representada pelo número 1 (100%). Todos outros sinais são mais
lentos. Um cabo com uma VOP de 0,85 transmitirá o sinal a 85% da velocidade da luz.
Um cabo de pares trançados, que tipicamente tem uma VOP menor (tal qual 0,65) pode
transmitir um sinal a 65% da velocidade da luz.
A VOP de um cabo é determinada pelo material do dielétrico que separa os
condutores. Em um cabo coaxial, o isolante entre o condutor central e a malha é o
material determinante para a VOP. Em pares trançados, a VOP é determinada pelo
espaçamento entre o plástico.
Conhecer a VOP de um cabo é o fator mais importante quando usando um TDR
para identificar falhas. Entrando a VOP correta, o instrumento está calibrado para o cabo

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particular. Tipicamente a VOP do cabo em teste está listada na folha de especificação do
cabo. Se não houver esta informação, simplesmente meça o comprimento de um cabo
bom (sem falhas) e mude a VOP no TDR até que o display mostre o comprimento
conhecido do cabo. A VOP de um cabo pode mudar com a temperatura e tempo de vida.
Pode também variar também de um fabricante para outro. Todo novo cabo pode variar até
3%.
Isto pode conduzir ao pensamento de que variações na VOP tornam quase
impossível localizar uma falha precisamente. Felizmente, há maneiras de minimizar o erro
na VOP quando testando o cabo com falha resultando uma medição de distância bem
precisa. Estas técnicas não funcionam quando testando ou medindo cabos bons (sem
falhas).
A técnica mais comum usada para reduzir o erro na VOP é testar o cabo com falha
pelos dois lados. O procedimento é:
• Medir ou determinar o comprimento do cabo;
• Ajustar a VOP de acordo com dados do fabricante;
• Teste o cabo por uma de suas extremidades e guarde a leitura realizada;
• Usando a mesma VOP, teste a outra extremidade do cabo e guarde a leitura
realizada;
• Se a somatória das duas distâncias é exatamente o comprimento do cabo, a VOP
está correta e a falha está localizada;
• Se a somatória das duas leituras é maior que o comprimento, reduza a VOP e
reteste o cabo. Observe que neste caso, o operador deve também considerar a
possibilidade de duas falhas no cabo.
O mesmo resultado pode ser obtido matematicamente:
• Pegue o atual comprimento do cabo e divida pela soma das duas leituras do TDR
obtidas pelo testes de cada extremidade. Isto fornece um fator de ajuste;
• Então multiplique cada leitura do TDR pelo fator de ajuste . Este resultado será a
leitura corrigida do comprimento.

VIII. Análise de formas de onda

No uso do TDR, uma grande variedade de formas de onda pode ser encontrada.
Isto está relacionado a várias aplicações e diferentes características elétricas e

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ambientais encontradas em uma vasta variedade de cabos existentes hoje. A seguir
encontram-se alguns exemplos de formas de onda típicas de um TDR.

Uma reflexão com a mesma


polaridade indica a presença de
uma falha com tendência a
ABERTO (alta impedância). A
reflexão mostrada no segundo
cursor é um CIRCUITO ABERTO.
Fig 6. Evento de circuito aberto.

Uma reflexão com a


polaridade oposta indica uma falha
com tendência a CURTO-
CIRCUITO (baixa impedância). A
reflexão mostrada no segundo
cursor é um CURTO FRANCO.
Fig 7. Evento de curto-circuito franco.

A reflexão do meio no
segundo cursor é um ABERTO
PARCIAL seguido por um ABERTO
COMPLETO (fim do cabo neste
caso). Quanto mais severa a falha,
maior a reflexão será.
Fig 8. Evento de aumento de impedância no cabo.

A reflexão do meio no
segundo cursor é um CURTO
PARCIAL seguido por um ABERTO
COMPLETO (fim do cabo neste
caso). Quanto mais severa a falha,
maior a reflexão será.
Fig 9. Evento de redução de impedância no cabo.

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Devido à atenuação (perda
no cabo), as reflexões causadas
por cada um destes igualmente
espaçados e idênticos trechos de
circuito são progressivamente
menores. Uma reflexão maior
Fig 10. Atenuação das reflexões ao longo de trechos de
(segundo cursor) logo na seguida
cabos.
de uma reflexão menor pode
indicar um trecho defeituoso.

Duas seções de um cabo


coaxial com um conector mostrado
no segundo cursor. O montante de
reflexão causado pelo conector é
diretamente proporcional a
qualidade do conector e da
Fig 11. Conexão e identificação de sua qualidade.
conexão.

Um amplificador de sinal
sem alimentação irá causar uma
reflexão intensa no amplificador. O
sinal do TDR irá parar no
amplificador, mas outras reflexões
(imagens fantasma) podem
Fig 12. Amplificador desligado presente no cabo.
aparecer além do amplificador.

Trechos coaxiais irão causar


reflexões ao longo da forma de
onda. A qualidade e tipo de cada
trecho determinam o montante de
reflexão.

Fig 13. Trechos de cabos conectados entre si.


Um divisor ou acoplador
direcional pode ser identificado
embora medições precisas sejam
difíceis devido às múltiplas
reflexões. O segundo cursor
identifica o divisor. As duas
Fig 14. Divisor ou acoplador presente no cabo.
reflexões seguintes são as
terminações dos dois segmentos.

Uma junta ou união com alta


resistência irá produzir uma
reflexão com formato de “S”. Uma
reflexão por alta impedância em
direção de subida será seguida por
uma reflexão de baixa impedância
Fig 15. Junta ou união presente no cabo.
em direção de descida.

Um cabo propriamente
terminado irá absorver o sinal do
TDR resultando em nenhuma
reflexão. Falhas antes da
terminação podem aparecer como
reflexões ao longo da linha. Se um
terminador causa uma reflexão, a
Fig 16. Terminação presente em um cabo.
terminação pode estar
comprometida.

Testar em direção a uma


antena geralmente resulta em uma
reflexão em formato de “S”, embora
reflexões possam variar
intensamente dependendo da
antena.
Fig 17. Antena presente em um cabo.

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Testar cabos em torres com
antenas pode ser desafiador
devido a indução de energia
proveniente de áreas de RF
mostradas nesta forma de onda. A
utilização de vários filtros de ruído
Fig 18. Captação de RF em um cabo com antena.
resultará em uma forma de onda
mais limpa.

Um cabo encharcado de
água irá mostrar uma forma de
onda com uma inclinação de
descida indicando o início da água
e uma inclinação de subida no final
da água. Geralmente, a área entre
Fig 19. Cabo encharcado de água.
as duas reflexões irá aparecer
“ruidosa”.

Uma seção molhada de um


cabo é claramente visa nesta forma
de onda.

Fig 20. Cabo com uma seção molhada.

Um trecho de ponte
aparecerá como uma reflexão de
descida seguida por uma reflexão
de subida. Devido às múltiplas
reflexões, é difícil analisar
resultados quando testando
Fig 21. Ponte entre trechos de cabo.
através de múltiplos trechos.
Pares cruzados ou
descruzados: em um cabo de
pares trançados, uma separação
dos cabos pode aparecer como
uma reflexão de subida ou de
descida. Uma nova separação dos
Fig 22. Pares trançados com fios separados.
cabos irá aparecer como uma
reflexão de polaridade oposta.

Um indutor (bobina) de
carga telefônica causará uma
reflexão de subida de alta
impedância (similar a um aberto
completo). Um sinal de TDR
normalmente não irá alcançar além
Fig 23. Indutor de carga no cabo.
de um indutor de carga.

Um capacitor de telefone
causa uma reflexão de descida de
baixa impedância (similar a um
curto) seguida por uma reflexão
positiva menor.

Fig 24. Capacitor presente no cabo.

Conectores mecânicos
internos conectando seções de
linhas de transmissão de sinais
algumas vezes queimam abrindo
causando assim falta de energia.
Estes conectores, assim como
outras falhas da linha, podem ser
Fig 25. Conectores mecânicos entre seções de cabo.
detectadas por um TDR.
Todos os tipos de sistemas
de LAN com pares trançados e
cabos coaxiais podem ser testados
com TDR. É melhor testar para
descontinuidades no cabo se não
houver tráfego de rede ou energia

Fig 26. Sistema de rede coaxial com quatro transceivers presentes. Esta forma de onda
presentes. mostra a seção de um cabo sem
alimentação com quatro
transceivers instalados.

IX. Técnicas de utilização do TDR

Localizando múltiplas falhas


Algumas vezes um cabo contêm mais de uma falha. Múltiplas falhas em um cabo
podem ser causadas por cabos roídos ou mastigados, instalação imprópria ou defeituosa,
deslocamentos em solo ou até danos construtivos.
Se uma falha é um aberto completo ou um curto-circuito franco, o TDR lerá apenas
até aquele ponto e nada além. Se a condição de falta não é um aberto ou curto, o TDR
pode indicar esta falha e outras falhas ao longo do cabo.
No caso de TDR com apresentação de forma de onda, a assinatura do cabo
mostrará todas falhas, menores ou maiores ao longo do comprimento do cabo. No caso
de um TDR numérico digital, apenas a distância a maior falha será indicada. Pode ser que
seja necessário testar o cabo pela outra extremidade para detectar sinais de outras falhas
possíveis.

Terminação
Quando testando cabos é melhor que o cabo não tenha terminação instalada. Uma
terminação pode absorver o pulso e nenhum sinal irá retornar ao instrumento. O pulso
transmitido pelo TDR deve ser refletido de volta para o instrumento por uma falha ou pelo
final do cabo. Para evitar confusões e eliminar conclusões indevidas, é melhor que todos
os equipamentos ou hardware estejam desconectados do cabo em teste.

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Algumas vezes não é sempre prático desconectar a terminação final do cabo.
Entretando, é possível testar o cabo, pois se o cabo estiver danificado, o sinal irá refletir
no ponto de dano antes de que seja absorvido.

Perdas no cabo
Como o sinal de energia viaja através do cabo, uma parcela da energia do sinal é
perdida devido a resistência do cabo. Isto é conhecido como perda no cabo. A perda no
cabo é medida em decibéis (dB). Se a energia do sinal transmitido alcança uma
descontinuidade de impedância, alguma ou toda a energia é refletida de volta para o
cabo. A razão entre a energia transmitida em relação à refletida é conhecido com perda
de retorno. A perda de retorno é também medida em decibéis (dBRL).
A perda de retorno é uma forma de medir as mudanças de impedância em um
cabo. Entender dBRL é algumas vezes confuso. Isto se deve ao fato de que a valor
elevado do dBRL significa que a reflexão ou falha é pequena e vice-verso.
Uma alta perda de retorno significa que a maior parte do pulso transmitido foi
perdido ao invés de ser retorno como uma reflexão. O sinal simplesmente continuou pelo
cabo ou foi absorvido por uma terminação ou carga no cabo. Uma pequena perda de
retorno significa que a maior parte do pulso transmitido foi refle tido ou retornado devido a
uma mudança de impedância causada por uma falha ou pelo final do cabo. Um aberto
completo ou um curto-circuito franco irão refletir toda a energia do sinal. Entretanto, a
perda de retorno seria zero.
Matematicamente, a formula por encontrar a perda de retorno é:
V 
dBRL = 20.log  0 
 VR 
onde,
dBRL é a perda de retorno em decibéis;
V0 é a tensão do sinal de saída;
VR é a tensão do sinal refletido.

Embora a perda de retorno possa ser matematicamente calculada a maioria dos


TDRs já apresenta esta informação.

Testar pelas duas extremidades

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É sempre melhor testar um cabo pelas duas extremidades. Isso pode reduzir erro
na VOP e descobrir falhas ocultas.
A redução na intensidade do TDR, causada por atenuação, pode fazer uma falha
difícil de ver se a falha está a uma longa distância. Ao ir à outra extremidade do cabo e
testar em direção oposta, o TDR está posicionado muito mais perto da falha, fazendo com
que seja mais facilmente localizado pelo TDR.
Testando um cabo pelas duas extremidades também garante que nenhuma falta
esteja sendo escondida por um ponto cego ou zona morta causada pela largura do pulso.
É também uma boa idéia testar novamente o cabo após fazer um reparo. É
possível que seja localizado outro problema no cabo além do primeiro. Testando pela
direção oposta garante que o cabo inteiro esteja bom.

Qualidade da conexão: uma necessidade!


A importância de uma conexão de boa qualidade não pode ser descartada. A
conexão por garras jacaré é conveniente, mas é melhor que o cabo seja conectado
diretamente ao painel do instrumento.
Uma conexão mal realizada pode resultar em distorções na forma de onda que
podem mascarar uma falta.

Use o bom senso


Embora a compreensão completa do TDR e sua operação seja vital para uma
análise de sucesso, nunca há um substituto para o bom senso.
Se o TDR indica uma falha a 500 metros, mas sabe-se que existe um ponto de
passagem complicado a 490 metros, há uma grande chance que esta seja a causa da
falha.
Se o TDR indica uma pequena falha distante, faça ajustes para ampliar a falha,
teste usando larguras de pulso maiores, teste o cabo pela outra extremidade, etc. Tudo
pode ajudar a identificar a falha.
Quando usando o TDR numérico é ainda mais importante usar o bom senso.
Embora não seja necessário interpretar toda a informação da forma de onda, é mais difícil
saber o que o TDR numérico está “vendo”. Muito TDRs numéricos permitem conectar a
um osciloscópio para trazer mais versatilidade ao instrumento.

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Familiaridade desenvolve versatilidade. Quanto mais se usa um TDR, mais
confiante e confortável torna-se o seu uso e mais aplicações para o seu uso são
encontradas.

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X. ANEXO A – Tabela de exemplos de forma de onda do TDR

CIRCUITO ABERTO (alta impedância) CURTO-CIRCUITO FRANCO (baixa impedância) CURTO PARCIAL (diminuição da impedância) ABERTO PARCIAL (aumento de impedância)
seguido por um ABERTO COMPLETO (fim do seguido por um ABERTO COMPLETO (fim do
cabo neste caso). Quanto mais severa a falha, cabo neste caso). Quanto maior a falha, maior a
maior a reflexão será. reflexão será.

ATENUAÇÃO em reflexões de trechos DIVISOR OU ACOPLADOR DIRECIONAL: o TRECHOS COAXIAIS irão causar reflexões ao AMPLIFICADOR DE SINAL: o sinal do TDR irá
seguida de trecho defeituoso. segundo cursor identifica o divisor. As duas longo da forma de onda. A qualidade e tipo de parar no amplificador, mas outras reflexões
reflexões seguintes são as terminações dos dois cada trecho determinam o montante de reflexão. (imagens fantasma) podem aparecer além do
segmentos. amplificador.

CONECTOR E QUALIDADE DA CONEXÃO Testar cabos em TORRES COM ANTENAS pode Testar em direção a uma ANTENA geralmente Um CABO PROPRIAMENTE TERMINADO irá
– Maior reflexão, pior conexão. ser desafiador devido a INDUÇÃO DE ENERGIA resulta em uma reflexão em formato de “S”, absorver o sinal do TDR resultando em nenhuma
proveniente de áreas de RF mostradas nesta embora reflexões possam variar intensamente reflexão. Se um terminador causa uma reflexão,
forma de onda. A utilização de vários filtros de dependendo da antena. a terminação pode estar comprometida.
ruído resultará em uma forma de onda mais limpa.

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JUNTA OU UNIÃO COM ALTA RESISTÊNCIA PARES CRUZADOS OU DESCRUZADOS: em Um TRECHO DE PONTE aparecerá como uma Uma SEÇÃO MOLHADA DE UM CABO é
irá produzir uma reflexão com formato de “S”. pares trançados, uma separação dos cabos pode reflexão de descida seguida por uma reflexão de claramente visa nesta forma de onda.
Uma reflexão por alta impedância em direção de aparecer como uma reflexão de subida ou de subida. Devido às múltiplas reflexões, é difícil
subida será seguida por uma reflexão de baixa descida. Uma nova separação irá aparecer como analisar resultados quando testando através de
impedância em direção de descida. uma reflexão de polaridade oposta. múltiplos trechos.

Um CABO ENCHARCADO DE ÁGUA irá Todos os tipos de sistemas de LAN com pares CONECTORES MECÂNICOS INTERNOS Um CAPACITOR de telefone causa uma
mostrar uma forma de onda com uma inclinação trançados e cabos coaxiais podem ser testados conectando seções de linhas de transmissão de reflexão de descida de baixa impedância
de descida indicando o início da água e uma com TDR. É melhor testar para descontinuidades sinais algumas vezes queimam abrindo (similar a um curto-circuito) seguida por uma
inclinação de subida no final da água. no cabo se não houver tráfego de rede ou energia causando assim falta de energia. Estes reflexão positiva menor.
Geralmente, a área entre as duas reflexões irá presentes. Esta forma de onda mostra a SEÇÃO conectores, assim como outras falhas da linha,
aparecer “ruidosa”. DE UM CABO SEM ALIMENTAÇÃO COM podem ser detectadas por um TDR.
QUATRO TRANSCEIVERS INSTALADOS.

Um INDUTOR (bobina) de carga telefônica


causará uma reflexão de subida de alta
impedância (similar a um aberto completo). Um
sinal de TDR normalmente não irá alcançar além
de um indutor de carga.

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