Rio de Janeiro
2017
Corrosão Galvânica
É um tipo de corrosão, oriunda ou acentuada da união de dois materiais metálicos com
diferentes potenciais, imersos em um mesmo eletrólito, ocorrendo assim uma maior
transferência de elétrons dando origem a corrosão galvânica
Caracteriza-se, sobretudo, por apresentar corrosão localizada, próximo à região de união
dos metais, causando profundas perfurações no metal que funciona como anodo.
Mecanismo
Ocorre com maior frequência quando se tem metal em uma solução de íons redutíveis, de
um metal que seja catódico em relação ao primeiro.
Ex.: 2Al +3Cu2+ → 2Al3+ + 3Cu
Além do ataque inicial do cobre, a deposição do cobre sobre o alumínio, cria uma série de
“micropilhas” que continuarão forçando a corrosão no alumínio.
Comumente encontramos este processo corrosivo em:
Trocadores de calor;
Tubos de caldeira;
Tanques de aço-carbono;
etc.
Formação de películas
Este processo em alguns metais cria uma película sobre a superfície metálica em meio
oxidante. O metal torna-se passivo (ex. Alumínio) que fica passivado tornando-se catodo
em relação ao ferro.
Temperatura
Em alguns casos, há de se observar a temperatura pois pode ocasionar a inversão da
polaridade. (ex. Zinco). Normalmente o Zinco é anodo em relação ao ferro entretanto,
acima de 60ºC, a polaridade do zinco se inverte e o zinco se torna catodo em relação ao
ferro.
Proteção.
Para se evitar ou diminuir a corrosão devido ao aparecimento de pilhas galvânicas
recomenda-se: Uso de inibidores de corrosão; isolamento elétricos dos materiais
dissimilares; Revestimentos protetores; Proteção catódica; Uso de materiais de potenciais
próximos; fixar condições de relação área do anodo/catodo (considerando-se os fatores
econômicos)